30.9.22

GALVEIAS: Outubro é o Mês da Música!

 

1.ª edição do Festival Futurama - Música, artes visuais, performance e cinema no Baixo Alentejo

A 1.ª edição do Festival Futurama, com direção artística de John Romão, arranca a 30 de setembro, em Mértola. Em outubro, segue para Beja, Serpa e Castro Verde.
Ao longo de 4 fins de semana, o Baixo Alentejo abre-se ao público como um laboratório de experimentação e de apresentação de diálogos transdisciplinares, com mais de 40 artistas portugueses e espanhóis em espaços patrimoniais, culturais e naturais.
Filipe Sambado & Yamila, Nídia, Angélica Salvi & Tocadores de Viola Campaniça de Castro Verde, Wasted Rita, António Poppe & La Família Gitana, Cláudia Dias, Fidel Évora, Gaspar Varela & Yerai Cortés, Cantexto, que reúne oito escritores com oito grupos de cante alentejano, como Matilde Campilho e o Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa.
Depois de um primeiro ano de atividades, entre residências artísticas, projetos educativos e de diálogos cruzados entre práticas tradicionais e contemporâneas, chega a altura de o Futurama se apresentar também enquanto Festival, na região do Baixo Alentejo.
Durante 4 fins de semana, a viagem dá-se em Mértola (30 de setembro), Beja (7 e 8 de outubro), Serpa (14 e 15 de outubro) e Castro Verde (21 e 22 de outubro), com uma programação artística multi e transdisciplinar, colaborativa, inclusiva e transfronteiriça.
Artistas locais, nacionais e internacionais, com percursos consolidados e emergentes, integram uma programação diversa que cruza a música, as artes visuais, as artes performativas, a literatura, o cinema e workshops, com algumas colaborações inéditas, expandidas por espaços culturais, patrimoniais e naturais (castelos, igrejas, praças, jardins ou bibliotecas).
O público é desafiado a experienciar um conjunto de atividades e de espetáculos que liga a contemporaneidade e os capitais simbólico, cultural e humano do Baixo Alentejo, entre os patrimónios imaterial e material, como é o caso do cante alentejano, o Castelo de Serpa, o Convento de São Francisco, em Mértola, e o Museu Rainha D. Leonor, em Beja.
Em Mértola, a 30 de setembro, estreia a colaboração entre o jovem prodígio da guitarra portuguesa, Gaspar Varela, e o impressionante guitarrista de flamenco Yerai Cortés, e acontece um workshop de criação de vídeo e som, dirigido pelos artistas Carincur e João Pedro Fonseca, com os alunos da escola ALSUD.
Beja recebe a performance do coreógrafo e artista brasileiro Gustavo Ciríaco, resultado do workshop com os alunos da Escola Secundária Diogo de Gouveia (7 de outubro), a instalação comissionada da artista plástica Wasted Rita, a estreia da colaboração de Filipe Sambado com a espanhola Yamila, uma performance participativa de Cláudia Dias, uma noite a cargo de Nídia, pela primeira vez no Alentejo, ou ainda a estreia nacional do filme “O Novo Evangelho” de Milo Rau (8 de outubro).
Já Serpa é palco da parceria musical de Pedro da Linha e Álvaro Romero / Yeli Yeli (14 de outubro) - a nova Lisboa e a velha Cádiz, entre a eletrónica e a voz do flamenco, numa colaboração aberta às mais inventivas e excitantes possibilidades -, da intervenção no espaço público a cargo de Fiumani, da exibição de “A Música Invisível”, o documentário de Tiago Pereira sobre a riqueza e influência da música cigana em Portugal, da apresentação do espetáculo performativo e musical da multiartista afrotravesti imigrante Puta da Silva ou do projeto que tem raízes no Futurama, da autoria de António Poppe e La Família Gitana (15 outubro).
A encerrar o Futurama, em Castro Verde, o coletivo Os Espacialistas faz uma instalação e performance com os alunos da Escola Secundária de Castro Verde, estreia-se em Portugal o filme “As Sementes de Vandana Shiva” de Camilla e James Becket (21 de outubro), Ana Borralho e João Galante protagonizam uma performance com a comunidade e a harpista espanhola Angélica Salvi junta-se aos Tocadores de Viola Campaniça de Castro Verde para um espetáculo único (22 de outubro).
Em todos os fins de semana do Festival, o concerto Cantexto, que nasce da interação de prestigiadas escritoras e escritores portugueses com grupos corais de cante alentejano, apresenta novas palavras e musicalidades criadas de propósito para a ocasião, através de diferentes vozes femininas, masculinas, mistas, jovens e adultas. Um encontro entre Hélia Correia & Grupo Coral Guadiana, José Luís Peixoto & Grupo Coral de São João dos Caldeireiros, Patrícia Portela & Os Moços da Aldeia, Valério Romão & Cantadores do Desassossego, Matilde Campilho & Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa, Gonçalo M. Tavares & Grupo Coral da Academia de Serpa, Djaimilia Pereira de Almeida & As Ceifeiras de Entradas e Tiago Rodrigues & Os Ganhões de Castro Verde.
Destaque ainda para a parceria do Festival Futurama com a Amnistia Internacional de Portugal, que vai dirigir um workshop sobre direitos humanos e sobre como as artes e a cultura têm um potencial ativista no combate à injustiça e à repressão dos direitos e liberdades coletivas, em Beja e em Serpa (7 de outubro).
Com a missão de que esta programação transdisciplinar aconteça da forma mais inclusiva e acessível possível, cabe a cada espectador e espectadora definir o preço do seu bilhete para cada uma das atividades, a partir do valor simbólico de 1€.
Nas palavras do diretor artístico e programador John Romão, a 1.ª edição do Festival Futurama “propõe uma nova vibração artística que se faz de cruzamentos de artistas de imenso prestígío, que viajam pelos mais prestigiados teatros, museus, centros culturais e festivais do país e do mundo, e que ganham a partir de agora, no Baixo Alentejo, uma nova casa e laboratório para experimentarem com outros artistas, outras práticas e o património tão rico desta região”. “Do desenho desta programação espero que sejam semeadas novas sensibilidades, novas perguntas e reflexões, mais diálogos e mais curiosidade”, deseja.
O Futurama é financiado pela Direção Geral das Artes / Ministério da Cultura, Câmara Municipal de Beja, Câmara Municipal de Castro Verde, Câmara Municipal de Mértola, Câmara Municipal de Serpa, Câmara Municipal de Vidigueira, Direção Regional de Cultura do Alentejo e Fundação Millennium BCP. Conta com a parceria da Amnistia Internacional, Agrupamento de Escolas Nº1 de Beja, Agrupamento de Escolas Nº2 de Serpa, Agrupamento de Escolas de Mértola, Escolas de Castro Verde, Museu Rainha D. Leonor, O Espaço do Tempo, Santa Casa da Misericórdia de Beja e da Underdogs.
De 30 de setembro a 22 de outubro, em Mértola, Beja, Serpa e Castro Verde, temos encontro marcado neste laboratório de exploração de novos futuros, no Baixo Alentejo.

