Joana Almeida Silva – Jornal de Notícias - 27 de novembro, 2025
30.11.25
OPINIÃO: Não me bates, Sebastião
MONTEMOR-O-NOVO: Comunidade de Leitores – Partilha de leituras de José Cardoso Pires
📌 Biblioteca Municipal Almeida Faria
A Comunidade de Leitores presta homenagem a José Cardoso Pires,
assinalando os 100 anos do nascimento do escritor, com a partilha de leituras e
comentários à sua obra.
ℹ Caso pretenda acesso a obra ou obras em análise,
contacte a Biblioteca Municipal: 266 898 105 | biblioteca@cm-montemornovo.pt
VILA VIÇOSA: CECHAP elege novos órgãos sociais para o triénio 2026-2028
No passado dia 21 de novembro de 2025, realizou-se a Assembleia
Eleitoral do CECHAP – Centro de Estudos de Cultura, História, Artes e
Património, da qual resultou a eleição dos
novos órgãos sociais da Associação para o triénio 2026-2028. A nova
Direção será presidida por Carlos
Pernas, que sucede à anterior equipa dirigente.
Natural de Vila Viçosa e licenciado em Design de Comunicação, Carlos
Pernas desenvolve desde 2006 a sua
atividade profissional no setor aeroportuário, onde tem trabalhado na melhoria da experiência do passageiro e na
otimização dos processos de comunicação
essenciais ao funcionamento diário de infraestruturas complexas.
Colabora com o CECHAP desde 2017, contexto em que integra vários
projetos dedicados à investigação,
documentação e valorização do património material e imaterial. Desenvolve investigação no domínio da numismática e da
medalhística, entendidas como campos
privilegiados para a leitura histórica, artística e social dos
objetos.
É membro da Direção da Associação Numismática de Portugal e integra
outras associações culturais ligadas a
este campo, com atividade regular na investigação, análise crítica e divulgação científica.
A nova Direção do CECHAP inicia funções em janeiro de 2026, com o
objetivo de dar continuidade ao trabalho
de promoção do património e reforçar o papel da instituição no estudo e salvaguarda da cultura e história da
região.
Direção:
Carlos Pernas – Presidente
Luís Sottomayor – Vice-Presidente
Ricardo Hipólito – Tesoureiro
Armando Quintas – Secretário
Carlos Filipe – Vogal
MONTEMOR-O-NOVO: Concerto “ Banda de Lavre, o Reencontro”
📌 Cineteatro Curvo Semedo
É já no sábado, 8 de dezembro, pelas 17h00, no Cineteatro Curvo Semedo,
que a Banda Filarmónica Simão da Veiga Casa do Povo de Lavre volta ao
Cineteatro Curvo Semedo para mais um concerto.
Galardoada com o prémio "Coreto", da Antena 2, a Banda de
Lavre apresenta-se para mais um concerto festivo, desta vez com os músicos
convidados: Paulo Gaspar (Clarinete) e Junior Maceió (Saxofone Alto).
É, sem dúvida, um concerto a não perder.
ℹ Bilhetes à venda no Posto de Turismo e BOL do
Município de Montemor-o-Novo, a partir de amanhã, 27 de novembro: https://municipiomontemoronovo.bol.pt/
ESTREMOZ assinala inscrição na lista do Património Cultural da UNESCO
Para celebrar a data, o Município de Estremoz organizou as seguintes
atividades:
Centro Interpretativo do Boneco de Estremoz
- 16:00 horas - Discursos institucionais
- 16:15 horas - Entrega da Certificação à barrista Ana Godinho
- 16:20 horas - Apresentação da Rota do Boneco de Estremoz, Hugo
Guerreiro Chefe da Divisão de Cultura, Desporto e Juventude
- 16:40 horas - A Confraria do Boneco de Estremoz: 2025 e 2026,
Alexandre Correia, Grão-Mestre da Confraria
Estremoz Hotel
- 17:30 horas - Inauguração da exposição "Figurado em Barro de
Estremoz", fotografia de Francisco Matias
Venha celebrar conosco!
Entrada gratuita.
LISBOA: Banda de Nisa no 12⁰ Desfile de Bandas Filarmónicas
Dia 1 de Dezembro
Avenida da Liberdade, Lisboa
Com transmissão na RTP1, a Banda da Sociedade Musical Nisense
representará o distrito de Portalegre e o concelho de Nisa, assim como a
Federação das Bandas Filarmónicas do Distrito de Portalegre.
