31.7.21

AVIS: Descida da Ribeira de Seda 2021

 
A Descida da Ribeira de Seda, uma atividade anual de Canoagem organizada pelo Centro Cultural de Figueira e Barros e pelo Núcleo Regional de Portalegre da Quercus, com o apoio do Município de Avis, vai realizar-se no próximo dia 14 de agosto.
A concentração dos participantes está agendada para as 08h00, junto ao hangar do Complexo do Clube Náutico de Avis, local donde todos sairão, posteriormente, para o descarregador da barragem, ponto de partida para esta descida.
A rota, já sulcada em anos anteriores, estende-se por 8 km de um percurso, de dificuldade média, até à Ponte da Ordem, no limite dos concelhos de Avis e de Mora, num cenário de grande beleza natural que contempla a passagem por locais de interesse paisagístico e ambiental, proporcionando também momentos de pura adrenalina provocados pela transição de pequenos rápidos criados pelo percurso natural da Ribeira. 
As inscrições, na Divisão de Desenvolvimento Sociocultural e Turismo do Município de Avis e em desporto@cm-avis.pt estão abertas até ao dia 5 de agosto.
Para mais informações contactar: Feliz Valério (938 444 505) e/ou Nuno Sequeira (937 788 474)


VILA DE REI: Menu "Saboreie Tradição" assinala a Feira de Enchidos, Queijo e Mel

 
De 31 de julho a 8 de agosto, data em que estaria prevista a realização de nova edição da Feira de Enchidos, Queijo e Mel, o Município de Vila de Rei e os nove restaurantes do Concelho vão levar a cabo a iniciativa ‘Menu: Saboreie Tradição’, de forma a assinalar aquele que é o principal certame do Concelho.
Ao longo do evento, os restaurantes do Concelho vão disponibilizar um Menu onde os enchidos, o queijo e o mel serão os ingredientes principais. Por cada cliente que se deslocar aos restaurantes e adquirir este Menu, o Município de Vila de Rei irá entregar, logo no momento, uma lembrança composta por estes três ingredientes.
Os restaurantes aderentes a este menu são: Churrasqueira Central (Vila de Rei), A Tasquinha da Vila (Vila de Rei), Vila Pizza (Vila de Rei), Toca do Coelho (Estevais), Tasco d’el Rei (Vila de Rei), Ribeira da Vila (Vila de Rei), O Cobra (Vila de Rei), Fifty-Fifty (Vila de Rei) e Fénix (Fundada).
De 31 de julho a 8 de agosto, visite os restaurantes Vilarregenses e ‘Saboreie Tradição’ enquanto relembra a Feira de Enchidos, Queijo e Mel.


Taguspark apresenta exposição “Gente de Palavras – Retratos Caligrafados de Poetas da Língua Portuguesa”

A exposição “Gente de Palavras – Retratos Caligrafados de Poetas da Língua Portuguesa” vai estar patente no Núcleo Central do Taguspark, em Oeiras, de 22 de julho a 10 de setembro. Da autoria de Daniel Dias, esta coletânea apresenta 26 retratos de autores como Fernando Pessoa, Zeca Afonso, Natália Correia, entre outros. A entrada é gratuita.
Nas palavras do autor Daniel Dias, esta representação é uma forma “singela, mas afetuosa de lembrar estes poetas que fizeram e fazem parte da história da Língua Portuguesa”. O artista retrata os poetas com as suas próprias palavras, retiradas de excertos das suas obras, e envolve-os na sua poesia.
A exposição “Gente de Palavras – Retratos Caligrafados de Poetas da Língua Portuguesa” é inaugurada no dia 22 de julho, pelas 18h00, no Núcleo Central do Taguspark, com a presença do autor, Daniel Dias. Pode ser visitada até 10 de setembro, de segunda a sábado das 9h às 19h.
Daniel Dias nasceu em 1945 e, ao longo da sua vida, frequentou diversos cursos e níveis de ensino, sempre com o foco nas artes. Considera-se um espírito livre, progressista, amante do saber e da verdade e fascinado pela vida.
Com o objetivo de criar vida no Parque e promover as artes e a cultura, esta exposição insere-se no contexto do MAU – Museu de Arte Urbana. O MAU reflete o espírito que se vive no Taguspark – Cidade do Conhecimento, disruptivo, arrojado e urbano, e a importância da arte para o bem-estar da comunidade.


ÉVORA: Centro interpretativo da cidade abre a 31 de Julho

 
A partir de sábado, eborenses e visitantes poderão visitar o Centro Interpretativo da Cidade de Évora, instalado no Palácio de D. Manuel. 
Inaugurado no passado dia 29 de junho, Dia da Cidade, depois de uma intervenção que requalificou este monumento nacional, o Palácio de D. Manuel alberga agora o Centro Interpretativo da Cidade de Évora, além de uma sala de exposições temporárias e de uma sala de conferências totalmente equipada. O Centro Interpretativo abre agora portas ao público, percorrendo os 20 séculos de história que modelaram a cidade de Évora. 
O Centro Interpretativo da Cidade de Évora que agora abre portas e que desempenha um papel determinante na prossecução de uma estratégia municipal de criação de melhores condições de acolhimento aos visitantes da Cidade, procurou estruturar-se em torno de uma narrativa que permite apresentar ao visitante as razões pelas quais Évora foi considerada Património Cultural da Humanidade. Através de documentos, artefactos museológicos, imagens, sons e recursos multimédia, foi desenvolvido um discurso que evidencia uma visão abrangente do sítio classificado, documentando, de forma simples e apelativa, as grandes linhas pelas quais se tece a sua harmonia temporal.
Em termos expositivos, procurou-se (re)interpretar as diversas peças, as imagens analógicas e virtuais, as maquetas e as recriações expostas, cruzando-as com momentos históricos do país vivenciados em Évora, através de um trilho dramático e sonoro, onde a música, a poesia, relatos ou curtas ficções dramatizadas permitem estabelecer uma desejável ponte do espaço interpretativo para a cidade.
Para assinalar a abertura de portas, tem lugar no dia 30 de julho a conferência “Território e Memória(s). Vozes humanas para um amanhã de futuro”, proferida pela Professora Catedrática da Universidade de Évora, Fátima Nunes, bem como uma visita comentada ao Centro Interpretativo, guiada pela Doutora Cármen Almeida.
O Centro interpretativo pode ser visitado de terça-feira a sábado, entre as 09h30 e 12h30 e entre as 14h00 e as 18h00.

