31.3.15

Quercus denuncia morte de abutre preto por envenenamento em Vila Velha de Ródão

A associação ambientalista Quercus denunciou hoje a morte de um abutre preto por envenenamento, na zona de Vila Velha de Ródão.
 O ambientalista explicou que a ave recolhida pelo Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente (SEPNA) ainda deu entrada no Centro de Estudos e Recuperação de Animais Selvagens (CERAS) de Castelo Branco com vida, mas acabou por morrer.
O abutre preto é a maior ave planadora que acorre a Portugal.
"Nesta época do ano, com o fim da época de caça, ficam centenas de animais abandonados na região, que com fome podem atacar os rebanhos e até pessoas. Muitas vezes, os criadores de gado e caçadores colocam venenos para matar estes animais abandonados, que acabam por morrer e provocar outras vítimas, como aves e mamíferos selvagens", adiantou.
Samuel Infante sublinha que o envenenamento é crime e representa um problema grave de saúde pública e para a biodiversidade.
Lusa

OPINIÃO: A indissolúvel ligação da Páscoa -Um passo para a frente com o contexto

Político actual …por  imperativo de consciência (porque existimos e somos cristãos  ! …)
 “ Por teu livre pensamento
 Foram-te longe  encerrar
 …………………………………
 Levaram-te a meio da noite
E nunca mais se fez dia
 (Fado "O melhor de Amália")
DEMOCRACIA SEM DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO?
O problema das democracias ocidentais face à globalização e outros universalismos.
Dobrada a Páscoa muitos cristãos de corpo inteiro, religiosos e leigos imbricados nas transformações democráticas do país interrogam-se, volvidos 41 anos depois da queda do regime anterior ,  e sentem-se perplexos na análise da realidade  actual  que os cerca: desemprego e um País a meio gás, dificuldades acrescidas para os mais pobres, insolvências de pessoas singulares e colectivas, uma carga fiscal asfixiante desproporcionada e destituída  de razoabilidade, e mais do que isso uma concreta marcha  atrás nos direitos de muitos e sobretudo  um Estado que não confia e quiçá desconfia dos contribuintes.
Ou seja em vez de copiarmos modelos de confiança fiscal atropelam-se valores e regras que tanto havia custado a  adquirir.
Adopta-se uma cultura de perfeita desumanidade nas cobranças por exemplo das SCUTS com coimas  e custos administrativos numa impressionante voragem  e contra a própria cultura democrática e a valores instituídos, custos administrativos duplicados, e assente em normas de competência  tributária material e constitucionalmente ilegais para muitos juristas.
Como se fosse ou tratasse de um verdadeiro e concreto imposto.
Os meios nunca justificaram os fins, nem qualquer fim justifica a adopção de meios deste tipo.
Sucedem-se os argumentos , os estafados argumentos do país endividado como justificativo.
E  ainda se perde tempo em lamentos sobre a incompreensão de muitos desperdiçando-se a energia que se não tem para recuperar.
Os cidadãos em geral interrogam-se  e procuram conhecer a realidade que os cerca sobre os mecanismos  de representação e da tutela de interesses  numa interacção da relação nas esferas civil, económica e política. Tal contexto é-lhes vinculado pelo elo fraco dos políticos.
No fundo um País agarrado a uma contabilidadezinha quando os grandes desafios das universidades, da economia  e da realidade actual  parecem impor a inadiável mudança de paradigma.
Os candidatos  a candidatos  à Presidência  dispersam-se, nivelam-se pela área do comentário politicamente oportuno  desiludindo e  destruindo a oportunidade das grandes  lições pedagógicas ,impulsionando as forças partidárias em lições galvanizadoras    para outros ritmos que se esperavam nada trazendo de valor acrescentado  em sede dos referidos  uniservalismos e  sem se despegarem dos conceitos ultrapassados  que aprenderam antes  dos novos horizontes postos às democracias ocidentais, a nação confinada  aos limites económicos antigos é passado.
É que espaço do Estado não é a mesma coisa que espaço  Público supondo uma tónica nova dos agentes políticos.
Ou não ?
João Castanho

AMIEIRA DO TEJO: Caminhada assinala Dia Internacional dos Monumentos e Sítios




30.3.15

SAÚDE E AMBIENTE: As centrais nucleares com mais de 30 anos devem encerrar!

