31.5.19

Exposição de homenagem a Joaquim Bastinhas é inaugurada no dia 4 no Campo Pequeno

O Campo Pequeno inaugura dia 4 de Junho, terça-feira, pelas 18h30, a exposição de homenagem ao Maestro Joaquim Bastinhas, que vai percorrer a sua vida, destacando momentos especiais da sua carreira.
A curadora será a viúva do cavaleiro, Helena Nabeiro Tenório.
Esta exposição precede a corrida também de homenagem ao cavaleiro em cujo cartel figuram os nomes dos cavaleiros João Moura e Marcos Bastinhas e os grupos de forcados amadores de Portalegre e da Chamusca que terá lugar no Campo Pequeno dia 6 de junho. Em estreia na arena lisboeta contamos com a atuação de Cayetano Rivera Ordoñez, matador de toiros espanhol, que assumiu ser para si “uma honra tourear a corrida de homenagem ao Maestro Bastinhas e uma responsabilidade por ser no Campo Pequeno, praça onde o seu pai e o seu avô triunfaram forte”.
Lidam-se toiros da ganadaria Varela Crujo.

Município de Sardoal promove Programa de Voluntariado para a Floresta

O Município de Sardoal encontra-se a promover Projetos de Voluntariado no âmbito do Programa de Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas, do Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ).
Desta forma, sob o lema “Por um Sardoal Verde – Sensibilizar, Prevenir e Agir”, decorrerão neste Concelho, entre 1 de julho e 9 de agosto, três Projetos: vigilância fixa, vigilância em bicicleta e atividades de controlo de espécies invasoras.
Este Projeto visa incentivar jovens voluntários a proteger a natureza e a floresta, através da sensibilização das populações, bem como da prevenção contra incêndios florestais e outras catástrofes ambientais.
As atividades a desenvolver destinam-se a jovens entre os 18 e os 30 anos e têm a duração de cinco horas diárias, traduzindo-se numa bolsa de 10 euros por dia.
Mais informações e/ou inscrições junto do Gabinete Técnico Florestal de Sardoal, dos Serviços de Ação Social deste Município ou no Portal https://programas.juventude.gov.pt/florestas.

Portalegre evoca os 50 anos da morte de José Régio

PROGRAMA DE JUNHO
Evocação do Cinquentenário da morte de José Régio - Portalegre
Programa (junho)
1 de junho
1. Recriação Dramática Mulheres Regianas – Personagens Vivas na Casa Museu José Régio
Coordenação cénica do grupo Animamus
Casa Museu José Régio, 21h30
14 de junho
1. Apresentação da Antologia Poética Palavras a Cores – poemas de José Régio ilustrados por utentes do MADI de Vila do Conde, por Maria Luísa Aguiar
2. Exposição das ilustrações do livro Palavras a Cores
Casa Museu José Régio, 17h
25 de junho
1. Cinema:
Douro Faina Fluvial de Manoel de Oliveira (1931)
Com introdução e comentários de Gaspar Garção.
CAEP – 21h30
26 de junho
1. Conferência:
Poética e Estética Literária em José Régio por António Sérgio
Casa Museu José Régio, 17 h

FRONTEIRA: GNR recupera diverso material furtado

O Comando Territorial de Portalegre, através do Núcleo de Investigação Criminal de Portalegre, no dia 25 de maio, identificou dois homens de 24 e 28 anos, pela prática do crime de furto em residências e anexos, na localidade de Fronteira.
Na sequência de vários furtos ocorridos na localidade de Alter do Chão, os militares encetaram diversas diligências policiais, que permitiram localizar a viatura suspeita de estar envolvida no cometimento dos ilícitos.
A descoberta da viatura suspeita levou à identificação dos possíveis autores de cinco furtos e à recuperação do seguinte material:
·         80 antenas parabólicas;
·         Três baterias;
·         Duas jantes;
·         Dois casacos;
·         Um motor de compressor;
·         Uma bomba de água;
·         Um rolo de cabo e antena;
·         Diversos tubos de antenas parabólicas;
·         Diversas peças de motores de motorizadas.
Os suspeitos foram constituídos arguidos e sujeitos à medida de coação de termo de identidade e residência, sendo os factos remetidos ao Tribunal Judicial de Fronteira.
Esta ação contou com o apoio dos Postos Territoriais de Fronteira e Alter do Chão.

