30.6.23

OPINIÃO: A vaca não dá leite

 
Badge, de 14 anos, e Lander Busse, de 17, são irmãos. Vivem no grande Oeste Americano a pouca distância do Parque Nacional Glacier. A coroa do continente tem quase quatro mil quilómetros quadrados de área protegida, montanhas rochosas, colinas, prados de flores selvagens, centenas de lagos, inúmeras espécies de animais - incluindo o lince-canadiano, ameaçado de extinção - e muitas zonas cobertas de neve.
Na escola, Badge escutou um professor a dizer que o gelo do parque ia desaparecer e que os filhos dos alunos já não iam poder vê-lo. O docente sabe que dos 150 glaciares que existiam no parque no final do século XIX só restam 26. Badge sempre viveu no seio da natureza. Pesca, caça e faz esqui.
Rikki Held vive num rancho. O rio que passa nos terrenos secou. A neve começou a ser escassa. Faltou água para dar aos animais. Os incêndios deixaram a propriedade sem energia durante um mês.
Os três jovens não são influencers. Não colocaram as suas mãos com tinta fresca num quadro de Van Gogh. Também não ocuparam escolas, nem atiraram tortas a estátuas famosas. Não praticaram atos de desobediência civil. Com outros 13 jovens, decidiram lutar pelos seus direitos e, em conjunto com a organização ambiental Our Children’s Trust, colocaram o estado de Montana em tribunal. Acusam os governantes de apoiar as indústrias de combustíveis fósseis, como carvão, petróleo e gás, e de serem promotores do aquecimento global, privando os seus habitantes de um ambiente saudável. Citam a Constituição: “O direito a um ambiente limpo e saudável para presentes e futuras gerações”.
São um exemplo. Aprenderam, com a metáfora do filósofo Mario Sergio Cortella, que “o segredo da vida é que a vaca não dá leite. É preciso acordar cedo, ir ao curral, amarrar o rabo e as pernas da vaca, sentar no banco e fazer o movimento certo”.
* Manuel Molinos in Jornal de Notícias - 30.6.2023 

SAÚDE: Nisa com 22 na dádiva de sangue

 

Na terra alentejana, cujo artesanato se impõe como uma das suas  impressões digitais, plantou-se a Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Portalegre (ADBSP) para mais uma colheita. A iniciativa contou com o apoio da Unidade Funcional de Imunohemoterapia da ULSNA e decorreu nas instalações do centro de saúde de Nisa.
O calor não facilitou esta jornada, sendo que compareceram 22 voluntários, metade de cada sexo. Nem todos puderam consubstanciar a doação, por razões clínicas. E desde Nisa foram angariadas duas dezenas de maravilhosas unidades de sangue total.
Concretizaram doação pela primeira vez na vida duas mulheres, o que apraz registar.
A Câmara Municipal de Nisa apoiou a realização do almoço convívio, para o qual foram convidados todos os envolvidos nesta dádiva.
01 de julho em Monforte
Contamos estar a 01 de julho no quartel dos bombeiros de Monforte. E depois, a 15 de julho, marcamos presença nos bombeiros de Avis. Já a 29 de julho rumamos até ao centro de saúde de Castelo de Vide. A ADBSP leva a efeito as suas brigadas nas manhãs de sábado.
Não deixemos aniquilar o brilho da doação! Estamos em: https://www.facebook.com/AssociacaoDadoresBenevolosSanguePortalegre/
JR


PONTE DE SOR: Festas da Cidade de 5 a 9 de Julho

A Zona Ribeirinha de Ponte de Sor e toda a sua zona envolvente, vão receber as comemorações dos trinta e oito anos da elevação de Ponte de Sor a cidade, com a realização das Festas da Cidade, de regresso com o formato de cinco dias, aprazadas para o período de 5 a 9 de julho. Mostra de Artesanato e Produtos Regionais, gastronomia representativa das freguesias do concelho e a animação noturna são muitos dos aliciantes da edição deste ano.
No dia 5 de julho, quarta-feira, o certame abre portas pelas 19h00, com a inauguração da Mostra de Artesanato e Produtos Regionais. Às 20h30, o público infantil vai poder apreciar o concerto musical, Festival Kiitos, seguido do espetáculo MOVE.SOR, composto pelos diversos grupos de dança do concelho de Ponte de Sor, que vai trazer seguramente muito ritmo e movimento ao palco do Anfiteatro da Zona Ribeirinha.
Dia 6 de julho, as honras musicais caberão à Escola de Música de Montargil, e ao concerto muito aguardado da cantora Bárbara Bandeira, no Palco Cidade, uma das inovações deste ano para os concertos dos cabeças de cartaz das Festas da Cidade, que se vai situar junto às Piscinas Municipais Descobertas.
Sexta-feira, é a vez da atuação da cantora Marisa Liz, uma das mais aclamadas artistas portuguesas, sendo antecedida pela Banda da Sociedade Filarmónica Galveense. A noite fecha com a atuação do DJ Joseph.
No sábado, 8 de julho, dia em que Ponte de Sor foi elevada a cidade, as atuações começam pelas 21h00, com os Tuto Tul, espetáculo de Artes de Rua, seguido da atuação da Orquestra Ligeira da Câmara Municipal de Ponte de Sor. Pelas 23h00, sobe ao Palco Cidade o cantor e músico luso-angolano, Ivandro. Os Dj’s Francisco Gil e Diogo Silva fecham a noite deste dia em grande.
No último dia das Festas da Cidade, domingo, dia 9, decorrerá o Encontro de Coros, no Teatro Cinema, a inauguração do Núcleo do Museu Municipal no Moinho da Zona Ribeirinha e as atuações da Orquestra de Harmónicas e de Mica Paprika. O concerto da cantora Nena, pelas 23h00, encerra as comemorações de Ponte de Sor a Cidade.
Paralelamente ao evento, decorrerá também na Zona Ribeirinha, a 9ª edição da Feira Agroflorestal, uma organização da AFLOSOR, que contará com vários expositores, tasquinhas e momentos musicais. Outro atrativo é o Festival de Artes de Rua Bolota, que vai trazer animação às ruas da cidade durante dois dias.
Os espetáculos das Festas da Cidade de Ponte de Sor têm entrada gratuita.