ESTREMOZ: Homenagem a Joaquim Vermelho no 20º aniversário da sua morte

 

No dia 21 de setembro completaram-se 20 anos sobre a morte de Joaquim Vermelho. Para assinalar a data, o Município de Estremoz abriu ao público um conjunto de exposições denominadas “Homenagem a Joaquim Vermelho na passagem do 20º aniversário da sua morte”. Estas exposições dividem-se por 3 espaços que muita memória têm do trabalho exercido neles por Joaquim Vermelho, enquanto funcionário e voluntário no Município de Estremoz.
A Biblioteca Municipal irá recordar na sua exposição Joaquim Vermelho como escritor, jornalista, poeta. No Centro Interpretativo do Boneco de Estremoz o visitante terá oportunidade de conhecer parte da coleção de Figurado de Estremoz que Joaquim Vermelho deixou em legado ao Museu Municipal de Estremoz. Para terminar este conjunto de exposições, no Teatro Bernardim Ribeiro poderá ser visitada a reposição da exposição biográfica que relembra todo o seu trabalho em prol da história e do desenvolvimento cultural da cidade.
Joaquim Vermelho nasceu em Estremoz em 1927, exerceu funções no Município de Estremoz como responsável da Biblioteca Municipal e diretor do Museu Municipal. O seu trabalho junto das Associações locais e dos vários equipamentos culturais do Município, tornou-o num dos estremocenses que mais marcou a cidade de Estremoz no campo cultural no séc. XX.
Foi um homem apaixonado pela escrita, pela fotografia e pela arte popular, tendo dedicado parte da sua vida à divulgação, valorização e salvaguarda do artesanato muito em particular do Figurado de Estremoz.
Estas exposições de “Homenagem a Joaquim Vermelho na passagem do 20º aniversário da sua morte” poderão ser visitadas até dia 18 de novembro de 2022.

SINES: Feira do Mar

 
Castelo de Sines | Org. Sines Tecnopolo e Câmara Municipal de Sines
A Feira do Mar tem vindo a ganhar cada vez mais destaque na região, tendo contribuído para colocar Sines no mapa dos grandes eventos ligados à Economia Azul. Agora com um formato renovado, pretende ser uma referência nacional para os diversos atores que trabalham a temática do Mar, mais focada nas empresas, centros de investigação, organizações e entidades com atividades de relevância regional e nacional que têm por finalidade promover o desenvolvimento da Economia Azul.
TEMAS
11 de outubro:  Empreendedorismo
12 de outubro:  Turismo
13 de outubro:  Portos e Logística
14 de outubro:  Formação e Inovação
Estão previstas quatro grandes conferências com oradores reconhecidos pelos contributos para o crescimento azul.
Em paralelo será realizada uma mostra empresarial profissional no espaço do terreiro do Castelo. Projetos, serviços e produtos ligados à Economia Azul terão a oportunidade de se promover no palco central do recinto.
Serão também realizados encontros internacionais, nacionais e regionais, ações de formação e workshops em salas paralelas à conferência.
Programa completo: www.feiradomar.org 

STAL promove encontros inter-regionais de Bombeiros Profissionais das AHBV

 
OUTUBRO - DIA 3 DE EM VISEU, E DIA 4 EM PORTALEGRE
Aumentar salários, uniformizar direitos e efectivar o direito à contratação colectiva são prioridades na luta dos profissionais das Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários, sector em que vigoram os baixos salários, os vínculos precários e a falta de pessoal.
O STAL - Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local promove dois
encontros inter-regionais (em Viseu, no dia 3; e em Portalegre, no dia 4) de Bombeiros
Profissionais das Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários (AHBV), iniciativas
que têm como objectivo dar continuidade ao trabalho desenvolvido em todos os sectores da
Protecção Civil – nomeadamente na defesa e valorização dos profissionais das AHBV –, fazer o balanço do trabalho realizado, bem como reforçar as propostas e perspectivar o trabalho do STAL para o sector, tendo em conta a realidade nacional, sem esquecer a regional, com condições de trabalho completamente assimétricas.
Recorde-se que o STAL promoveu este ano uma ronda nacional de contactos junto dos
profissionais deste sector – Bombeiros Sapadores, Bombeiros das Associações Humanitárias
de Bombeiros Voluntários e dos Sapadores Florestais –, cujas principais reivindicações
prendem-se com o aumento dos salários, a valorização profissional e das carreiras, o respeito pelo horário de trabalho e o fim da precariedade.
Os encontros inter-regionais de Viseu e Portalegre inserem-se ainda no âmbito do debate e
da mobilização para a grande jornada de luta promovida pela CGTP-IN entre 15 de Setembro
e 15 de Outubro, data em que se realizam manifestações em Lisboa (Cais do Sodré) e no
Porto (Campo 24 de Agosto), sob o lema “Aumento dos salários e pensões – emergência
nacional! Contra o aumento do custo de vida e o ataque aos direitos”.
Lisboa, 28 de Setembro de 2022
A Direcção Nacional do STAL
CONTACTOS:
João Serra (912 592 241)
Vanda Figueiredo (912 592 313

28.9.22

TRADIÇÃO ORAL: Provérbios de Setembro (VII)

