31.1.24

CARNAVAL: Soneto de Vinícius de Moraes

 
Soneto de carnaval
Distante o meu amor, se me afigura
O amor como um patético tormento
Pensar nele é morrer de desventura
Não pensar é matar meu pensamento.

Seu mais doce desejo se amargura
Todo o instante perdido é um sofrimento
Cada beijo lembrado uma tortura
Um ciúme do próprio ciumento.

E vivemos partindo, ela de mim
E eu dela, enquanto breves vão-se os anos
Para a grande partida que há no fim

De toda a vida e todo o amor humanos:
Mas tranquila ela sabe, e eu sei tranquilo
Que se um fica o outro parte a redimi-lo.

* Vinícius de Moraes


ESTREMOZ: Exposição "Ato (Des) Colonial"

A Biblioteca Municipal de Estremoz vai receber, de 13 de fevereiro a 7 de março, a exposição itinerante "ATO (DES)COLONIAL".
A violência está na génese, na prática e na simbologia de um processo de ocupação. Contudo, a violência encontra resistência, com diferentes expressões e impactos. 
Esta exposição pretende revelar e relevar diversos processos de resistência ao colonialismo português, entre 1926 e 1974, convidando-nos a pensar sobre abordagens necessárias a uma prática antirracista, nas escolas, nos espaços públicos de cultura e na sociedade.
Que este ATO (DES)COLONIAL gere mais pensamento e ação anticolonial e antirracista, abolicionista de todas as formas de violência.
Esta iniciativa é uma organização do Município de Estremoz em parceria com a RIBAC, Rede Intermunicipal de Bibliotecas do Alentejo Central e com o Museu do Aljube.
Visite!

AVIS: Exposição de Fotografia "Avis e a Reforma Agrária"

 
A Biblioteca Municipal José Saramago (BMJS) e o Museu do Campo Alentejano (MusCA) recebem, de 1 de fevereiro a 7 de março, a Exposição de Fotografia “Avis e a Reforma Agrária”.
A Mostra, uma coletânea de memórias e evocações de outros tempos, espaços e vidas, reflete e acompanha, de forma cronológica, o movimento de ocupação de propriedades agrícolas no Concelho de Avis, assim como outros momentos marcantes, aqui testemunhados pela objetiva fotográfica, que nos revelam não só o dinamismo e alegria vividos pelos trabalhadores rurais, quando nos campos construíram a Reforma Agrária por sua própria iniciativa, mas também o impacto que “A terra a quem a trabalha” teve nas suas vidas. 
Em Avis, os trabalhadores rurais organizados em 8 Unidades Coletivas de Produção e Cooperativas Agrícolas, distribuídas por todo o Concelho, tomaram a seu cargo o poder de largos hectares que utilizaram para a produção agrícola. Uma profunda mudança então vivida, a partir da Revolução de 25 de Abril de 1974, e que se prolongaria por mais alguns anos (até à década de 80), com alterações nas relações sociais e fundiárias que tiveram o ensejo de alcançar uma mais justa distribuição de riqueza e de posse da terra.
A Exposição “Avis e a Reforma Agrária” pode ser visitada no horário de expediente da BMJS, de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00, e no MusCA, de terça a sexta-feira, das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 16h00, e ao sábado, das 10h00 às 12h30 e das 13h00 às 15h30.
Não perca!


ARRAIOLOS: Noites D’Letra – Falar Abril

Integrada nas Comemorações dos 50 Anos do 25 de Abril esta iniciativa é uma coprodução do “Teatro Ensaio” e do Município de Arraiolos.
Ao longo do ano nas freguesias e localidades do concelho de Arraiolos a proposta principal é “Falar Abril” em encontros onde o tema principal será o  “25 Abril”.
O evento promove a discussão sobre a vivência da nossa democracia nestes 50 anos, mas também o caminho feito para por fim à ditadura, refletindo sobre o que mudou e o que é preciso fazer para dar mais vida à nossa democracia, em liberdade.
“Falar Abril” propõe-se ainda olhar a literatura e a poesia, numa perspetiva de troca de ideias sobre  o “25 de Abril”, bem como do trabalho de vários autores no contexto da “Revolução dos Cravos”.