30.7.21

CENSOS 2021: Distrito de Portalegre perde 13.517 habitantes em 10 anos

O distrito de Portalegre perdeu um total de 13.517 habitantes nos últimos 10 anos, uma quebra de 11,4%, com Nisa a liderar o recuo em percentagem, segundo os dados preliminares dos Censos 2021, hoje divulgados.
Na análise feita pela agência Lusa aos dados preliminares dos Censos 2021, divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), constatou-se que o distrito de Portalegre tinha este ano 104.989 residentes (49.783 homens e 55.206 mulheres).
Em comparação com 2011, registou-se uma diminuição da população de todo o distrito de 13.517 pessoas, uma vez que, há 10 anos, os residentes eram 118.506, o que representa uma quebra de 11,4%.
Por concelhos, Nisa e Campo Maior posicionaram-se em lados opostos no 'ranking' das perdas em percentagem de população da Unidade Territorial para Fins Estatísticos (NUT) de nível III do Alto Alentejo, que engloba os 15 municípios do distrito de Portalegre Nisa, que lidera esta lista, perdeu, em 10 anos, mais de um quinto da população (-20,1%), passando de 7.450 (2011) para 5.951 (2021), o que, em número absolutos, se traduz numa redução de 1.499 pessoas.
Já o concelho de Campo Maior, que tinha 8.456 residentes, em 2011, e recuou para os 8.045, em 2021 (tem menos 411 habitantes), foi o que registou menor percentagem de quebra populacional do Alto Alentejo, com -4,9%.
Em termos globais, nos últimos 10 anos, o Alentejo foi a NUT de nível II com a quebra mais expressiva de população em Portugal (-6,9%), de acordo com os resultados preliminares dos Censos 2021.
Esta descida diz respeito aos 47 concelhos alentejanos e aos 11 da Lezíria do Tejo -- que são contabilizados na NUT II do Alentejo para efeitos estatísticos -, onde residem agora 704.934 pessoas, em termos absolutos.
Em relação só aos 47 concelhos alentejanos e excluindo a Lezíria do Tejo, a quebra populacional na região é ainda mais elevada, com menos 8,1% de habitantes, sendo o território habitado por 468.802 indivíduos, em 2021.
A liderança das quebras populacionais em percentagem pertence a Nisa, mas é o concelho de Portalegre, o mais populoso do distrito, que está no "comando" da diminuição de residentes em valor absoluto, com menos 2.562 indivíduos.
Portalegre tinha uma população de 24.930 pessoas, em 2011, e passou para 22.368, em 2021, o que corresponde a uma diminuição de 10,3%.
A nível nacional, Portalegre é mesmo a capital de distrito que mais perdeu população e é também o município capital de distrito com menor número de habitantes.
No 'top 5' de concelhos com maior percentagem de perda de população residente, atrás de Nisa, estão Gavião (-17,8%), Avis (-16,6), Fronteira (-16,2%) e Alter do Chão (-14,5%).
Já no 'ranking' com menor percentagem de quebra de habitantes do Alto Alentejo posicionam-se, a seguir a Campo Maior, os concelhos de Castelo de Vide (-8,4%), Ponte de Sor (-8,8%), Elvas (-10,1%) e Monforte (-10,2%).
Portugal tem hoje 10.347.892 residentes, menos 214.286 do que em 2011, segundos os resultados preliminares dos Censos 2021.
A fase de recolha dos Censos 2021 decorreu entre 05 de abril e 31 de maio e os dados referem-se à data do momento censitário, dia 19 de abril.
in Lusa -28/07/21 

29.7.21

ARRONCHES: Arronches e Benfica promove corrida para ajudar os Bombeiros

 
À semelhança do que já aconteceu anteriormente, corrida promovida pelos atletas de atletismo da coletividade visa angariar bens para os Bombeiros Voluntários.
Em Arronches, a manhã do primeiro dia de agosto vai ser de solidariedade para com os Bombeiros Voluntários locais, com o Sport Arronches e Benfica a promover uma vez mais uma corrida que visa a angariação de bens alimentícios, tendo em vista o reforço do abastecimento da corporação durante a próxima época de incêndios.
Assim, entre as 08H00 e as 13H00, podem ser doadas águas, barras energéticas ou sumos no quartel dos Bombeiros Voluntários de Arronches, tudo enquanto a equipa de atletismo do Sport Arronches e Benfica vai estar a correr pelas ruas da vila, ficando o convite a quem quiser acompanhar os atletas no seu percurso.
De referir que, durante a entrega de bens no quartel, todas as normas impostas pela Direção-Geral de Saúde para evitar a propagação do coronavírus terão de ser cumpridas, nomeadamente o uso de máscara, a desinfeção das mãos e o cumprimento do distanciamento social.

HUMOR EM TEMPO DE CÓLERA

 

Simone Biles - #simonebiles #olimpicgames - Cartoon de Vasco Gargalo


Jornadas Europeias do Património 2021

 
As Jornadas Europeias do Património 2021 vão decorrer nos dias 24, 25 e 26 de setembro, subordinadas ao tema Património Inclusivo e Diversificado
Terão lugar nos dias 24, 25 e 26 de setembro as Jornadas Europeias do Património 2021, este ano subordinadas ao tema Património Inclusivo e Diversificado | #patrimonioenosso
A importância das JEP sempre se manifestou na sua capacidade de reunir as pessoas em torno do seu património e da cultura que as envolve. Durante 2021 e no futuro, queremos garantir que isso possa incluir todos na sua diversidade.
Neste sentido, gostaríamos que as iniciativas locais e nacionais sejam capazes de explorar e expandir o que habitualmente oferecem aos visitantes, alcançando e trabalhando com públicos mais diversos, procurando criar experiências abertas e acolhedoras destinadas a todas as pessoas.
A Direção-Geral do Património Cultural convida-o a inscrever as iniciativas que pretende organizar, impreterivelmente até ao dia 23 de setembro.
Para aceder à página de carregamento de iniciativas e ao nome de utilizador e palavra passe, poderão contactar pelo email: jep@dgpc.pt


SAÚDE: Rastreio visual infantil 2021

Durante o mês de agosto o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Alentejo Central e a Unidade Local de Saúde (ULS) do Norte Alentejano vão promover, a realização de rastreios de saúde visual infantil, os destinatário são crianças nascidas em 2019, inscritas nas respetivas Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP).
Estes rastreios destinam-se a crianças nascidas em 2019 que estejam inscritas na Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) de Mourão e UCSP de Ponte Sor e Montargil.
O programa de rastreio baseia-se em um exame aos olhos da criança, que permite detetar precocemente alterações da visão. Consiste na realização de um exame de foto-rastreio aos olhos da criança, de uma forma rápida, segura e inofensiva, utilizando uma tecnologia inovadora, que permite identificar os fatores de risco capazes de provocar ambliopia («olho preguiçoso»), mesmo antes de ela se instalar, ou então numa fase muito precoce do seu desenvolvimento.

ULSNA

MARVÃO: Dois detidos por tráfico de estupefacientes

O Comando Territorial de Portalegre, através do Posto Territorial de Marvão, ontem, dia 28 de julho, deteve dois homens de 28 e 23 anos por tráfico de estupefacientes, no concelho de Marvão.
No decorrer de uma ação de policiamento e fiscalização rodoviária direcionada para a deteção de tráfico de estupefacientes, os militares da Guarda depararam-se com dois indivíduos que tinham produto estupefaciente na sua posse, tendo sido detidos.
No decorrer da ação foi apreendido o seguinte material:
·         1 660 doses de canábis;
·         164 doses de haxixe;
·         Um veículo;
·         Uma faca borboleta;
·         Dois telemóveis.
Os detidos foram constituídos arguidos, e os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Portalegre.