 - Em Setembro, planta, colhe e cava que é mês para tudo.
- Em Setembro, S. Miguel soalheiro enche o celeiro.
- Em Setembro, vai andando e correndo, mas às vezes também ardem as moitas e as fontes a secar vêm.
- Em Setembro, vai andando e vai comendo.
- Em tempo de figos não há amigos.
- Em vinte e nove, S. Miguel fecha as asas.
- Guarda prado, criarás gado.
- Lua Nova setembrina sete vezes domina.
- Não peças a morte a Deus, nem a chuva por São Mateus.
- Janeiro gear, Fevereiro chover. Março encanar, Abril espigar, Maio engrandecer, Junho ceifar, Julho debulhar. Agosto engavelar, Setembro vindimar. Outubro revolver. Novembro semear. Dezembro nascer.
- Janeiro gear, Fevereiro chover. Março encanar, Agosto recolher. Setembro vindimar.
- Janeiro gear. Fevereiro chover. Março encanar, Abril espigar, Maio engrandecer. Junho ceifar, Julho debulhar, Agosto engavelar. Setembro vindimar, Outubro revolver. Novembro semear, Dezembro nasceu Deus para nos salvar.
- Lua nova setembrina, sete luas domina.
- Lua nova trovejada, trinta dias é molhada e se for a de Setembro até Março irá chovendo.
- No dia oito de Setembro abalam as merendas, vêm os serões.
- No pó semeia que Setembro to pagará.
- No São Mateus vindimam os sisudos e semeiam os sandeus.
- Nunca se viu nem se há-de ver, Feira Franca sem chover.
- Nuvens em Setembro: chuva em Novembro e neve em Dezembro.
- O São Miguel ou seca as fontes ou leva açudes e pontes.

* Hernâni Matos in https://dotempodaoutrasenhora.blogspot.com

Trabalhadores do Município de Ponte de Sôr saem à rua e o Sr. Presidente da Câmara não gostou




Os trabalhadores do Município de Ponte de Sôr, reunidos em plenário, hoje, dia 28 de Setembro de 2022, no Parque de Máquinas, aprovaram uma carta reivindicativa que decidiram entregar no edifício da Câmara Municipal de Ponte de Sôr, ao cuidado do Sr. Presidente.
Nesta carta reivindicativa constaram 3 reivindicações principais:
- A assinatura do Acordo Colectivo de Entidade Pública (ACEP) que possibilita a recuperação do direito a 25 dias de férias;
- O pagamento dos retroactivos do Suplemento de Penosidade e Insalubridade (SPI) desde Janeiro de 2021;
- A melhoria das suas condições de trabalho.
Regressados ao Parque de Máquinas após o plenário, que terminou à entrada do edifico da Câmara com a entrega da carta reivindicativa, os trabalhadores foram impedidos de entrar num primeiro momento, sendo de seguida informados que teriam de esperar pelas ordens de serviço pois teria sido emitida uma ordem superior para eles aguardarem sem funções no Parque de Máquinas.
O STAL chamou a GNR ao local e será produzido um relatório da ocorrência, que consistiu numa manobra de intimidação dos trabalhadores que participaram nesta acção, nos termos da lei, expressando o seu descontentamento porque, apesar de ser possível recuperarem o direito a 25 dias de férias e receberem os retroactivos do SPI, não é esta a opção da Câmara Municipal de Ponte Sôr que continua, além disto, a não dispor de condições de trabalho dignas para o sector operacional.
A Direcção Regional de Portalegre do STAL - 28/09/2022

GALVEIAS comemora 484 anos de elevação a Vila

 
A Junta de Freguesia de Galveias vai comemorar no próximo dia 2 de outubro o Dia das Galveias.
O Dia das Galveias, que este ano se realiza pela primeira vez, mas que se pretende seja assinalado a cada ano, assinala o dia em que no ano de 1538 por carta régia do Rei D. João III Galveias se autonomizou do concelho de Avis e foi elevada a Vila e sede de concelho. Pretende ainda e homenagear os eleitos por voto direto e universal pelos seus fregueses o que só veio a suceder nos pós 25 de Abril com as eleições realizadas a 12 de Dezembro de 1976.
O programa das comemorações inclui o Içar da Bandeira ao som da Banda Filarmónica Local, celebração de missa por alma dos autarcas falecidos, uma exposição de pintura e uma sessão solene de homenagem aos autarcas da freguesia eleitos pelos seus concidadãos a partir de 1976.
As comemorações encerrar-se-ão com a atuação musical da Orquestra de Filarmónicas de Ponte de Sor e um Galveias de honra.

27.9.22

INIJOVEM promove Caminhada Nisa - Fátima

Dias 14, 15 e 16 outubro
Mais informações e inscrições:
https://www.inijovem.pt/
Anda estás a tempo!
Inscreve-te já!!!


Cláudio Torres passa a dar nome ao Museu de Mértola

 
A autarquia considera que o arqueólogo «merece esta homenagem"
Museu de Mértola – Cláudio Torres. Esta é a nova designação deste espaço, aprovada no passado dia 7 de Setembro, em homenagem ao arqueólogo que, há mais de 40 anos, trabalha pela preservação e valorização do património deste concelho alentejano. 
«A visão pioneira de Cláudio Torres alia o Património, o território e as suas gentes como principais motores de desenvolvimento local», diz a Câmara de Mértola, em nota de imprensa.
«O programa museológico estrutura-se numa abordagem multidisciplinar de valorização e divulgação patrimonial com um discurso expositivo apelativo que privilegia a instalação dos núcleos museológicos no local de achados arqueológicos. Os 14 núcleos museológicos permitem a criação de percursos dinâmicos e de descoberta do passado deste local, fortemente ligado ao Rio Guadiana em que, nas palavras de Cláudio Torres, o museu é a própria vila».
A autarquia considera que o arqueólogo «merece esta homenagem».
Nascido em 1939, Cláudio Torres é fundador e diretor do Campo Arqueológico de Mértola. Fundador e diretor da revista “Arqueologia Medieval”.
Doutor “honoris causa” pela Universidade de Évora (2001). Prémio Pessoa 1991, em 1993, foi investido pelo Presidente da República com a Grã Cruz da Ordem do Infante D. Henrique. Desde 2006, membro do Conselho Consultivo do Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico (IGESPAR).
Entre 1974 e 1986, foi docente de várias cadeiras ligadas à História Medieval na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Entre 1986 e 1996, desempenhou funções de chefe da Divisão Sociocultural da Câmara Municipal de Mértola. Entre 1996 e 2002 (data da sua reforma), foi diretor do Parque Natural do Vale do Guadiana.
Em 2001, representante de Portugal no Comité do Património Mundial da UNESCO. Entre 1996 e 2007, presidente da Comissão Nacional Portuguesa dos Monumentos e Sítios – ICOMOS. Entre 2004 e 2012, Coordenador Nacional da Rede Portuguesa da Fundação Anna Lindh.
Tem desenvolvido a sua atividade científica em particular na área do património cultural, nomeadamente nos domínios da arqueologia, da investigação histórica e da museologia.
 in Sul Informação • 27 de Setembro de 2022


GAVIÃO: Exemplo que Nisa podia (e devia) seguir...