OPINIÃO: Genocídio, em sentido amplo

Nas suas alegações iniciais no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) a 11 de janeiro de 2024, Adila Hassim, representante da República da África do Sul, lançou o mote daquele que seria o início de um processo emblemático no maior palco de litigância internacional, afirmando, sobre os ataques do Estado de Israel contra o povo palestino na Faixa de Gaza: “Este assassinato em massa é nada menos do que a destruição da vida palestina. É infligido deliberadamente. Ninguém é poupado – nem mesmo bebés recém-nascidos.” (1) 
Foi no final de 2023 que a República da África do Sul deu entrada a uma petição no TIJ contra o Estado de Israel por violações à Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio de 1948 (a versão original da petição da tem 84 páginas, e está disponível online, em inglês). 
À data da petição (2):
23,210 pessoas palestinas assassinadas pelas forças israelitas desde 7 de Outubro, 70% das quais crianças e mulheres.
7,000 pessoas desaparecidas, presumidas mortas sob os escombros. 
‘Genocídio’. Em momentos assim as palavras são permeáveis, a urgência verte e perde a definição. Mas valem-nos aproximações. Tentar prender a urgência. Moldá-la, atribuir-lhe volume e peso. Não há aproximação mais adequada que ‘genocídio’. Não é por acaso que a usamos, tal como não é por acaso que tenha sido a República da África do Sul a pronunciar-se pública e inequivocamente contra um regime de apartheid e ocupação ilegal; tal como não é por acaso que seja o Sul Global a ter a bravura e a dignidade de se aliar ao coro sul-africano que exige inequivocamente que a comunidade internacional responsabilize o Estado de Israel pelo seu papel mortífero e unilateral na criação de um estado de vulnerabilidade perpétua em que vive o povo palestino; um contínuo de agressão e desumanização; um terror simultaneamente inimaginável e inescapável para milhões de pessoas forçadas a negociar a sua sobrevivência, pessoas para quem a paz é uma aspiração distante, como o silêncio, ou o alívio. 
Sobretudo, não é por acaso que tudo isto sabemos; mas sim porque centenas de jornalistas palestinos arriscam diariamente o seu corpo e a sua humanidade para reportar a sua própria aniquilação e a dos seus familiares, a devastação da sua terra, a ruína da sua subsistência. O primeiro genocídio televisionado em direto. Súplicas por misericórdia em formato visual, nas nossas mãos e bolsos. É por existir quem, heroicamente, escreva a brutalidade, desdobre as histórias, reconduza a violência indescritível a um conceito para o fixar na nossa consciência coletiva, ou para não permitir que esqueçamos que existe e sob que forma, que tem autor e cúmplices, que passa impune e é abafada. É por existir quem escreva a brutalidade, reporte as atrocidades, transmita, sem interrupção, o terror, para lembrar ou não deixar esquecer que há lugares no mundo onde existe algo muito mais aterrorizador que a morte: a vida. 
‘Genocídio’ nada esgota, mas preenche. 84 páginas não contam toda a história: são décadas. Mas a coragem de quem expõe ao mundo as atrocidades recorrentes cometidas pelo Estado de Israel ao povo palestino desde 1948, e de quem relata com clarividência a destruição da sua existência ao mesmo tempo que a procura preservar não é, de todo, banal. Resta-nos cumprir a nossa parte. Escrever também sobre o que sofre o povo palestino, dar eco às vozes da ocupação que pouca cobertura mediática conseguem assegurar, boicotar quem financia a aniquilação, educar quem nos rodeia, ocupar as ruas. Não esquecer, e assumir responsabilidade. Interiorizar que não há como não ver sem ativamente desviar o olhar. Toda a ignorância é culposa, e para esfregarmos a vergonha do nosso silêncio precisaríamos de mais tempo do que alguma vez teríamos, em vida, talvez depois, talvez para sempre.
Notas
(1) Tradução livre das declarações de Adila Hassim frente ao Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) a 11 de janeiro de 2024. 
(2) Dados citados pela República da África do Sul nas suas alegações iniciais, decorrentes dos breves relatórios do Gabinete para a Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU de 9, 6 e 3 janeiro.

* Miriam Sabjaly in https://gerador.eu/genocidio-em-sentido-amplo/ - 25.1.2024

Miriam Sabjaly é jurista. Trabalhou como técnica de apoio a pessoas migrantes vítimas de crime em Portugal e a pessoas vítimas de crimes específicos, como os crimes de ódio, tráfico de seres humanos, discriminação, mutilação genital feminina e casamento forçado. Foi assessora da Deputada não inscrita Joacine Katar Moreira entre março de 2021 e março de 2022. Atualmente é mestranda em Direitos Humanos, dividindo o tempo entre Gotemburgo (Suécia), Bilbao (Espanha), Londres (Reino Unido) e Tromsø (Noruega). 

ALPALHÃO: O Carnaval, a Contradança e um Poema de Carlos Drumond de Andrade

 






Um Homem e o seu Carnaval
 
Deus me abandonou
no meio da orgia
entre uma baiana e uma egípcia.
Estou perdido.
Sem olhos, sem boca
sem dimensão.
As fitas, as cores, os barulhos
passam por mim de raspão.
Pobre poesia.
O pandeiro bate
É dentro do peito
mas ninguém percebe.
Estou lívido, gago.
Eternas namoradas
riem para mim
demonstrando os corpos,
os dentes.
Impossível perdoá-las,
sequer esquecê-las.
Deus me abandonou
no meio do rio.
Estou me afogando
peixes sulfúreos
ondas de éter
curvas curvas curvas
bandeiras de préstitos
pneus silenciosos
grandes abraços largos espaços
eternamente.

* Carlos Drummond de Andrade (do livro Brejo das Almas, 1934)

30.1.24

PORTALEGRE: Companhia de Dança Contemporânea de Évora no CAEP

 
3 FEV. SÁB. 21.30H
Lucidez - Criação de Nélia Pinheiro
CDCE – Companhia de Dança Contemporânea de Évora
Dança | GA | 5€ | M/6 anos
Duração: 60 minutos
“…O código genético disso a que, sem pensar muito, nos temos contentado em chamar natureza humana, não se esgota na hélice orgânica do ácido desoxirribonucléico, ou DNA, tem muito mais que se lhe diga e muito mais para nos contar, mas essa, por dizê-lo de maneira figurada, é a espiral complementar que ainda não conseguimos fazer sair do jardim de infância, (…)
José Saramago, in “Ensaio sobre a Lucidez”
Ficha Artística:
Direção | Coreografia: Nélia Pinheiro:
Assistente da Direção Artística: Gonçalo Almeida Andrade
Bailarinos: Gonçalo Almeida Andrade, Inês Ferrer, João Costa, Patricia Main, Tiago Amaral
Música | Sonoridades: Gonçalo Almeida Andrade  
Figurinos: José António Tenente
Desenho de Luz: Nuno Meira
Cenografia: Nélia Pinheiro
Direção de Produção: Rafael Leitão
Produção: Vanessa Paraíba
Comunicação: Carlos Carvalho
Técnica: Black Box
Produção: CDCE 2022
Colaboração | Apoio:
Fundação José Saramago
A CDCE é uma estrutura financiada pela República Portuguesa – Cultura | Direção Geral das Artes


Conversas em PORTALEGRE: “O que é envelhecer?”