27.5.19

Opinião: SÍSIFO NA CORTICEIRA

Talvez as autoridades possam procurar, na Fernando Couto Cortiças S.A., quem tenha o corpo todo em carne viva, uma vez que, após praticar esse tipo de sujeira, imagino que uma pessoa chegue a casa com muita vontade de se esfregar toda com palha-de-aço.
Primeiro, Cristina Tavares foi despedida por extinção do seu posto de trabalho. Recorreu para tribunal e teve sentença favorável: a corticeira Fernando Couto Cortiças S.A. teve de indemnizá-la e reintegrá-la. E então Cristina Tavares foi obrigada a carregar e descarregar os mesmos sacos de 20 quilos para a mesma palete, ao sol, com constantes hemorragias nasais. A Autoridade para as Condições do Trabalho foi investigar e confirmou que nós, aqui na civilização, não toleramos este tipo de prática, e autuou a Fernando Couto Cortiças S.A. em 31 mil euros, julgando que a multa iria ter um efeito pedagógico. Mas agora a Fernando Couto Cortiças S.A. despediu novamente Cristina Tavares por calúnias.
Isto dos despedimentos é como o amor: a gente pode nunca esquecer o primeiro, mas ao longo da vida aparece outro que é o verdadeiramente marcante. O primeiro despedimento de Cristina Tavares foi muito engraçado, sobretudo por assentar numa alegação que o tribunal julgou aldrabona, mas este segundo parece-me ainda mais bem conseguido, na medida em que aponta como falsa uma acusação que um organismo do Estado já considerou verdadeira. Uma análise superficial do caso levar-nos-ia a concluir que a Fernando Couto Cortiças S.A tem dificuldade em distinguir o bem do mal, mas não é assim. Quando despede Cristina Tavares por considerar que as acusações que ela fez à entidade patronal são ofensivas, mostra ter consciência de que tratar um trabalhador daquela forma é repugnante. Essa consciência é muito saudável. Agora basta não tratar um trabalhador de forma repugnante, para não ser acusada de ser repugnante.
Não sei como funciona a cadeia de comando da Fernando Couto Cortiças S.A., mas há-de ter havido uma reunião em que se decidiu obrigar Cristina Tavares a carregar constantemente as mesmas sacas, e pelo menos um director teve de comunicar à funcionária que o seu trabalho passaria a ser esse. Para descobrir quem são essas pessoas, talvez as autoridades possam procurar, na Fernando Couto Cortiças S.A., quem tenha o corpo todo em carne viva, uma vez que, após praticar esse tipo de sujeira, imagino que uma pessoa chegue a casa com muita vontade de se esfregar toda com palha-de-aço. De qualquer modo, o caso acaba por ser uma excelente publicidade à Fernando Couto Cortiças S.A. e à indústria corticeira em geral: se uma empresa pode dar-se ao luxo de aplicar a força de trabalho de um funcionário em tarefas inúteis e desperdiçar dezenas de milhares de euros em multas e indemnizações, é porque o negócio vai de vento em popa.
Ricardo Araújo Pereira (Crónica publicada na VISÃO 1354 de 14/2/2019)