 
É um exemplo aquele que nos chega do concelho do Gavião: a reabilitação de um antigo edifício  escolar. Não sendo iniciativa original ou pioneira (Marvão e Portalegre, por exemplo, há muito recuperaram escolas rurais para idêntico fins) bom seria que o Município de Nisa seguisse orientação semelhante, nomeadamente, em relação aos antigos edifícios escolares de Falagueira e de Velada, o primeiro oferecido, tal como o Cemitério, pelo benemérito Dr. Anselmo Patrício, e que a incúria de uns e a precipitação de outros, levou ao estado de ruína e derruimento em que, lamentavelmente, se encontra.


A antiga escola de Velada, na mesma freguesia (S. Matias) é outro dos edifícios que se encontra há anos ao abandono. Um e outro seriam passíveis de recuperação e reabilitação para fins colectivos se para tanto houvesse imaginação e vontade. Por enquanto e para conhecimento público, é este o estado de degradação com que se perfilam na paisagem...



TOLOSA: A Rotunda da Prepotência

Com a devida autorização, divulgamos o email enviado pelo empresário Sr. José Carlos Feijão, ao executivo camarário, a propósito da construção da Rotunda de Tolosa, bem como a resposta da Presidente da Câmara à intervenção/Recomendação da Vereadora da CDU no sentido de serviços da Câmara e o empreiteiro considerarem a exposição do empresário e procederem às alterações ao projeto que permitam colmatar os erros apontados.
Resposta da presidente da CMN: “EU SOU A PRESIDENTE DA CÂMARA E A ROTUNDA SERÁ FEITA COMO EU QUISER!
Exposição/Reclamação obra "Rotunda da Freguesia de Tolosa" (AC Presidente e Vereadores)
" Exma. Sra. Presidente da Câmara Municipal de Nisa,
Srs. Vereadores,
Venho por este meio, enquanto residente e empresário na Freguesia de Tolosa, pedir a Vossa melhor atenção para o facto que passo a expor:
Enquanto empresário na área da agricultura e silvicultura, com transportes realizados com veículos pesados de grande dimensão, deparo-me com a dificuldade cada vez maior em manobrar esses mesmos veículos nesta localidade. Localidade onde, aliás,  conseguiram eliminar todos os parques de estacionamentos que aqui existiam para veículos desta natureza.
A dificuldade é agora maior pelo facto de na entrada desta freguesia estar a ser realizada uma obra para construção de uma rotunda, onde no atual momento dos trabalhos me vejo confrontado com a grande dificuldade em manobrar os meus veículos (acreditando que outros de dimensões semelhantes ou superiores, tenham igual ou maior dificuldade), tendo necessidade de subir, inclusive, o passeio para fazer a manobra em todas as direções. 
Tal situação poderá provocar não só danos nos veículos (problemas a nível de pneus que possam rebentar ao embater nos lancis dos passeios; problemas nos eixos dos camiões, dado o facto da manobra ser muito limitada, pois as dimensões da rotunda assim o impõem), como também vir a ser um perigo para peões e outros veículos que ali se deslocam em simultâneo com os veículos pesados.
Na entrada desta freguesia não se verificaram, até à data, quaisquer acidentes no referido local, porém, com esta obra esta realidade poderá ser alterada, pois da forma como até agora está a ser conduzida demonstra já perigos vários. Questiono-me sobre qual será a necessidade de se efetuar uma obra que em vez de facilitar o trânsito e a circulação, se propõe a fazer precisamente o contrário, dando maior relevo "à estética e à beleza de uma obra", do que à sua real utilidade. Acrescento ainda que, ao invés de se consubstanciar a evolução, acontece precisamente o contrário: o atraso e um verdadeiro ataque aos contribuintes.
É com grande indignação que me vejo no dever de fazer esta exposição e reclamação, pois cada vez mais está a ser adotada uma postura de exclusão e/ou desprezo pelos trabalhadores com atividades tão importantes para o concelho e também para o país, não sendo auscultados aquando da realização de obras que à partida se prevê que tenham o tipo de impacto que aqui foi descrito, limitando a nossa atividade e colocando em perigo a segurança dos demais. 
Na expectativa de que esta obra possa ser ainda reformulada a tempo, sem que seja necessário recorrer a outros meios legais de contestação da mesma, aguardo uma resposta e disponibilizo-me para, caso seja necessário, poder dar o meu contributo para uma solução que sirva melhor a todos."
Atentamente,
José Carlos Feijão

PORTALEGRE: 29Set a 1Out22 - Comemoração do dia da Freguesia (União freg Sé e S. Lourenço)

 