28.7.21

MARVÃO: XVI Festival Transfronteiriço Boda Régia

 
30 de julho a 8 de agosto
A 16ª edição do Festival Transfronteiriço “Boda Régia” decorre de 30 de julho a 8 de agosto, com um programa adequado às atuais circunstâncias pandémicas. Esta festa de interesse turístico regional é organizada pelo Ayuntamiento de Valencia de Alcántara, com a colaboração do Município de Marvão.
Assim, este ano não se vão realizar algumas das habituais atividades, como a recriação histórica da chegada do Rei D. Manuel a Marvão, o desfile das comitivas reais por Valencia de Alcántara, ou o torneio medieval.
A programação cultural de 2021 foi idealizada, exclusivamente, para espaços (Baluarte do Príncipe, Castelo - Fortaleza e Igreja de Rocamador) que permitem o controlo de entradas e o cumprimento de todos os protocolos de segurança.
A recriação histórica do enlace que uniu o Rei de Portugal, D. Manuel I, "O Afortunado", com a Infanta Isabel, filha dos Reis Católicos, em 1497, é o ponto alto das comemorações e decorre, como habitualmente, na Igreja de Nuestra Señora de Rocamador, em Valencia de Alcántara.
Consulte o programa em:
http://www.bodaregia.es/images/bodaregia2021_programa.jpg... 

GNR/SEPNA – Dia Mundial da Conservação da Natureza

 
Hoje, dia 28 de julho, dia em que se comemora o Dia Mundial da Conservação da Natureza, a Guarda Nacional Republicana (GNR) não pode deixar de assinalar, através do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), a sua preocupação nesta matéria de extrema relevância.
O SEPNA constitui-se como a polícia ambiental competente para vigiar, fiscalizar, noticiar e investigar infrações à legislação que visa proteger a natureza, o ambiente e o património natural, em todo o território nacional integrando ainda diversos fóruns de cooperação nacional e internacional sobre estas temáticas, promovendo diariamente diversas ações que contribuem para um planeta mais limpo, consciente que a biodiversidade, seja uma espécie ou todo um ecossistema, é absolutamente vital para a saúde e o bem-estar dos seres humanos.
Do espetro alargado de competências atribuídas à Guarda no âmbito da Proteção da Natureza e do Ambiente, no ano de 2020, das 73.450 patrulhas desenvolvidas, foram realizadas 228.244 fiscalizações que resultaram na detenção de 51 pessoas, no levantamento de 18.884 autos de contraordenação e na instauração de 1.100 processos crimes.
A Guarda desenvolve diariamente um vasto conjunto de atividades visando um aumento das suas respostas e capacidades operacionais tendo em vista o cumprimento das disposições legais e regulamentares referentes à proteção da natureza e do ambiente, bem como proteger e conservar o património natural. Cabe ainda à GNR prevenir e investigar os respetivos ilícitos referentes ao ordenamento do território, contaminação, de poluição e de despejo de resíduos, tendo realizado neste âmbito, em 2020, 4.875 ações de sensibilização e instaurado 3.883 autos de contraordenação.
No primeiro semestre de 2021, já foram realizadas 10.974 ações de sensibilização referentes à proteção da floresta e ao uso adequado do fogo direcionadas a 45.188 pessoas, assim como, através de publicações nas redes sociais, neste mesmo âmbito, foram alcançadas mais de 920.000 pessoas.
A Linha SOS Ambiente e Território (808 200 520) com um funcionamento permanente, constituiu-se como uma ferramenta de sucesso ao serviço do cidadão, quer na denúncia das infrações ambientais ou no esclarecimento de dúvidas ambientais.

Volta a Portugal a Correr pelos Direitos das Crianças passa por Marvão

 
O ultramaratonista João Paulo Félix chega a Marvão no dia 31 de julho, na conclusão de mais uma etapa da sua Volta a Portugal a Correr pela Promoção dos Direitos das Crianças.
O atleta partiu no dia 15 de julho, da praia da Areia Branca, na Lourinhã, para promover os direitos das crianças durante 40 dias, e pretende terminar o percurso a 23 de agosto, no ponto de partida. Depois de ter percorrido 1302 km em 2020, este ano está focado em ultrapassar esse número e percorrer todo o país, correndo 2.222 km, numa média de 55 km diários.
A Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens (CNPDPCJ) associou-se à iniciativa, apoiando e incentivando o atleta nesta volta pelo país, que traduz um dos seus lemas: “Proteger crianças compete a tod@s”.
Na bagagem, João Paulo Félix traz consigo o “passaporte dos direitos”, que vai ser carimbado pela CPCJ de Marvão e entregue à presidente da CNPDPCJ, Rosário Farmhouse, no cortar da meta final, no dia 23 de agosto, na Lourinhã.


27.7.21

HUMOR EM TEMPO DE CÓLERA

 

Marielle Franco - * 27.07.1979 - 14.03.2018 (assassinada) - Cartoon da Vasco Gargalo

CASTELO DE VIDE: Festival Terras sem Sombra

Festival Terras sem Sombra. Convite para o Concerto em Castelo de Vide. Utopia Ensemble. 31 de Julho
A Igreja Matriz, em Castelo de Vide, acolhe o concerto com Utopia Ensemble, numa apresentação com o canto polifónico dos séculos XVI e XVII. Visita guiada à vila alentejana e à sua herança judaica, assim como ao património natural e humano da Serra de São Mamede. 

OPINIÃO: Obrigada, Presidente Eanes (sobre Otelo)

