As esculturas de Armando Mafaldo, artista multifacetado de
Gáfete, podem ser apreciadas entre 28 de setembro e 30 de novembro no Mosteiro
de Santa Maria de Flor da Rosa. Trata-se de uma mostra intitulada “Memórias
Partilhadas”, de grande qualidade e que está inserida nas Jornadas Europeias do
Património 2018. A
inauguração do evento, ao qual está associado o Município do Crato, teve lugar no dia 28 de setembro.
30.9.18
29.9.18
JORGE PIRES: A morte de um homem de Cultura que deixa Amieira mais pobre
Jorge Manuel Pires da Rosa, nasceu em 1935 e faleceu no passado dia 24 de Setembro, aos 83 anos de uma vida dedicada à Cultura e ao desenvolvimento da sua terra: Amieira do Tejo. Soube da sua morte na quinta-feira, à tarde, não tendo podido acompanhá-lo, à sua última morada.
Vou acompanhá-lo, através deste e outros meios, e trazer ao conhecimento dos seus conterrâneos e de todos aqueles que se interessam por estas terras abandonadas do interior, um pouco da sua luta e do seu labor constante, traduzidos em incontáveis artigos publicados na imprensa regional, nas poesias que deixou escritas, na participação como cidadão responsável e interveniente activo pela melhoria das condições de vida dos seus concidadão e na dinamização cultural que implementou em Amieira e levou o nome desta terra e das suas gentes, a outras terras vizinhas, através do Teatro e do associativismo.
O Jorge morreu! Como na canção do António Manuel Ribeiro, o Jorge partiu mas deixou um pouco de si, na sua poesia, nos seus textos, na sua acção quotidiana, na imagem de marca de um rosto onde imperava a bonomia.
Partiu o homem e o cidadão, a terra que pisou fica mais triste e vazia.
Que a sua memória perdure!
Poesia popular de Jorge Pires
A minha poesia
Tendo dedicado grande parte da minha vida à cultura, nomeadamente ao teatro e á poesia, duas realidades pelas quais me apaixonei profundamente e sabendo como todos os mortais, que mais tarde ou mais cedo deixarei este mundo, não quero deixar de testemunhar por escrito, algumas das minhas obras, que, não sendo nada de espantar, é no entanto segundo o que eu penso, uma maneira simples de comunicar as minhas ideias e aquilo que eu sinto. Se as pessoas analisarem tudo aquilo que deixo escrito, facilmente chegarão à conclusão de que a maior parte dos trabalhos revelam uma certa revolta, fruto de uma infância carente sob todos os aspectos. Cabe aqui realçar o bom senso de minha mãe, que, apesar da adversidade, se empenhou para que eu tirasse a 4ª classe. Foi a maior riqueza que ela me deixou.
Recordações de Infância
Já desde criança que eu ando a cantar
Pois sempre esperei por um mundo novo
Cantava cantigas para me embalar
Meu povo, meu povo, meu povo
Canta cantigas para me consolar.
Triste muito triste foi a minha infância
Faltava-me o pão, faltava-me a vida
Fui criança triste, que triste criança
Minha querida mãe, minha mãe querida
Teu carinho e amor minha grande herança
Minha mãe chorava ao ver-me sofrer
Os dias passavam e eu não tinha pão
Pobreza maior não podia haver
Por isso eu te trago no meu coração
28.9.18
Os Verdes entregaram no Parlamento um Projeto de Resolução que visa garantir maior segurança nas autoestradas
Os Verdes entregaram hoje na Assembleia da República um
Projeto de Resolução que visa que nas autoestradas, os nós de ligação, as áreas
de serviço e as áreas de repouso sejam iluminados, bem como as pontes de
especial dimensão e os túneis, por forma a garantir mais segurança aos peões e
condutores.
Em 2012, quando o Governo procedeu à renegociação de vários
contratos de concessão e subconcessões referentes às PPP’s do setor rodoviário,
incluindo ex-SCUT’s, foram reduzidos os serviços e as ações de conservação das
vias da competência dos concessionários.