PÓVOA DE VARZIM: Praça de Touros começa a ser demolida

A obra, com um custo previsto de cerca 9 milhões de euros, foi anunciada em 2019, mas no ano seguinte, já depois do lançamento do concurso público para a empreitada, o processo de demolição foi travado pela Justiça, na sequência de uma ação movida pela pela Patripove (Associação de Defesa e Consolidação do Património Poveiro).
A praça de touros da Póvoa de Varzim, distrito do Porto, começou a ser demolida esta segunda-feira, depois de um interregno de dois anos devido a uma providência cautelar interposta por uma associação local, a que o tribunal não deu provimento.
As operações começaram esta manhã, depois da autarquia ter recebido, na quinta-feira, a informação de que a decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto transitou em julgado, dando luz verde para que as obras para a construção de um pavilhão multiusos, que vai ser erguido no mesmo local, possam avançar.
A obra, com um custo previsto de cerca 9 milhões de euros, foi anunciada em 2019, mas no ano seguinte, já depois do lançamento do concurso público para a empreitada, o processo de demolição foi travado pela Justiça, na sequência de uma ação movida pela pela Patripove (Associação de Defesa e Consolidação do Património Poveiro).
A associação considerava que o equipamento devia ser "preservado e não demolido", apontando que o mesmo faz parte "do património imaterial da memória de gerações de poveiros e da memória da cultura popular Portuguesa".
Já em março deste ano, Aires Pereira, presidente da Câmara da Póvoa de Varzim, revelou que, após análise, o tribunal indeferiu a providência cautelar, permitindo à autarquia ratificar, em Assembleia Municipal, o Plano de Pormenor para aquela zona da cidade, contemplando o novo equipamento.
"Já não existe providência cautelar. Com a publicação do Plano Pormenor da Zona E54 em Diário da República, teremos condições para pôr as coisas em andamento. O Tribunal Administrativo [e Fiscal do Porto] pura e simplesmente decidiu que não havia lugar a providência cautelar e que todos os argumentos utilizados não faziam sentido", disse na altura o autarca.
Agora, volvidos seis meses, a sentença transitou em julgado, e a Câmara da Póvoa de Varzim iniciou a demolição do espaço, sendo que até ao início desta tarde, metade do equipamento já tinha sido destruído, como constatou a Lusa no local.
A operação de demolição vai prolongar-se nos próximos dias, para libertar a área para construção do novo espaço multiusos, apelidado Póvoa Arena, que não contempla receber corridas de touros, e terá capacidade para 3.000 pessoas, para eventos culturais, feiras, congressos e atividades desportivas, incluindo ainda estabelecimentos comerciais e de restauração.
26 set, 2022  • Lusa

Conheça o Villa Athletic Club, fundado este verão no Alentejo com o objetivo de "descentralizar o futebol"

O novo clube de Ponte de Sor surgiu em junho e vai disputar o Campeonato Distrital de Portalegre. Meyong é o primeiro treinador do clube que tem como presidente Conguito, conhecida voz da rádio.
14 de junho de 2022 é a data da fundação do Villa Athletic Club, um clube sediado em Ponte de Sor que vai jogar no campeonato distrital de Portalegre e que tem caras conhecidas na direção e equipa técnica.
O projeto começou numa conversa de amigos que gostam de futebol e que decidiram criar um clube. Fábio Lopes, conhecido como "Conguito", é radialista na Mega Hits, rádio do Grupo Renascença, e o presidente da direção. Em Bola Branca, explica o porquê da escolha em fixar o clube no Alentejo.
"Queremos estar no Alentejo porque nós queremos descentralizar o futebol e queremos mostrar que uma pessoa que nasça no Alentejo ou que nasça numa região mais despovoada do país, não tem de migrar para outra zona para continuar a perseguir os seus sonhos. Essa é ideia principal de fazer nascer o Villa", revela.
Fábio Lopes quer a geração mais jovem se reveja no clube: "Vamos trabalhar o clube na comunicação e transformá-lo no clube que representa esta geração", deseja.
Meyong é o primeiro treinador
Por agora, o clube só vai ter equipa de seniores que treina na Grande Lisboa e que irá fazer os seus jogos no Distrito de Portalegre.
O treinador escolhido é Meyong, antigo jogador que passou em vários clubes da I Liga e que começou a carreira de treinador no Vitória de Setúbal. Meyong revela como surgiu o convite e como decidiu aceitar a ideia.
"Foi através de um amigo, que conhece um amigo de um amigo. O projeto chegou até mim, foi-me explicado e achei que tinha pernas para andar. Decidi aceitar e estamos a tentar construir uma equipa para subir no próximo ano ao Campeonato de Portugal", assume.
No entanto, Meyong assume que construir uma equipa num clube novo não é fácil.
"Foi muito difícil contratar jogadores, porque quando os convidas eles não conseguem obter referências e pesquisar por ser um clube novo. Ficam com algumas dúvidas, porque precisam de confiar na nossa palavra"; afirma.
Para Daniel Pina, o presidente da Associação de Futebol de Portalegre, a chegada do Villa é bem vinda para a Associação que dirige.
"Todos os clubes são bem-vindos à Associação de Futebol de Portalegre, sejam eles clubes novos ou clubes que são reativados. Vemos sempre com bons olhos termos mais clubes, mais equipas e mais atletas, porque para nós o mais importante é isso. E o Villa é um clube que se filiou porque tinha todos os requisitos para se filiar, e aceitamos o Villa de braços abertos", afirma.
O Villa Athletic Club prepara a estreia no Campeonato Distrital de Portalegre, o que acontecerá em casa a 9 de outubro, tendo como primeiro adversário os Gavionenses.
26 set, 2022 - José Barata

TRADIÇÃO ORAL: Provérbios de Setembro (VI)

- Pelo São Miguel os figos são mel.
- Pelo São Miguel, estão as uvas como mel.
- Por São Mateus, faz conta das ovelhas que os borregos são teus.
- Por São Mateus pega no arado e lavra com Deus.
- Por São Mateus, pega nos bois e lavra com Deus.
- Quando não chove depois do São Mateus, é por milagre de Deus.
- Quando não chove por São Mateus, é por milagre de Deus.
- Quem planta no S. Miguel, vai à horta quando quer.
- Quem planta no São Miguel, vai à horta quando quer.
- Quem se aluga no S. Miguel, não se senta quando quer.
- São João e São Miguel passados, tanto manda o amo como o criado.
- São Miguel das uvas, tanto tardas e tão pouco duras!
- São Miguel passado, tanto manda o amo como o criado.
- São Miguel passado, todo o amo é mandado.
- São Miguel soalheiro, enche o celeiro.
- Se acaso em Setembro a cigarra cantar, não compres trigo para o vir a guardar.
- Se chover pelo São Mateus, cuida das ovelhas que os borregos são teus.
- Se em Setembro a cigarra cantar, não compres trigo para guardar.
- Se houvesse dois S. Miguéis no ano, não havia moço que parasse no amo.
- Se por acaso em Setembro a cigarra cantar, não compres trigo para o vires a guardar.
* Hernâni Matos in https://dotempodaoutrasenhora.blogspot.com