A direita gosta muito de se insurgir contra os alegados “donos” do 25 de Abril. O problema – e agora veio ao de cima mais uma vez na morte de Otelo Saraiva de Carvalho – é que demasiadas pessoas de direita nunca se sentiram à vontade com o 25 de Abril (e passaram o sentimento aos filhos).
Já que o nosso Presidente da República em funções se sente mais à vontade a elogiar Marcelino da Mata do que a prestar homenagem a Otelo Saraiva de Carvalho, é fundamental agradecer ao antigo Presidente Ramalho Eanes ter vindo lembrar duas coisas básicas: “A ele [Otelo] a pátria deve a liberdade e a democracia. E esta é dívida que nada, nem ninguém, tem o direito de recusar.” Depois do texto confuso com que Marcelo decidiu “evocar” Otelo Saraiva de Carvalho no dia da sua morte, é um bálsamo saber que há um ex-Presidente da República, que abandonou as funções em 1986, capaz de sentido de Estado no momento da morte de um homem decisivo para a nossa liberdade. É evidente que Ramalho Eanes é um homem do 25 de Abril e Marcelo Rebelo de Sousa não é – talvez isto também ajude a explicar que o “filho do governador colonial” esteja mais à vontade para fazer a homenagem a Marcelino de Mata do que para “evocar” Otelo.
Ramalho Eanes não silencia o papel de Otelo nas FP-25 e é claro a condenar os “desvios políticos perversos, de nefastas consequências”. Por esses “desvios políticos perversos”, Otelo passou cinco anos em prisão preventiva. Sim, Mário Soares pressionou PS e PSD a aprovarem a amnistia – mas também tinha sido Mário Soares a pressionar para o regresso de António Spínola a Portugal (esteve exilado no Brasil e em Madrid), outro cabecilha de uma organização terrorista, o MDLP, só que neste caso era terrorismo de extrema-direita. Quando morreu, em 1996, o homem do MDLP teve direito a luto nacional. Otelo, parece que por vontade expressa do primeiro-ministro imediatamente aceite pelo Presidente da República, segundo diz o Expresso, não terá.
A direita gosta muito de se insurgir contra os alegados “donos” do 25 de Abril. O problema – e agora veio ao de cima mais uma vez na morte de Otelo Saraiva de Carvalho – é que demasiadas pessoas de direita nunca se sentiram à-vontade com o 25 de Abril (e passaram o sentimento aos filhos). O facto de muitos dirigentes políticos de direita, incluindo Cavaco Silva, se recusarem a utilizar o cravo na lapela – o símbolo popular do 25 de Abril – é todo um tratado de semiótica.
Quem se espanta com a violência verbal que anda no Twitter devia conhecer o meu “liceu” nos anos 80: a fractura dos defensores do 25 de Abril contra aqueles que apenas aprenderam a “viver habitualmente” com o 25 de Abril estava tão exposta naquela época como hoje. Na verdade, a única novidade é a existência de redes sociais.
Devemos agradecer profundamente a Otelo o 25 de Abril. Mas também devemos estar gratos às várias lideranças dos partidos de direita pelo facto de terem conseguido “integrar” muitos dos desolados do 25 de Abril na democracia. São dívidas históricas.

Ana Sá Lopes - Público - 26/7/2021

24.7.21

HUMOR EM TEMPO DE CÓLERA

 
Lustro - Cartoon de Henrique Monteiro in http://henricartoon.blogs.sapo.pt

PORTALEGRE: Exposição DE ANTIGAS GENTES E TRAÇAS no Museu Municipal

Inaugurou, a 22 de julho, a exposição DE ANTIGAS GENTES E TRAÇAS, da autoria de Helena Major e Magda Cordas, no Museu Municipal de Portalegre.
Os trabalhos foram apresentados através de uma dramatização protagonizada por Maria Simões que, de uma forma muito característica, ajudou a compreender o objetivo fulcral desta exposição, percorrendo a pluralidade de personagens que parte da interpretação criativa das autoras e caracteriza quer as antigas gentes que se cruzavam, na sua rotina, com o autor José Régio, quer a alma da própria sociedade portalegrense da época. A exposição encontra-se disponível para visita, até ao dia 5 de setembro.
Esta mostra é a segunda parte do projeto iniciado com a ilustração do livro “Olhares sobre Portalegre, Um Itinerário literário da obra de José Régio”, da autoria de Maria José d’Ascensão e das autoras e cujos originais estão expostos na Casa Museu José Régio, também até 5 de setembro.
Na ocasião foi igualmente apresentada a reedição do livro “Há Mais Mundos”, de José Régio.

Duas dúzias de dadores de sangue em Castelo de Vide

 

Numa manhã marcada por temperaturas altas, marcou presença a Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Portalegre – ADBSP – no centro de saúde de Castelo de Vide. Mais uma colheita em harmonia com o banco de sangue do hospital de Portalegre.
No total mostraram-se disponíveis como dadores duas dúzias de pessoas, sendo 11 do sexo feminino (45,8 %). Em termos de unidades completas de sangue, angariadas na Sintra do Alentejo, contabilizaram-se 21, já que a avaliação clínica dos voluntários assim o determinou.
Dois jovens, um de cada sexo, tiveram o seu batismo como doadores.

Em agosto
Caso a pandemia não obrigue a alterar o nosso calendário, em agosto podem-nos encontrar, durante a manhã: sábado 21 no centro de saúde de Fronteira; dia 28 no centro cultural de Alpalhão (Nisa). 
Consulte informações frescas em: https://www.facebook.com/AssociacaoDadoresBenevolosSanguePortalegre/ 
JR


21.7.21

CASTELO DE VIDE recebe o Encontro de Redes de Judiarias de Portugal e Espanha

O Município de Castelo de Vide receberá na próxima semana, nos dias 23 e 24 de  julho o Encontro de Redes de Judiarias de Portugal e Espanha, com Estratégias  Concertadas para promover o Território Ibérico no Pós-Pandemia. 
Nos próximos dias 23 e 24 de julho, irá decorrer em Castelo de Vide um importante  encontro que reunirá personalidades de referência ligadas ao Património Judaico de  Sefarad.  
Sabemos bem o quanto tem sido importante o trabalho de valorização da herança  judaica em Portugal e Espanha, designadamente nos últimos anos onde vários projetos  cresceram em diferentes pontos deste território ibérico, permitindo assim uma resposta  mais qualificada e consistente na perspetiva da dinamização cultural e turística da oferta.  
Acreditando na importância de manter os laços institucionais vivos, entre  personalidades e instituições, que em ambos os países têm assumido um papel de  relevância na temática vertente, bem como no sentido de concertar estratégias  promocionais, este Encontro impõe-se num momento em que cresce a esperança de 2022  trazer a normalidade dos fluxos turísticos tão importantes para a Economia.  
Neste sentido, convida-se a comunicação social a acompanhar este Encontro. 
Nota: Para mais informações pode contactar o Gabinete Socio Cultural da Câmara Municipal de Castelo de Vide através  seguinte e-mail: sociocultural@cm-castelo-vide.pt ou do número de telefone 245 908 220.

FESTIVAL PERIFERIAS EM MARVÃO E VALÊNCIA DE ALCÂNTARA

 
O Festival Periferias está de volta com cores renovadas para pintar o território da raia luso-espanhola.
O certame tem lugar, entre 13 e 20 de Agosto, no habitual modelo de itinerância por aldeias e lugares emblemáticos da zona raiana entre Marvão e Valência de Alcântara (Espanha).
Uma viagem que se repete por entre entre castelos, ruínas históricas de um passado romano, pontes medievais, antigas estações de comboio e remotos lugares de fronteira, na qual a mercadoria são filmes de autor e obras documentais.
Mantemos a forte intenção de levar o cinema de qualidade onde não ele não tem forma de chegar, tanto pela ausência de salas como pelo desfasamento de apostas culturais que teimam em ignorar uma parte significativa do território e as gentes que o habitam.
Ao longo dos próximos dias, daremos conta detalhada do programa deste ano, composto por cerca de três dezenas de títulos e, pela primeira vez, integralmente dedicado ao cinema ibérico.