Corticeira da Feira condenada por assédio moral a trabalhadora

Empresa foi ainda condenada a uma sanção acessória de publicidade.
O Tribunal da Feira condenou a corticeira Fernando Couto por assédio moral à operária Cristina Tavares, mantendo a coima de 31.110 euros por uma contraordenação muito grave, aplicada pela Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT).
A sentença, que foi entregue esta segunda-feira em mãos às partes, julgou totalmente improcedente a impugnação judicial, interposta pela empresa, da referida decisão administrativa.
A empresa foi ainda condenada a uma sanção acessória de publicidade.
Em declarações aos jornalistas, o presidente do Sindicato dos Operários Corticeiros do Norte (SOCN), Alírio Martins, mostrou-se satisfeito com esta decisão, mas lembrou que a mesma ainda é passível de recurso para a Relação.
Em comunicado, a empresa já adiantou que vai recorrer.
"Vamos analisar a decisão e interpor recurso, pois não nos conformamos com a injustiça", afirma a administração da Fernando Couto Cortiças.
Segundo o sindicalista, "aquilo que hoje ficou decidido relativamente ao primeiro auto de notícia pela ACT era aquilo que já se detetava no terreno". 
"Não esperávamos outra coisa que não este resultado, ou seja, a empresa ser incriminada nesta questão", disse.
O advogado do sindicato, que se constituiu como assistente no processo, defendeu que esta decisão terá influência no processo de impugnação do despedimento da trabalhadora, que vai começar a ser julgado em junho.
"Grande parte dos factos que estão na defesa da autora estão aqui neste processo e isso vai ter que ser tido em conta, naturalmente", disse Filipe Soares Pereira.
Cristina Tavares foi despedida de uma empresa de Santa Maria da Feira em janeiro de 2017, alegadamente por ter exercido os seus direitos de maternidade e de assistência à família, mas o tribunal considerou o despedimento ilegal e determinou a sua reintegração na empresa.
Em janeiro deste ano, a empresa corticeira voltou a despedi-la acusando-a de difamação, depois de ter sido multada pela ACT, que verificou no local que tinham sido atribuídas à trabalhadora tarefas improdutivas, carregando e descarregando os mesmos sacos de rolhas de cortiça, durante vários meses.
A situação de Cristina Tavares deu origem a duas contraordenações da ACT à empresa Fernando Couto Cortiças, uma que resultou numa coima de 31.110 euros, por assédio moral à operária, e outra que levou a uma coima de 6.000 euros, por irregularidades relativas à segurança e à saúde da funcionária no local de trabalho.
No próximo dia 29 vai começar a ser julgado no Tribunal da Feira a ação intentada pela empresa a contestar a segunda multa.

OPINIÃO: Votar para quê?

Há duas formas de olhar para este dia eleitoral e agir em conformidade. A primeira, é conversa de café e reza mais ou menos assim. Votar para o Parlamento Europeu, longe de nós, numa instituição perpetuadora dos eurocratas que só se lembram dos territórios de origem quando precisam do exercício temporário da democracia, pouco mais é do que ajudar a carimbar uma viagem de luxo para 21 felizardos durante uma mão cheia de anos. É um pensamento que tem como ação não votar e gozar o domingo soalheiro.
A segunda exige mais de cada cidadão. Vivemos momentos absolutamente decisivos para o futuro de uma Europa acossada por extremismos, com dores de crescimento e fortemente marcada pela descredibilização da classe política, decorrente de processos de corrupção e de povos que não se sentem representados nas instâncias nacionais ou de Bruxelas.
Está assim criada a perceção perigosa de que "os políticos são todos iguais" e de que estamos melhor sozinhos do que fazendo parte da construção europeia, um edifício que tem brechas sérias, que precisa de uma reforma profunda, mas que é ainda o melhor sonho de subsidiariedade e de união entre povos e culturas.
Embora tenhamos tendência a encerrar a noção de política nos órgãos de soberania e naqueles que os ocupam, distanciando-nos do seu exercício, a política é, na verdade, a ação de cada um intervindo em decisões que tocam a vida de todos.
Esse sentir da política expresso por Hannah Arendt, para quem o poder nunca é um gesto individual, mas de união, deve fazer-nos refletir. Porque o poder, no entendimento da filósofa, surge no momento em que um grupo de pessoas se reúne e age de comum acordo.
Esta visão partilhada e atuante da ação política é particularmente relevante num momento em que os direitos básicos que temos por adquiridos são fortemente abalados por ideias extremistas um pouco por toda a Europa.
Daí a urgência de sentirmos de forma decisiva esta conceção da ação política como responsabilidade de cada um. E se não quisermos chamar-lhe assim, para afastarmos a carga negativa que infelizmente muitas vezes rodeia a palavra "política", chamemos-lhe simplesmente atitude cívica. Ou de cidadania.
Votar com reflexão e em consciência é, por tudo isso, um dos maiores atos de cidadania que podemos exercer. Por todos nós, coletiva e individualmente.
Domingos de Andrade - Jornal de Notícias - 27/5/2019