AVIS: I Duatlo a 9 de Julho

Avis acolhe o seu I Duatlo, a 9 de julho, a partir das 9h00. O “palco” desta iniciativa desportiva será o Largo 1.º de Maio. Organizado pelo Município de Avis, conta com o apoio técnico da Federação Portuguesa de Triatlo (FPT).
O I Duatlo de Avis, a contar para o Campeonato Nacional de Clubes de Duatlo (4.ª Etapa), apresenta-se constituído pelos seguintes segmentos: 
- 1 Corrida, com 5km, a pé, pelas ruas de Avis; 
- 18 km de Ciclismo, com percurso circular, do Largo 1.º de Maio, em Avis, até à localidade de Alcórrego;  
- 2 Corrida, com 2,5 km, de percurso inverso ao da 1.ª Corrida.
As inscrições nas provas do I Duatlo de Avis devem ser efetuadas através do site da Federação de Triatlo de Portugal, até às 23h59 do dia 2 de julho (Domingo), em:
http://www.federacao-triatlo.pt/.../aplicacao-de-gestao-ftp/
O Município de Avis apela à compreensão e colaboração de todos os munícipes e visitantes para a necessidade de algumas restrições ao nível da circulação e estacionamento de veículos, decorrentes da realização do evento.

29.6.23

OPINIÃO: O salário de Lagarde

Há momentos em que só sendo populista nas palavras se alivia a estupefação perante a desfaçatez do que se ouve. Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, alertou em Sintra os trabalhadores da Zona Euro que ao conseguirem obter aumentos salariais para compensar as perdas do poder de compra com a subida da inflação, mas que não acompanhem a produtividade, estão a colocar-se, e à economia, em risco. Isto porque, ameaça, a instituição a que preside será obrigada a ser ainda mais dura nas taxas de juro.
Conclusão: a culpa é de quem trabalha, ganha, mas tem rácios de produtividade baixos. Poderíamos aqui extremar ainda mais as letras, recuperando notícias da Imprensa internacional que dão como certo o facto de Christine Lagarde ter auferido um salário-base de 416 016 euros no seu primeiro ano completo na presidência do BCE. Mas isso seria demais, até porque nada contra quem ganha bem, em função das competências que demonstra ter e do barco que tem de gerir.
Só que não, no que diz respeito à competência. Como também aqui já se escreveu em julho do ano passado, enquanto os Estados Unidos anunciavam a tempo políticas de controlo da moeda e aumento das taxas de juro, o BCE divulgava a sua nova estratégia situando nos 2%, nem mais nem menos, o limite da inflação, justificando que a anterior representava um viés deflacionista. Do lado de lá do Atlântico, acautelavam, do lado de cá Christine Lagarde apontava uma trajetória para a correção da inflação que se revelava desastrosa, dizendo que não previa a subida das taxas de juro antes de 2023. Tudo errado.
Numa fuga em frente, o BCE continua a avançar para políticas monetárias violentas, que comem o salário dos portugueses a uma velocidade vertiginosa. A Lagarde e a muitos eurocratas parece não fazer aflição saber que há cada vez mais famílias da classe média baixa, pais, mães, crianças, a viver na rua por não conseguirem pagar os empréstimos das casas.
* Domingos de Andrade - Jornal de Notícias -29 junho 2023


PORTALEGRE: Espectáculo dedicado a Silvina Candeias no CAEP

 

GÁFETE: VII Festival de Folclore

 
O Rancho Folclórico da Bela Vista de Gáfete promove, no dia 8 de julho, o VII Festival de Folclore, no Largo da Igreja, em Gáfete. 
A animação começa às 20h30 com o desfile dos grupos pelas ruas de Gáfete, seguindo do início do Festival, às 21h00.
Além do Rancho Folclórico da Bela Vista de Gáfete, estão confirmadas as presenças do Rancho Folclórico Almagreira, do Rancho Folclórico O Albaneiro, do Rancho Folclórico Tricanas de Coimbra, do Rancho Folclórico Bairro da Fraternidade e do Grupo Etnográfico de Quelfes, seguindo-se da animação musical do Dj Matcho.
O VII Festival de Folclore conta com o apoio da Câmara Municipal do Crato e da Junta de Freguesia de Gáfete.

Festival ANDANÇAS 2023 - Abraçar o interior do Alentejo

 
Decorre de 27 a 30 de julho em Campinho, Reguengos de Monsaraz
Aí está o Andanças, de 27 a 30 de julho, em Campinho, Reguengos de Monsaraz. Organizado pela Associação PédeXumbo, o festival volta a promover a música e a dança popular enquanto meios privilegiados de aprendizagem e intercâmbio entre gerações, saberes e culturas.
À pergunta “porquê no Campinho?”, a organização acredita que “vir ao Andanças não é apenas desfrutar da programação cultural e artística, é viver uma experiência. Neste caso é abraçar o interior do Alentejo”.
“Continuamos a acreditar que é imprescindível programar nestes territórios em isolamento social, cultural e económico. Quem cá vive tem o direito a usufruir deste tipo de eventos de grande dimensão e revela-nos a importância de receber o Andanças na sua região”, diz Joana Ricardo, da PédeXumbo.
Joana Ricardo acrescenta ainda que “o Andanças não acontece apenas no verão, já está neste concelho com outros projetos que desenvolvem ideias artísticas com vários grupos da comunidade local, como é o caso do projeto Pessoas Cheias de Território, promovido pela PédeXumbo em parceria com a Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz”.
Com casa no Campinho, o festival terá uma lotação de 1500 pessoas. E, a partir deste ano, passará a ter uma periodicidade bianual. “Se estão a planear as vossas férias de verão, escolham vir ao Andanças, pois só regressa em 2025”, diz Joana Ricardo. Os passes para o festival podem ser adquiridos na bilheteira online, disponível no site do festival.
Como uma aldeia global, onde os participantes são convidados a interagir e a partilhar, o festival dá a oportunidade, a quem vem, de ser parte desse processo, não apenas através da programação da qual vêm usufruir, mas também através da partilha com esta comunidade e da experiência das vivências do lugar com as suas características.
Para os quatro dias de festival estão agendadas mais de 120 atividades em sete espaços diferentes de programação. Com música e dança de vários cantos do mundo, o programa integra bailes, concertos, oficinas de dança e de relaxamento, atividades para famílias, manualidades, visitas e passeios na região, com uma boa dose de programação local.
De regresso estarão também o Mercado de Artesanato na Praça de Bernardino José Cruz, junto a um dos palcos do festival, um espaço tradicional para venda de bens regionais e artesanato do mundo, a Cantina Andanças, com refeições completas e em conta para os participantes, e o habitual espaço de tasquinhas, junto ao recinto principal. Volta também o “Transfer Alqueva” que leva os participantes, durante a tarde, até à praia fluvial de Monsaraz.
O Andanças é ainda um festival dirigido às famílias e às crianças que podem usufruir de mais de duas dezenas de atividades e que acontecem no Espaço Criança, localizado no centro da aldeia, com sombra, frescura e muita animação.
E como chegar ao Andanças? De carro, à boleia, de bicicleta ou em transportes públicos, a ideia é escolher a forma de mobilidade menos poluente para chegar ao festival. Existem vários transferes de Reguengos de Monsaraz até Campinho, grupos organizados de boleias ou mesmo a quinta edição do Pedalanças, promovido pela Ciclo Oficina dos Anjos e que leva participantes de Lisboa até ao Andanças, em bicicleta. Agora já podem escolher a melhor forma de chegar através da informação disponível no site oficial do festival: andancas.net

