1.11.25

NISA: Romagem ao Talhão dos Combatentes


Romagem ao talhão dos Combatentes, em homenagem aos falecidos aí sepultados.

Será amanhã Domingo, dia 2 de Novembro, dia de finados, pelas 11,00 horas.

No Cemitério de Nisa.

Estarão presentes os Representantes da Liga dos Combatentes, União de Freguesias e outras Instituições do Concelho de Nisa.

SOS Racismo apresenta queixa contra deputados do Chega


O SOS Racismo apresentou, no DIAP de Lisboa, uma queixa crime contra Andre Ventura e outros deputados do Chega, pela prática de crimes de discriminação e incitamento ao ódio e violência, na sequencia da divulgação de cartazes com referencias racistas às comunidades ciganas e imigrantes.

O SOS Racismo não está preocupado em saber se o recurso à justiça e aos tribunais está em conformidade com táticas académicas ou retóricas sobre a forma mais eficaz e eficiente de derrotar a extrema-direita. O que motiva uma associação que combate o racismo é a proteção das vitimas da violência da extrema direita, recorrendo a todos os meios disponíveis e ao seu alcance.

Os cartazes e as mensagens racistas e xenófobas do Chega, afetam e violentam milhares de pessoas, que sentem na pele, todos os dias, os efeitos desta violência e da sua normalização.

A Lei e o Estado de Direito existem para proteger a integridade, a dignidade e a liberdade das pessoas. E existem para prevenir, impedir e punir a violência, o ódio e o racismo.

O SOS Racismo exige assim ao Ministério Publico que instaure o competente inquérito e que o conduza, no sentido de assegurar que a Lei é aplicada.

O SOS Racismo exige também que todas os agentes e instituições democráticas impeçam o uso da violência racista e xenófoba e que assegurem que partidos políticos não se servem da democracia para promover o ódio, nem para humilhar, ofender e violentar pessoas.

30 de outubro de 2025

SOS Racismo

ALPALHÃO: Romagem ao Talhão dos Combatentes


Romagem ao talhão dos Combatentes, em homenagem aos falecidos aí sepultados.

Será amanhã Domingo, dia 2 de Novembro, dia de finados, pelas 10,00 horas.

No Cemitério de Alpalhão.

Estarão presentes os Representantes da Liga dos Combatentes, Freguesia e outras Instituições.

MÚSICA: Os UHF na Casa da Música no POrto


 Os UHF dão palco a uma tradição que iniciaram em 2018: voltamos no próximo dia 26 de Dezembro à Casa da Música, no Porto. Começámos em 2018, só interrompida em 2020, fruto do confinamento pandémico; vamos para o oitavo concerto.

ROSÁRIO BELLO: Uma tela que “Viagem” até ao Catar


A minha tela VIAGEM a óleo em espatulado com textura sobre tela 50x50 que foi convidada a estar presente no QATAR INTERNACIONAL ART FESTIVAL

De 7 a 12 de Dezembro 2025. Para mais informações envie mensagem.

ROSÁRIO BELLO artista plástica

OPINIÃO: A contrarreforma laboral que aí vem


O governo ocultou dos eleitores as suas intenções. O projeto de nova lei laboral que pretende aprovar não constava do programa eleitoral da AD. Constava, sim, do programa do Chega – mas até este partido tratou de esconder dos eleitores essas propostas, retirando-as do seu programa. Compreende-se porquê: a intenção de AD e Chega é destruir a contratação coletiva, facilitar os despedimentos (e mesmo no caso em que o trabalhador tenha ganho de causa em tribunal contra o seu despedimento, permitir que a entidade patronal recuse a sua reintegração pagando-lhe uma indemnização), aumentar a duração dos contratos a prazo, transformar os serviços mínimos em serviços máximos (como já vem fazendo ilegalmente), favorecer as falências fraudulentas permitindo que empresários que levam uma empresa à falência abram ao lado uma empresa do mesmo ramo recontratando os trabalhadores agora como precários, sem regalias nem antiguidade acumulada, através do recurso ao banco de horas “esticar” a semana de trabalho até às 50 horas, sendo as horas extra pagas a singelo, dificultar a sindicalização … Enfim, todo um conjunto de malfeitorias abordado na entrevista de Raquel Varela com António Garcia Pereira, especialista em Direito do Trabalho, aqui mesmo ao lado.

Não podemos contar que o travão a estas intenções de legislar contra os trabalhadores venha da Assembleia da República onde AD e Chega estão em maioria. Só a ação unida dos trabalhadores, de todas as categorias, com contratos ou precários, das plataformas, etc., pode deter a aprovação deste projeto.

É necessário iniciar desde já, por toda a parte, uma grande campanha de esclarecimento sobre os planos e efeitos devastadores das medidas anunciadas.

É necessário que, nas empresas e locais de trabalho, com o apoio dos sindicatos, comissões de trabalhadores e todos as associações e coletividades de trabalhadores e moradores, se promovam plenários e assembleias de esclarecimento, debate e decisão.

É necessário que os trabalhadores, sindicalizados ou não, elejam delegados para comités de vigilância e de greve que, articulados e integrando as comissões e os sindicatos, preparem a resposta, que — se o governo não recuar nas suas intenções, como é quase certo — , terá de passar por uma greve geral, organizada por comités de greve, comissões e sindicatos.

As centrais sindicais e as direções sindicais em geral deviam declarar desde já o seu apoio à mobilização e formas de luta que os trabalhadores entendam desenvolver com vista à greve geral.

Devem, também, abandonar a “concertação social” com que o governo espera ir protelando e deitando areia para os olhos das ORT até ser tarde demais.

In jornalmaio.org – Editorial – 25 Outubro 2025