O Museu da Tapeçaria da Portalegre - Guy Fino será novamente o palco de mais uma conferência no âmbito do Ciclo “Conversas em Portalegre”, organizada pelo IDECI, subordinada ao tema “ O que é envelhecer?”.
Esta palestra, que decorrerá no próximo sábado, dia 3 de fevereiro, pelas 17h00, será proferida pela Professora Cristina Januário, professora de Neurologia da Universidade de Coimbra, e moderada pelo médico oftalmologista António Travassos, membro do Conselho de Fundadores do IDECI.
A entrada é gratuita.

MARVÃO: Comidas d’Azeite à mesa nos restaurantes marvanenses de 3 a 18 de fevereiro

Os restaurantes do concelho de Marvão voltam a acolher a Quinzena Gastronómica das Comidas d’Azeite que, de 3 a 18 de fevereiro, promete levar os(as) visitantes à descoberta dos sabores do lagar.
Durante duas semanas, os 14 restaurantes aderentes apresentam diferentes recriações, das mais típicas a outras mais arrojadas, que têm no azeite da região o ingrediente em comum.
Desde açordas para todos os gostos, aos tordos fritos, galinha tostada e naco de gambo ao alhinho, o azeite está presente das entradas às sobremesas, onde se destacam ofertas como a pera dourada com azeite e mel, entre as mais de 60 iguarias com as quais se poderá deliciar numa visita ao concelho nesta época do ano.
A iniciativa, promovida pelo Município de Marvão, cumpre a sua 19.ª edição, sempre com o objetivo de homenagear os produtores de azeite da região e dinamizar a economia local, através da celebração da gastronomia e dos produtos endógenos que traçam os costumes das gentes deste encantador concelho.
O tradicional Almoço Convívio das Comidas d’Azeite abre o apetite para a Quinzena e reúne, dia 4 de fevereiro, no Porto da Espada, centenas de apreciadores da gastronomia típica da região.
Servido pela Associação Cultural, Desportiva e Recreativa Portus Gladii, o momento de salutar convívio inicia-se com a prova de azeites produzidos no concelho e estende-se ao longo da tarde, com animação musical do grupo Trigo Roxo.
A Quinzena Gastronómica das Comidas d’Azeite encerra com a união entre a gastronomia e o conhecimento, com a realização da Rota do Contrabando do Azeite, uma caminhada também promovida pela Portus Gladii, na localidade de Porto da Espada, a 18 de fevereiro, convidando-o(a) a explorar os territórios ligados à produção desta iguaria imprescindível na gastronomia marvanense.


CDS causa estrondo: exige saída imediata de Albuquerque. “É um beijo de Judas”

Parceiro de coligação exige que o líder do Governo saia já. Não é “falta de solidariedade pessoal” para com Miguel Albuquerque.
O CDS-PP, que faz parte da coligação que ainda lidera o Governo Regional da Madeira, deu a volta às contas do parceiro PSD.
Na noite passada, no Funchal, o presidente do CDS-Madeira disse que Miguel Albuquerque deve sair imediatamente.
“Deverá ser indicado um novo elenco governativo, com uma nova liderança que, independentemente do que venha a ser decidido pelo Presidente da República depois de 24 de Março, deve apresentar e aprovar um programa de governo”, comentou Rui Barreto.
Recorde-se que, horas antes, Miguel Albuquerque – suspeito de vários crimes e constituído arguido – apresentou a sua demissão mas continuaria no cargo até ao debate do orçamento regional, na próxima semana. PAN e JPP concordaram.
Mas o CDS, em silêncio desde o dia das buscas, agora aparece e causa “estrondo”, como retrata o jornal Expresso.
O parceiro de Governo até ameaça forçar a saída imediata de Miguel Albuquerque: “Caso não sejam cumpridas as exigências do CDS-Madeira, estaremos na liberdade de tomar todas as decisões e medidas que se revelem necessárias para o efeito pretendido”.
“Perante a presente realidade, perante as suspeitas que impendem sobre a pessoa do senhor presidente do Governo Regional e que serão com certeza dirimidas em sede própria, entendemos que não estão reunidas as condições necessárias para que uma discussão e respetiva votação do Orçamento na Assembleia Regional ocorra de forma natural e na defesa dos interesses da Região Autónoma da Madeira”, disse o Secretário Regional.
Rui Barreto assegurou que esta postura não é “falta de solidariedade pessoal” para com Miguel Albuquerque. “É para defender a Madeira e os madeirenses, assegurando uma gestão digna”.
Alberto João Jardim discorda: “É uma tontice. O CDS entrou numa de brincar aos partidos”.
“Não foi correcto. Miguel Albuquerque sempre foi leal e fiel à coligação, portanto não se fazia isto. Isto é um beijo de Judas”, analisou o antigo presidente do Governo Regional da Madeira, na RTP.
* Nuno Teixeira da Silva, ZAP - 30.1.2024