«Grândola Vila Jazz» apresenta Cantigas do Maio em concerto

A temporada 2023 do «Grândola, Vila Jazz» apresenta esta sexta-feira, no Cineteatro Grandolense, o espectáculo Cantigas do Maio, projecto liderado por Bernardo Moreira. A entrada é gratuita. 
Com Bernardo Moreira, referência jazzística nacional, no contrabaixo, Ricardo J. Dias no piano, André Santos na guitarra e João Neves na voz, o projecto Cantigas do Maio «surge como uma consequência quase natural no trabalho de mais de 30 anos de Bernardo Moreira na música», refere a Câmara de Grândola na apresentação.
As Cantigas do Maio homenageiam «os grandes autores que marcam uma viragem na página da história social, política e cultural do nosso país», com um repertório exclusivamente dedicado à música de autores como José Afonso, Fausto Bordalo Dias, Sérgio Godinho ou José Mário Branco.
Depois do espectáculo desta sexta-feira, 30 de Junho, às 21h30, o «Grândola, Vila Jazz» faz uma pausa e regressa em Outubro com o espectáculo «Long Ago and Far Away» pela banda residente do Hot Clube de Portugal.
O evento «Grândola, Vila Jazz» resulta da parceria estabelecida em 2014 entre a Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense (SMFOG-Música Velha) e o Município de Grândola com vista à dinamização do Cineteatro Grandolense. 
* AbrilAbril


28.6.23

SAÚDE - Álcool e Fígado: As consequências do consumo excessivo de bebidas alcoólicas surgem mais rápido do que se pensa

 
Semana da Consciencialização para o Álcool decorre de 3 a 9 de julho
“É só um copo, não faz mal a ninguém” é uma expressão frequentemente usada em ocasiões sociais. Contudo, quando esse copo, tido como inofensivo, se transforma num hábito, a sua saúde passa a estar em jogo, especialmente tendo em conta que esta substância constitui um fator de risco para mais de 60 condições médicas. Ainda assim, este facto não impede que o consumo social total para a Europa seja de 128 mil milhões de euros anuais e que em Portugal cada pessoa beba, em média, 12 litros de álcool por ano.
A verdade é que não é só o fígado que é afetado pelo consumo de álcool, sendo também notória a ligação com o desenvolvimento de doenças graves como o cancro na região da boca, garganta e estômago, pressão arterial elevada, miocardiopatia, obesidade e até depressão.
Independentemente desses cenários, o impacto do consumo alcoólico no fígado continua a ser bastante expressivo, sendo responsável por um conjunto de doenças hepáticas, como é o caso da esteatose hepática (fígado gordo), hepatite alcoólica (inflamação), cirrose hepática e cancro do fígado. Em Portugal, o álcool é na atualidade a causa mais frequente de cirrose hepática!
As doenças hepáticas provocadas pelo álcool evoluem muitas vezes silenciosamente até aos estados mais avançados, como é o caso da cirrose hepática  e do cancro do fígado. Havendo já cirrose, mesmo quando se está perante uma situação compensada, sem sintomas, a esperança média de vida continua a ser reduzida, rondando cerca de uma década.
Outro dos problemas que agrava a situação é o facto de o consumo de álcool começar relativamente cedo em Portugal, sendo o alcoolismo a toxicodependência mais frequente no país, e de o binge drinking (consumo de grandes quantidades de álcool numa janela temporal pequena) ser cada vez mais popular entre os jovens.
Ainda que para os mais novos, embora a perspetiva de que o seu fígado e saúde no geral sejam afetadas pelo álcool pareça distante, a verdade é que várias consequências podem ser imediatas, nomeadamente no desenvolvimento cognitivo, saúde mental, relações entre pares, rendimento escolar, acidentes resultantes da condução sob o efeito do álcool, e morte por intoxicação alcoólica.
Se suspeita que sofre de uma adição ao álcool ou tem sintomas como icterícia (cor amarelada dos olhos e pele), fadiga anormal, dor e inchaço na zona abdominal, urina escura e fezes amareladas, cinzentas ou esbranquiçadas, deve procurar ajuda médica de imediato, pois estes sinais podem ser indício de uma lesão avançada no fígado.
Por outro lado, se é saudável e pretende adotar um consumo moderado com intuito preventivo, saiba que existem várias opções que podem tornar este hábito mais seguro. Comece por controlar as vezes que bebe, ingira cada bebida lentamente e em pequenas quantidades, garantindo que come antes de beber, para reduzir a absorção de álcool no sangue. Idealmente, procure também priorizar as versões sem álcool ou então de baixo teor alcoólico. O consumo de álcool geralmente considerado seguro é de, no máximo, 2-3 bebidas por dia no homem e 1-2 bebidas por dia na mulher, mas mesmo estas quantidades dependem das características pessoais e do estado de saúde de cada um e podem, nalguns casos, ser perigosas.
Por fim, deve resistir à tentação de ceder à pressão social e, caso necessite, não deve sentir vergonha de pedir ajuda especializada, sobretudo porque esse gesto já demonstra a sua força de vontade em reverter o problema. Nesta Semana da Consciencialização para o Álcool, que decorre entre os dias 3 e 9 de julho, sob o mote “Álcool e Custo”, avalie o prejuízo que esta substância poderá ter na sua saúde, relações pessoais e financeiras, a curto e longo prazo.
* Artigo de opinião de Arsénio Santos, presidente da Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF)

VILA VIÇOSA: Exposição "O amor é cego e primaveras"

 
- Do figurado barrista à contemporaneidade das artes plásticas"
A exposição coletiva "O AMOR É CEGO E PRIMAVERAS - Do figurado barrista à contemporaneidade das artes plásticas", com curadoria do arqueólogo Manuel Calado, reúne obras de artistas e artesãos.
Nela podem ser encontradas obras dos seguintes autores:
Cassandra Querido
Cristina Claro
Filipa Silveira
Joakin Manik
Teresa Mateus
Manuel Calado
Sérgio Silva
Mara Rosa
Conceição Cordeiro
Inocência Lopes
Isabel Pires
Noémia Cruz
Ana Cravo
Xico Tarefa
Lino Palmeiro
João Sotero
A exposição, com a coordenação das diretoras artísticas Ana Cravo e Conceição Cordeiro, será inaugurada no dia 1 de julho de 2023, pelas 18h00, na Galeria Aqui d’El Arte, nas instalações do CECHAP, em Vila Viçosa.