A propósito do acidente na central nuclear de Harrisburg (EUA) em 1979, a associação ambientalista espanhola Ecologistas en Acción publicaram o artigo que a seguir transcrevemos.
El 28 de marzo de 1979 se produjo el accidente de Harrisburg en EE UU, que impuso un freno a la expansión nuclear en el mundo e internacionalizo la oposición antinuclear. En este aniversario, Ecologistas en Acción quiere recordar el peligro que supone mantener las nucleares en funcionamiento y pide el cierre inmediato de las centrales con más de 30 años.
El accidente de la Isla de las Tres Millas (Harrisburg, Pensilvania) se produjo por una interrupción de la refrigeración del núcleo y dio lugar a que este se fundiera. Los técnicos de la central se vieron obligados a realizar un venteo de hidrógeno contaminado que, sin duda tuvo incidencias sobre la salud de las personas que vivían cerca de la central, aunque oficialmente solo se ha reconocido una víctima.
Este accidente puso de manifiesto el peligro que supone mantener estas instalaciones en funcionamiento y demostró que las medidas de seguridad no eran suficientes para garantizar la seguridad. Tras este accidente se modificaron las contenciones y los sistemas de venteo de las centrales nucleares occidentales. Sin embargo, estas modificaciones no pudieron impedir el accidente de Fukushima (Japón), ni, por cierto, el de Vandellós I (Tarragona) en 1989.
Los operadores de las centrales nucleares intentan por todos los medios alargar la vida de estas instalaciones más allá de lo sensato. En el sistema eléctrico español una central amortizada es un verdadero negocio porque puede cobrar la electricidad a 6 veces su valor, dando unos márgenes de beneficio desmesurados para una actividad industrial. Sin embargo, este alargamiento de vida implica aumentar el riesgo de accidente de forma inaceptable, dados los problemas asociados al envejecimiento de la central: avance de la corrosión, degradación de sistemas de seguridad, obsolescencia de numerosas instalaciones, etc.
Por todo ello, Ecologistas en Acción pide cerrar las centrales españolas según vayan cumpliendo 30 años, de tal forma que no supongan un riesgo inaceptable y no impliquen que los poderes públicos deban indemnizar a sus propietarios, lo que recaería finalmente sobre los bolsillos de los consumidores.
La mayor parte del parque nuclear español supera los 30 años: Garoña (Burgos), la más antigua con 44 años; Almaraz I y II (Cáceres) 32 y 31 años, respectivamente; Ascó I (Tarragona) 31 años, y Cofrentes (Valencia) 30 años, por lo que ya deberían estar cerradas o preparando su cese de explotación; Ascó II (Tarragona) cumplirá 30 años en 2016, mientras que Vandellós II (Tarragona) y Trillo (Guadalajara), deberían cerrar en 2018.
Este calendario de cierre es perfectamente asumible dada la sobrepotencia eléctrica del sistema español. Por otra parte, permite que los operadores de las centrales recuperen sus inversiones y el cierre no sea oneroso para los ciudadanos. No hay peligro alguno de desabastecimiento, ya que el parque eléctrico español permite prescindir sin problemas de los 7.400 MW aportados por las nucleares. En efecto, la potencia instalada es de unos 104.000 MW, muy superior a la máxima demanda, del orden de unos 45.000 MW.
Ecologistas en Acción - 27/3/2015

NISA: 1ª Sessão de Abril do executivo municipal


28.3.15

Alpalhão surpreende com 45 dadores de sangue







Pela positiva fomos contagiados pela alegria extravasada pelo Presidente da Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Portalegre – ADBSP. E não é caso para menos! Pois a brigada, levada a efeito no primeiro sábado primaveril, foi em Alpalhão. Esta é a terra natal de António Eustáquio e a dinâmica conseguida foi relevante em termos dos voluntários presentes. E foram ainda seis os novos dadores que compareceram. A iniciativa decorreu da melhor forma possível e, quando assim é: “ficamos satisfeitos e o esforço desenvolvido pela ADBSP é compensado”, refere o Presidente que deixa, ainda, palavras de esperança neste tempo Pascal.
À sede do Grupo Ciclo Alpalhoense compareceram 45 pessoas, 16 dos quais do sexo feminino. Aplicados os exames de saúde só duas pessoas não puderam repartir o seu sangue.
Na grande família dos dadores entraram uma mulher e cinco homens, a maioria jovens. Quanto ao Registo Nacional de Dadores Voluntários de Células de Medula Óssea foram mais dois os que passaram a inclui-la.
O Almoço convívio foi apoiado pela Junta de Freguesia de Alpalhão e servido na Feira dos Enchidos desta terra do Concelho de Nisa.
Arronches
As iniciativas da ADBSP decorrem aos sábados, da parte da manhã. A 11 de Abril estaremos na sede do Rancho Folclórico de Arronches. E a 18 de Abril marcamos encontro nas instalações do Grupo Desportivo Cultural e Social de Vale Cavalos (Freguesia de Alegrete). Em tempo primaveril: não tem desculpas se não nos visitar num destes sábados!
Uma Boa Páscoa para todos! São estes os votos da nossa Associação.
JR