Esta renegociação levou ao fim da iluminação na maioria dos
nós de ligação, o que tem levado à contestação da população pela insegurança e
pelo aumento do risco de acidente que esta medida acarreta. É para contribuir
para a resolução desta situação que Os Verdes entregaram no Parlamento o
Projeto em causa.
O Grupo Parlamentar Os Verdes
GNR: Operação “Censos Sénior 2018”
A Guarda Nacional Republicana (GNR) realiza, durante todo o
mês de outubro e em todo o território nacional, mais uma edição dos “Censos
Sénior”, que visa identificar a população idosa que vive sozinha e/ou isolada,
com o objetivo de atualizar os registos das edições anteriores e identificar
novas situações.
Durante a operação, serão realizadas ações de sensibilização
para que esta população adote comportamentos de segurança que permitam reduzir
o risco de se tornarem vítimas de crimes. Os militares da GNR irão divulgar
conselhos de segurança, nomeadamente, situações de violência, burla, conto do
vigário, furto em residências e ainda prevenir comportamentos de risco
associados ao consumo de álcool.
Os militares farão ainda a divulgação do programa “Apoio 65
– Idosos em Segurança” e “Residência Segura”, que permite recolher os elementos
necessários para a elaboração do mapa da região, com a localização
georreferenciada de todas as residências aderentes ao projeto. Esta
identificação geográfica torna assim mais eficaz as ações de patrulhamento e a
vigilância dos militares da GNR, tornando ainda mais célere a resposta em casos
de urgência.
Na Operação “Censos Sénior 2017” foram sinalizados 45
516 idosos dos quais:
27.9.18
OPINIÃO: Dra. Maria de Belém, o assunto é sério
Maria de Belém, responsável pela comissão do Governo para
rever a Lei de Bases da Saúde, afirmou que o Bloco, na sua proposta, defende
que "se deve proibir a intervenção dos privados" na saúde. Esta
afirmação é falsa.
Em primeiro lugar, a proposta para uma nova Lei de Bases não
é do Bloco. Foi criada por António Arnaut, do PS, e João Semedo, do Bloco, que
a entregaram a ambos os partidos. Fizeram-no porque entenderam que a atual lei
já não defende o SNS e que estava criado o contexto para uma reforma do Serviço
Nacional de Saúde que protegesse o seu caráter público e universal,
preparando-o para o futuro. O Bloco assumiu essa responsabilidade, mas a
proposta não é só nossa, é um projeto de muita gente de Esquerda.
Em segundo lugar, a proposta Arnaut-Semedo não quer
simplesmente "proibir a intervenção de privados". Leia-se o projeto
de lei, na alínea f) do n.0 1 da Base II: "O setor privado da saúde sem ou
com fins lucrativos e os profissionais em regime liberal desenvolvem a sua
atividade em complementaridade com o setor público".
Correia de Campos optou por uma estratégia semelhante,
alegando que existem quatro vias para o SNS: a "mercantil", em que o
Estado convenciona com os privados; a "radical", que passa por tornar
todo o sistema público; a "nada fazer", que entrega o sistema à
deterioração; e a "reformista", defendida por Correia de Campos, que
alimenta o regime de parceria público-privada, em que "o mercado não é
hostilizado, mas regulado", e o Estado é usado em "funções
estratégicas e reguladoras".
Como bem lembrou Constatino Sakellarides, uma das vozes mais
autorizadas sobre saúde em Portugal, numa sessão sobre a nova Lei de Bases,
tanto Belém como Correia de Campos entram neste debate a partir de uma ficção.
A ficção do radicalismo da proposta que tudo quer nacionalizar, contra a qual
propõem a via "reformista". Acontece que essa proposta radical não
existe, logo, não há quatro alternativas para o SNS, nem três.
Reparem que, segundo Correia de Campos, a via
"reformista" é, na verdade, um sistema de PPP em que o Estado surge
como regulador. Há pouco por isso que a distinga da via
"mercantilista" a não ser a forma de relação com o privado. Esse será
também o resultado da via "nada fazer", uma vez que o SNS já está a
ser canibalizado pelos privados que aparecem como substitutivos do público, em
vez de complementares.