HUMOR EM TEMPO DE CÓLERA

 
Doença prolongada - Cartoon de Henrique Monteiro in http://henricartoon.blogs.sapo.pt

CASTELO DE VIDE: Concerto "Entre o Sagrado e o Profano"

 

Operação ALECRÍN – Desmantelamento de rede ibérica dedicada à produção e comercialização ilícita de cigarros

 
A Unidade de Ação Fiscal (UAF), através do Destacamento de Ação Fiscal (DAF) do Porto e sob a direção do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) Regional do Porto, entre 22 de maio e 15 de julho, desencadeou, em colaboração com a Guardia Civil espanhola, e com o apoio da OLAF e do EUROJUST, em território nacional e no do Reino de Espanha, uma operação policial que visou colocar termo à atividade de uma rede organizada que se dedicava à produção e comercialização ilícitas de cigarros e de outros produtos de tabaco em Portugal e Espanha.
Esta operação foi o culminar de uma investigação que permitiu o desmantelamento de uma infraestrutura de produção massiva de cigarros no Reino de Espanha, bem como de diversas bases logísticas de armazenamento, tratamento, embalamento e distribuição de cigarros e outros produtos de tabaco em ambos os países, resultando no cumprimento de 125 mandados de busca, 29 detenções, na apreensão de mais de 2 milhões de euros em numerário, de 51 toneladas de produtos de tabaco (folha de tabaco e tabaco moído), 40 milhões de cigarros, sete armas de fogo e de diversa maquinaria usada para produzir cigarros, presumindo-se que tenha lesado os interesses económicos de ambos os países em cerca de 10 milhões de euros.
Em Portugal, foi dado cumprimento a 97 mandados de busca em território nacional dos quais 59 de busca domiciliária e 38 de busca não domiciliária (armazéns, garagens e veículos), destacando-se, para além da detenção de dois homens, as seguintes apreensões:
·         Cerca de 97.000 cigarros manufaturados;
·         Cerca de 520 quilos de folha de tabaco (daria para produzir aproximadamente 520 mil cigarros);
·         Diversas máquinas utilizadas na produção e acondicionamento dos produtos de tabaco;
·         Matérias-primas diversas utilizadas na produção ilícita, como tubos para cigarros, cartão de maços e sacos/caixas para embalar tabaco;
·         758.000 euros em numerário;
·         Dez veículos ligeiros;
·         17,1 gramas de pólen de haxixe;
·         Diversos equipamentos informáticos.
Durante a investigação que decorre há cerca de dois anos, foram apreendidos em território nacional um total de 12 milhões de cigarros e 600 quilos de outros produtos de tabaco (folha de tabaco e tabaco moído) correspondentes a uma prestação tributária em falta (IEC-IT e IVA) de 2.300.000 euros, e detidas nove pessoas, diretamente relacionadas com a prática dos ilícitos em investigação.
Foram ainda constituídos 34 arguidos de nacionalidade portuguesa, com idades compreendidas entre os 40 e 65 anos, indiciados pelos crimes de contrabando qualificado, introdução fraudulenta no consumo qualificada, fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e associação criminosa.
No decurso da operação foram empenhados 115 militares, da Unidade de Ação Fiscal (UAF) e dos Comandos Territoriais do Porto e Braga.

MARVÃO: José Caldeira Martins homenageado pelo município

 
O presidente do Município, Luís Vitorino, homenageou, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, o médico veterinário José Caldeira Martins, pelo serviço público prestado à comunidade marvanense, ao longo de quatro décadas.
José Caldeira Martins, que exerceu funções na autarquia, entre 27 de janeiro de 1976 e 20 de dezembro de 2020, recebeu do presidente do Município, Luís Vitorino, uma placa de agradecimento e reconhecimento, por toda a sua dedicação e trabalho desenvolvido, em prol do concelho de Marvão. 

COVID-19: Agricultores de Castelo Branco exigem medidas para minimizar problemas

 
A Associação Distrital de Agricultores de Castelo Branco (ADACB) exigi medidas ao Governo para ajudar a minimizar variados problemas, como o aumento dos preços de produção e as dificuldades de comercialização provocados pela Covid-19.
“Sem mais demoras, o Ministério da Agricultura e o Governo têm de adotar medidas para combater, de forma eficaz, a especulação com os preços dos fertilizantes, combustíveis, das rações e de outros fatores de produção; aumentar o benefício do gasóleo verde e colorido para os agricultores e repor a eletricidade verde para o valor a incidir sobre a totalidade da fatura (termo fixo e consumo)”, reivindica esta associação, em nota de imprensa enviada à agência Lusa.
Entre as medidas, a ADACB reclama ainda o prolongamento das moratórias, a criação de uma linha de crédito específica para a agricultura, com juros bonificados (com aval do Estado), tendo em vista superar dificuldades de tesouraria e de fundo de maneio.
Pede ainda a revisão dos projetos aprovados de forma a ajustar os orçamentos ao aumento real do custo dos fatores de produção e a concretização de medidas – nomeadamente as previstas no âmbito do Estatuto da Agricultura Familiar – que criem condições mais favoráveis aos agricultores para continuarem a produzir.
No documento, salienta-se que, face à pandemia, na última campanha houve um aumento “brutal” dos preços dos fatores de produção e dificuldades de comercialização que se traduziram numa redução dos rendimentos dos agricultores.
“A verdade é que a covid-19, com o encerramento da restauração, por exemplo, que normalmente absorve muita produção agrícola local, veio agravar as dificuldades de comercialização e consequentemente os agricultores viram os seus rendimentos a baixar”, é referido.
A ADACB sublinha igualmente que “os custos das rações dispararam com o aumento do preço dos cereais nos mercados” e que, em contrapartida, se mantiveram as “elevadas despesas com a eletricidade, os combustíveis, os fertilizantes e a sanidade animal”.
“Às dificuldades dos agricultores em suportar os elevados custos dos fatores de produção, acresce que se antecipa um forte impacto na execução dos projetos agroflorestais, nas suas várias linhas, já que as candidaturas, na forma em que as conhecemos, não preveem mecanismos de compensação implicando um maior esforço e taxas de comparticipação por parte dos promotores agrícolas”, acrescenta, vincado que há mesmo “problemas de solvabilidade e liquidez das explorações agrícolas”.
Segundo aponta, a situação deverá ainda agravar-se com o fim das moratórias de crédito.
“Se não aumentar o preço a que vendemos a nossa produção e se a situação se mantiver, serão cada vez menos os agricultores que conseguem resistir, pois serão forçados a abandonar a atividade. E recorde-se que nos últimos dez anos, de acordo com os censos agrícolas promovidos pelo Instituto Nacional de Estatística, registaram-se menos 15.500 explorações”, alerta.
Diário Digital Castelo Branco - 20/7/2021


GNR – Dia Nacional da Doação de Órgãos e da Transplantação

 
Hoje, dia 20 de julho, dia em que se comemora o Dia Nacional da Doação de Órgãos e da Transplantação, a Guarda Nacional Republicana (GNR) não pode deixar de assinalar a sua envolvência nesta missão tão gratificante.
Desde 1994 que a GNR desempenha, através da sua valência do trânsito, a missão de transporte de órgãos entre vários centros hospitalares, em todo o território nacional. Após o contacto da Unidade de Saúde que detém o órgão a ser transportado, a GNR mobiliza de imediato uma patrulha de trânsito que fará o transporte do órgão, nas condições térmicas exigidas, até ao bloco operatório da unidade hospitalar requisitante.
A qualidade e segurança da transplantação de órgãos depende do tempo necessário para o seu transporte, fator que é crucial nesta missão. Compete, por isso, à GNR, e em respeito das condições de segurança, chegar ao destino no menor tempo possível, contribuindo deste modo para o salvamento de mais uma vida.