14h30 - Concentração
15h00 - Início do Desfile
16h30 - Concentração final, na Praça dos Restauradores, e Apoteose
Final com interpretação conjunta por 1.800 músicos dos três hinos: Hino da
Maria da Fonte, Hino da Restauração e "A Portuguesa" (versão
integral).
16h50 - Fecho e desmobilização das bandas
Nesta 12.ª edição, desfilarão as seguintes bandas e grupos, aqui
ordenados por géneros e por ordem alfabética dos distritos e concelhos
respectivos:
GRUPO DE PERCUSSÃO:
• PORTO (Vila Nova de Gaia): Associação Recreativa os Marentes do Rio
Douro
INTERPRETAÇÃO FINAL:
• Tenor: Pedro Tavares
BANDA NACIONAL:
• Banda da Força Aérea
BANDAS FILARMÓNICAS:
• REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES (Vila Franca do Campo): Banda Lealdade
• AVEIRO (Águeda): Sociedade Recreativa e Musical 12 de Abril de
Travassô
• AVEIRO (Mealhada): Associação Filarmónica Lyra Barcoucense 10 de
Agosto
• BEJA (Barrancos): Sociedade Filarmónica Barranquense
• BEJA (Beja): Sociedade Filarmónica Capricho Bejense
• BRAGANÇA (Vinhais): Associação Filarmónica Rebordelense
• CASTELO BRANCO (Covilhã): Banda Filarmónica Recreativa Carvalhense
• CASTELO BRANCO (Fundão): Banda Filarmónica União Santa Cruz de Aldeia
Nova do Cabo
• COIMBRA (Figueira da Foz): Sociedade Filarmónica Paionense
• COIMBRA (Oliveira do Hospital): Filarmónica Fidelidade de Aldeia das
Dez
• COIMBRA (Soure): Banda do Cercal
• COIMBRA (Soure): Sociedade Filarmónica Recreativa e Beneficente
Vilanovense
• ÉVORA (Alcaçovas): Banda da Sociedade União Alcaçovense
• ÉVORA (Reguengos de Monsaraz): Sociedade Filarmónica Harmonia
Reguenguense
• FARO (Lagos): Sociedade Filarmónica Lacobrigense 1º de Maio
• FARO (Vila Real de Santo António): Associação Cultural de Vila Real
de Santo António
• GUARDA (Guarda): Banda Filarmónica de Famalicão da Serra
• LEIRIA (Maceira do Liz): Sociedade Filarmónica Maceirense
• LEIRIA (Pombal): Sociedade Filarmónica Louriçanense
• LISBOA (Arruda dos Vinhos): Banda Filarmónica da Santa Casa da
Misericórdia de Arruda dos Vinhos
• LISBOA (Cascais): Banda Filarmónica do Grupo Recreativo e Dramático
1º de Maio de Tires
• PORTALEGRE (Nisa): Sociedade Musical Nisense
• PORTO (Valongo): Banda Musical de S. Vicente de Alfena
• SANTARÉM (Chamusca): Sociedade Filarmónica de Instrução e Recreio
Carregueirense Vitória
• SANTARÉM (Ferreira do Zêzere): Sociedade Filarmónica Ferreirense
• SANTARÉM (Samora Correia): Sociedade Filarmónica Samorense
• SETÚBAL (Azeitão): Sociedade Filarmónica Perpétua Azeitonense
• SETÚBAL (Moita): Banda Musical do Rosário
• VISEU (Penalva do Castelo): Banda Musical e Recreativa de Penalva do
Castelo
• VISEU (Santa Comba Dão): Filarmónica de São João de Areias
• VISEU (Sernancelhe): Associação Cultural e Recreativa de Sernancelhe
Será um total de 33 entidades, integrando 1 grupo de percussão, 1 banda
nacional (Banda da Força Aérea) e 31 bandas filarmónicas civis
29.11.25
CUIDADOS PALIATIVOS: Associação alerta: “Está em risco o apoio a milhares de doentes e famílias”
● A APCP manifesta a sua
profunda preocupação face à redução para metade de lugares/camas inicialmente
previstos no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para a Rede Nacional de
Cuidados Continuados Integrados e para a Rede Nacional de Cuidados Paliativos.
● Associação sublinha a
falta de verba alocada aos cuidados paliativos no Orçamento de Estado para
2026.
A Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP) manifesta a sua
profunda preocupação face à redução de 3550 lugares/camas inicialmente
previstos no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para a Rede Nacional de
Cuidados Continuados Integrados e para a Rede Nacional de Cuidados Paliativos,
conforme noticiado esta semana pelo Jornal Público.