26.5.19

CRÓNICAS DE LISBOA: A Última Bolacha

A senhora ia a Londres visitar a sua filha, e, já no aeroporto, entrou na “duty free shop” e adquiriu algumas prendas, mas também um pacote de bolacha para comer, mais para afastar o nervosismo de viajar de avião, do que da fome que não sentia, tal o “bichinho que lhe roía na barriga”. Afinal, aquela sensação, misto de ansiedade e medo, era-lhe provocada, porque há muito que não via a sua neta e também, porque pela primeira vez, iria viajar de avião e sozinha. Sentou-se num banco da sala de espera de embarque e abriu o pacote das bolachas que colocou a seu lado. Depois sentou-se, no mesmo banco, uma jovem “teenager” que também iria voar no mesmo avião. A “avozinha”, chamemos-lhe assim, foi retirando, calmamente, as bolachas uma a uma até que, por fim, só restava uma bolacha no pacote. Contudo, no mesmo momento em que a sua “vizinha de banco” ia fazer o mesmo, as mãos quase se tocaram. Surpreendidas, olharam-se e ficaram sem saber o que cada uma faria e mais ainda porque o pacote se tinha esvaziado rapidamente. Então, a jovem, virou-se para a senhora e, com alguma agressividade na voz, disse: - Este pacote de bolachas era meu e a senhora, sem pedir autorização, foi comendo também das minhas bolachas e nem a última quer deixar para mim?- questionou-a. Incrédula, a senhora, com idade para ser sua avó, que até os seus cabelos brancos como a neve demonstravam, virou-se para a jovem e questionou-a: - Tuas, as bolachas? Eu comprei o pacote na loja e conforme fui comendo, verifiquei que tu também ias comendo, mas não me preocupei. Agora que estejas a ser indelicada para comigo e sem teres em consideração a minha idade, deixas-me muito triste. Não esperava isso duma jovem tão bonita como tu. A jovem sentiu-se envergonhada com a reprimenda da senhora e virou a cara para o outro lado do banco onde ambas estavam sentadas. Reparou, então, que o seu pacote de bolachas estava mesmo ali a seu lado e ainda quase cheio. Pensou pegar na sua mochila e fugir dali, tal a sensação tão desagradável que sentia, mas encheu-se de coragem e levantou-se e pegando nas mãos da “avozinha”, disse-lhe: - Sinto-me envergonhada, porque julguei que eu ia comendo as bolachas do meu pacote e, afinal, foi das suas que eu fui comendo sem me aperceber. Por favor aceite as minhas desculpas e perdoe-me. Sei que fui indelicada para com a senhora que até é parecida com a minha avó. Sabe, estou muito ansiosa porque é a primeira vez que vou viajar de avião e, por essa razão e só por essa, reconheço que fui um pouco agressiva no tom de voz que usei para consigo. Podemos ambas agora acabar de comer as bolachas do meu pacote, enquanto esperamos a chamada para o embarque no avião que nos levará ao nosso destino? Por favor, aceite esta minha emenda.