29.1.24

CASTELO DE VIDE E PORTALEGRE: NAOM Norte Alentejano O Meeting

 
Provas internacionais de Orientação - 16 a 18 Fevereiro

SINES: Apresentação de livros de Fernanda Botelho e Oficina de Plantas

CAS – Átrio | 15h00 | 3 Fevereiro - Público em geral
«Plantas do Mundo: Usos Medicinais, Histórias e Tradições»
Este livro conta com 57 plantas medicinais oriundas de locais tão longínquos como a Namíbia, a África do Sul, as Américas, Índia, Caraíbas ou ilhas do Pacífico.
As plantas sempre viajaram e muitas marcaram inquestionavelmente o rumo da História, como é o caso do chá, do café, do algodão, do tabaco, da cana-de-açúcar, do harpago, do inhame ou da papoila.
Para além dos usos medicinais e culinários de todas estas plantas, a autora convida os leitores a uma reflexão sobre o impacto ecológico e social de cada uma das nossas escolhas na hora de tomar um café, comer um chocolate ou vestir roupa oriunda de países que ainda recorrem a mão-de-obra infantil. Defender os direitos humanos e os direitos da terra é o fio condutor de todas as obras de Fernanda Botelho.
«Plantas Medicinais, nas Quatro Estações»
Vinte e quatro plantas medicinais distribuídas ao longo de quatro estações, misturadas com poemas e sugestões de leitura. Receitas e indicações dos seus usos ao longo do ano.
Assim, temos pinheiro e eucalipto para tratar as tosses de inverno, alho e tomilho como antivíricos, equinácea para fortalecer o sistema imunitário, ou rosas e pilriteiros para nos reconfortarem o coração.
Nota: A sessão inclui ainda uma oficina de plantas


PORTALEGRE: "As Mil e Uma Noites" no CAEP

2 FEV. SEX. 14.30h e 21.30H
Mil e uma noites
Teatro | PA | 5€ | M/6 anos
“Mil e uma Noites” é um projeto cívico e artístico de longa duração, que através do teatro radiofónico resgata do esquecimento a obra de mulheres portuguesas do século XX. Esta sessão de gravação ao vivo trabalha a temática das mulheres e da maternidade, através de excertos literários e depoimentos, contando com a voz de Cátia Terrinca e de Cátia Vieira, na interpretação.
Um projeto UMCOLETIVO: Cátia Terrinca, João P. Nunes, Raquel Pedro, Ricardo Boléo e Rui Salabarda, com a participação de Cátia Vieira e em colaboração com a Escola Artística António Arroio e a Cooperativa Operária Portalegrense. Co-produção CAE Portalegre.


28.1.24

NISA: Sessão sobre a Defesa da Água Pública - Biblioteca Municipal de Nisa - 18 h

 

GULBENKIAN - Exposição a não perder: As Mulheres de Maria Lamas

Até 28 maio, Átrio Biblioteca de Arte, Entrada livre
Esta exposição é uma homenagem à jornalista, escritora, pedagoga, investigadora, tradutora e fotógrafa Maria Lamas (1893–1983), lutadora pelos direitos humanos e cívicos durante o Estado Novo.
São mostrados os retratos incluídos na obra As Mulheres do Meu País, publicada em fascículos entre 1948 e 1950, e provas da época de fotógrafos como Lyon de Castro, Artur Pastor, Domingos Alvão, Maria Mendonça e Júlio Vidal, bem como objetos pessoais de Maria Lamas, o seu retrato pintado por Júlio Pomar, um busto em gesso esculpido por Júlio de Sousa, exemplares de primeiras edições dos seus livros e trabalhos jornalísticos.
Esta é a primeira exposição dedicada à obra fotográfica de Maria Lamas, considerada pelo curador da mostra, Jorge Calado, “a mais notável mulher portuguesa do século XX”.
26 jan – 28 mai 2024
10:00 – 18:00
Local: Átrio - Biblioteca de Arte Gulbenkian
Entrada livre
Sujeita à lotação do espaço
Exposição que mostra pela primeira vez em Portugal a obra fotográfica de Maria Lamas (1893–1983), jornalista e escritora, pedagoga e investigadora, tradutora e fotógrafa, lutadora pelos direitos humanos e cívicos em tempos de ditadura.
Maria Lamas (1893–1983), jornalista e escritora, pedagoga e investigadora, tradutora e fotógrafa, lutadora pelos direitos humanos e cívicos em tempos de ditadura, foi porventura a mais notável mulher portuguesa no século XX. Enquanto perdura uma certa memória da sua afirmação e ação políticas durante o Estado Novo (anos 1930–1960, que a levou à prisão em 1949, 1951 e 1953) e do seu exílio em Paris (1962–1969), a sua obra literária e jornalística está praticamente esquecida. Muito poucos dos seus livros – mais de uma vintena de obras entre poesia, ficção, literatura infantil, antropologia social, tradução – se encontram disponíveis no mercado.
Quanto à sua (limitada, mas notável) obra fotográfica, nunca foi exibida em Portugal. Jorge Calado integrou oito provas vintage de Maria Lamas na exposição Au féminin – Women Photographing Women 1849–2009 no Centre Culturel Calouste Gulbenkian, em Paris, em 2009. Em 2016, o mesmo curador, enquanto responsável pela representação ibérica na grande exposição de fotografia mundial do século XX, no Dubai, Dubai Photo Exhibition 2016 − A global perspective in photography, incluiu Maria Lamas entre os dez fotógrafos escolhidos (seis portugueses e quatro espanhóis), mostrando 9 das suas imagens.
O foco da presente exposição, também com curadoria de Jorge Calado, será, pois, a obra fotográfica de Maria Lamas. Nela se apresenta uma seleção de 67 das suas fotografias, maioritariamente provas vintage (da época), de pequenas dimensões, entre 8 x 6 cm e 14 x 18 cm, mas também algumas ampliações. Além destas, serão expostas provas da época de outros fotógrafos incluídas na obra Mulheres do meu país. Serão ainda mostrados objetos pessoais de Maria Lamas, bem como o seu retrato pintado por Júlio Pomar em 1954, e o busto em gesso esculpido, em 1929, por Júlio de Sousa. A secção destinada à sua obra literária e jornalística incluirá exemplares de primeiras edições dos livros fundamentais, literatura infantil, poesia e ficção, traduções, algum jornalismo.
Acompanhando a exposição, será editado pela Fundação um catálogo bilingue (português e inglês) que, para além de publicar as fotografias de Maria Lamas em exposição, cada uma em página inteira, inclui textos de Jorge Calado, Alexandre Pomar, Raquel Henriques da Silva e Alice Vieira.