25.3.15

NISA: Vem aí a Romaria da Senhora da Graça


OPINIÃO: Desemprego é crime?

 Instituto de Emprego apenas sabe perseguir pessoas
Para receberem o subsídio a que têm todo o direito, os 740 mil desempregados registados em Portugal passam autênticas provações.
Estas são infligidas pelo Instituto de Emprego, cuja missão seria apoiá-los, canalizando-os para uma nova função compatível com as suas competências profissionais. Mas o IEFP entretém-se a humilhá-los e a tratá-los como se fossem malandros que não querem trabalhar.
Desde logo, os beneficiários do subsídio têm de atestar a permanência na sua morada oficial, como se fossem arguidos obrigados a termo de identidade e residência.
Esta condição é atestada pelas juntas de freguesia, a que os desempregados acorrem num calvário burocrático, cansativo e inútil.
Além do mais, os desempregados estão ainda obrigados à “procura activa de emprego”, devendo demonstrar que envidam esforços para conseguir emprego, missão que deveria ser responsabilidade do IEFP. Como não há criação de postos de trabalho, os cidadãos vítimas de desemprego limitam-se a ir às empresas implorar que estas atestem a sua candidatura a um lugar para o qual não têm apetência ou que nem sequer existe. Obtido o documento, segue o papel para o IEFP. Assim, finge-se a procura de emprego, as empresas fingem entrevistá-los e o IEFP finge que fiscaliza.

Com este tipo de práticas, o IEFP falha completamente a sua missão. Não sabe lidar com o problema do desemprego, apenas sabe perseguir pessoas. O IEFP, bem como este sistema de gestão do desemprego, faliu. Urge encontrar um novo modelo. Que poderá eventualmente passar pelos sindicatos, à semelhança doutros países. Poderiam ser estes a pagar o subsídio de desemprego, desde que recebessem as comparticipações respectivas dos trabalhadores. Estes passariam a ser maioritariamente associados, renovando-se o movimento sindical, hoje reduzido a menos de quinze por cento da força laboral.
Neste novo sistema, os sindicatos deixariam de defender apenas os direitos dos empregados e passariam também a pugnar pelo direito ao emprego de todos os activos. Finalmente, em cada sector, elevadas taxas de empregabilidade garantiriam maior força aos sindicatos, a sua sustentabilidade económica e a sua independência.
Paulo MoraisVice-presidente da Associação Cívica Transparência e Integridade

MONTALVÃO (Nisa): Comissão de Festas promove Dia de Paintball

A Comissão de Festas Montalvão 2015 anunciou um Dia de Paintball para a próxima sexta-feira, dia 3 de Abril, a partir das 9:30 horas no campo de futebol de Montalvão, na entrada da localidade para quem vem do sentido Castelo de Vide/ Póvoa e Meadas.

A Comissão de Festas garante que  “haverá comida e bebida no local” e convida a que todos “apareçam, tragam amigos e roupa a condizer”. 

Lançamento do livro "Alpalhão - Património Histórico e Artístico"

A Junta de Freguesia de Alpalhão e a Liga dos Amigos de Alpalhão convidam todos os amigos de Alpalhão a estarem presente no dia 4 de Abril de 2015 pelas 16.00H no Centro Cultural Professor José Maria Moura em Alpalhão, para o lançamento do Livro " Alpalhão Património Histórico e Artístico".
A sessão pública de apresentação contará com a presença do Professor Vítor Serrão.

23.3.15

M de Março e de Mulher (2)

A calçada de Carriche
Luísa sobe,
sobe a calçada,
sobe e não pode
que vai cansada.
Sobe, Luísa,
Luísa sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.