Nesta nobre missão, só este ano de 2021, a GNR já efetuou 135 transportes de órgãos, empenhando 271 militares, tendo percorrido cerca de 37 342 quilómetros.
De referir ainda que, em 2020, a GNR transportou 240 órgãos, empenhou 478 militares e percorreu 64 133 quilómetros.
O sentimento recompensador de poder salvar uma vida humana no cumprimento deste tipo de missão, é dos sentimentos mais gratificantes que os militares da GNR podem sentir, elevando o mote de uma Guarda próxima, humana e de confiança.

19.7.21

MONTALVÃO: Apresentação do livro "Loetras - O falar de Montalvão - Dicionário"

 
O livro “Lœtras, O Falar de Montalvão – Dicionário” da autoria de João Fidalgo será apresentado no próximo dia 7 de Agosto (sábado) pelas 18 horas na Casa do Povo de Montalvão.
Trata-se de uma iniciativa conjunta do “O Jornaleiro Montalvão”, que surge como editor, e a Junta de Freguesia de Montalvão, que dirigiram um convite aberto à população embora sublinhando que a sala tem “limitação de lugares”.

CASTELO DE VIDE: Mostra de espólio documental sobre o Asilo dos Cegos

 
Está patente na Biblioteca Laranjo Coelho, uma mostra do espólio documental, sobre o Asilo dos Cegos, fundado no século XIX em Castelo de Vide, hoje Fundação Nossa Sra. da Esperança - Lar do Convento de S. Francisco.
Estará aberto ao público no horário da Biblioteca.

Beja, Aljustrel e Vidigueira integram rota turística da EN18

 
Aljustrel, Beja e Vidigueira são os três concelhos do Baixo Alentejo que fazem parte de um novo roteiro turístico que percorre 14 municípios do país. Em comum têm a EN18.
O Clube Escape Livre tem no terreno uma rota turística da Estrada Nacional 18 (EN18) entre Guarda e Ervidel.
O projecto, agora, lançado pretende “levar os turistas a percorrer os 388 quilómetros de extensão da EN18 que é a segunda Estrada Nacional mais extensa do país”, revela a entidade promotora.
A rota percorre 14 municípios (Guarda, Belmonte, Covilhã, Fundão, Castelo Branco, Vila Velha de Ródão, Nisa, Portalegre, Estremoz, Évora, Portel, Vidigueira, Beja e Aljustrel), cinco Aldeias Históricas (Belmonte, Sortelha, Castelo Novo, Idanha-a-Velha e Monsanto) e duas regiões vitivinícolas (Beira Interior e Alentejo).
Na cerimónia de apresentação do projecto, que decorreu na Guarda, Paulo Arsénio, presidente da autarquia de Beja, frisou que o percurso da EN18 entre Guarda e Ervidel “é um instrumento turístico absolutamente extraordinário” que pode potenciar os municípios agregados.
Segundo o autarca, citado pela Agência Lusa, a EN18 liga “duas regiões absolutamente magníficas”: as Beiras e o Alentejo.

Rádio Pax/Lusa

18.7.21

18 DE JULHO - Dia Internacional Nelson Mandela

 
Nelson Rolihlahla Mandela (Mvezo, 18 de julho de 1918 — Joanesburgo, 5 de dezembro de 2013) foi um advogado, líder rebelde e presidente da África do Sul de 1994 a 1999, considerado como o mais importante líder da África Negra, vencedor do Prémio Nobel da Paz de 1993,[1] e pai da moderna nação sul-africana,[2] onde é normalmente referido como Madiba (nome do seu clã) ou "Tata" ("Pai").
Nascido numa família de nobreza tribal, numa pequena aldeia do interior onde possivelmente viria a ocupar cargo de chefia, recusou esse destino aos 23 anos ao seguir para a capital, Joanesburgo, e iniciar sua atuação política.[3] Passando do interior rural para uma vida rebelde na faculdade, transformou-se em um jovem advogado na capital e líder da resistência não violenta da juventude, acabando como réu em um infame julgamento por traição. Foragido, tornou-se depois o prisioneiro mais famoso do mundo e, finalmente, o político mais galardoado em vida, responsável pela refundação do seu país como uma sociedade multiétnica.[4]
Mandela passou 27 anos na prisão - inicialmente em Robben Island e, mais tarde, nas prisões de Pollsmoor e Victor Verster. Depois de uma campanha internacional, ele foi libertado em 1990, quando recrudescia a guerra civil em seu país. Em dezembro de 2013, foi revelado pelo The New York Times que a CIA americana foi a força decisiva para a prisão de Mandela em 1962, quando agentes americanos foram empregados para auxiliar as forças de segurança da África do Sul a localizá-lo.[5] Até 2009, ele havia dedicado 67 anos de sua vida à causa que defendeu como advogado de direitos humanos e pela qual se tornou prisioneiro de um regime de segregação racial, até ser eleito o primeiro presidente da África do Sul livre. Em sua homenagem, a Organização das Nações Unidas instituiu o Dia Internacional Nelson Mandela no dia de seu nascimento, 18 de julho, como forma de valorizar em todo o mundo a luta pela liberdade, pela justiça e pela democracia.[6]
Mandela foi uma figura controversa durante grande parte da sua vida. Denunciado como um terrorista comunista por seus críticos,[7][8] ele acabou sendo aclamado internacionalmente por seu ativismo e recebeu mais de 250 prêmios e condecorações, incluindo o Nobel da Paz em 1993, a Medalha Presidencial da Liberdade dos Estados Unidos e a Ordem de Lenin da União Soviética. Seus críticos apontam seus traços egocêntricos e o fato de seu governo ter sido amigo de ditadores simpáticos ao Congresso Nacional Africano (CNA).[9] Foi o mais poderoso símbolo da luta contra o regime segregacionista do Apartheid, sistema racista oficializado em 1948, e modelo mundial de resistência.[1][10] No dizer de Ali Abdessalam Treki, Presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, "um dos maiores líderes morais e políticos de nosso tempo".[11] Recebeu a Medalha Benjamin Franklin por Serviço Público de Destaque de 2000.