OPINIÃO: O lodo e a raiva

Há uma leitura benévola dos furacões judiciais que a todo o momento continuam a abater-se sobre o sistema político: a justiça, ainda que lenta, funciona e chega a todos os poderes. Em teoria, uma boa notícia, meio século depois da promessa de uma democracia saudável em que qualquer cidadão tem os mesmos direitos e deveres independentemente da sua condição. O problema é começarmos a estreitar a perspetiva e a analisar ao detalhe as consequências desta torrente de casos mediáticos.
Do lado da justiça, desde logo, temos uma preocupante fuga seletiva de informações que potencia a justiça-espetáculo e a circulação no espaço público de elementos parciais que dificultam o esclarecimento e a avaliação contextualizada dos processos. Temos, adicionalmente, uma morosidade que deita por terra a ideia de eficácia e que mostra em toda a sua dimensão a total assimetria entre arguidos desprotegidos perante o sistema e os que dispõem de meios para recorrer a todos os expedientes processuais e mais algum.
Quando nos viramos para a política, o risco é igualmente evidente. A dimensão e velocidade de surgimento de operações e suspeitas de crimes graves, cometidos no exercício de funções públicas, minam os partidos ligados à governação e descredibilizam a função política. Se há hoje uma perceção de que a corrupção é uma doença endémica e de que os políticos são todos iguais, muita da responsabilidade é dos próprios titulares de cargos públicos e dos partidos, que têm sido incapazes de impor padrões éticos exigentes.
Aqui chegados, temos dois cenários possíveis. Um deles é o crescimento dos populismos, que se alimentam do lodo mesmo quando afirmam querer combatê-lo. O outro é a capacidade de autorregulação por parte dos partidos e a sua efetiva consciência de que a democracia não é eterna e só sobrevive com a defesa intransigente dos seus valores fundadores. Celebrar Abril é assumir que há muito a reconstruir, mais do que a recordar. Que há erros de percurso que importa urgentemente corrigir. Sem essa visão coletiva, exigente e quase utópica, seremos consumidos pela raiva. Ela espreita-nos em cada canto das redes sociais e da vida pública, em marchas que se anunciam sem vergonha, em extremismos que nos desequilibram como comunidade. Resta-nos ser intransigentes a esvaziá-la.
* Inês Cardoso - Jornal de Notícias - 28 janeiro, 2024 

ALPALHÃO: Vem aí o Carnaval Alpalhoeiro!

O Carnaval Alpalhoeiro 2024 promete!! 🎊
Preparem-se os mais foliões e os curiosos que quiserem presenciar o Carnaval mais genuíno da região! A programação deste ano traz novidades, sem deixar de parte a grande marca deste Carnaval: a tradição!
Serão 8 dias de muita festa e alegria, neste que é um dos pontos altos da cultura alpalhoeira! 
Que ninguém fique em casa! Preparem-se os magníficos trajes da tradição e os divertidos disfarces de entrudo! 🎭
Viva o Carnaval Alpalhoeiro!

27.1.24

GULBENKIAN - CANDIDATURA ABERTA: Apoio à Criação Artística

Artes Performativas, Artes Visuais, Cinema e Cruzamentos Disciplinares
Apoio a artistas autores com projetos de criação artística singulares e pertinentes nas áreas de Artes Performativas, Artes Visuais, Cinema e Cruzamentos Disciplinares.
CANDIDATURA ABERTA
Para pessoas individuais e instituições portuguesas privadas sem fins lucrativos
Os apoios serão concedidos para a execução de:
Projetos de criação integral de uma obra inscrita nas Artes Visuais, nas Artes Performativas, no Cinema ou nos Cruzamentos Disciplinares, com apresentação pública;
Projetos de realização parcial do processo criativo nas áreas referidas acima, sem obrigação de apresentação de uma obra acabada.
Os candidatos podem concorrer aos seguintes patamares de apoio: 4.000€, 8.000€, 12.000€ e 16.000€.
Condições de elegibilidade
Podem candidatar-se à obtenção do apoio artistas autores nacionais e estrangeiros, em nome individual ou através de uma instituição com a qual estejam a colaborar na execução do projeto objeto da candidatura. Os artistas estrangeiros devem ter residência em Portugal e fazer parte da sua comunidade artística;
Os projetos devem ser iniciados e executados entre 1 de julho de 2024 e 30 de dezembro de 2026;
Cada artista pode submeter apenas uma candidatura em cada ano.
Como concorrer
Só serão aceites candidaturas online e em português;
Faça o seu registo;
Antes de submeter o formulário de candidatura, verifique todos os critérios de elegibilidade. Aconselhamos a leitura do Regulamento e Perguntas Frequentes (disponível na zona de Documentos);
A candidatura só será submissível depois de preenchidos todos os campos obrigatórios do formulário e feito o upload da documentação exigida no Regulamento;
No final, clicar no botão “submeter candidatura”. De forma a prevenir dificuldades na submissão das candidaturas, evite submeter a sua candidatura nos últimos dias do prazo.
A Loja Lisboa Cultura tem disponível um serviço de atendimento para apoio a estas candidaturas.
Membros do Júri
Ana Pais
André Dias
Elizabete Paiva
Filipa Oliveira
Mariana Liz
Pedro Mendes
Suzana Sousa
Zia Soares
DATA
Abertura: 15 jan 2024 / 16:00
Encerramento: 15 mar 2024 / 16:00