Como é timbre de muitas “avozinhas”, aceitou as desculpas e a oferta e lá comeram todas as bolachas restantes. Afinal, aquele mal-entendido quebrou o gelo entre as duas desconhecidas e então a senhora perguntou: - Por que vais viajar para o Reino Unido (UK)? - Vou visitar a minha irmã que após a conclusão dos estudos universitários e apesar de ter frequentado um “bom curso e uma boa Faculdade”, não conseguiu arranjar, no nosso país, uma colocação profissional adequada e ousou emigrar para Londres, respondeu a jovem. - E a senhora, qual o motivo da sua viagem? - inquiriu a jovem. - Eu vou visitar a minha neta que vive em Londres com os pais. A mãe, minha filha, portuguesa, e o pai, um italiano, que se conheceram aquando da frequência do programa Erasmus (sabes a que me refiro, indagou em parêntesis?). Nunca mais se largaram, afinal, um dos bons resultados do programa Erasmus ao facilitar os “casamentos” entre jovens estudantes universitários de vários países e que já gerou mais de um milhão de crianças, desde que começou há mais de trinta anos! Concluída a sua formação, ousaram emigrar para o UK, o “El dourado” de então. Mas agora, com o “Brexit”, a vida não parece fácil para a tua irmã e para a minha família, bem como para muitos outros imigrantes de várias nacionalidades ali residentes. Aculturados à vida do UK, sentem receios em regressar a Portugal e aguardam, com expectativa o resultado das negociações entre o UK e a União Europeia (EU). E tudo isto por causa de políticos incompetentes e irresponsáveis, porque referendaram um assunto de estado. Colocarem as decisões no voto do povo, sem bases mínimas para decidir em consciência na opção, criaram um problema difícil de resolver e que se arrasta há muito.
E assim continuou a “avozinha”, em tom de desabafo e de mágoa, embora, no seu íntimo, desejasse que a filha e a restante família regressassem ao nosso país. Em jeito de conclusão e perante a atenção da jovem companheira de viagem, disse ainda que os políticos britânicos já comeram várias vezes a última bolacha, mas continuam a pedir mais uma e ainda mais uma à UE, isto é, a pedir constantes adiamentos nas negociações e da data final do “Brexit”, porque não sabem como finalizar, a contendo, tamanha monstruosidade em que lançaram o seu “Reino” (Reino Unido). 
A História, um dia fará justiça desses políticos incompetentes e irresponsáveis que para contentarem os descrentes e antieuropeístas existentes no seu partido e na sociedade do UK, avançaram com um referendo a toda a população do UK (Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales =UK) não foram competentes para analisarem as consequências e também uma visão de futuro. Nem os imprescindíveis “trabalhos de casa” conseguiram fazer. Têm não “uma criança nos braços”, mas sim um “monstro”. Que sirva de lição para todos os políticos sem uma visão de estado e de futuro, porque a Política deve ter horizontes alargados também.
E lá embarcaram ambas, a jovem e a “avozinha”, com destino a um futuro incerto, com
consequências também para nós portugueses.
Serafim Marques - Economista