IN MEMORIAN - ANTÓNIO POLIDO: Milhões de passos por uma vida

Há em cada um de nós um manancial de histórias e vivências, experiências vividas de um longo novêlo a que, só em circunstâncias muito próprias desatamos um pouco o nó.
A vida de António Maria Polido, um nisense de 76 anos, bem pode dizer-se que foi uma vida de “marcar passo”, na procura incessante do pão para a boca e do futuro ridente que lhe povoava o sonhos.
Sem sofismas e de coração aberto contou ao “Notícias de Nisa” o atribulado percurso de uma vida marcada pelo trabalho e pelo amor à sua terra.
VINTE E CINCO TOSTÕES
Comecei a trabalhar de muito novo. Saí da escola com 11 anos e nesse mesmo verão fazia parte da equipa de montagem da linha de Alta Tensão que da central da Bruceira alimentava Castelo Branco. Guardava a copa e ganhava vinte e cinco tostões.
Foi por pouco tempo pois no Inverno fui guardar suínos e mais tarde era ajudante de pastor depois alavoeiro (1) com o meu pai.
Voltei ao trabalho da Hidro-Eléctrica. Fui para o canal em construção que liga a central da Bruceira à de Velada. Trabalhava no túnel quatro e era ferramenteiro. Percorria o túnel carregado com as brocas, trabalho de turnos, de dia e de noite.
Em 11 de Outubro de 1934, calhou-me em sorte um trabalho “melhor”: iniciei o serviço de “correio” entre Nisa e a central de Velada. Todos os dias, fizesse chuva ou sol, transportava numa burra, as encomendas para os empregados que lá habitavam e para a própria empresa. Andei vinte e cinco anos nesta função, dando mais de trinta mil passos, por dia, na minha caminhada. Tinha a burra, oferecida pelo meu pai quando casei, a meu cargo. Era preciso comida e eu ia ceifar feno e comprar fardos de palha. Ganhava-se pouco, eu ia trabalhar para onde podia e por vezes era a minha mulher que fazia o “correio da central”, principalmente no tempo da azeitona.
Mudei, entretanto, para a central da Bruceira onde trazia o mesmo serviço que na central da Velada. Era bem mais perto de Nisa e durante quatorze anos foi a minha função até que acabaram com as encomendas e me transferiram para o armazém de Nisa. Andei na empresa quarente e cinco anos. No tempo de folga fui guarda na Junta de Energia Nuclear e ainda me sobrou tempo no Verão para trabalhar numa debulhadora. Com três filhos a sustentar era preciso muito trabalho para se conseguir alguma coisa.”
BAIRRISTA
Nem só de trabalho vive o homem e António Polido, apesar das vicissitudes da época ainda encontrava, sabe-se lá em que recanto, a força e o estímulo para colaborar com as associações da terra.
Fui bombeiro durante quarenta e seis anos e ainda pertenço ao quadro, na reserva. No meu tempo – não é gabar-me – mas, assim que tocava a sirene (antes era o sino do relógio junto à Porta da Vila) apareciam bombeiros de todos os lados e gente a querer ajudar. Havia mais respeito e as pessoas sentiam mais a necessidade de ajudar os outros.
Os Bombeiros, agora, parecem-me desorganizados. Têm poucas ajudas, poucos sócios para um concelho como o de Nisa. Falta disciplina e instrução com outras corporações. É pena que seja assim.
Eu fui cobrador das quotas da Banda de Nisa durante três anos, de borla. Cobrei as quotas do Nisa e Benfica, por três vezes, e recebi apenas metade da percentagem a que tinha direito. Sou sócio e com as quotas em dia da maioria das colectividades de Nisa.”
NISA ESTÁ MORTA
Considerando-se um “bairrista a fundo”, António Polido vê com algum pessimismo o futuro da terra em que nasceu.
Nisa está morta. Não há bairrismo na terra. São poucos a fazer e muitos a desfazer. O nosso clube da terra está “morto”, qualquer aldeia nos ganha. A Banda é por que o nosso mestre é de cá e é bairrista, porque senão levava a mesma volta.
Era preciso que isto desse um trambolhão. Como? Haver indústrias. Noutro tempo era para se fazer duas fábricas de lanifícios, e uma ocasião veio um tipo para a Maria Dias e queria dez mil metros quadrados para fazer uma fábrica. Falta acima de tudo, Bairrismo, mais união.
Sou popular e muito respeitado, mas digo: se todos fossem da minha força, Nisa era um “mimo”.
* Mário Mendes in “Notícias de Nisa” -nº5 – 2ª série – 18.6.1997
(1) Alavoeiro - Nome do pastor que andava no alavão
Alavão - Nome do rebanho que dá leite (do árabe al-labban)

27.6.23

CASTELO DE VIDE: Associação de Reformados promove sessão cultural sobre a "Revolução dos Cravos - 49 anos de liberdade"

 
Sábado, dia 1 de Julho, no Cine-Teatro Mouzinho da Silveira
A ARPICV - Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos de Castelo de Vide promove no próximo sábado (16 horas) no Cine-Teatro Mouzinho da Silveira sessão cultural de comemoraçãom popular, com entrada livre, sobre a "Revolução dos Cravos - 49 anos de liberdade".
A sessão inclui um apontamento teatral "Ode poética na senda de Gil Vicente" da autoria de Vilarinho Cabral, a leitura de poemas a Salgueiro Maia, a projeção do vídeo "As raparigas e o rapaz daquele 1º de Maio" e a atuação do coro da Academia Sénior de Castelo de Vide que apoia esta iniciativa da ARPIC em conjunto com a Câmara Municipal. in "Notícias de Castelo de Vide"

NISA: IV Aniversário do Moto Clube de Nisa

 

10.ª edição do "FITA-Festival Internacional de Teatro do Alentejo"