Saiu de casa
de madrugada;
regressa a casa
é já noite fechada.
Não mão grosseira,
de pele queimada,
leva a lancheira
desengonçada.
Anda Luísa,
Luísa sobe,
sobe que sobe
sobe a calçada.

Chegou a casa
não disse nada.
Pegou na filha,
deu-lhe a mamada;
bebeu da sopa
numa golada;
lavou a loiça,
varreu a escada;
deu jeito à casa
desarranjada,
coseu a roupa
Já remendada;
despiu-se à pressa,
desinteressada;
caiu na cama
de uma assentada;

Anda Luísa,
Luísa sobe,
sobe que sobe
sobe a calçada.

Na manhã débil
sem alvorada,
salta da cama,
desembestada;
puxa da filha,
dá-lhe a mamada;
veste-se à pressa,
desengonçada;

anda, ciranda,
desaustinada;
range o soalho
a cada passada;
salta para a rua,
corre, açodada,
galga o passeio,
desce a calçada
chega á oficina
à hora marcada,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga,
Puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga;
toca a sineta,
na hora aprazada,
corre à cantina,
volta a toada,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga.
Regressa a casa
é já noite fechada.
Luísa arqueja
pela calçada.
Anda Luísa,
Luísa sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Anda Luísa,
Luísa sobe,
Sobe que sobe
Sobe a calçada.
António Gedeão in "Poesias Completas"
Desenhos de Manuel Luís Ribeiro de Pavia

BARRAGEM DE PÓVOA E MEADAS: Câmara quer desalojar caravanas e tendas

"As caravanas, as tendas e outras estruturas instaladas ao “arrepio da lei” na área envolvente à albufeira de Póvoa e Meadas, em Castelo de Vide, vão ser retiradas por ordem do município.
A intenção é “ordenar e qualificar” um espaço com enormes potencialidades turísticas que se encontra subaproveitado em termos económicos.
Segundo o presidente da Câmara de Castelo de Vide, António Pita, muitos das estruturas que se encontram na área envolvente à albufeira foram lá colocadas ao “arrepio da lei”.
António Pita disse que o município está apenas a “cumprir a lei”, lembrando que não existe nenhum parque de campismo legalmente constituído no local.
O autarca espera que os proprietários de caravanas ou tendas, algumas abandonadas há cerca de quatro ou cinco anos, compreendam a intenção do município, para que o processo decorra pacificamente.

Gabriel Nunes/Carla Aguiã in "Rádio Portalegre"

21.3.15

M de Março e de Memórias


A vida na fábrica


Insaciável, a devorar energias, a fábrica chama. O seu apelo domina a vila adormecida e galga os campos.
As mulheres pegam no xaile e saem a mastigar a côdea do pão de mistura. Vão a passo ligeiro, que o portão não se abre para as que chegam mais tarde.
Levam no corpo as fadigas da véspera. Levam nos olhos as amarguras de sempre.
Vão entrar pela bocarra, faminta de energias.
A buzina lança o último grito. Há mulheres que correm, tairocando para não perderem a féria. E o portão cerra-se. Duas ainda ouviram os ferrolhos pesados e ficaram a olhar o portão, compreendendo o destino do dia.
E voltam pelo mesmo caminho, mais mirradas, como se ouvissem a bramação em casa.
Lá dentro tudo se move. Giram os tambores e fogem as correias. E os teares não param. As mulheres também. Tudo tocado no mesmo frenesi de loucura.
As palavras são hostis. Para matar o tempo e esquecer penas, há bocas que querem cantar. Mas da gerência veio a ordem para que se trabalhe em silêncio. Só se ouvem as canções dos teares.

Alves Redol in “Marés”
Desenho de Álvaro Cunhal

19.3.15

M de Março e de Mulher

Retrato de Mulher
Tem noventa anos. És velha dolorida. Dizes-me que foste a mais bela rapariga do teu tempo – e eu acredito. Não sabes ler. Tens as mãos grossas e deformadas, os pés encortiçados. Carregaste à cabeça toneladas de restolho e lenha, albufeiras de água. Viste nascer o Sol todos os dias. De todo o pão que amassaste se faria um banquete universal. Criaste pessoas e gado, meteste os bácoros na tua própria cama quando o frio ameaçava gelá-los. Contaste-me histórias de aparições e lobisomens, velhas questões de família, um crime de morte. Trave da tua casa, lume da tua lareira – sete vezes engravidaste, sete vezes deste à luz.
Mas porquê, avó, porque te sentas tu na soleira da tua porta, aberta para a noite estrelada e imensa, para o céu de que nada sabes e por onde nunca viajarás, para o silêncio dos campos e das árvores assombradas, e dizes, com a tranquila serenidade dos teus noventa anos e o fogo da tua adolescência nunca perdia: “O mundo é tão bonito!”