A notícia revela que, das 7400 novas camas planeadas para cuidados
continuados e paliativos, apenas 3850 avançarão, devido a atrasos na execução
do PRR. O corte representa uma diminuição superior a 48% da capacidade
prevista, comprometendo o aumento da oferta e a resposta às necessidades de uma
população cada vez mais envelhecida e clinicamente complexa.
Esta redução acontece num momento em que: os hospitais acumulam
internamentos sociais e clínicos evitáveis; as equipas trabalham frequentemente
acima da sua capacidade; persistem desigualdades profundas no acesso a cuidados
paliativos, com largas regiões do país sem cobertura adequada e cerca de metade
dos portugueses que precisam de cuidados paliativos não os recebe.
“A eliminação de aproximadamente metade das camas previstas terá
impacto imediato nos internamentos hospitalares prolongados, sem benefício
clínico. Os doentes em sofrimento ficam sem alternativas de cuidados adequados,
enquanto as equipas, que já estão a funcionar abaixo dos rácios recomendados, ficam
ainda mais sobrecarregadas. A área dos Cuidados Paliativos permanece num atraso
estrutural, apesar de a sua expansão ser unanimemente reconhecida como
urgente”, afirma Catarina Pazes, presidente da APCP.
E acrescenta: “Compreendemos que os prazos rígidos do PRR tenham
impedido a concretização das camas inicialmente previstas, levando à
reorientação das verbas para obras de renovação das unidades já existentes. Mas
o que preocupa — e deve ser claramente explicado — é se o objetivo nacional de
aumentar a capacidade da Rede Nacional de Cuidados Paliativos cai agora por
terra, ou se o Governo assegura outras fontes de financiamento, com prazos mais
alargados, para concretizar aquilo que continua a ser uma necessidade urgente e
inadiável.”
Na redução do número de camas, reforça ainda: “Esta decisão contradiz
recomendações internacionais, incluindo da OCDE, que recentemente destacou
Portugal como um dos países com maior percentagem de mortes hospitalares — uma
realidade que exige precisamente o reforço da capacidade comunitária e o
investimento consistente nas equipas especializadas em cuidados paliativos
domiciliários, fundamentais para garantir uma resposta de proximidade,
humanizada e ajustada às necessidades das pessoas.
A APCP considera igualmente preocupante que o país continue sem uma
estratégia nacional clara para a Rede Nacional de Cuidados Paliativos, e alerta
para o inadmissível atraso na nomeação da presidência da Comissão Nacional de
Cuidados Paliativos, travando decisões estruturantes que o país não pode
continuar a adiar.
A APCP reafirma a sua total disponibilidade para colaborar com o
Governo, grupos parlamentares e entidades reguladoras, na procura de soluções
sustentáveis, éticas e orientadas para as necessidades reais da população
MONTARGIL: Apreensão de quatro máquinas de jogo ilegal
No âmbito de uma ação de fiscalização a um estabelecimento de
restauração e bebidas e uma coletividade, os militares da Guarda detetaram a
existência de quatro máquinas de jogo de fortuna ou azar, utilizadas para a
exploração ilícita de jogo ilegal.
Para além da apreensão das máquinas usadas na exploração ilegal de
jogos de fortuna ou azar foram ainda apreendidos os seguintes artigos:
Dois cartazes pertencente às referidas tômbolas;
1 689 bolas;
202 euros em numerário.
Os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Ponte de Sor.
A GNR relembra que os jogos de fortuna ou azar são aqueles cujos
resultados assentam exclusiva ou fundamentalmente na sorte, sendo a sua prática
apenas permitida em casinos ou locais devidamente autorizados e licenciados. A
dependência do jogo é reconhecida como uma patologia, sendo possível
identificar sinais que revelam a adição do jogador.
PATRIMÓNIO: Arte rupestre Ibérica: Grutas de Escoural e Maltravieso fortalecem laços
As grutas são dois enclaves de arte rupestre paleolítica na Península
Ibérica, que mantêm fortes laços científicos, reforçados pelo projeto FIRST
ART.
Este projeto financiou trabalhos científicos cruciais, de registo e
monitorização da Gruta do Escoural, culminando na renovação da exposição do
Centro Interpretativo deste monumento alentejano.
O encontro visou «reforçar a colaboração transfronteiriça na gestão,
investigação e valorização deste património pré-histórico de relevância
europeia».
A comitiva de alto nível contou com a presença do presidente da Câmara
Carlos Pinto de Sá e da vereadora do Turismo Paula Martins.