MONFORTE: Concurso "O Abrilinho"

Concurso “O Abrilinho”, aberto a toda a comunidade educativa (crianças/ alunos, pessoal docente, pessoal não docente, técnicos e pais e encarregados de educação), que consiste na criação de Logótipo/ Mascote “O Abrilinho” para o Agrupamento de Escolas de Monforte, no âmbito das comemorações dos 50 anos da Revolução de 25 de Abril de 1974.
Mais Informações no link:
https://www.cm-monforte.pt/eventos/concurso-abrilinho/

TRANSPARÊNCIA: Trinta por cento das queixas sobre acesso a documentos administrativos são contra autarquias

Cerca de 30% do total das queixas apresentadas à Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos (CADA) são contra autarquias, que não disponibilizam a consulta de documentos, revelou a entidade que zela pelo cumprimento do acesso à informação administrativa.
“O número de queixas contra autarquias apresentadas à CADA situa-se entre os 25 e os 30% do total de queixas recebidas. Trata-se de um número muito relevante e que tem vindo a subir”, referiu o assessor jurídico da CADA, Sérgio Pratas.
Em declarações à agência Lusa, o assessor jurídico informou que as queixas contra as autarquias rondaram as duas centenas no ano de 2021, quase duplicando em 2022.
“Em 2021, tivemos 197 queixas contra autarquias, mas em 2022 o número disparou para 368. Neste momento, estamos a elaborar o relatório de atividades de 2023 e ainda não temos os números”, acrescentou.
Para além das autarquias locais, podem ser alvo de queixas as entidades públicas sujeitas à Lei de Acesso aos Documentos Administrativos (LADA), sejam elas da administração central do Estado, da administração indireta do Estado, entidades reguladoras, ordens profissionais, serviços municipalizados ou empresas públicas.
“É toda a administração pública portuguesa e também algumas entidades privadas, quando sejam concessionárias de serviços públicos”, esclareceu.
Em 2018, a CADA recebeu 672 queixas no global. Nos anos de 2019 e 2020 os números globais registaram uma ligeira subida, tendo em 2021 o total das queixas subido para 825 e disparado para 1.101 em 2022.
De acordo com Sérgio Pratas, depois de receber uma queixa, a CADA procede, numa primeira fase, à notificação da entidade pública, intervindo só depois, quando necessário, com a emissão de “um parecer não vinculativo”.
“Posso dizer que cerca de um terço das queixas são resolvidas sem necessidade de emissão de parecer, ou seja, a entidade pública faculta o acesso ao documento. Relativamente às queixas que seguem para parecer, cerca de 90% são acatados, mesmo com o parecer não sendo vinculativo e sem ser necessário recorrer aos tribunais”, vincou.
A primeira Lei de Acesso aos Documentos Administrativos (LADA) foi publicada em 1993, quatro anos depois da Constituição da República Portuguesa ter consagrado no seu texto “o direito de acesso aos arquivos e registos administrativos, sem prejuízo do disposto na lei em matérias relativas à segurança interna e externa, à investigação criminal e à intimidade das pessoas”.
Em 1994, tomou posse a primeira Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos (CADA), uma entidade administrativa independente, que funciona junto da Assembleia da República e tem como fim zelar pelo cumprimento das disposições legais referentes ao acesso à informação administrativa, em especial a Lei n.º 26/2016, de 22 de Agosto (LADA).
À Lusa, o assessor jurídico disse ainda que, para além da CADA, o legislador criou uma segunda figura “desconhecida por muitos”.
“O legislador previu que cada entidade pública sujeita à LADA deve designar um responsável pelo acesso à informação (RAI). Ou seja, é uma figura parecida com o encarregado de proteção de dados que hoje em dia toda a gente conhece, porque se não for designado é aplicada uma coima”, explicou.
Ao contrário do que acontece com o Regulamento Geral de Proteção de Dados e com a Lei de Proteção de Dados, em relação à LADA não há “nenhuma sanção pela não designação do responsável pelo acesso à informação”.
No seu entender, o facto de não haver sanção explica, em parte, porque é que “há algum grau de incumprimento por parte das autarquias”.
* Agência Lusa • 27 de Janeiro de 2024


NISA: Jantar-convívio da CDU

Com a participação de Fátima Dias, primeira candidata da lista da CDU pelo círculo eleitoral do distrito de Portalegre e João Pimenta Lopes, deputado do PCP no Parlamento Europeu.
Sala da União de freguesias do Espírito Santo, Nossa Senhora da Graça e S. Simão - Nisa
29 de Janeiro (segunda-feira) às 20h.