26.9.22

PORTALEGRE: 12º Festival One Man Band no CAEP

 
7 e 8 OUT. SEX. e SÁB. 21.30H
12º Festival One Man Band
Blues / Rock | CC | 3€ | M/6 anos
7 de Outubro
Sergi Estella (Espanha) é um músico extraordinário. É compositor, cantor, multi-instrumentista e criador de instrumentos musicais extremamente originais. Os seus instrumentos caseiros são muito peculiares, como é o caso da guitarra que construiu com latas de cerveja. Sergi Estella toca bateria com os pés enquanto arranha instrumentos feitos por ele mesmo e dispara versos ásperos e repletos de humor.
Bzomb (Venezuela) traz o exorcismo onde o country blues, o hill country blues, o rock ‘n’roll e o rockabilly explodem em canções selvagens cheias de mojo, dores de cabeça e túmulos que parecem sair das profundezas do rio Mississippi, para sacudir as nossas fundações com as guitarras assombradas, contruídas com as suas próprias mãos.
“Branta one woman band é um género de aves. Há muitas Brantas, e algumas migram, como eu. Voo por vários países, sons, vozes, ritmos, raízes. Gosto do nascer das músicas em pontos diferentes do mundo, que é tão pequeno e tão grande. Voo em loop entre muitos instrumentos, que acordam as músicas que escolho para esta rota”.
8 de Outubro
King Automatic (França) encontra a sua inspiração no rocksteady jamaicano, no rhythm 'n' blues, no bebop e na bateria tribal da África Ocidental, para mencionar apenas alguns dos ingredientes de um cocktail musical verdadeiramente exótico.
Para além da diversidade musical da sua música, King Automatic também libertou o rock 'n' roll do clichê lírico.
Van Tastik (Holanda) mistura Blues, Rock e Folk Americana com ritmos hipnóticos; instrumentos extravagantes e uma voz crua e crescente. Seja numa performance visceral acapela, um blues/rock ou uma doce e vibrante melodia Van Tastik vai capturar e prender a atenção de qualquer público.
O Sol Que Nos Consome é um one man band sediado no Alentejo. Canta em português com camadas de guitarras, sintetizadores e ritmos eletrónicos por baixo, inspirado pela natureza e a psicanálise.


OPINIÃO: As pessoas idiotas estão cheias de certezas

 
Nos últimos dias, voltei a recordar o filósofo Bertrand Russell, não apenas pelos seus pensamentos progressistas, mas também pelas suas atitudes públicas, com destaque para a defesa da igualdade dos direitos da mulher e em especial, a sua decisão de renunciar ao título aristocrático de 3.º Conde Russel, em oposição à monarquia que sempre refutou os valores por ele defendidos.
Foi multado e preso por ter participado em movimentos pacifistas; foi um crítico da URSS e, apesar de apartidário, era um socialista – ele acreditava no aperfeiçoamento do mundo e no direito à autodeterminação. A sua introdução na obra “Senso Comum” de Thomas Paine, revela o apoio que Bertrand Russell deu a este ativista que defendeu a revolução americana a qual conduziu à independência dos Estados Unidos, até aí, subjugados pela Grã-Bretanha.
A história não pode ser ignorada, temos de olhar para o passado e aprender para melhorar o futuro. Não sou antimonárquico, mas defendo que a monarquia não faz sentido existir como representante de uma nação. A legitimidade dessa representação tem de estar nas mãos das pessoas e não por sucessão consanguínea. A idoneidade dos monarcas na maior parte dos casos, deixou muito a desejar e de escândalo em escândalo correu muita tinta…
O mundo assistiu às cerimónias fúnebres de Elizabeth II e as romarias daqueles que já esqueceram Diana Spencer, impressionam os mais sensíveis e dados a sentimentalismos. Sem retirar o valor histórico/político da falecida Rainha e com todo respeito pela família que sofre, pelos amigos que choram e pelos admiradores que prestam o tributo, para mim é muito difícil compreender, não só os três dias de luto, decretados pelo Conselho de ministros de António Costa, mas também os custos extravagantes deste funeral, quando tanta gente passa dificuldades. É este tipo de vassalagem ancestral, que incomoda quem defende os valores republicanos que assentam na igualdade e na democracia.
Para a memória ficam, também, as duas passagens da Rainha por Portugal, a primeira com Salazar a recebê-la com “reais” mordomias e a gastar uma fortuna em prendas, desde joias a um cavalo lusitano, enquanto o povo passava fome, era explorado e oprimido. Salazar aproveitou a vinda de Elizabeth II para melhorar a sua imagem enegrecida no plano internacional. A Rainha de Inglaterra não se coibiu de conviver com outros ditadores mundiais, nem se pronunciou sobre a proteção britânica ao genocida chileno, Pinochet.
Na defesa dos valores universais dos direitos humanos, ninguém pode aceitar como seu representante alguém que foi imposto por sucessão, neste modelo “British” que representa em simultâneo o clero e a nobreza. Que aliado medieval é este que defendeu ao lado da direita conservadora a desunião da Europa com o Brexit, abandonando o projeto europeísta? Como aceitar que as monarquias ostentem aquilo que espoliaram aos povos, que exploraram para viverem no luxo, enquanto os súbditos eram sacrificados? A Igreja Católica já pediu desculpa por ter feito parte desse passado tenebroso e os monarcas, do que estão à espera?
Mas, isto não significa que do lado republicano corra tudo bem, por isso temos o poder de fazer mudar. As escolhas são nossas e se não pudermos mudar, temos de o exigir. Um exemplo paradigmático ligado a Portugal, tem a ver com José Eduardo dos Santos, recentemente falecido. Foi notória a forma como Eduardo dos Santos se eternizou e favoreceu a família e amigos que, enquanto o povo passava mal, enriqueciam. Deste tipo de república às monarquias que espoliavam os seus povos, não há grandes diferenças, mas aqui, as filhas “dos Santos” não lhe sucederam…
Tivemos um presidente, Cavaco Silva, que vetou José Saramago, o Nobel da literatura, entre outros registos tristes como o destrato a Salgueiro Maia a quem negou uma pensão que veio a dar a dois Pides; mas foi eleito democraticamente e substituído democraticamente. E é neste ponto que a democracia faz toda a diferença, podemos substituir. Mas as relações de democracias com o despotismo, inquinam-na e distorcem-na. As ligações por interesses económicos de nações democráticas com países autoritários, não são aceitáveis. É algo que temos de mudar, mas para isso é preciso mais conhecimento. A ignorância e o desinteresse são as melhores armas para quem nos quer enganar.
Citando Bertrand Russell:
«O problema do mundo de hoje é que as pessoas inteligentes estão cheias de dúvidas, e as pessoas idiotas estão cheias de certezas.»
* Paulo Cardoso - Programa "Desabafos" / Rádio Portalegre - 23.9.2022