Pelo lado do Património Cultural, estiveram presentes a vice-presidente
do Património Cultural, Ana Catarina Sousa, a diretora-geral do Património
Cultural da Junta da Extremadura, Adela Rueda Márquez de la Plata, e o chefe da
Secção de Arqueologia da Junta da Extremadura, Hipólito Collado Giraldo.
A reunião contou ainda com a participação de técnicos municipais das
Unidades de Turismo e de Património Cultural, representantes da Divisão
Teodemirvs do Património Cultural, da CCDR Alentejo e dos Institutos
Politécnico de Tomar e Terra e Memória.
A arte inclui pinturas e gravuras, com temas como equídeos e bovinos,
datadas do Paleolítico Superior, entre aproximadamente 35.000 e 12.000 anos
antes de Cristo. A gruta também foi utilizada como necrópole no período
Neolítico.
A Gruta do Escoural está classificada como Monumento Nacional desde
1963.
Por seu lado, a Gruta de Maltravieso, perto de Cáceres (Espanha), é um
dos sítios de arte paleolítica mais antigos do mundo, com pinturas e gravuras
rupestres datadas de há pelo menos 66 mil anos.
Destacam-se as cerca de 70 silhuetas de mãos humanas em negativo,
atribuídas aos neandertais, que desafiam a visão tradicional sobre a capacidade
artística humana, além de outras representações figurativas de animais e
símbolos.
Devido à sua antiguidade e significado cultural, a gruta é agora um
local de estudo e conservação, visitável através do seu Centro de
Interpretação.
Elisabete Rodrigues - Sul Informação - 29.11.2025
PS e Movimento Cívico por Elvas chumbam proposta do PSD para transmissão online das reuniões de Câmara
A medida, segundo a autarca social-democrata, visa reforçar a
transparência e aproximar a população das decisões municipais.
A proposta, porém, foi rejeitada com os votos contra do Partido
Socialista e do Movimento Cívico por Elvas.
De acordo com um comunicado divulgado pela Comissão Política da Secção
de Elvas do PSD, o presidente da Câmara, José Rondão Almeida, terá manifestado
a sua oposição à gravação das sessões, alegando não querer ser filmado.
A estrutura social-democrata considera esta posição contraditória com o estatuto público do autarca.
No documento, o PSD critica ainda o PS por votar contra uma prática que, segundo refere, consta do programa nacional socialista, que defendia a disponibilização de gravações das reuniões de Câmara.
Os social-democratas acusam os eleitos socialistas de incoerência ao
justificarem o voto com a recusa do presidente em ser gravado.
“Já estamos habituados a que o PS e Nuno Mocinha vendam a dignidade e a
democracia do Município em prol de interesses pessoais. Um dia seguem as
direcções nacionais das gerigonças, noutro dia vão contra. São capatazes que
acatam ordens conforme lhes convém”, criticam.
A vereadora Margarida Coelho de Paiva reiterou que a proposta está
alinhada com orientações nacionais do partido e sublinhou a importância de
permitir que os cidadãos acompanhem as decisões autárquicas.
O PSD lamenta o resultado da votação e afirma que continuará a defender
a transmissão pública das sessões.
Texto e foto: Linhas de Elvas - 28.11.2025
CAMPO MAIOR: Dois detidos por furto de azeitona
No âmbito de uma ação de patrulhamento realizada numa área rural
ocupada por olival, naquele concelho, os militares da Guarda surpreenderam os
suspeitos no momento em que estes procediam à apanha de azeitona sem
autorização do proprietário, circunstância que motivou a sua detenção em
flagrante delito.
A ação resultou na detenção dos suspeitos e na apreensão de diverso
material, designadamente os utensílios utilizados na prática do furto, e 143
quilos de azeitona, que foram restituídos ao legítimo proprietário.
Os detidos foram constituídos arguidos, e os factos foram comunicados
ao Tribunal Judicial de Elvas.
A GNR recorda que se encontra a decorrer a Operação Campo Seguro, cujo objetivo é intensificar a sensibilização, o patrulhamento e a fiscalização nas explorações agrícolas e florestais em todo o território nacional, no sentido de reprimir a prática de crimes de furto de produtos e máquinas agrícolas, crimes de Tráfico de Seres Humanos em contexto laboral e prevenir a ocorrência de acidentes com veículos ou máquinas agrícolas e florestais.
28.11.25
SAÚDE: Crato acolhe 19 dadores de sangue
O ano 2025 vai-se aproximando do fim. E as colheitas, que previamente agendámos, estão praticamente cumpridas. A Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Portalegre – ADBSP – e a Unidade Funcional de Imunohemoterapia da ULSAALE estiveram, para mais uma brigada, em terrenos próximos da futura albufeira do Pisão.