 
Celebra 10 anos com 21 Espetáculos - 22Jun a 1Jul/23
Um total de 21 espetáculos de companhias portuguesas e de mais sete países ibero-americanos vão ser apresentados na 10.ª edição do Festival Internacional de Teatro do Alentejo (FITA), que arranca na quinta-feira em Beja.
O FITA é uma organização da companhia de teatro Lêndias D’Encantar, de Beja, e vai passar pelos municípios de Aljustrel, Beja, Ferreira do Alentejo, Mértola (todos no distrito de Beja), Arraiolos (Évora), Ponte de Sôr (Portalegre) e Santiago do Cacém (Setúbal).
“As nossas expectativas são as melhores, pois acreditamos muito no trabalho que fazemos e na programação que temos”, disse hoje à agência Lusa António Revez, diretor artístico do FITA.
Segundo este responsável, em 2023 o festival tem como ‘país convidado’ o Uruguai, numa parceria com o Instituto Nacional das Artes Escenicas (INAE) daquele país sul-americano.
“Vamos ter em destaque produções oriundas do Uruguai, com quatro espetáculos, mais uma coprodução em que estão envolvidos criadores do Uruguai, de Portugal, Espanha e Cuba”, destacou António Revez.
A par disso, “temos uma programação variada e de qualidade, com representações do Equador, do Brasil, da Colômbia, do Chile, da Argentina, de Espanha e, naturalmente, de Portugal”, acrescentou.
A 10.ª edição do FITA arranca quinta-feira, às 21:30, no antigo hospital da Misericórdia de Beja, com a apresentação do espetáculo “Coração de Antígona”, das companhias Lêndias D’Encantar (Portugal), Centro Dramático Galego (Espanha) e El Mura (Uruguai).
No primeiro dia de festival será também apresentado, no cine Oriental, em Aljustrel, às 21:30, o espetáculo “3 Pessoas, 3 Histórias, 1 Palco”, da Companhia Alentejana de Dança Contemporânea.
O certame prolonga-se até dia 01 de julho, com um total de 21 espetáculos de teatro e dança.
Para o diretor artístico do FITA, ao fim de 10 anos de existência a marca do festival “é bastante observável” em toda a região.
“Na maior parte destes concelhos onde realizamos o FITA, se não fosse o festival muito dificilmente este público teria acesso a espetáculos oriundos destes países”, frisou António Revez.
O responsável acrescentou que a recente opção de ter um ‘país convidado’ tem ajudado o festival a perdurar “para além da realização dos dias em que decorre”, além de também permitir “a circulação de espetáculos portugueses” no estrangeiro.
Nesse âmbito, revelou, “está prevista a digressão de três ou quatro grupos portugueses pelo Uruguai no ano de 2024”.

CASTELO DE VIDE: Apresentação de Guia "Aves na Albufeira de Póvoa e Meadas"

 
No âmbito da Candidatura aprovada ao Programa Educação Ambiental + Transversal + Aberta + Participada 2022, publicado sob o Aviso n.º 14199/2022 do Fundo Ambiental, designada por Conservar, Valorizar e Descarbonizar, a Câmara Municipal de Castelo de Vide irá apresentar o Guia que vai mostrar mais de 170 espécies de aves para observar na barragem de Póvoa e Meadas.
Este Guia pretende dar a conhecer os valores naturais daquele concelho que integra o PNSSM e, "em especial", da barragem de Póvoa e Meadas, bem como "estimular" as pessoas a terem mais contacto com a natureza e a descobrirem as inúmeras espécies de aves existentes nesta zona.
Para além da apresentação do Guia será realizado um workshop com objetivo de sensibilizar da população do Município de Castelo de Vide em relação às aves existentes na Barragem de Povoa e Meadas com a demonstração que é possível compatibilizar a conservação de predadores com as atividades humanas.
Participe!

Centro de Recuperação de Menores de Assumar | Irmãs Hospitaleiras e Agrupamentos de escolas de Portalegre lançam livro digital

Iniciativa acontece hoje dia 27 junho 2023
O Centro de Recuperação de Menores em Assumar com os Agrupamentos de Escolas da cidade de Portalegre e com o apoio do IPDJ, apresentam hoje dia 27 de junho de 2023, pelas 17:30, no auditório do IPDJ o livro digital Vitória, a menina CATA-vento.
Este livro é o resultado do trabalho entre parceiros, no âmbito do Projeto CATA-vento, financiado pelo BPI Capacitar e Fundação La Caixa, destinado a apoiar famílias de crianças com perturbação do espetro do autismo.
Com um aumento da incidência dos casos de Perturbação do Espetro de Autismo, no distrito de Portalegre, o Centro de Recuperação de Menores (CRM) de Assumar, no concelho de Monforte, desenvolveu o projeto CATA-Vento, materializado num Centro de Apoio Terapêutico Pedagógico para Autismo, e que tem apoiado crianças e jovens adultos, bem como as suas famílias.
Sobre as Irmãs Hospitaleiras:
Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), com Fins de Saúde, de referência na prestação de cuidados especializados em Psiquiatria e Saúde Mental, Demências, Reabilitação e Cuidados Paliativos.
Presentes em Portugal há mais de 128 anos, desenvolvemos a nossa intervenção em 12 unidades de saúde hospitaleiras, das quais oito se situam no Continente e quatro nas Regiões Autónomas.


26.6.23

NISA: Apresentação do livro "Elas estiveram nas prisões do fascismo"

 

HUMOR EM TEMPO DE CÓLERA

 
Bom exemplo - Cartoon de Henrique Monteiro in https://henricartoon.blogs.sapo.pt

PORTALEGRE: Festival "Periferias" com 3 filmes no CAEP

14 e 15 JUL. SEX e SÁB. 21.30H e 18.30H
Festival Internacional de Cinema PERIFERIAS - 11º aniversário
Cinema | PA | 4€ | M/12 anos
No âmbito da colaboração estabelecida no ano de 2022, entre o Festival Periferias e o CAEP, propomos a apresentação de dois filmes de Sérgio Tréfaut, um realizador que tem sido presença regular ao longo do percurso do Festival, e uma obra premiada de um cineasta Cazaque ('Poeta', de Darezhan Omirbayev), que reflete aquela que tem sido outra das vertentes programáticas do Periferias, a atenção a filmografias menos conhecidas.
Dia 14 julho - 21.30h
O POETA, DE DAREZHAN OMIRBAYEV     
2021 | CAZAQUISTÃO | M/12 | 1H 45MIN | LONGA-METRAGEM
Didar é um poeta absorvido pelo seu trabalho diário num jornal. Ao ler a história de um célebre poeta cazaque do século XIX, executado pelo poder, Didar fica profundamente abalado e reconhece a dureza e a exigência da sua vocação: debate-se entre a dor e a alegria, entre os êxitos e os fracassos.
 Dia 15 julho - 16.30h
A CIDADE DOS MORTOS, DE SÉRGIO TRÉFAUT
2011 | 62 MIN | DOCUMENTÁRIO | M12
A Cidade dos Mortos mostra a vida quotidiana de El Arafa, no Cairo, a maior necrópole do mundo. Neste cemitério, semelhante a um bairro-de-lata, vivem cerca de um milhão de pessoas. Há funerais todos os dias, enquanto à sua volta a vida decorre normalmente nas padarias, cafés, mercados e escolas.
 Dia 15 julho - 21.30h
A NOIVA, DE SÉRGIO TRÉFAUT
2022 | 81 MIN | LONGA-METRAGEM | M12
Uma adolescente europeia foge de casa para casar com um guerrilheiro do Daesh. Torna-se uma noiva da Jihad. Três anos mais tarde, a sua vida mudou dramaticamente. Vive num campo de prisioneiros no Iraque. Agora é mãe de dois filhos e está grávida outra vez. É uma viúva de 20 anos e será brevemente julgada pelos tribunais iraquianos. O que lhe fizeram a experiência da guerra e a lavagem cerebral?