Por muito que custe a quem quer evitar decisões difíceis,
este debate faz-se em torno de uma só escolha essencial. Ou se quer um SNS
forte, público e universal, ou não.
Mariana Mortágua in “Jornal de Notícias” – 25/9/2018
26.9.18
MEMÓRIA DE NISA - A Fonte do Frade: seu princípio e fim
Diz o Dr. Graça Motta e Moura, na sua “Memória Histórica da
Notável Vila de Nisa”: “A falta de água sempre foi grande em Nisa, mas no ano
de 1725, que foi de prolongada seca, tornou-se insuportável; e porque eram muitos
os clamores, o bacharel José Pereira Leitão, juiz de fora da vila, convocou nos
Paços do Concelho, no dia 4 de Novembro, uma reunião do clero, nobreza e povo,
para se lhe procurar remédio, foram todos de parecer unânime, que se procurasse
água a todo o custo, e se fizessem os maiores sacrifícios para a alcançar.
Um dos cidadãos lembrou que no Convento de Santo António do
Crato, havia um frade muito entendedor de hidráulica, e descobridor de
nascentes, e deliberou-se que se lhe implorasse o valimento nesta crise e o
convidassem à descoberta: de bom grado se portou o religioso ao convite, e
depois de explorar os subúrbios da vila, descobriu a grande nascente que ainda
hoje admiramos.
Esta invenção suscitou tal entusiasmo na população, que se
via assim livre dos grandes apuros por que tinha passado, que depois de
compensarem generosamente o inventor, trataram logo de compor a fonte de um
modo rico e aparatoso, fazendo-lhe o frontispício, encanamento, ponte, e outras
obras antigas que ainda existem, e para que a memória do benefício fosse
permanente e a gratidão perpétua, puseram-lhe o nome do seu autor, que
conserva, chamando-lhe ainda hoje a Fonte do Frade que foi concluída no ano de
1726; mas o pavimento em roda dos chafarizes era tão baixo e a água da nascente
abundante, que no Inverno estava cheio de muita lama e lodo, exalando grande
fedor e miasmas, pelo que o mandámos levantar e subir de nível que hoje tem, no
ano de 1846.”
O livro citado, do Dr. Motta e Moura, é hoje raro e o que
aqui se transcreveu, deve ser nos seus pormenores ignorado por muitos nisenses.
O doutor era presidente da Câmara quando mandou levantar o dito pavimento.
Agora vamos a épocas mais recentes. O débito da fonte nos
nossos tempos, atendendo à antiga fartura, tinha diminuído muito. Fizeram-se
obras, por diversas vezes, na canalização e nascente, com o fim de se
aproveitar melhor a água, mas sem grande resultado.
Ultimamente, nos invernos chuvosos e logo que trabalhassem
os lagares de azeite, ela parecia nas bicas com uma coloração escura, o que
fazia supor existirem infiltrações na nascente, provenientes de uma vala que
não passava longe, com o enxurro das águas e albufeiras.
Em vista destes factos e por haver agora na vila bastante
água canalizada, a Câmara Municipal, da presidência do sr. dr. José Fraústo
Basso, acabou com a Fonte do Frade.
Foi o grande frontispício desmontado com cuidado, peça por
peça, para ser mais tarde elevado no Largo do Município da vila, como se
projectara e se fez ultimamente.
Durante a nova montagem, só faltou uma das peças da sua
primitiva construção, a cruz que o rematava, que após a revolução republicana
de 1910, aparecera no chão partida e não fora substituída. Agora, foi ali
colocada outra, muito semelhante, vinda da Quinta da Burceira e que pertencera
a um frontispício que lá existira, construído em 1774.
No lugar em que estivera a Fonte do Frade e anexos,
construiu a Câmara, com a comparticipação do Estado, um magnífico lavadouro
público, com água da Galiana, canalizada da vila.
V.F – in “Revista Alentejana” – nº 230 – Junho de 1956
Nota: V. F. são iniciais de Vieira da Fonseca, um dinâmico e ilustre filho de Nisa, a quem proximamente daremos o devido destaque, em trabalho que estamos a elaborar.