A vila do Crato recebeu 19 voluntários nas instalações do centro de
saúde. Também nesta ocasião, as mulheres estiveram em maioria, com uma dezena
de presenças (52,6 %).
Todos os dadores cumpriram a doação, pelo que foram obtidas sempre
proveitosas 19 unidades de sangue total.
Destaque para o facto de três dos inscritos completarem pela primeira
vez uma dádiva de sangue, pormenor que nos satisfaz.
Relativamente ao Registo Português de Dadores de Medula Óssea, a boa
notícia é que foram angariados mais dois voluntários disponíveis.
Ao início da tarde não faltou o almoço que reuniu quem tornou possível esta brigada. Este momento contou com o apoio da Câmara Municipal do Crato.
Antes do final do ano estaremos em Monforte (no quartel dos bombeiros e
em colaboração estreita com o Grupo de Dadores Benévolos de Sangue de
Monforte), a 20 de dezembro. Já em 2026 vamos entrar com o pé direito numa ida
a Nisa (no centro de saúde) a 03 de janeiro. São em sábados e durante a manhã.
Será que o Pai Natal é dador de sangue? Se já não for, quiçá por ter
ultrapassado a idade, esperemos que incentive todos nós para que o façamos!
Visite: https://www.facebook.com/AssociacaoDadoresBenevolosSanguePortalegre/
JR
27.11.25
OPINIÃO: Em defesa dos emigrantes
Portalegre, 24 de Novembro de 2025
José Oliveira Mendes
26.11.25
SERPA festeja o Cante Alentejano
𝗘𝗻𝘁𝗿𝗮𝗱𝗮
𝗹𝗶𝘃𝗿𝗲
No encerramento das celebrações do 11.º aniversário da inscrição do
Cante Alentejano na Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da
Humanidade da UNESCO, realiza-se no sábado, 29 de novembro, às 19h00, no
Cineteatro Municipal de Serpa, um espetáculo de Cante Alentejano com os grupos
corais do concelho.
A iniciativa conta com as participações do Grupo Coral e Etnográfico da
Casa do Povo de Serpa, Rancho Coral e Etnográfico de Vila Nova de São Bento,
Grupo Coral e Etnográfico Os Camponeses de Pias, Rancho de Cantadores de Aldeia
Nova de São Bento, Grupo Coral Feminino Papoilas do Enxoé, Grupo Coral Feminino
Flores do Chança, Grupo Coral Feminino As Ceifeiras de Pias e Grupo Coral e
Etnográfico da Academia Sénior de Serpa.
A Festa do Cante de 2025 está a decorrer durante o mês de novembro no
concelho de Serpa, com a realização da Rota do Cante nas freguesias, numa
organização conjunta do Município de Serpa através do Museu do Cante Alentejano
e dos grupos corais do concelho.
Mais informação em https://www.cm-serpa.pt/.../66003/festa-do-cante-2025.aspx
SEIXAL: Teatro da Terra estrei a 4/12 “Quando nós, os mortos, despertarmos de Henrik Ibsen
Quinta a Sábado às 21h30
Agenda
AUDITÓRIO MUNICIPAL DO FÓRUM CULTURAL DO SEIXAL
A SESSÃO DE 11 DE DEZEMBRO ESTÁ CANCELADA
info e reservas 932 195
570 | reservas.teatrodaterra@gmail.com
Biblioteca Municipal e Bilheteira do Fórum Cultural do Seixal
https://www.bol.pt/Comprar/Bilhetes/167103-quando_nos_os_mortos_despertarmos_de_henrik_ibsen-aud_m_forum_c_seixal/
Depois de algum tempo expatriado, o escultor Arnold Rubek regressa à
Noruega para passar o verão numa estância balnear com a sua esposa Maja, uma
mulher que não o satisfaz por não ter sensibilidade artística. Apesar da fama e
do sucesso alcançado, Rubek sente uma enorme frustração porque conclui que, ao
abrir mão do amor e da felicidade, acabou traindo a sua arte. Nesse momento,
reencontra Irene, a mulher que lhe serviu de modelo e inspiração para a criação
de uma escultura considerada uma obra prima pelos críticos. Irene tinha-se
afastado. Agora, ela acusa-o de lhe ter roubado a alma e sugado a energia
vital. A sua vida e os seus sonhos foram destruídos por um artista que expôs a
sua nudez como objecto artístico, sem sequer pensar o que isso significaria
para ela. Mas este reencontro pode ser uma oportunidade para voltar atrás e
corrigir os erros cometidos.