José Saramago

AMIEIRA DO TEJO: Exposição de fotografia de João Quinteiro


ALPALHÃO: Procissão dos Passos


18.3.15

Mais de 500 caminheiros na XVI Rota do Contrabando entre Cedillo e Montalvão


20 de Março em Nisa: Comemorações do Dia Internacional da Floresta

No próximo dia 20 de março, a Câmara Municipal de Nisa promove iniciativas de comemoração do Dia Internacional da Floresta.
Na zona da Devesa (Rua Sidónio Pais e Largo da Cabine Elétrica), durante a manhã, entre as 9h30 e as 12h30, alunos do ensino pré escolar primário e das escolas do 1º ciclo do ensino básico do concelho de Nisa participarão em diversas iniciativas de sensibilização para a preservação da natureza e para a promoção e valorização da árvore e da floresta.
As atividades com as crianças têm a participação da empresa VALNOR, da Associação de Apicultores do Distrito de Portalegre -APILEGRE, do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas - ICNF, dos Bombeiros Voluntários de Nisa, do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente da GNR - SEPNA e da equipa de Sapadores Florestais Municipais.
Nos espaços ajardinados da Devesa decorrerão igualmente atividades desportivas dinamizadas pelos técnicos e animadores desportivos do Município  e a dramatização da história “O dia em que a mata ardeu” de José Fanha.
Os alunos participantes nas atividades comemorativas receberão uma árvore para plantar oferecida pela Câmara Municipal.

17.3.15

Grupo Ciclo Alpalhoense: 20 anos a pedalar pelo convívio e pela natureza










Centena e meia de populares juntaram-se no passado sábado, em Alpalhão, para comemorarem o 20º aniversário do Grupo Ciclo Alpalhoense.
Uma festa que começou com um almoço convívio e se prolongou pela tarde fora com muita música e animação.
Há 20 anos e após uma iniciativa de BTT que juntou 86 participantes, nascia a 26/2/1995, o Grupo Ciclo Alpalhoense. Foram seus fundadores José Martins, Francisco Guedelha, Abel Maia, António Alves, António Mourato, António Bugalho, Rogério Godinho, António Paulino, Joaquim da Rosa, José Rosa, Xenofonte Martins e João Freire.
“A principal actividade que desenvolvemos é o cicloturismo, temos actualmente 18 praticantes inscritos na Federação Portuguesa de Cicloturismo”, explica-nos José Maria Gonçalves Martins, presidente da colectividade, cargo que exerce há cerca de duas décadas.
O Grupo Ciclo Alpalhoense promove também um convívio de pesca anual, passeios pedestres, os festejos de Santo António e outras iniciativas do agrado dos seus 130 associados. Dispõe de sede própria, as antigas instalações do matadouro, pertencentes à Junta de Freguesia e recuperadas pela Câmara, depois de 16 anos em instalações alugadas e que constituíam uma grande encargo.
José Martins considera “muito positivos” estes 20 anos de actividade do GCA, “só possíveis pela entreajuda de todos os elementos das várias direcções, que mantém, diariamente, a associação aberta”, deixando no entanto um apelo. “As instalações foram recuperadas mas as obras não estão ainda concluídas, pois falta melhorar o piso na sala principal e noutros compartimentos. Neste dia de festa, apelo para a Câmara Municipal, no sentido de nos apoiar, monetariamente ou em obras, para que possamos melhorar as instalações e torná-las mais dignas.”
Ao fim de 20 anos à frente do GCA, José Martins considera que chegou a hora de dar lugar aos mais novos, disponibilizando-se para colaborar com os futuros corpos sociais e deixando uma mensagem aos sócios e amigos da colectividade.
“Peço aos sócios e entidades, que se mantenham fiéis à associação e ao espírito cicloturista. À população que nos continue a apoiar e nos visite, as portas estão sempre abertas.”
Mário Mendes in "Alto Alentejo" - 11/3/2015

13.3.15

CICLISMO: 33ª Volta ao Alentejo passa no concelho de Nisa



A 2ª etapa da 33ª Volta ao Alentejo em Bicicleta traz o ciclismo de competição ao concelho de Nisa. A etapa disputa-se no dia 26 de Março com início às 11 horas em Castelo de Vide e a caravana ciclista ruma a Alpalhão, Nisa (onde estará instalada uma Meta Volante), Arez, Gavião, Ponte de Sor, Avis e Mora, onde terminará após percorridos os 152,5Km da corrida.