Nota: V. F. são iniciais de Vieira da Fonseca, um dinâmico e ilustre filho de Nisa, a quem proximamente daremos o devido destaque, em trabalho que estamos a elaborar.
SAÚDE: Serviço público dá prejuízo às farmácias
Distritos
ordenados por ordem decrescente de processos de insolvência e penhora
Estudo:
“Sustentabilidade da Dispensa de Medicamentos em Portugal”
As farmácias portuguesas têm prejuízo na dispensa de
medicamentos comparticipados pelo Estado à população. Esta é a principal
conclusão do estudo “Sustentabilidade da Dispensa de Medicamentos em Portugal”,
realizado pela Universidade de Aveiro (UA) em colaboração com a sociedade de
revisores oficiais de contas Oliveira, Reis & Associados.
Tendo por base dados
reais de uma amostra de 1.470 farmácias, em 2015 e 2016, o estudo concluiu que
são perdidos sete cêntimos por cada dispensa de medicamentos comparticipados.
Durante este período de análise, o resultado líquido da farmácia média teve
resultados negativos. Em 2015, foi de -3.434€ e agravou-se para -3.836€ em
2016. As projeções para 2017 indiciam uma ligeira recuperação, com o prejuízo
estimado em -1757€, ainda assim “insuficiente para reverter a situação
económica do sector” alertam os autores do estudo.
Este prejuízo atinge
mais de metade da rede, com 63% das farmácias a sofrerem resultados negativos
com o mercado regulado.
Os medicamentos
comparticipados representam 72% das vendas totais das farmácias. Os preços e as
margens sofreram cortes no valor de 286 milhões de euros até 2016.
O número de farmácias
em situação de insolvência ou penhora em Portugal não para de aumentar. São
22,8% os estabelecimentos nesta situação, segundo os últimos dados do MOPE do
Centro de Estudos e Inovação em Saúde (CEFAR), que analisou a situação de 2.922
farmácias.
Segundo o CEFAR, em cinco anos e oito meses, registou-se um
aumento de 260,7% no número de insolvências (mais 159 farmácias) e um aumento
de 147,2% no número de penhoras (mais 265 farmácias), num total de mais 424
farmácias do que em 2012.
Os dados revelam
ainda que, em agosto deste ano, 19 distritos do país têm mais de 10% da
totalidade das suas farmácias com ações de insolvência e penhora.
Lisboa, 25 de setembro de 2018
A despesa pública com medicamentos contraiu 15% de 2010 para
2016. A
Universidade de Aveiro chama a atenção para o facto de este resultado ter sido
exclusivamente «alcançado devido ao decréscimo acentuado da despesa com
medicamentos nas farmácias comunitárias, que reduziu 27%». No mesmo período, a
despesa com medicamentos em meio hospitalar cresceu 6%.
A rede de distribuição de farmácias garante a equidade da
cobertura farmacêutica em todo o território nacional. A Universidade de Aveiro
destaca o facto de a densidade de farmácias ser maior no Interior, o que
«contribui para a coesão territorial e a redução de desigualdades no acesso à
saúde». As farmácias «apresentam uma correlação positiva com a distribuição da
população, particularmente em relação à população com 65 anos ou mais, sendo
superior à correlação entre distribuição e população que se encontra em outros
cuidados de saúde».
25.9.18
23.9.18
NISA: Os nossos Poetas -Joaquim Maurício
Há um campo de brisa
Nos nossos corpos em flor
Um rio que galga margens
Correndo montes e vales.
Há um chão por descobrir
Um país por inventar
Um amor dizendo sim
Ao amor puro e leal
Há um povo escrevendo poemas
De suor e de trabalho
Poemas de loiro trigo
Nos campos do Alentejo
Há homens moldando o aço
Com a força do seu braço
Puxando redes no mar
Desde manhã ao sol pôr...
Há um país por inventar
Um mundo por descobrir
Um sorriso por abrir
Ideias para acreditar
Há papoilas a florir
Um novo Abril está para vir
Esquecendo Alcácer-Quibir!