26.1.24

GRÂNDOLA: 50 Anos do 25 de Abril - Exposição «O Povo É Quem Mais Ordena»

Este é o título da Exposição de Ilustrações de Marta Nunes que abriu ao público na sala polivalente da Biblioteca e Arquivo do Município, inserida no Programa Comemorativo dos 50 Anos do 25 de Abril em Grândola.
“O Povo é Quem Mais Ordena” reúne os últimos anos do trabalho da artista dedicados ao 25 de Abril, temática que, para Marta Nunes, “não tem tempo e que deverá estar sempre na ordem do dia, já que a data não é apenas uma efeméride, mas sim um legado e uma forma de olhar o presente com lutas ainda por terminar. A revolução permitiu não só acabar com um regime autoritário, mas significou a conquista de muitos direitos que são hoje fundamentais na nossa constituição e inexistentes até à data.”
A Exposição apresenta 45 Ilustrações dedicadas à Revolução dos Cravos e às conquistas e valores de Abril: Liberdade, Democracia e Solidariedade.
Marta Nunes - nota biográfica
Marta Nunes nasce na primavera de 1984, em Lousada. Formada em Arquitetura pela Universidade da Beira Interior é ainda durante o curso que surgem os primeiros trabalhos de ilustração para publicações. Desde 2010 que participa em exposições coletivas e individuais, mas desde 2019 que a ilustração tem sido cada vez mais a sua principal atividade, onde o interesse pela tradição e cultura portuguesa marcam alguns dos seus trabalhos. 
As expressões, as pessoas e os ofícios tradicionais são o que mais a inspiram na construção de narrativas, mas também os objetos do quotidiano e a poética dos dias úteis.
Para visitar até 24 de fevereiro
Horário: segunda a sexta-feira – 09h30 | 19h00
Sábados: 10h00 | 13h00


IP2/NISA: Incêndio em camião carregado com carvão

A carga de um camião, que transportava carvão, ardeu, esta sexta feira, no Itinerário Principal (IP2), junto à barragem do Fratel, na freguesia de Arez e Amieira do Tejo, no concelho de Nisa.
Segundo o Comando Sub Regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Alentejo o alerta para o incêndio no veículo pesado de mercadorias foi recebido às 13:26.
A mesma fonte adiantou que da ocorrência não resultaram feridos.
As operações de socorro envolveram nove operacionais, entre bombeiros e GNR, auxiliados por quatro viaturas.
Gabriel Nunes - Rádio Portalegre - 26-01-2024
Foto: GNR

FOROS DO MOCHO (Ponte de Sor): Largas dezenas de manifestantes em protesto contra atraso de construção de nova ponte

O presidente da Câmara de Ponte de Sor, Hugo Hilário, descartou qualquer responsabilidade no atraso na construção de uma nova ponte, em substituição da anterior travessia, destruída pela intempérie de dezembro de 2022, que ligava a aldeia de Foros do Mocho à Estrada Nacional (EN2).
Hugo Hilário falava na Câmara de Ponte de Sor perante largas dezenas de moradores da aldeia de Foros do Mocho, que esta sexta feira, promoveram uma marcha automóvel em protesto pelo atraso da construção da nova ponte.
Diante dos manifestantes, que convidou a entrar nas instalações da autarquia, o edil garantiu que a Câmara ainda não avançou com a obra porque “administrativamente não está legitimada para o fazer”.
O autarca criticou ainda a “complexidade” do processo administrativo que impede que o município avance com a construção de uma nova ponte.
A marcha da insatisfação teve início junto ao pontão que foi destruído pelas cheias e passagens pela Junta de Freguesia de Montargil e Câmara de Ponte de Sor, onde foi entregue um documento que manifesta o descontentamento dos moradores em Foros do Mocho.
* Gabriel Nunes - Rádio Portalegre 26-01-2024

SOUSEL: Recuperação de telemóvel furtado

O Comando Territorial de Portalegre, através do Posto Territorial de Sousel, no dia 23 de janeiro, recuperou um telemóvel que tinha sido furtado, no concelho de Sousel.
Na sequência de uma denúncia a dar conta do furto de um telemóvel, no dia 11 de setembro de 2023, efetuada no Posto Territorial de Mora, do Comando Territorial de Évora, os militares da Guarda desenvolveram diversas diligências policiais que permitiram localizar o telemóvel furtado no concelho de Sousel.
No seguimento da ação foi identificado um homem de 43 anos que estava na posse do aparelho. O telemóvel furtado foi recuperado e entregue ao legítimo proprietário.
O suspeito foi constituído arguido e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Évora.

GAVIÃO estreia-se a doar sangue

No sábado 03 de fevereiro
Apesar de não estar contemplada no nosso cronograma 2024, o certo é que a Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Portalegre – ADBSP– vai efetuar uma colheita extra em fevereiro.
Depois do número animador de dadores nas primeiras brigadas deste ano, os responsáveis da ADBSP foram confrontados com o repto de um grupo de jovens do Gavião, interessados na realização de uma ação na sua terra.
A vila e o concelho do Gavião nunca tinham sido alvo de uma presença da nossa associação, pois o hospital de referência para as suas gentes, até há poucos anos, não era o de Portalegre.
Uma vez que se trata de uma oportunidade a não desperdiçar, logo foram estabelecidos contactos com a ULSAALE (Unidade Local de Saúde do Alto Alentejo), nomeadamente com a Unidade Funcional de Imunohemoterapia, para se abordar a viabilidade deste desafio. Inclusive, fomos ao terreno e estabelecemos contactos com a autarquia. E a ideia vingou. Assim, a ADBSP vai proceder a uma colheita na Casa do Povo do Gavião já na manhã do sábado, três de fevereiro. As instalações para o efeito são muito boas e amplas, não faltando gabinetes médicos.
No final vai mesmo ter lugar um almoço convívio.
E se o número de colheitas concretizadas for significativo (e os jovens estão a dinamizar de um modo expressivo a iniciativa), certamente que Gavião vai constar como local a ser incluído nas atividades da ADBSP e da Unidade Funcional de Imunohemoterapia da ULSAALE.
Fica o desafio e o convite para quem puder se deslocar até à Casa do Povo de Gavião, no sábado três de fevereiro, na parte da manhã.
245 301 032 é o telefone direto do banco de sangue do hospital de Portalegre.
https://www.facebook.com/AssociacaoDadoresBenevolosSanguePortalegre/
JR