25.5.19

SINES: Em 2019, o Dia da Criança é para toda a família

A Câmara Municipal de Sines organiza, no dia 1 de junho, entre as 10h00 e as 18h30, no jardim da Alameda da Paz, uma comemoração diferente do Dia Mundial da Criança, dedicada a toda a família.
O programa começa às 10h00, com a estreia local da nova criação do Teatro do Mar, "A Grande Floresta", espetáculo em andas com uma componente de sensibilização ambiental.
Às 15h30, realiza-se um concerto com o grupo Gato Pintor.
Às 17h30, as alunas de dança do Centro de Artes de Sines fazem uma apresentação coreográfica.
Ao longo de todo o dia, o jardim da Alameda da Paz é animado com um mercado de artesanato, insufláveis, jogos tradicionais, atividades de expressão plástica, circuito gímnico e pinturas faciais

Filhos do Tabaco: Crianças condenam cada vez mais o ato de fumar

Dia Mundial Sem Tabaco assinala-se a 31 de maio
A exposição ao fumo do tabaco provoca efeitos adversos e imediatos ao sistema cardiovascular, podendo também desencadear o desenvolvimento de diversos problemas de saúde. As crianças, em particular, podem desenvolver patologias do foro respiratório e cardiovascular, devido à inalação involuntária do fumo de tabaco.
Por natureza, as crianças são mais vulneráveis à exposição do fumo do tabaco, devido a motivos biológicos, fisiológicos e comportamentais. A sua respiração é efetuada com maior frequência e volume, quando comparada com a dos adultos. O seu aparelho respiratório é mais sensível à generalidade dos produtos tóxicos do tabaco.
Os pais possuem aqui um papel fundamental, o da proteção da criança, nomeadamente em fases mais precoces do desenvolvimento. Não basta os pais não fumarem junto dos filhos, uma vez que as partículas acumulam-se nas roupas e nos móveis.
No entanto, não podemos considerar os pais negligentes por exporem os filhos às perigosidades toxicas do tabaco. Trata-se de uma dependência da nicotina com a qual os pais lidam diariamente.
No fumo do tabaco foram identificados mais de 4 mil compostos químicos diferentes nocivos para a saúde. O principal componente do tabaco na fase gasosa consiste no monóxido de carbono, que facilmente interfere com a circulação sanguínea. Na fase de partículas, os principais componentes são a nicotina e o alcatrão, sendo a primeira o composto responsável pela dependência.
A nicotina é uma substância alcaloide, que tem efeitos a nível do sistema nervoso e está associada à libertação de dopamina e de noradrenalina. A nível do sistema nervoso a nicotina pode causar efeitos estimulantes ou depressivos.
Deixar de fumar é difícil. Tratando-se de um hábito com dependência física e psíquica, os sintomas de privação do tabaco nem sempre se conseguem ultrapassar sem ajuda. Contudo, sabemos que é quatro vezes mais fácil deixar de fumar com ajuda médica, pois permite controlar e diminuir os níveis de ansiedade durante o processo.
Felizmente, cada vez mais, as crianças condenam o ato de fumar. A educação nas escolas sobre os malefícios do tabaco está a ter um papel essencial. As crianças já acompanham os pais às consultas para os apoiar a deixar de fumar, pois sabem quais os malefícios para a saúde dos pais.
Diria que as grandes influências nos nossos adolescentes continuam a ser os exemplos interpares e a necessidade de aceitação nos grupos sociais.
Após 6 meses de cessação tabágica, o fumador é considerado um ex-fumador. 
É aconselhável ser acompanhado durante este período por uma equipa especializada em apoio intensivo à cessação tabágica.
* Artigo de opinião da Dra. Ana Raquel Marques, especialista em Medicina Geral e Familiar e coordenadora da
Consulta de Cessação Tabágica do Agrupamento de Centros de Saúde de Matosinhos

ATLETISMO: Paulo Pernes é o Atleta do Mês AADP de Abril

Paulo Pernes, da Associação Desportiva de Castelo de Vide, que é também um dos mais recentes treinadores de atletismo da região, sagra-se atleta AADP do mês de Abril. 
Paulo tem-se mostrado um atleta versátil que participa em todo o tipo de competições, desde a pista ao Trail Running, onde se tem destacado alcançando bons resultados nas provas onde participa.
O vencedor levará para casa, além de uma garrafa de Thursday GIN, um medalheiro produzido pela UnikeDesign Studio, bem como o acesso à eleição de atleta AADP 2019, título a ser anunciado na Gala do Atletismo AADP que se irá realizar a 12 de Outubro no Município de Monforte.

AVIS: Feira do Livro na Casa das Artes

A Casa das Artes acolhe, de 31 de maio a 2 de junho, a edição de 2019 da Feira do Livro de Avis, certame vocacionado para a divulgação do livro e promoção da leitura, mas também de outras iniciativas que decorrem de forma multifacetada e dinâmica, envolvendo um vasto programa cultural complementar à exposição de livros.
Na organização desta iniciativa, o Município de Avis conta com a colaboração do Agrupamento de Escolas de Avis e da Associação de Pais e Encarregados de Educação de Escolas do Concelho de Avis (APEEECA), do Rancho Folclórico de Avis e do Grupo de Teatro “Somos Nós”, de Avis.