“Os Verdes” querem reposição da taxa do IVA no setor da restauração nos 13%

Iniciativa legislativa em discussão no Parlamento a 18 de Março
O Partido Ecologista “Os Verdes” entregou na Assembleia da República um Projeto de Resolução que recomenda ao Governo a reposição da taxa do IVA no setor da restauração nos 13%.
Foi a partir de 2012, ano em que a taxa do IVA passou dos 13 para os 23%, que se registaram as quebras mais acentuadas em diversas áreas do setor da restauração que levou ao encerramento de casas de restauração, à falência de micro e pequenas empresas e a mais despedimentos, uma situação para a qual “Os Verdes” alertaram, nomeadamente no quadro da discussão do Orçamento de Estado para 2012.
 Este cenário levou o Grupo Parlamentar “Os Verdes” a apresentar sucessivas propostas de alteração às Propostas de Lei dos Orçamentos de Estado para 2012, 2013, 2014 e 2015, no sentido de repor o IVA no sector da restauração na taxa intermédia, sempre chumbadas pelos partidos da maioria, indiferentes às desastrosas consequências que o aumento do IVA na restauração provocou e provoca ainda. Segundo dados da AHRESP, desde a entrada em vigor da taxa do IVA a 23% no sector da restauração, em 1 de Janeiro de 2012, fecharam, aproximadamente, cerca de 20 mil estabelecimentos de restauração e bebidas e perderam-se mais de 100 mil postos de trabalho.
 Acrescenta-se ainda que, a este brutal aumento do IVA não correspondeu um aumento da receita fiscal, como pretendia o Governo, não se encontrando, assim, qualquer razão para manter a taxa do IVA na restauração em 23%. Para o PEV, é imprescindível que se tomem medidas para salvar milhares de micro e pequenas empresas de restauração e “segurar” este importante sector que tanto representa para o turismo e que tantos contributos tem dado para a economia nacional e, nesse sentido, “Os Verdes” apresentam o Projeto de Resolução em causa que recomenda a reposição do IVA na restauração na Taxa Intermédia, ou seja, nos 13%, e que será discutido no Parlamento no próximo dia 18 de Março, a partir das 15.00h.
O Grupo Parlamentar “Os Verdes”

11.3.15

AMIEIRA DO TEJO: Festa em honra do Senhor dos Passos


ALENTEJO: Entidade Regional de Turismo certifica mais 28 restaurantes

"O Chaparro" (Alpalhão) ganha certificação
A Turismo do Alentejo / Ribatejo entregou hoje, dia 4 de Março, mais 28 certificados aos restaurantes do território, mais concretamente dos distritos de Évora e Portalegre.
Valorizar o receituário e os produtos do Alentejo, garantir a qualidade do serviço dos restaurantes, prestar informação de excelência aos turistas sobre a gastronomia e produtos endógenos, e consolidar o produto turístico gastronomia e vinhos são os objectivos principais da certificação, um processo integrado no projecto “Alentejo Bom Gosto”.
Neste contexto, os restaurantes certificados cumprem um referencial que, previamente definido, apresenta vários parâmetros qualitativos que variam entre a confecção de receitas genuinamente alentejanas ou a utilização de ingredientes exclusivamente produzidos na nossa região.
Fatores como a decoração, o ambiente ou o serviço, assim como a apresentação de uma ementa constituída, maioritariamente, por pratos tipicamente alentejanos ou uma carta de vinhos, entre outros, são igualmente decisivos no processo de certificação.
Até ao momento, o Alentejo conta já com cerca de 50 restaurantes certificados, espalhados pela região. Em breve, vão ser certificados mais restaurantes, localizados no Baixo Alentejo e Litoral Alentejano.
Refira-se que a certificação e o selo de qualidade são decisivos e acrescentam valor à oferta turística, daí que constituam apostas prioritárias na estratégia de afirmação do destino traçada pela Turismo do Alentejo / Ribatejo.