17.7.21

TRADIÇÃO ORAL - ADÁGIOS DE JULHO (IV)

- Não há maior amigo que Julho com seu trigo.
- Não há maior inimigo que Julho com seu trigo.
- Nevoeiro de S. Pedro, põe em Julho o vinho a medo.
- No dia de São Tiago, a velha vai ao bago.
- No São Tiago pinta o bago.
- O mês de Julho dá o pão e o gorgulho.
- Outubro, revolver; Novembro, semear; Dezembro, nasceu um Deus para nos salvar; Janeiro, gear; Fevereiro, chover; Março, encanar; Abril, espigar; Maio, engrandecer; Junho, ceifar; Julho, debulhar; Agosto, engravelar; Setembro, vindimar.
- Passado Julho, o celeiro atulho.
- Pela Madalena recorre à tua figueira.
- Pelo S. Tiago pinta o bago e cada pinga vale um cruzado.
- Pelo São Tiago cada pingo vale um cruzado.
- Pelo São Tiago pinta o bago e cada pinga vale um cruzado.
- Pelo São Tiago pinta o bago.
- Pelo São Tiago vai à vinha e apanha o bago.
- Pelo São Tiago vai à vinha e prova o bago.
- Pelo São Tiago, na vinha acharás bago; se não for maduro, será inchado. 

* Recolha de Hernâni Matos in http://dotempodaoutrasenhora.blogspot.com 


Castelo de Vide recebe a estreia de "VIDE - Festival de Artes de Rua"

 
Iniciativa terá lugar nos dias 6, 7, 08, 13, 14 e 15 de agosto.
O teatro, a dança e a música são algumas das vertentes culturais que vão “invadir” vários espaços de Castelo de Vide (Portalegre) em agosto, no decorrer de um festival dedicado às artes.
Promovido pela Pé de Pano – Projetos Culturais, o “VIDE – Festival de Artes pela Rua” vai se estrear naquela vila alentejana e na freguesia rural de Póvoa e Meadas, no decorrer dos dias 06, 07, 08, 13, 14 e 15 de agosto.
Em comunicado, a organização explica que o festival vai promover espetáculos de “pequeno formato” nas áreas do teatro, dança, música, narração oral, novo circo, performance e instalação, e, em paralelo, a realização de atividades na área da escrita, artes plásticas, teatro de objetos e movimento.
“Estas iniciativas irão habitar o espaço da rua, aproveitando o enquadramento de paisagens naturais e de património arquitetónico característicos da vila”, pode ler-se no comunicado.
De acordo com a Pé de Pano – Projetos Culturais, “O VIDE – Festival de Artes pela Rua”, quer reunir artistas e as suas obras neste “lugar ímpar do país”, dando a “oportunidade de acesso às comunidades” desta zona do interior à cultura.
O festival, que conta com o apoio da – Direção Geral das Artes (DGArtes) e do Município de Castelo de Vide, vai dedicar as manhãs de sábados e domingos à infância e às famílias.
A organização espera apresentar dois espetáculos de teatro: “Clarice Lispector”, dedicado à escritora brasileira, do ciclo “Anti-princesas”, de Claúdia Gaiolas, e “Muita Tralha, Pouca Tralha”, de Catarina Requeijo.
Além destes dois espetáculos, vão decorrer duas oficinas, uma de movimento com Clara Bevilaqua e Gui Caligari, e uma outra de teatro de objetos, com Sílvia Pinto Ferreira.
Pela tarde dos fins de semana em que o festival vai decorrer, os contadores de histórias vão marcar presença, estando garantida a participação de Ana Lage, António Fontinha, Carlos Marques e Ana Sofia Paiva.
Já ao entardecer, a música vai “reinar”, com O Gajo, os Parapente 700, os La Miséria Deluxe, Norberto Lobo e Valentina Parravicini e os Charanga.
Os contos noturnos vão marcar por sua vez as noites, sendo conduzidos por Ana Lage e António Fontinha, e com o espetáculo multidisciplinar “Na minha saia há um bolso”, criado a partir de histórias de namoro recolhidas na comunidade de Castelo de Vide e na freguesia rural de Póvoa e Meadas.
Imperdíveis serão também o espetáculo de Circo Contemporâneo, Enxada da Companhia Erva Daninha, a performance/instalação Passagem dos Pia Teatro, e ainda uma nova performance da bailarina Valentina Parravicini, desta vez em dueto com Donatello Brida”, sublinha ainda a organização.» 


ÉVORA: Exposição “Santuários” de Renée Gagnon na Fundação Eugénio de Almeida


Antas megalíticas fotografadas e reinventadas pela pintura
O Centro de Arte e Cultura da Fundação Eugénio de Almeida apresenta, a partir de 17 de julho de 2021, em Évora, a exposição “Santuários”, de Renée Gagnon, com curadoria de Manuel Costa Cabral.
Renée Gagnon, artista canadiana a residir em Portugal há várias décadas, apresenta nesta exposição fotografias de grande formato, que representam antas irlandesas, bretãs, holandesas e portuguesas. Sobre cada fotografia – que edita e prepara com transformações por vezes subtis – a artista usa com gestos precisos guache, lápis, aquarela. Frente às fotografias de antas realizadas na Bretanha, na Bélgica e em Portugal, num corpus não exaustivo de 21 peças, Renée Gagnon transforma, aprofunda, inventa, clarifica.
Num dos textos incluídos no catálogo que acompanha exposição, assinado por João Pinharanda, Diretor do Instituto Camões, em Paris, pode ler-se: “A ambiguidade de estatutos e indizibilidade de sentidos das obras de Renée Gagnon é acentuada pela ambiguidade disciplinar em que se situam. São, de facto, fotografias pintadas: embora pudesse parecer que uma simples manipulação digital bastaria para alcançar resultados sensivelmente idênticos, o registo mecânico é contrariado por uma máscara pictórica de lenta e preciosa execução num cruzamento de tal modo subtil que pode escapar a olhares menos atentos. O tempo imediato da fotografia e o tempo lento da pintura, o tempo histórico longo e o tempo da sua / da nossa própria experiência cruzam-se no campo do discurso especulativo que a artista desenvolve. É este conjunto de recursos sobrepostos que nos oferece as cenografias instáveis onde podemos introduzir de novo a dominante Tempo como eixo de entendimento da série.”
Na mesma publicação, o arqueólogo Manuel Calado afirma que o trabalho de Renée Gagnon se focou, sobretudo, “em monumentos relativamente anónimos, embora imponentes, em quatro áreas bastante diferenciadas, na Europa ocidental (Bretanha, Holanda, Portugal e Irlanda), cujas relações com as respetivas paisagens se mantêm relativamente intactas, bem integradas, e onde se pode sentir, com menos interferências, a força intemporal destas verdadeiras obras de arte, muito valorizadas, certamente, nas suas épocas, patinadas entretanto pelo passar do tempo e amplificadas, hoje em dia, pelo distanciamento e pela estranheza.” E acrescenta: “Os monumentos megalíticos europeus são obras da criatividade humana que atravessaram milénios e aterraram, mais ou menos incólumes, no nosso tempo. Olhá-las com olhos de ver e, de certo modo, recriá-las, é uma homenagem justa aos nossos antepassados, os artistas megalíticos, sonhadores como nós e, como os artistas do nosso tempo, abrindo caminhos novos e, como sempre, insondáveis.”
Por seu lado, José Alberto Ferreira, Diretor do Centro de Arte e Cultura, considera Renée Gagnon uma viajante que, “na sua busca destes santuários que pontuam há milénios as paisagens da Europa, percorreu e fotografou antas na Irlanda, Bretanha, nos Países Baixos. Fotografou também antas do Alentejo, território de eleição no qual apresenta agora o seu trabalho. É este mapa de afetos que o Centro de Arte e Cultura agora tem o gosto de acolher e partilhar”.
A exposição poderá ser visitada de 3ª feira a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00, com entrada livre. 
Mais informação em https://www.fea.pt/centrodearteecultura/santuarios.