Império romano ‘invade’ Marvão

III Ammaia Festum celebra o legado histórico do concelho
A Cidade Romana de Ammaia é o grandioso cenário do III Ammaia Festum, que nos dias 31 de maio e 1 de junho vai celebrar o legado romano do concelho de Marvão, com espetáculos de recriação histórica e muita animação cultural.
Música, dança, espetáculos de fogo, representações teatrais, artes circenses, reproduções de batalhas, e reconstituições do quotidiano romano, será este o cenário que vai invadir Ammaia, classificada como Monumento Nacional desde 1949. O festival conta também com visitas guiadas ao Museu e ruínas da Cidade Romana, um mercado de rua e um espetáculo noturno único, de teatro, dança, acrobacia e fogo.
Promovido pelo Município de Marvão e pela Fundação Cidade de Ammaia e aliando o Património à Cultura, o festival pretende divulgar a herança romana de Marvão, fazer crescer o setor turístico e estimular a economia local.
Nesta terceira edição, o Ammaia Festum associa-se às comemorações do Dia Mundial da Criança, com atividades pedagógicas especificamente dirigidas aos mais jovens, como jogos lúdicos e oficinas de experimentação, sempre no cenário de eleição que são as ruínas da cidade romana.
Programa:
Dia 31 de maio (sexta-feira)
18h00 | Abertura do III Ammaia Festum
Espetáculos de recriação histórica Romana
Acampamento de Legionários - Lutas de gladiadores - Figuras mitológicas -Mercado de rua - Comédia - Música - Dança
Visitas guiadas ao Museu e ruínas da Cidade Romana de Ammaia
21h30 | Espetáculo de teatro, dança, acrobacia e fogo “Ubi tu Gaius, ego Gaia”
Dia 1 de junho (sábado)
17h00 | Abertura do III Ammaia Festum
Comemoração do Dia Mundial da Criança (Crianças até aos 12 anos com entrada gratuita)
* Com atividades especificamente dirigidas aos mais jovens, jogos lúdicos e oficinas de experimentação.
Espetáculos de recriação histórica Romana
Acampamento de Legionários
Lutas de gladiadores
Figuras mitológicas
Mercado de rua
Comédia
Música
Dança
Visitas guiadas ao Museu e ruínas da Cidade Romana de Ammaia
21h30 | Espetáculo de teatro, dança, acrobacia e fogo “Ubi tu Gaius, ego Gaia”
“Ubi tu Gaius, ego Gaia”
O espetáculo “Ubi tu Gaius, ego Gaia” conta a história de um casamento em segredo. Cássia, filha de um importante pretor romano, apaixona-se por Flavius, um simples ator ambulante.
Impedidos de casar pela sua condição social, decidem fazê-lo em segredo. Na escuridão da noite e perante Júpiter, o casamento é celebrado.
Seguem-se os festejos com bailarinas e acrobatas que invadem o espaço e, guiados pela estrela Vésper, encantam o casal (e o público) com os seus talentos.

ÉvoraWine 2019 - 1 e 2 de junho na Praça do Giraldo

Nos próximos dias 01 e 02 de junho, sábado e domingo, a Praça do Giraldo vai voltar a fervilhar de animação com a VI edição do ÉvoraWine – Vinhos do Alentejo. As empresas Publiplanície e Nora Green Consulting, que têm a cargo a respetiva organização, contam com o apoio da Câmara Municipal de Évora, além de diversas outras entidades.
Mantendo como principal objetivo a promoção dos vinhos alentejanos, mas também a música, a gastronomia, entre outros valores da cultura tradicional da região, a organização aposta na repetição do sucesso registado nas edições anteriores. Garantida está a presença de 45 produtores, que irão trazer no total mais de duas centenas de vinhos, os quais estarão acessíveis à prova mediante um pagamento único de 8€.
Em paralelo irá decorrer um programa cultural variado, onde predominam a música e as performances teatrais alusivas ao vinho.
Sábado, 01 de junho:
15h00 – “Tabernas do Alentejo. Uma história que nunca acaba”, no Auditório da
Fundação Eugénio de Almeida
17h00 – Sessão inaugural com visita aos promotores
17h30 – Jazz com o saxofonista Rodrigo Lino
18h30 – Banda musical “Os Improvisados”
20h00 – Atuação sobre o deus Baco
21h30 – Banda Musical “Par ou Ímpar”
22h00 – Encerramento
Sábado, 02 de junho:
17h00 – Abertura do evento
17h30 - Atuação sobre o deus Baco
18h30 – Banda Musical com Carla Saramago acompanhada ao piano com André Domingos
20h00 – Fado com Sónia Branco acompanhada por Lourenço Vaz da Silva e Domingos Galezio
22h00 - Encerramento