texto HENRIK IBSEN encenação
ANTÓNIO SIMÃO
tradução FÁTIMA SAADI e KARL
HENRIL SCHOLLHAMMER
com
ERICA RODRIGUES, FILIPE GOMES, MARCELLO URGEGHE, MARIA JOÃO LUÍS,
RODRIGO SARAIVA, RÚBEN GOMES, SÍLVIA FIGUEIREDO e outros
cenografia e figurinos ANA
TERESA CASTELO desenho de luz PEDRO DOMINGOS
assistência de encenação SÍLVIA
FIGUEIREDO assistência de
produção FILIPE GOMES e CARINA R. COSTA
direcção de produção PEDRO
DOMINGOS
produção TEATRO DA TERRA 2025 M/14
PRESIDENCIAÌS 2026: "Na era do triunfo horripilante de homens", Isabel Moreira apoia Catarina Martins na corrida a Belém
Isabel Moreira revelou publicamente o seu apoio a Catarina Martins, num
extenso texto partilhado online. A deputada destacou o facto de a bloquista não
entrar "em concursos de 'independência'", tomando partido no que toca
"ao SNS, à habitação, ao mundo do trabalho, à defesa da igualdade de todas
as pessoas e à denúncia da normalização do ódio".
Além disso, elogiou o facto de ninguém ficar de fora da sua candidatura
- "os ciganos", as "mulheres", os "imigrantes" -
mesmo numa altura em que "o amor e a verticalidade" não são
"movimentos populares".
Apesar de reconhecer que há muito que a separa do BE, explica que
também há muito que a "aproxima da urgência da afirmação dos valores
elementares da esquerda". "É-me particularmente importante votar numa
mulher de esquerda, feminista, numa era de triunfo horripilante de homens que
fazem da violência machista o novo 'cool'", escreveu a socialista.
In Jornal de Notícias – 25.11.2025
Foto: Leonardo Negrão/Arquivo
SINES: Exposição “De projecto a realidade”
Do edifício-monumento, concebido pelos arquitetos Francisco e Manuel
Aires Mateus, à programação que o tornou centro vivido da cidade, esta é uma
exposição sobre 20 anos em que as artes e os públicos se cruzaram nos espaços
do Centro de Artes de Sines.
Desde 26 de novembro de 2005, foram muitos os artistas, os autores, os
pensadores, os narradores, que passaram pelo centro. E foram ainda mais os
utilizadores de todas as idades que ali abriram horizontes na música, no
teatro, na dança, no cinema, na literatura, nas artes plásticas, na relação com
a História e com o meio.
A exposição recolhe imagens, memórias e objetos, numa de muitas viagens
possíveis pelo percurso de um equipamento que mudou a cultura em Sines.
"De Projeto a Realidade" poderá ser vista, até março de 2026,
na rampa e galeria do centro de exposições.
DESPORTO: Sousel volta a ter atletismo após várias décadas
O concelho de Sousel marcou hoje um momento histórico com o arranque
oficial do projeto de atletismo da União Desportiva do Concelho de Sousel (UDCS),
colocando fim a várias décadas sem atividade regular da modalidade no
território. Este passo determinante foi assinalado com a realização de uma
atividade Kids Athletics, apoiada pela Câmara Municipal de Sousel, pela
Associação de Atletismo do Distrito de Portalegre (AADP) e com o patrocínio da
empresa Pasto Alentejano.
A iniciativa Kids Athletics serviu como ação de estreia do projeto e momento de captação de jovens atletas, reunindo mais de 150 crianças do pré-escolar e 1.º ciclo, que ao longo da manhã experimentaram, de forma divertida, os movimentos-base do atletismo — correr, saltar e lançar.
Para Daniel Madeira, Presidente da AADP, este arranque representa um
marco relevante para o distrito:
“É com enorme alegria que assistimos ao regresso do atletismo a um
concelho onde a modalidade não era praticada há várias décadas. O compromisso
demonstrado pela União Desportiva e o apoio decidido do Município de Sousel
permitem agora que as crianças e jovens tenham acesso a uma oferta desportiva
mais diversificada. Este é um sinal claro de que o atletismo está a crescer no
distrito e que todos os concelhos podem ser parte ativa desta evolução.”
O Presidente da União Desportiva, Germano Namorado, destaca o
entusiasmo com que o clube abraçou este novo desafio:
“Estamos bastante agradados com este novo projeto, que só se tornou possível graças à colaboração da Câmara Municipal. Embora a formação dos mais jovens seja o nosso foco principal, estamos abertos a receber atletas de todas as idades que queiram experimentar a modalidade. Queremos construir uma base sólida que permita ao atletismo afirmar-se em Sousel.”