Joaquim Maurício
NISA - Memória Histórica: A Electricidade em Nisa (1)
Carta à Companhia Nacional de Viação e Electricidade
(6/2/1920)
A Câmara Municipal deste concelho de Nisa, representada
pelo seu presidente adeante assinado, vem perante Vª Exªs Digníssimos
Engenheiros Directores da Companhia Nacional de Viação e Electricidade,
solicitar para que a rede de energia eléctrica dimanada das quedas do Zêzere,
venha a abranger a sede deste concelho de Nisa, porque além de constituir um
melhoramento local será também fonte de receita, não só com a Iluminação
Pública, como também com a particular.
Esta referida vila, atravessada pela Estrada Nacional nº
57, que no percurso de 15
quilómetros nos conduz ao rio Tejo e que liga a Beira
Baixa ao Norte Alentejo, é um ponto obrigatório para o turismo, donde,
consequentemente um local de passagem à viação eléctrica que num futuro mais ou
menos próximo Vªs Exªs venham a explorar.
Permita-se-me ainda ressalvada a modéstia de declaração,
enaltecer o futuro sob todos os pontos de vista que neste concelho a vossa
companhia poderá usufruir em comparação de tantos outros concelhos enumerados
na vossa memória descritiva, como seja o de Vila Velha de Rodam.
Esperando do ponderado critério de Vª Exª o deferimento
do pedido que acabo de fazer, a Câmara Municipal deste concelho principia por
afirmar desde já a Vª Exª muitos especiais agradecimentos.
(a) José Dinis da Graça
Vieira
PATRIMÓNIO DO CONCELHO: O Cruzeiro de Alpalhão
Conhecido também como Cruzeiro do
Calvário
Acesso: Lugar da Devesa de Cima,
EN. 118, 246,18. à entrada de Alpalhão no cruzamento da Estrada de Gáfete com a
Estrada de Nisa
Protecção: IIP, Dec. nº 129/77,
DR 226 de 29 Setembro 1977
Enquadramento: Urbano, isolado em
terreno junto à Capela do Calvário
Descrição do Monumento: Soco de 3
degraus de planta quadrangular. Coluna oitavada sobrepujada por uma cruz
chanfrada tendo esculpida numa das faces a figura de Cristo e na outra, oposta,
São João Evangelista ajoelhado amparando Nossa Senhora desfalecida.
Utilização Inicial: Cultual:
cruzeiro
Utilização Actual: Marco
religioso-cultural
Propriedade: Pública: estatal
Época Construção: Séc. 16
Cronologia
1512 - A vila de Alpalhão teve
foral por D. Manuel; Séc. 16, meados - erecção do cruzeiro (KEIL, 1940) ; a
Capela do Calvário é obra de finais do século; 1953 - obras de reconstrução
pela Junta de Freguesia, tendo sido demolido o bloco de granito no qual
assentava; posterior suspensão dos trabalhos pela DGEMN e reconstrução da base;
1957, c. de - retomadas as obras de reconstrução conferindo-lhe o aspecto
actual.
Tipologia: Arquitectura
religiosa, quinhentista. Cruzeiro sobre soco de planta quadrada, com coluna
oitavada figurando num dos lados Cristo na Cruz e no lado oposto as figuras de
São João Evangelista amparando a Nossa Senhora desfalecida.
Características Particulares: A
figuração de Nossa Senhora desfalecida sustida por São João Evangelista,
ajoelhado e trajando á moda quinhentista. Materiais: Granito
KEIL, Luís, Inventário Artístico
de Portugal. Distrito de Portalegre, vol. I, Lisboa, 1940.
22.9.18
NISA - “Galinhas” e “Cigarrinhas” num salutar Encontro de Famílias - Maio 2017
Não, não se trata de uma fábula. Aconteceu mesmo, no passado
sábado em Nisa, ou não fosse esta terra famosa, entre outras coisas, pelas suas
originais alcunhas.