PORTALEGRE: Projeto “Cultura nas Freguesias”, muita música e animação nas Freguesias de Portalegre, de julho a setembro


A segunda edição do projeto “Cultura nas Freguesias” decorrerá de julho a setembro, tendo espetáculos nas sete freguesias do concelho de Portalegre, com diversos estilos musicais, desde fado e bandas filarmónicas, ao gospel, música tradicional e animação de rua.
Serão 11 concertos, ao final da tarde e nas noites de verão, com música ao vivo e muita animação, todos com entrada gratuita, que prometem aproximar e alegrar as pessoas do concelho.
O primeiro espetáculo, “Um Xaile e Duas Guitarras”, decorrerá no dia 1 de julho, às 21h30, no Polidesportivo de Urra, com o Fado na voz de Dina Valério e de Luís Lourenço, acompanhados por Nuno Cirilo, na guitarra portuguesa e por Joaquim Ferreira, na viola.
O Convento de Santa Clara receberá o segundo espetáculo, “Vozes nos Claustros”, no dia 7 de julho, às 21h30, com o Orfeão de Portalegre e a soprano Filomena Silva, acompanhada por Rui Ramos, Álvaro Dias e José Raimundo, professores da Escola de Artes do Norte Alentejano.
Dia 15 de julho, às 21h30, a Orquestra Comfusão trará à Piscina do Reguengo um repertório variado e temas originais, numa noite de jazz, bossa nova, soul music e música ligeira.
No fim-de-semana de 21 e 22 de julho, é a vez de Alegrete receber dois espetáculos no Largo da Praça: dia 21, às 21h00, atuará O Semeador - Grupo Cantares de Portalegre e, no dia 22, a Trupe Euterpe começará a sua animação de rua, pelas 19h00.
O mês de agosto trará no dia 5 um sunset de verão com Os Sabugueiros, músicos viajantes que trazem ritmos de todo o mundo, na Piscina da Quinta da Saúde, pelas 18h00.
No dia 1 de setembro, às 21h30, o espetáculo “Diferentes Sonoridades, uma Tradição” será apresentado na Piscina da Ribeira de Nisa, pelas 21h30, com o Quarteto em Mim e as vozes de Raquel Maria e João Vaz, um registo atual do universo do Fado.
São Julião recebe, no dia 3 de setembro, pelas 16h00, a tradicional participação da Banda da Sociedade Recreativa de Póvoa e Meadas, numa tarde de muita música e animação.
Dia 16 de setembro, às 19h00, no Miradouro da Fonte dos Carvoeiros, nas Carreiras, não perca o concerto de Cátia Reixa, e o seu pop e rock suave.
No mesmo dia, mas no Largo da Boavista, nos Fortios, pelas 21h30, assista ao espetáculo “Vozes do Fado”, com os cantores Dina Valério e Pedro Calado, acompanhados por Bruno Mira, na guitarra portuguesa, Miguel Monteiro, na viola e Carlos Menezes, no contrabaixo.
O projeto “Cultura nas Freguesias” terminará no dia 29 de setembro, pelas 21h30, com a atuação do eclético e surpreendente grupo vocal CAEP VOICES, no Largo do Rossio, na Alagoa.
A “Cultura nas Freguesias” é uma iniciativa organizada pela Câmara Municipal de Portalegre, em parceria com a Junta de Freguesia de Alagoa, Junta de Freguesia de Alegrete, Junta de Freguesia de Fortios, Junta de Freguesia de Urra, União de Freguesias de Reguengo e São Julião, União de Freguesias de Ribeira de Nisa e Carreiras e União de Freguesias da Sé e São Lourenço.
Para mais informação, consulte as redes sociais do Município de Portalegre e o portal, em https://www.cm-portalegre.pt/.

POLÍTICA: Deputado do PCP João Dias realiza visita ao distrito de Portalegre dedicada às questões das infraestruturas e da saúde

O Deputado do PCP na Assembleia da República, João Dias, realizará um conjunto de visitas e contactos, no distrito de Portalegre, dedicadas às questões das infraestruturas e da saúde.
Este conjunto de visitas, para a qual se convidam os órgãos de comunicação social, realizar-se-á esta terça-feira, dia 27 de Junho de 2023.
O deputado João Dias, acompanhado de uma delegação do PCP, que inclui vários dirigentes da DORPOR do PCP e eleitos, deslocar-se-á aos locais destruídos pelas cheias em Dezembro do ano passado, que continuam com atrasos na sua resolução, nos concelhos de Monforte e Fronteira e, ao final do dia, participará numa Tribuna Pública, em Avis, a propósito do encerramento da Extensão de Saúde de Alcórrego.
Programa
10h00 – Visita à Estrada Nacional 243, entre Monforte e Fronteira
11h00 – Visita à Ponte sobre a Ribeira Grande, em Fronteira
15h30 – Visita à Estrada Municipal 508, entre Cano e Avis
18h00 – Tribuna Pública «Em Luta pela reabertura da Extensão de Saúde de Alcórrego», em Avis.

25.6.23

NISA: Inijovem festeja Santos Populares

Fogueira de São Pedro em modo arraial para aproveitar! 
É já no próximo dia 28 de Junho a partir das 18h00 na Rua Marechal Gomes da Costa junto da nossa sede 🏠 ☀️ 
Este evento é aberto ao público em geral, bem como, a todos os sócios. Por isso já sabes: aparece! 

MARVÃO: Observação Astronómica na Quinta dos Olhos d’Água

🗓 30 de junho (sexta-feira)
👉 21h00 - Ana Maria Dias (Escola João Roiz - Castelo Branco) - Astronomia e Arte: As realidades da vida quotidiana podem ser compreendidas, também, através da arte. A pintura e a música, por exemplo, constituem meios através dos quais se poderá perceber o mar, o ondular das árvores expostas ao vento ou ... o céu!
Na comunicação são mostrados vários exemplos de como alguns artistas interpretaram e representaram o céu, em datas diversas e em pontos diferentes do globo terrestre.
👉 22h00 - Máximo Ferreira (Centro Ciência Viva de Constância - Parque de Astronomia) - Apresentação do céu observável à vista desarmada, com identificação de algumas estrelas e constelações; utilização de telescópios para observar Vénus, Marte, Lua, enxames de estrelas, nebulosas e galáxias.
Organização: Academia de Marvão


NISA: XXVIII Festival de Folclore

O 28º Festival de Folclore realiza-se no dia 8 de Julho de 2023, numa organização do Rancho Típico das Cantarinhas de Nisa com o apoio da Câmara Municipal de Nisa e da União de Freguesias do Espírito Santo, Nossa Senhora da Graça e S. Simão.
O festival tem início às 21,30h junto ao Mercado Municipal e nele participam:
- Rancho Típico das Cantarinhas de Nisa
- Rancho Folclórico de Vila do Conde
- Rancho Folclórico de Gens (Gondomar)
- Rancho Folclórico e Etnográfico "Os Camponeses de Varatojo (Torres Vedras)
- Rancho Folclórico da Casa do Povo de Almeirim