Os treinos regulares de atletismo começam no dia 2 de dezembro,
dirigidos a crianças dos 6 aos 15 anos, e terão lugar às terças e
sextas-feiras, das 18h00 às 19h00, no Pavilhão Gimnodesportivo do Complexo
Desportivo de Sousel.
A inscrição é gratuita e pode ser efetuada na sede da União Desportiva
do Concelho de Sousel.
Com este lançamento, Sousel junta-se ao movimento de expansão da
modalidade no distrito, reforçando o compromisso de oferecer aos jovens mais
oportunidades de prática desportiva estruturada, segura e orientada.
25.11.25
NISA: A "continuidade" da CENSURA na Câmara Municipal
Os imbecis como eu continuam em liberdade, a escrever na net, muito a
contragosto da “jurista” e detentora das verdades cheias de curvas e rectas.
Entramos num novo ciclo autárquico com um “novo” presidente, saudoso dos “mangas de alpaca”, moderado no discurso, mas incapaz de mudar
uma vírgula na “receita da continuidade” ainda assim esta não lhe caia em cima.
Prometeu mundos e fundos, num discurso arrebatado e bem conseguido,
admito, mas cuja aplicação prática expirou poucos dias após a tomada de posse.
Questionado na primeira reunião da Câmara, a 7 de Novembro, sobre os
motivos porque a Câmara mantinha a exclusão e apagamento de dezenas de
munícipes das redes sociais do Município, Facebook e Instagran não foi capaz de
responder, aludiu, vagamente, aos serviços, sendo ele próprio como presidente
da Câmara e anterior vereador com o pelouro da Informação e Comunicação, responsável
por esse acto de discriminação e de violação dos direitos de expressão de
dezenas de habitantes e naturais do concelho.
Mais, passaram-se cerca de 20 dias sobre essa reunião da Câmara e até
hoje – mantendo a prática, quase generalizada, da sua antecessora – não foi capaz
de responder, por escrito, às questões formuladas em sede própria.
É um estilo e uma prática de trabalho de seguidismo, a que chama “continuidade”
, aquilo que se pode esperar dos dois eleitos do PS em efectividade de funções,
continuando a trabalhar para a clientela e desprezando direitos constitucionais
de uma parte da população, aquela que pensa por si própria ou, como na retórica
idalinista, os “imbecis” que escrevem na net.
E que questionam, dia após dia, os milhões de euros gastos em obras
faraónicas, para inglês ver e sem proveito para a generalidade da população.
O “abono de família” na ordem de muitos milhares de euros às Águas do
Alto Alentejo”, uma criação “socialista, estão aí, para demonstrar, uma vez
mais, a iniquidade de tal investimento.
Mas, não há problema… Como cantava o outro: o povo é que paga!
E, “nós” seguimos no comboio fantasma…
Dé! É tam linde!
PORTALEGRE: Orquestra de Guitarras da EANA no CAEP
Orquestra de Guitarras da EANA: uma viagem no tempo
Recitais da Escola de Artes do Norte Alentejano
Música Clássica | PA | Entrada Livre | M/6 anos
A Orquestra de Guitarras da Escola de Artes do Norte Alentejano
apresenta-se num concerto que promete a todos uma viagem no tempo. A orquestra
é composta por alunos do Curso Básico e Secundário de Música, sob a direção do
Professor João Cardoso e com a colaboração dos professores Leandro Gonçalves e
Miguel Gromicho, do Departamento de Cordas Dedilhadas.
O repertório apresentado neste recital leva-nos a viajar por alguns
períodos marcantes da história da música, iniciando com obras do século XVIII,
passando pelo período Barroco e estendendo-se até aos dias de hoje. Uma
oportunidade para apreciar um repertório diversificado para guitarra em
diferentes épocas.
Em parceria com o CAEP, propomo-nos a realizar um ciclo de Recitais de
cariz musical. Esta é uma aposta educativa da Escola de Artes do Norte
Alentejano (EANA), que junta crianças e jovens, promovendo a participação,
responsabilidade e a criação cultural, numa lógica de inclusão e aprendizagem,
tornando as artes acessíveis a todos.
OPINIÃO: Porque é que a direita precisa desesperadamente do 25 de Novembro de uma forma que a esquerda não precisa?
O 25 de Abril é um problema para sectores da direita porque lembra-nos
que a democracia portuguesa nasceu contra uma ditadura de direita.