25.9.22

MARVÃO: Exposição itinerante “Branquinho da Fonseca - Uma Vida a Fazer Ler”

👉 De 1 de outubro a 26 de novembro no CITTI
António José Branquinho da Fonseca (n. Mortágua, 04-05-1905 - f. Cascais, 07-05-1974) foi um escritor português. Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, foi conservador do Registo Civil, em Marvão e Nazaré, e do Museu Biblioteca Conde de Castro Guimarães, em Cascais.
Em 1927 fundou, juntamente com José Régio e João Gaspar Simões, a revista “Presença”, considerada o marco inicial da segunda fase do modernismo português.
Por sua proposta foi criado, em 1958, o Serviço de Bibliotecas Itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian, o qual dirigiu até ao ano da sua morte.A sua estadia em Marvão ocorreu entre abril de 1935 e dezembro de 1936. Esta breve passagem tê-lo-á inspirado na escrita do conto “O Conspirador”, publicado pela primeira vez na coletânea “Caminhos Magnéticos” em 1938, utilizando ainda o pseudónimo António Madeira.
Para assinalar a presença de Branquinho da Fonseca em Marvão, o Município acolhe a exposição itinerante “Branquinho da Fonseca - Uma Vida a Fazer Ler”, que retrata a vida e obra do escritor.
A exposição estará patente no edifício do CITTI - Centro de Inovação Turística do Tejo Internacional, na fronteira de Galegos - Porto Roque, de 1 de outubro a 26 de novembro, de terça-feira a sábado, entre as 10h00 e as 17h00.
Ao mesmo tempo e no mesmo local, mas apenas até 10 de novembro, poderá ver também a exposição “Recriações do Contrabando”, promovida pelo Treinamente - CLDS 4G, e que vai ao encontro do conto “O Conspirador”.

CRATO: Música pelas Freguesias e Rota dos Coretos animam freguesias

 
No âmbito do programa “Música pelas Freguesias”, a Banda Filarmónica do Crato atua no dia 24 de setembro, às 21h00, no Recinto das Piscinas de Aldeia da Mata e no dia 1 de outubro no Largo Principal do Pisão, por volta das 15h00.
Também no dia 1 de outubro e para comemorar o Dia Mundial da Música, a Rota dos Coretos passa pelo Jardim Municipal do Crato com mais um excelente concerto da Banda Filarmónica, às 21h00.

24.9.22

TRADIÇÃO ORAL: Provérbios de Setembro (V)

 
- Em não chovendo por São Mateus, faz conta com as ovelhas, que os borregos não são teus.
- Em Setembro ardem os montes, secam as fontes.
- Em Setembro cuida da vindima que olhar para a uva não mata a sede.
- Em Setembro lavra, semeia e colhe que é mês para tudo.
- Em Setembro palha no palheiro e meninas ao candeeiro.
- Em Setembro planta, colhe e cava, que é mês para tudo.
- Em Setembro ramo curto, vindima longa.
- Em Setembro S. Mateus, não peças chuva a Deus.
- Em Setembro secam as fontes e a chuva leva as pontes.
- Em Setembro secam as fontes e as chuvas lavam as pontes.
- Em Setembro semeia o teu pão mas escuta o que o teu vizinho diz, porque no dia oito o centeio deve estar da altura da pena da perdiz.
- Em Setembro semeia o teu pão.
- Em Setembro tem Deus a mesa posta.
- Em Setembro, andando e comendo.
- Em Setembro, ardem os montes e secam as fontes.
- Em Setembro, cara de poucos amigos e manhã de figos.
- Em Setembro, colhendo e comendo.
- Em Setembro, palha no palheiro e meninas ao candeeiro.
- Em Setembro, palhas ao palheiro, meninos ao candeeiro.
- Em Setembro, perdizes pequenas só das agostinhas me lembra.
* Hernâni Matos in https://dotempodaoutrasenhora.blogspot.com


COVID-19: Distrito de Portalegre com 197 casos ativos

O distrito de Portalegre contabiliza 197 casos ativos de covid-19 e sete pessoas internadas com a doença, revelam os dados divulgados, sexta feira, pela Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA).
De acordo com o boletim epidemiológico da ULSNA, Portalegre é o concelho com mais casos (48), seguido de Ponte de Sor (34), Castelo de Vide (22) e Elvas (19).
Segundo o documento, em Nisa há 15 casos ativos, 12 em Arronches e 11 em Marvão.
Abaixo dos dois dígitos estão os concelhos de Campo Maior e Monforte (8), Fronteira (7), Alter do Chão (4), Gavião e Sousel (3), Avis (2) e Crato (1).
Desde o início da pandemia, no distrito de Portalegre registaram-se 371 óbitos associados à doença e 47.668 casos recuperados.
in Rádio Portalegre - 24-09-2022

ÉVORA: A Água em Évora | Percursos e Memórias

Exposição que apresenta ao público um itinerário de carácter histórico acerca do património hidráulico municipal e do seu acervo de peças à guarda do Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo.
Telefone: +351266777072
E-mail: cme.dcp@cm-evora.pt
Site: cm-evora.pt
Organização: Câmara Municipal de Évora
Apoios: Parceria com Museu de Évora
data
1 outubro 2022 - 31 dezembro 2022
horário
09h00 às 12.30 - 14h00 às 17h30
CEA -Central Elevatória de Água - unidade museológica | rua do Menino Jesus, Évora
entrada gratuita

Movimento os “Mesmos de Sempre a Pagar” promove ação de protesto junto Mercado Municipal de Ponte de Sor