16.7.21

UGT PORTALEGRE ARRASA TELECOMUNICAÇÕES NO INTERIOR

 
A falácia da digitalização no interior 
Os portugueses têm estado expostos à banalização do termo “digitalização”, ou mesmo da  “transformação digital”. Mais ainda no interior do país. Decorre de objectivos que a União  Europeia quer ver cumpridos, e, por arrasto, de uma exigência que passa a ser dos  Estados-membros, em nome do progresso, do desenvolvimento global e da promoção da  coesão social e territorial. 
Para a UGT Portalegre, o primeiro objectivo digital deveria ser tornar um país todo igual, o nosso, mas assim não acontece. No Alentejo, por exemplo, entre as capitais de distrito  (aquelas que eram para passar a estar ligadas por ferrovia através do PRR – Plano de  Recuperação e Resiliência, mas que o Governo reconsiderou para pior), em Portalegre, na  N18 ou no IP2, entre Évora e Beja, e a seguir para sul, não há civilização. Ela só volta a  existir quando chegamos ao Algarve. Já para não falar das falhas na A2 – auto-estrada do  sul, a que foi menina dos olhos do Governo de então. 
Na realidade, o que verificamos é cada vez menos acessos, menos cobertura, menos  interligação, e mais despesas com operadoras e maior distanciamento social, ainda que se  apregoem “avanços”, como é o caso do teletrabalho ou do trabalho remoto, com recurso a  tecnologias de informação e comunicação. “Avanços” que teriam que implicar a  salvaguarda dos direitos dos trabalhadores, assim como as devidas condições para  poderem desenvolver as suas funções, algo que a actual “transformação digital” não  suporta. As operadoras parecem brincar com as pessoas, e a regulação do sector das  comunicações, realizado por quem coadjuva o Governo nestes domínios, deixa muito a  desejar. A isto soma-se a existência de um quinto da população portuguesa pobre, e que a  maior parte das pessoas em situação de pobreza trabalha. 
Abafando este estado actual, o Governo embandeira com o agora previsto no PRR, em  termos de interligação, garantindo que, até 2025, haja a cobertura 5G ininterrupta mais  ampla possível para todas as áreas, incluindo áreas rurais e remotas. 
Quanto a este historial, recordamos que, em Março de 2016, as operadoras foram  obrigadas a alargar banda larga móvel a mais 588 freguesias, tendo um ano para dividir  entre si as freguesias e um ano para assegurar cobertura de até 75% de população em  cada freguesia (um serviço de banda larga móvel que permita uma velocidade de  transmissão de dados de 30 Mbps - velocidade máxima de download), só assim podendo  renovar as suas licenças por mais 15 anos pela Anacom. Estas juntaram-se às 480  freguesias que a Anacom já tinha determinado obrigações de cobertura aquando do leilão  para as licenças para o 4G. De entre estas, o maior número de freguesias estava entre os  distritos do interior, como Bragança (73) a liderar, seguida de (Beja), Guarda (57), Évora e  Castelo Branco (55 cada), Vila Real (46), Portalegre (38), Faro e Santarém (27). 
Mais recentemente, no passado mês de Maio, a Anacom renovou as licenças agora só com a  MEO e a Vodafone, até 2033, mas obriga a reforçar cobertura em mais 100 freguesias.  Desta feita, nenhuma delas situadas em distritos do interior, mais ainda no  transfronteiriço.
  O que se pretende é maior cobertura, maior flexibilidade, custo mais reduzido. Exigindo-se  uma maior aceleração, agora ainda mais devido à Covid-19. Mas, ao contrário, a UGT  Portalegre tem conhecimento de quem tenha que sair de casa e deslocar-se para dentro de  um galinheiro para conseguir ter cobertura de rede. 
A somar a tudo isto, deveria ser continuamente publicitada uma comparação do preço da  internet com os outros Estados-membros, apelando à igualdade, e que nos deveria obrigar  a sermos mais exigentes, o que também não acontece. 
Acrescem ainda potenciais receitas não recebidas para o Orçamento de Estado. Soube-se  recentemente que, só em relação aos meios de comunicação social portugueses, os 15  milhões anunciados pelo Governo para os apoiar são um sétimo do que podia ser cobrado  à Google e ao Facebook em impostos, que, se pagassem impostos em Portugal (IVA e IRC),  dariam mais de 100 milhões ao fisco por ano (que não revelam dados concretos sobre as  reais receitas com a publicidade digital que arrecadam em cada país). Isto enquanto se  sente uma cada vez maior necessidade de cibersegurança. 
No âmbito regional, e como exemplo de iniciativas supramunicipais, temos a Comunidade  Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA), em parceria com a Entidade Regional de  Turismo do Alentejo, a adquirir infra-estruturas, equipamentos e serviços de Wi-Fi, com o  objectivo de melhorar e desenvolver acessibilidades digitais para turistas e residentes,  tendo como principal base orientadora a coesão do território e o fortalecimento de um  conceito integrado de promoção turística do Alto Alentejo. 
A UGT Portalegre questiona, por isso, se estará na hora de reconsiderar a Regionalização.  Até porque esta é a mesma digitalização que leva ao encerramento de agências bancárias e  outros serviços por todo o interior, não promovendo as relações interpessoais, e que não  aproxima os representantes políticos das pessoas. 
E perguntamos ainda se será verdadeiro este apelo à vinda para o interior nos moldes actuais. Para lá do que o Governo faz bem feito, com todos os incentivos que tem  proporcionado, mantemo-nos subjugados aos privados, e continuamente conhecemos  aldeias inteiras sem contacto com o exterior. Parecem andar a brincar com quem trabalha  e a incrementar um cada vez maior aumento do envelhecimento e isolamento do interior. 
Caminhamos para uma desvalorização do humanismo perante o avanço da digitalização, e ainda agitam uma regulação através da Carta dos Direitos Humanos da Era Digital, em  vésperas da sua entrada em vigor. 
Terminamos, relembrando que já para Charles Dickens, que viveu no séc. XIX, “a comunicação eléctrica nunca será um substituto para o rosto de alguém, que com a sua  alma encoraja outra pessoa a ser brava e verdadeira.” 
O Secretariado distrital