Lembra-nos que os principais actores da direita institucional
contemporânea não têm raízes limpas desse período.
Lembra-nos que o antifascismo é uma luta que não lhes pertence...Nem no
passado nem no presente.
Então, como é que se reescreve a história sem parecer que se está a
reescrever a história?
Inventando um “segundo momento fundador” — o 25 de Novembro — que
coloca a direita como protagonista da salvação nacional.
Mas até isso é falso.
O 25 de Novembro não foi “da direita”.
Foi uma operação liderada politicamente por Mário Soares e sustentada
militarmente pelos moderados do MFA — o Grupo dos Nove.
E o seu objectivo não era impor uma agenda de direita, era sim travar
qualquer deriva autoritária, fosse ela a tentativa de um Poder Popular tutelado
por sectores da esquerda militar, fosse a violência da direita bombista que
atuava no Norte.
Ou seja: Novembro não foi a vitória da direita — foi a vitória dos
democratas.
A narrativa da direita tenta transformar “O país foi libertado do
fascismo” para “O país foi salvo de dois extremismos: o da DIREITA e o da ESQUERDA.”
Assim, a direita deixa de estar historicamente marcada como aliada do
fascismo e reaparece como “força moderadora”.
É por isso que, para a direita, é essencial destruir a ideia de que a
democracia portuguesa nasce de uma revolução popular. Porque isso valida, no
imaginário nacional:
- Estado Social
- Constituição social-democrata
- Direitos laborais
- Papel central do público
- Agenda progressista
Tudo aquilo que a direita contemporânea, especialmente a sua ala
liberal-radical, detesta.
Como se combate, então, uma origem incómoda?
Criando uma origem alternativa.
Se o 25 de Novembro for reconstruído como “a verdadeira fundação da
democracia adulta”, tudo o que Abril representa — igualdade, direitos sociais,
participação popular, soberania económica — passa a ser reclassificado como
“excessos revolucionários”.
O PS não precisa de disputar Abril — tem-no inscrito na sua história.
Tem Soares, tem o processo constitucional, tem lutas, prisões, torturas e
perseguições.
A direita não.
A direita vive numa espécie de inferioridade simbólica crónica, não tem
um grande evento de libertação para brandir como “o nosso contributo para a
democracia”.
Então faz o quê?
Pega em Novembro e transforma-o num tótem identitário.
Daí a repetição exaustiva:
“Foi quando a democracia começou de verdade.”
“Foi quando se evitou uma ditadura de esquerda.”
“Foi tão importante como Abril.”
“Foi a segunda libertação.”
É tudo falso? Sim.
É eficaz? Também.
No campo simbólico, a repetição cria realidade — esta é a parte mais
pérfida e, ao mesmo tempo, mais inteligente.
Dizer frontalmente “Abril foi exagerado” seria suicídio político.
Então a direita faz o movimento lateral:
“Não estamos a diminuir Abril… só queremos reconhecer igualmente
Novembro.”
Mas se ambos têm o mesmo peso,
Abril vale menos.
Se há duas fundações,
a fundação original esvazia-se.
Se a democracia só fica “madura” em Novembro — Abril vira infantilismo
revolucionário.
Chama-se "false equivalence framing" colocas duas coisas de
escala e natureza diferentes lado a lado e declaras “valem o mesmo”.
É como equiparar o invasor ao invadido na guerra da Ucrânia.
No fim, não é Novembro que sobe — é Abril que encolhe.
É assim que se move uma maioria, mil micro-ajustes de linguagem até a
memória ceder.
É um ataque por diluição, não por confronto.
Duro. Eficaz. Profundamente manipulador.
E para quê? Porque Novembro funciona como a arma simbólica perfeita
para legitimar:
- revisões constitucionais
- ataques ao Estado Social
- redução de direitos laborais
- privatizações
- reconfiguração do papel do Estado
Por isso Novembro se tornou tão importante nestes discursos, atua como
solvente simbólico do projecto social de Abril — tirar o que foi conquistado
pelo povo e entregar a quem o explora.
É por isso que hoje a direita grita Novembro com mais força do que quem
o protagonizou.
O 25 de Novembro tornou-se, para a direita, uma ferramenta política
multifunção:
- limpa o passado
- cria um mito fundador alternativo
- relativiza Abril
- transforma a esquerda como ameaça simétrica ao fascismo
- legitima projectos actuais de revisão constitucional e económica
- transforma a direita em protagonista da democracia, quando
historicamente pouco fez por ela
É isto.
Não é história — é estratégia e manipulação.
·
Eduardo Maltez Silva
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