As famílias Galinha (descendentes de António de Oliveira
Bizarro e Maria do Rosário da Cruz Carrasco) e Cigarrinha (descendentes de
Joaquim da Graça Maurício – o popular Ti Coimbra – e Maria da Graça Dinis
André) realizaram aquele que fica assinalado como o 1º Encontro-Convívio entre
“Galinhas” e “Cigarrinhas”, alcunhas, bem populares, como todos os membros das
duas famílias são conhecidos em Nisa e em todo lado. Trata-se de duas das mais
numerosas famílias nisenses e não admira que o Encontro-Convívio tenha juntado
cerca de oitenta pessoas, mesmo contando com algumas ausências.
Após a missa solene, na Igreja do Espírito Santo, em
evocação dos entes queridos, o cortejo familiar rumou até à antiga escola do
Convento, onde teve lugar a jornada gastronómica, sendo prestado um minuto de silêncio
em memória dos familiares falecidos. Depois, foi a festa. Imaginem só: galinhas
e cigarrinhas, “à solta” numa sala ampla, tinha que meter música, descantes e
um convívio até às tantas, que deixou já a promessa de um próximo encontro.
Mário Mendes - "Alto Alentejo" - 31/5/2017
21.9.18
PORTUGAL (pouco) GLORIOSO: Afastaram a Joana!
António Costa, amigo de José Sócrates, propôs a Marcelo
Rebelo de Sousa, amigo de Ricardo Salgado, o afastamento de Joana Marques
Vidal, a única Procuradora Geral que teve a coragem de acusar os todo-poderosos
Sócrates e Salgado. Ao afastar Marques Vidal, sobre proposta de Costa, Marcelo
escreve uma página negra na História da Justiça em Portugal.
Paulo de Morais in http://portugalglorioso.blogspot.pt
Um comentário: "É claro que Joana Marques Vidal não
deve ser reconduzida. Precisamos de um PGR como deve ser, daqueles que aplicam processos
disciplinares a quem investigava coisas desagradáveis como o Freeport".
(@mlopes).
MONTALVÃO: Caminhada urbana assinala Jornadas Europeias do Património
Visita guiada aos locais que sustentaram a vida económica e
social de Montalvão (loja, barbeiro, alfaiate, mestra, taberna, contrabando,
forno) e que hoje são espaços de memória, que este evento pretende partilhar e
salvaguardar.
Seguidamente, homenagem aos combatentes da freguesia na
Grande Guerra; descerramento de Placa Evocativa (Praça da República).
20.9.18
NISA: CDU contra a privatização da gestão do abastecimento de água e do saneamento
Reunião Ordinária da Câmara Municipal de Nisa - 18/09/2018
Criação de um Sistema Intermunicipal de Gestão do
Abastecimento de Água e Saneamento de Águas Residuais.
DECLARAÇÃO DE VOTO
Mais uma vez os municípios são confrontados com limitações à
sua autonomia e assistimos, por parte do governo e das CIMs, à intenção de
levar à constituição de entidades gestoras de águas e resíduos em baixa que
originarão a alienação das responsabilidades dos municípios na gestão dos
serviços de águas e de saneamento de águas residuais.
A concretizar-se, tal será muito prejudicial para os
interesses das populações, podendo vir a provocar aumentos muito elevados nas
tarifas pagas pelos consumidores, e não garantiria os investimentos necessários
nem a qualidade do serviço prestado. Deverá o governo, isso sim, disponibilizar
os fundos necessários para os investimentos a realizar, no âmbito de programas
comunitários, e no respeito pela autonomia do Poder Local.
Assim, e considerando que,
está em curso um processo tendente à entrega da gestão da
água em baixa e do saneamento a entidades externas aos municípios, fazendo com
que cada um deles deixe de intervir diretamente neste setor;
o Grupo da CDU entregou, na Assembleia Municipal de Nisa de
23 de fevereiro de 2018 uma Recomendação à Mesa, em que apelou para que o
Executivo Municipal recuse alienar o direito de gerir a sua rede de
abastecimento de água e de saneamento;
Os vereadores da CDU na CMN dirigiram à Senhora Presidente
da Câmara um pedido de agendamento de uma tomada de posição sobre o
fornecimento de água, em baixa, para a reunião de dia 5 de junho, que não foi
respeitado;
vimos, assim, afirmar-nos pela defesa da água, enquanto
elemento essencial à vida humana, no respeito pela autonomia das autarquias
locais e garantindo a acessibilidade económica e física dos utilizadores.