PORTALEGRE: Concerto final do Clube de Cordas - 26 Junho 2023 | 18h00

 
Igreja da Misericórdia da Escola de Artes do Norte Alentejano (entrada gratuita)
O Clube de Cordas resulta de uma parceria entre o Município de Portalegre e a Escola de Artes do Norte Alentejano. Trata-se de uma oficina de aprendizagem de instrumentos de cordas (violino, violoncelo e viola d’arco), destinada a alunos do 3º e 4º ano do ensino básico, integrada na operação “Planos Integrados e Inovadores de Combate ao Insucesso Escolar”. 
Ao longo do ano letivo, as crianças fizeram as suas aprendizagens que culminam agora na apresentação pública através de pequeno concerto, aberto a toda a população que lhes queira reconhecer a sua dedicação e coragem. 
O Município de Portalegre convida toda a população a estar presente neste momento tão especial!

24.6.23

MONFORTE: IV Conferência Terras do Borrego

- A Transformação Digital no Sector Agropecuário
Data: 28 de junho de 2023, quarta-feira
Local: Auditório do Agrupamento de Escolas João Maria Carriço em Monforte
Horas: 14h50 às 17h30
No próximo dia 28 de junho, o Auditório do Agrupamento de Escolas João Maria Carriço, em Monforte, recebe a quarta Conferência Terras do Borrego dedicada ao tema da transformação digital no sector agropecuário, que abordará desafios e oportunidades relacionados com o desenvolvimento tecnológico aplicado a este setor de atividade.
Esta é uma iniciativa no âmbito da marca “Sousel, Capital do Borrego”, que visa promover a região de Sousel e do Alto Alentejo, com o apoio do Município de Monforte.
Com início marcado para as 14h50, a conferência arrancará com uma sessão de boas-vindas presidida pelo Presidente da Câmara Municipal de Monforte, Eng.º Gonçalo Lagem, seguindo-se as intervenções de três empresários ligados ao sector, e que fazem das ferramentas digitais o ADN da sua atuação diária: Vítor Ricardo, Sócio-Gerente da Sociedade Agropecuária do Vale Feijoal, João Paulo Crespo, Fundador e Proprietário da PECPLUS, e José Azoia, Sócio-Gerente na EGOCULTUM.
A sessão contará ainda com uma mesa-redonda, aberta a perguntas e respostas juntos dos intervenientes, para uma partilha de conhecimento e esclarecimento de eventuais questões ou mitos. O encerramento da conferência será efetuado pelo Sr. Presidente da Câmara Municipal de Sousel, Eng.º Manuel Valério.
O “Ciclo de Conferências Terras do Borrego” é uma das ações do projeto de promoção territorial “Sousel, Capital do Borrego”, que se iniciou em 2022, em paralelo com a quinzena gastronómica Terras do Borrego.
A conferência é de entrada livre.

