"A Câmara Municipal continua a empenhar-se em dignificar e presentar o país e o mundo com o que Nisa tem de melhor e que faz com que diariamente a vila e o concelho sejam visitados por milhares de pessoas oriundas dos mais diferentes locais." in www.cm-nisa.pt - 22.1.2024
Em 2006, o site da Câmara Municipal de Nisa estava entre os que tinham "desempenho global mais positivo", de acordo com um estudo publicado na altura. Hoje, o que o site da Câmara de Nisa apresenta é uma montra de propaganda diária, exaustiva, centrada na mentira e no culto de personalidade da edil amieirense e dos seus dois "ajudantes de campo". A nível informativo o "site" é deplorável, não cumprindo, minimamente, os requisitos por que se deve reger um canal de informação digno desse nome, para mais pago pelos munícipes, uma parte dos quais é discriminada e "banida" do acesso à rede social Facebook, na qual os "experts" do Município, colocam a fatia maior dos conteúdos. Uma "estratégia" de comunicação que é lesiva de uma parte dos cidadãos do concelho e atropela, de forma ostensiva e deliberada, direitos constitucionais, como são a Liberdade de Expressão e de Opinião, que a Lei protege e estimula. A Câmara e a sua responsável máxima, classificam os cidadãos em "categorias". Uns, são de "confiança" e podem usar os canais de internet do Município para os "likes" de satisfação e de louvaminha, ou exaltar o ego da presidente e dos seus dois vereadores "yes men". Os "outros", munícipes, contribuintes e cidadãos de corpo inteiro, respeitadores das leis e da Constituição da República Portuguesa, entre os quais muitos ex e actuais eleitos, são segregados, discriminados, apagados do registo digital da autarquia, "condenados" sem culpa formada e sem aviso prévio, por ordem e vontade de uma presidente de Câmara que faz do atropelo das leis e da violação dos direitos dos cidadãos, uma prática de acção rotineira que atenta contra os mais sagrados valores preconizados e inscritos na Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Aqui, em Nisa, no facebook da Câmara, apenas têm entrada os "likes" e os elogios dos apoiantes do regime idalinista ou os que dele retiram proveitos, não havendo lugar nem espaço para a crítica, as propostas e sugestões que visem melhorar o desempenho do poder local que, em Nisa, deixou de ser Democrático. É um regime local, mais salazarento que o salazarista de triste memória, com práticas de CENSURA que não imaginaríamos possível 50 anos após o 25 de Abril e, muito menos num executivo de maioria que se diz socialista, mas que não passa de "social"-idalinista.
Mário Mendes