Concluindo, os vereadores da CDU recusam alienar o direito
de o municípo gerir a sua rede de abastecimento de água em baixa e de
saneamento, afirmando a sua posição de voto CONTRA a proposta de criação de um Sistema
Intermunicipal de Gestão do Abastecimento de Água e Saneamento de Águas
Residuais.
Nisa, 18 de setembro de 2018
Os Vereadores da CDU
Vitor Martins - Fátima Dias
NISA: APELO - AJUDE A QUATROÁS - AJUDE OS ANIMAIS DE RUA - FAÇA-SE SÓCIO!
Faça parte da família QUATROÀS, faça-se SÓCIO e ajude-nos a
providenciar adotantes, esterilizações, alimento, cuidados veterinários e
carinho a animais de rua.
Infelizmente, não há famílias suficientes para todos os
animais que nascem nas ruas. É imperativo cuidar destes animais e fazer com que
não passem fome e sede, a QUATROÀS cuida diariamente de muitos animais de rua.
O nossa capacidade de resposta aos apelos para os quais
somos solicitados, depende de todos.
Uma associação vive da participação e apoio dos seus
associados.
A QUATROÀS pretende criar condições de bem-estar animal e
promover a preservação do ambiente.
Ser sócio da QUATROÀS significa apoiar e ajudar a alcançar
os objetivos a que nos propomos.
Preencha a sua ficha de inscrição em:
https://nisapets.wixsite.com/quatroas/seja-socio
Faça uma transferência no valor de 20,00€ (5 cêntimos por
dia) para o ano de 2018.
Titular: QUATROÀS – Associação dos Amigos dos Animais e do
Ambiente
IBAN: PT50 0035 0537 0001 7747 6304 7
BIC: CGDIPTPL
Banco: CGD
Coloque na ficha de inscrição a sua morada para receber o
seu recibo e o cartão de sócio.
18.9.18
NISA: Trabalhar para ou contra as pessoas?
É mais um episódio rocambolesco para os Anais da História recente do Município de Nisa. Não bastavam as ameaças de abandono da Assembleia Municipal ou a privação do direito de resposta de um vereador após ser ofendido pela Presidente da Câmara na mesma sessão; não bastavam as ordinarices de uma linguagem imprópria em sessão de um órgão institucional ou as constantes denúncias de assédio moral e psicológico tornadas públicas pelo STAL, o rol de atropelos à lei por parte da edil amieirense parece não ter fim.
Os documentos que publicamos respeitam ao despedimento de uma trabalhadora do município. Os fundamentos para essa decisão, parecem tirados de um manual do antigo SNI (Secretariado Nacional de Informação - e propaganda, acrescento, para quem não está familiarizado com a sigla). Invoca uma alínea, um ponto e uma cláusula e uma descrição genérica, sem fundamentar o real e verdadeiro motivo do despedimento.
Este, no entanto, sub-entende-se e revela no seus contornos, uma vergonhosa e rasteira tentativa de impedir e limitar o direito de liberdade de expressão, um dos mais importantes do nosso edifício democrático. Uma tal atitude, vinda de um autarca dito "normal", já seria preocupante. Tida e assumida por uma edil com superior formação jurídica mostra o "nível" de administração local que temos no nosso concelho. Calar situações destas seria pactuar com atitudes prepotentes e discriminatórias, que atentam contra o bom nome dos cidadãos, quer individual, quer colectivamente.
A pior das censuras é a auto-censura. No passado como no presente, perante situações deste tipo, não nos calaremos.
Mário Mendes
16.9.18
1ª Maratona de BTT "Vila de Nisa" - Setembro de 2006
Disputou-se no dia 17 de Setembro de 2006, a 1ª Maratona de BTT "Vila de Nisa", numa organização do Nisa Futsal Clube, com o apoio da Câmara Municipal e de diversas casas comerciais.
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