BARREIRO: Jazz no Parque regressa de 30 de junho a 2 de julho

Parque da Cidade do Barreiro
A terceira edição do Festival Jazz no Parque está de volta e vai decorrer entre 30 de Junho e 2 de Julho, com um cartaz de luxo, que inclui alguns dos grandes nomes do jazz nacional e internacional. Desde os Ignition, a Shai Maestro Quartet, à Escola de Jazz do Barreiro, Do Acaso, Ricardo Pinheiro Quinteto feat. Chris Cheek, Mark Turner Quartet, Academia de Jazz “Os Franceses”, João Mortágua Math Trio feat. Tomás Marques, até Fred Hersch Trio.
É um festival organizado pelo Município do Barreiro com Curadoria de Jorge Moniz que decorre num cenário idílico no Parque da Cidade do Barreiro, com entrada gratuita.
No dia 30 de Junho, às 22h, o Festival começa com o concerto dos Ignition, grupo constituído por Paulo Bernardino (clarinete baixo), Manuel Rocha (guitarra), Tomás Marques (EWI) e Joel Silva (bateria). Quatro músicos provenientes de carreiras cimentadas a nível nacional e internacional, unem-se num projeto para interpretar música de sua autoria repleta de influências de vários estilos musicais, desde o Jazz ao Rock, passando pelos ritmos vivos do World Music, pela energia da música Funk, incluindo também a espontaneidade do Free Jazz. Este coletivo abraça todos estes estilos de uma forma orgânica, através de uma simbiose elegante entre os efeitos eletrónicos e os sons acústicos dos seus instrumentos proporcionando uma autêntica viagem sonora. 
No mesmo dia, às 23h30, é a vez de Shai Maestro Quartet (Shai Maestro (piano), Philip Dizack (trompete), Jorge Roeder (contrabaixo) e Ofri Nehemya (bateria).
Shai Maestro (1987) é um dos pianistas mais talentosos da sua geração. Desde a estreia com o seu próprio trio em 2011, o músico construiu uma forte e única identidade pessoal que se revela através de uma incrível fluidez musical, tornando-o num dos artistas mais surpreendentes e consistentes do jazz atual. É uma das principais referências para as novas gerações do jazz mundial. O quarteto vem ao Jazz no Parque apresentar o álbum “Human”, editado em 2021 pela editora alemã ECM.
No dia 1 de Julho, às 17h00 atua a Escola de Jazz do Barreiro, e às 18h30  será a vez do concerto do coletivo Do Acaso - Joana Raquel (voz), Sofia Sá (voz), Pedro Matos (saxofone tenor), Hugo Silva (trompete), André Ramalhais (trombone), Tiago Baptista (vibrafone), Catarina Rodrigues (teclas, sintetizador e voz), Miguel Meirinhos (piano), Sara Santos Ribeiro (contrabaixo), Zé Stark (bateria), Jan Wiezba (direção), Rui Spranger (ator/diseur). 
É dos grupos mais originais no jazz nacional no momento. O disco de estreia surgiu pela Porta-Jazz e o projeto foi considerado como uma das grandes surpresas do ano pela Jazz.Pt como “mais uma pérola da editora nortenha”. Liderado pela contrabaixista Sara Santos Ribeiro, o coletivo pretende estabelecer uma ponte entre a música e a literatura, segundo um “exercício neo-surreal de materializar “os sonhos da humanidade que dorme” (...) imaginemos que a humanidade é uma pessoa que dorme. Imaginemos que nos seus sonhos os movimentos sociais dançam numa libertação explicita das suas vontades. Imaginemos que colocamos isso em palco, acessível aos olhos de todos.» 
Às 22h começa o concerto de Ricardo Pinheiro Quinteto feat. Chris Cheek). Ricardo Pinheiro convida o saxofonista norte-americano Chris Cheek para este concerto com uma verdadeira “All-stars band” com o pianista Mário Laginha, Michael Formarek e Alexandre Frazão. O quinteto irá interpretar tanto repertório original como obras conhecidas do jazz especialmente arranjados para este concerto. A improvisação e o diálogo coletivo irão conduzir os músicos a paisagens musicais surpreendentes.
O dia 1 de Julho termina às 23h30 com Mark Turner Quartet, que vai apresentar o álbum “Return from the Stars” (Mark Turner - saxofone tenor, Jason Palmer – trompete, Joe Martin – contrabaixo, Jonathan Pinson – bateria). A escrita de Mark Turner traduz-se num verdadeiro ato de libertação que se espelha no emocionante e expressivo álbum “Return from the Stars” (título inspirado na escrita ficcional do polaco Stanislav Lem). Os solos fluem organicamente muito para além dos arranjos e, sob a interação muitas vezes deslumbrante do tenor de Turner e do trompete de Jason Palmer, a secção rítmica de Joe Martin e Jonathan Pinson vagueia livremente. Presença frequente na ECM em contextos como o Billy Hart Quartet, o trio Fly ou numa dupla com Ethan Iverson, “Return from the Stars” é o seu primeiro álbum em quarteto desde “Lathe of Heaven” (2014), e um documento essencial na compreensão do seu pensamento conceptual como “bandleader”.
No dia 2 de Julho o Festival continua às 16h30 com a atuação da Academia de Jazz “Os Franceses”.
Às 18h será a vez do concerto de João Mortágua Math Trio feat. Tomás Marques (João Mortágua – saxofones, Tomás Marques - sax alto, Diogo Dinis – contrabaixo, Pedro Vasconcelos – bateria). 
João Mortágua é um saxofonista, compositor e improvisador radicado em Coimbra, Portugal. Com seis álbuns de música original até ao momento, Mortágua grava e toca regularmente com alguns dos melhores músicos portugueses. Em 2017, foi premiado “Músico de Jazz do Ano” pela televisão nacional. O seu álbum "Dentro da Janela" ganhou a categoria de “Melhor Álbum de Jazz 2019” nos Portuguese Music Play Awards. Recentemente, lançou o álbum de estreia "Math Trio" para a etiqueta Roda Music, que se apresenta no Jazz no Parque deste ano, tendo como convidado especial o também saxofonista Tomás Marques. Neste projeto explora os recantos do seu vasto imaginário musical, partindo de ideias e ostinatos que se desenrolam numa toada epopeica. Música rítmica, lírica, dançante, expressiva e enérgica. 
Jazz no Parque termina com o concerto de Fred Hersch Trio, às 19h30 (Fred Hersch – piano, Drew Gress – baixo, Joey Baron – bateria). Nomeado quinze vezes para os Grammy, Hersch recebe regularmente os prémios mais prestigiados do jazz, incluindo distinções recentes como Doris Duke Artist de 2016, Pianista de Jazz do Ano de 2016 e 2018 da Associação de Jornalistas de Jazz, e o Prix Honorem de Jazz de 2017 da L' Acádemie Charles Cros pela sua carreira. Recentemente, ficou em segundo lugar no ranking de Músico de Jazz do Ano na DownBeat Critics Poll de 2021 tendo sido nomeado o terceiro pianista de jazz. Foi também homenageado como Artista Internacional de Jazz do Ano de 2021 pela Jazz Magazine (França). Apresenta-se com o contrabaixista Drew Gress e o baterista Joey Baro.

PATRIMÓNIO: “Grande satisfação” por Basílica de Castro Verde ser monumento nacional

A reclassificação da Basílica Real de Castro Verde (Beja) como monumento de interesse nacional é motivo de “grande satisfação” e um ato de justiça “cultural e patrimonial”, considerou a diretora regional de Cultura do Alentejo, Ana Paula Amendoeira.
“É uma grande satisfação e uma grande vitória, que faz justiça ao valor patrimonial da Basílica Real de Castro Verde, que estava subclassificada e subavaliada no seu valor patrimonial e cultural”, disse à agência Lusa Ana Paula Amendoeira.
A proposta de reclassificação da Basílica Real de Castro Verde como monumento de interesse nacional foi apresentada, em 2021, pela Direção Regional de Cultura do Alentejo à Direção-Geral do Património Cultural.

A proposta foi depois aprovada, “por unanimidade”, pelo Conselho Nacional de Cultura e, na quinta-feira, em reunião do Conselho de Ministros, que decorreu na cidade alentejana de Évora, no âmbito da iniciativa Governo Mais Próximo.
Segundo a diretora regional de Cultura do Alentejo, a Basílica Real de Castro Verde “é um monumento nacional especialíssimo, grandioso, imponente e importantíssimo na história de Castro Verde, na história da região e na história nacional”.
Por isso, acrescentou Ana Paula Amendoeira, “há muito que este monumento merecia ter o valor de monumento nacional, que lhe cabe inteiramente, depois de muitos anos classificado como imóvel de interesse público”.
Para o presidente da Câmara de Castro Verde, António José Brito, a reclassificação da Basílica Real como monumento nacional “é um momento muito especial e gratificante” para o município alentejano.
“[Esta reclassificação] coroa o importante trabalho de requalificação global da Basílica Real, o principal monumento do concelho e um dos templos católicos mais importantes do Sul do país”, frisou à Lusa.
O presidente da autarquia afirmou ainda que “ter um monumento nacional é uma importante mais-valia para Castro Verde, que, naturalmente, terá de ser conjugada com outras valências”, como a Reserva da Biosfera da UNESCO ou a Feira de Castro.
Já o padre Luís Fernandes, responsável pela Paróquia de Castro Verde, proprietária da Basílica Real, disse que a população “pode ficar satisfeita com esta reclassificação”.
“É a valorização do monumento mais importante que existe no seu concelho e na vila”, notou o pároco.
O responsável pela paróquia assumiu também esperar que, a partir de agora, possa ser “mais fácil” o acesso a apoios nacionais e comunitários “que ajudem no patrocínio do que é preciso fazer para a salvaguarda” do monumento.
A Basílica Real de Castro Verde foi construída durante o reinado de D. Sebastião, em 1573, para relembrar “dignamente a ‘memorável vitória’ de D. Afonso Henriques na batalha de Ourique”.
O templo religioso, que acabou por ser reconstruído no século XVIII, por ordem de D. João V, estava classificado, desde 1993, como Imóvel de Interesse Público.
A igreja reabriu ao público e ao culto religioso no passado mês de março, depois de vários meses fechada para obras de restauro e requalificação, num investimento superior a 500 mil euros.
Lusa - 24 Junho, 2023