Contra o aumento do custo de vida, o Movimento "Os Mesmos de Sempre a Pagar" sai à rua, sábado, para uma acção de protesto e recolha de assinaturas junto ao Mercado Municipal de Ponte de Sor.
Em declarações à Rádio Portalegre a porta-voz do movimento, Ana Mafalda Nóvoa, disse que esta ação pretende mostrar o descontentamento, sobretudo de trabalhadores e pensionistas, face à escalada do custo de vida, num distrito onde muitas famílias vivem no limiar da pobreza.
O protesto serve também para exigir ao Governo medidas que possam efetivamente travar os efeitos da crise, nomeadamente a fixação dos preços dos alimentos, rendas e combustíveis e o aumento geral dos salários e pensões.
Ana Mafalda Nóvoa disse ainda que a par da ação de protesto vai decorrer uma recolha de assinaturas, que será entregue da Assembleia da República.
A ação tem início marcado para as 09:00 junto ao Mercado Municipal de Ponte de Sor.  
in Rádio Portalegre - 23-09-2022

FALAGUEIRA (Nisa): Eleição dos corpos sociais da A.C.R. da Falagueira

 

ASSOCIAÇÃO CULTURAL E RECREATIVA DE

FALAGUEIRA

CONVOCATÓRIA

Vitor José Pereira, Presidente da Mesa da Assembleia Geral da
Associação Cultural e Recreativa de Falagueira, vem por este
meio convocar todos os associados em pleno gozo dos seus
direitos, para a votação para eleição dos Corpos Sociais para o
Biénio 2022/2023, que se realizará na sua sede social no dia 24
de Setembro de 2022.

Falagueira, 16 de Setembro de 2022

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

Vítor J. Pereira

Festival Jazz ao Centro | Encontros Internacionais de Jazz de Coimbra de 22 de Setembro a 23 de Outubro

O Festival Jazz ao Centro, que está a comemorar a sua 20ª edição, apresenta um cartaz que se estende ao longo de um mês - de 22 de setembro a 23 de outubro - e irá decorrer em 7 espaços da cidade de Coimbra como a Casa das Artes Bissaya Barreto, o Convento São Francisco, as antigas instalações da Coimbra Editora (actualmente propriedade da Critical Software), o Museu Nacional Machado de Castro, o Salão Brazil, o Seminário Maior e o Teatro Académico de Gil Vicente. O Festival é co-organizado pela associação Jazz ao Centro e pela Câmara Municipal de Coimbra. 
Do solo ao grande formato, da intrincada composição à improvisação livre, dos veteranos quase centenários aos jovens talentos nos seus “vinte e poucos”, a vigésima edição do Festival Jazz ao Centro resume na perfeição o caminho até agora percorrido: oferecer um olhar (necessariamente incompleto) sobre a riqueza e diversidade do Jazz feito nos dias que correm, em diferentes geografias. 
Para José Miguel Pereira, director do Festival, esta edição “sintetiza na perfeição o percurso iniciado em 2003, e assenta no compromisso de divulgar, simultaneamente, a riqueza da tradição e os muitos caminhos do futuro, abrindo portas à experimentação e ao cruzamento com outras abordagens musicais''. Um dos principais fatores distintivos do Festival é a forte aposta na criação artística, tendo já sido editados mais de duas dezenas de discos gravados no seu âmbito. Igualmente importante é a tentativa de não permanecer somente nos espaços convencionais de apresentação de concertos, promovendo a (re)descoberta de espaços singulares da cidade tanto como o encontro com novas sonoridades”.
Para o Presidente da Câmara, José Manuel Silva, a longevidade e qualidade artística deste festival, que comemora este ano o seu vigésimo aniversário, reflecte bem o trabalho estruturante que o JACC tem desenvolvido dentro e fora de Coimbra, numa atitude de valorização e promoção dos criadores locais, mas também de exploração de redes alargadas no mundo do jazz.
O Município de Coimbra pretende continuar a apoiar este evento-âncora, que é estratégico para o panorama cultural de Coimbra, contribuindo para que o mesmo tenha uma escala e um impacto cada vez maiores.
DESTAQUES 20ª EDIÇÃO
Entre os espectáculos desta 20ª edição do Festival Jazz ao Centro, surgem os nomes de alguns dos artistas mais importantes do panorama musical nacional e internacional, como Rodrigo Brandão, Alabaster dePlume, Nicole Mitchell, Peter Brötzmann, Heather Leigh, Maria João & Carlos Bica Quarteto,  Ambrose Akinmusire e Mário Laginha  (que será acompanhado da Banda Sinfónica FU Taveirense).
A programação do Festival Jazz ao Centro já está completa e pode ser consultada de forma integral abaixo.
SOBRE O FESTIVAL JAZZ AO CENTRO
O concerto inaugural do Festival Jazz ao Centro - Encontros Internacionais de Jazz de Coimbra teve lugar a 18 de janeiro de 2003, numa altura em que Coimbra se preparava para lançar o programa que a celebrava como Capital Nacional da Cultura. Foi o culminar dos esforços de um conjunto alargado de pessoas que, em várias reuniões, traçaram as linhas gerais do que viria a ser o festival, tendo servido, também, para impulsionar a criação da Associação Cultural que o viria a organizar futuramente: o Jazz ao Centro Clube.
O Jazz ao Centro - ou os “Encontros” (como muitos lhe chamam) - conheceu vários modelos, sendo que o formato que conhecemos hoje em dia só surgiu no último terço da vida do Festival, quando em 2016 se passou a realizar em Outubro.
Independentemente dos formatos, há um conjunto de características que se mantiveram inalteradas e entre as quais convém destacar, por um lado, o lugar privilegiado da criação, tendo sido editados e gravados mais de 20 discos no seu contexto (em editoras como a Clean Feed, a Cipsela e a JACC Records) e, por outro, a visão heterodoxa que permite abrir espaço a “todos os jazzes”, dos mais devedores da tradição até aos que desafiam as fronteiras do género.
Mais informação:
FICHA TÉCNICA
Direcção Artística: José Miguel Pereira
Direcção Técnica João P. Miranda
Produção Soraia Lima
Assessoria de imprensa Alexandra Neto Ferreira
Design Gráfico Joana Monteiro
Fotografia João Duarte
Co-Organização Câmara Municipal de Coimbra & Associação Jazz ao Centro