25.1.24

MONTALVÃO: Caminhada "Rota das Ermidas, Capelas e Igrejas"

 


Deputado do PCP no Parlamento Europeu visita Distrito de Portalegre

 
O deputado do PCP no Parlamento Europeu João Pimenta Lopes visita o distrito de Portalegre
No âmbito da actividade política e das próximas eleições, o deputado João Pimenta Lopes irá percorrer o distrito de Portalegre, no dia 29 de janeiro de 2024, com um intenso programa de iniciativas, com a realização de encontros com trabalhadores e as populações, visitas a locais de trabalho e outras instituições e uma sessão temática sobre a Água Pública.
O deputado do PCP pretende assim ir ao encontro da realidade regional, aprofundando o conhecimento dos problemas e das necessidades dos trabalhadores e das populações e apontando soluções e medidas para os superar, num distrito que é marcado pelas dificuldades que se fazem sentir por via do aumento do custo de vida, do desinvestimento dos serviços públicos, da falta de investimento em infraestruturas essenciais, entre outros.
Os deputados do PCP no Parlamento Europeu continuam assim no terreno a ouvir e a dar voz às reivindicações dos trabalhadores e das populações do distrito e a intervir, dando o contributo que se exige para a solução dos problemas e a resposta às necessidades que estes se confrontam.
Programa
6h45 e 7h45 – Contactos com os trabalhadores da Corticeira Amorim, em Ponte de Sor
8h15 – Contactos com os trabalhadores dos serviços da Câmara Municipal de Ponte de Sor
10h30 – Contactos com a população da freguesia de Vaiamonte, em Monforte
12h00 – Visita à Câmara Municipal de Monforte e contactos com os trabalhadores
13h00 – Almoço com eleitos e activistas da CDU, em Monforte
14h30 – Visita ao Centro de Educação e Universidade Sénior de Monforte
16h30 – Encontro com a comunicação social regional na Praça da República, em Portalegre (com o deputado João Pimenta Lopes e a candidata da CDU à Assembleia da República Susana Teixeira)
18h00 – Sessão sobre a Defesa da Água Pública, na Biblioteca Municipal de Nisa (com o deputado João Pimenta Lopes e a candidata da CDU à Assembleia da República, Fátima Dias)
20h00 – Jantar-convívio com apoiantes e activistas da CDU na União de Freguesias do Espírito Santo, N.Sra. da Graça e S. Simão, em Nisa
Portalegre, 25 de janeiro de 2024


Pelo Caminho de Santiago, Via Portugal Nascente. 5.ª Etapa: Sousel – Fronteira

Possibilidade de dois percursos distintos: 18,5km e 5km
4 fevereiro 2024 - 7h30 (saída de évora em autocarro)
Sousel (junto à igreja matriz)
Entrada: desde 5€
Destinatário: Todas as idades
Email: gcaminheirosevora@gmail.com
Site: https://forms.gle/17yiiTZ6RgAQgR71A
Organização: Grupo Caminheiros de Évora
Apoios: Câmara Municipal de Évora / DR-Cultura Alentejo / InstalJovi


“Filmou o 25 de Abril?” Campanha de recolha de filmes amadores

 
Encontrar imagens inéditas sobre o período da revolução
A Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema e a Comissão Comemorativa ‘50 anos 25 de Abril’, com o apoio do Município de Vila de Rei, encontram-se a desenvolver uma campanha nacional de recolha de filmes amadores, em películas de pequeno formato (9,5mm, 16mm, 8mm e Super 8).
A iniciativa tem o objetivo de encontrar imagens inéditas que retratem a vida quotidiana do período da revolução do 25 de abril, embora possam interessar igualmente películas de qualquer época.
Os filmes poderão ser entregues em regime de depósito ou doação. Caso o seu estado de conservação o permita, serão digitalizados e será oferecida ao proprietário uma cópia digital. Poderão depois ser consultados por investigadores e, com a autorização do autor, exibidos ao público ou utilizados em novas criações audiovisuais. 
Os materiais serão mantidos em condições adequadas de temperatura e humidade relativa nos cofres climatizados do departamento de conservação da Cinemateca, o Arquivo Nacional das Imagens em Movimento (ANIM).


AVIS: Seis detidos em flagrante por furto de azeitona

 
O Comando Territorial de Portalegre, através do Posto Territorial do Avis, no dia 18 de janeiro, deteve em flagrante seis pessoas, três homens e três mulheres, com idades compreendidas entre os 22 e 42 anos, por furto de azeitona, na localidade do Ervedal, no concelho de Avis.
No seguimento de uma denúncia a dar conta de um furto de azeitona, os militares da Guarda deslocaram-se rapidamente para o local onde surpreenderam os suspeitos no momento em que estavam a apanhar a azeitona sem autorização do proprietário, motivo que levou às suas detenções, em flagrante, bem como à apreensão do produto do furto e dos utensílios usados para perpetrar o mesmo.
Os detidos foram constituídos arguidos e os factos comunicados ao Ministério Público de Fronteira.
A GNR relembra que a colheita ou apanha de azeitona, ainda que esteja caída no chão, sem o consentimento do proprietário do olival poderá configurar crime contra o património.