OPINIÃO: Orgulho nos nossos filhos



Podemos estar orgulhosos dos filhos que temos? Podemos, claro. É que são eles - aqueles que tantas vezes acusamos de estarem sempre agarrados aos smartphones e videojogos, que culpamos de serem incapazes de se relacionar sem ser virtualmente - que saem hoje à rua, em Portugal e no resto do Mundo, em defesa do planeta. Esta greve pelo clima, inspirada pela ativista sueca Greta Thunberg, de apenas 16 anos, é mais do que uma onda de mobilização liderada por jovens que vão faltar às aulas para reivindicar um futuro melhor.
O protesto estudantil não nos cobra honorários. E tinha legitimidade para o fazer, quer por termos escolhido mal quem nos representa quer por não termos feito nada, como seguramente irá acontecer, de novo, no domingo, quando formos chamados às urnas. Quantos de nós irão trocar a praia pela urna de voto? Quantos dos que vão escolher a apatia irão, depois, criticar quem se senta em Bruxelas? Não, não criamos uma geração de alienados. Pelo contrário. Afinal, quem incriminamos por ter perdido os valores, por viver nas redes sociais, levanta-se mais depressa do sofá do que as gerações anteriores, que continuam prostradas na habilidade de serem treinadores de bancada.
Os miúdos que fazem greve pelo clima são os mesmos que daqui a alguns anos estarão em cargos políticos. Serão decisores mais conscientes e mais preocupados com este planeta que temos como dado adquirido.
Não chega dizermos que Donald Trump não percebe o que são as alterações climáticas. Não basta bater palmas a Obama e a Al Gore e depois assobiar para o lado.
É preciso que também façamos mea culpa. Em vez de apontar o dedo, devemos juntar-nos a estes jovens. Dar-lhes a mão, para que percebam que estamos ao lado deles. Não à frente e nem atrás: ao lado nesta luta por todos nós.
Manuel Molinos in "Jornal de Notícias" - 24/5/2019

24.5.19

Museu da Tapeçaria de Portalegre – Guy Fino encerra entre 27 maio e 8 de junho


Com a conclusão das obras de ampliação e requalificação do Museu da Tapeçaria de Portalegre – Guy Fino existe, atualmente a necessidade de se realizar trabalhos de limpeza, bem como de reorganização do espaço museológico.
De modo a que os trabalhos decorram, atempadamente, e no respeito pelas normas de segurança do público, é imprescindível o encerramento do museu no período compreendido entre 27 maio a 8 de junho. A sua abertura está prevista para o dia 9 de junho.
Toda a programação anteriormente agendada, visitas e auditório, para o período referido, manter-se-á conforme planeado.
Devido ao encerramento do Museu da Tapeçaria de Portalegre – Guy Fino, a Manufactura de Tapeçarias de Portalegre irá aceitar visitas guiadas, mas apenas mediante marcação prévia.
Contactos: Manufactura de Tapeçarias de Portalegre
Rua Dona Iria Gonçalves, nº2 7301- 901 Portalegre
Telefone: 245 301400 Telemóvel: 968087337

SARDOAL: [In]quietArte apresenta peça de teatro “Youth” no Centro Cultural Gil Vicente

A Associação Cultural [In]quietArte apresenta no Centro Cultural Gil Vicente, em Sardoal, no dia 1 de junho, a peça de teatro “Youth“, da autoria do Sardoalense Leonardo Garibaldi. 
Em “Youth”, cinco jovens amigos passam uns dias de férias num apartamento fora de Lisboa. Contudo, surgem conflitos antigos que lhes vão estragar as férias. 
A peça de teatro, na qual o público tem um papel decisivo no desenvolvimento da história, conta com a interpretação de Ana Valente, Bruno Bernardo, Filipe Abreu, Leonardo Garibaldi, Mário Coelho e Rita Silvestre. 
O espetáculo tem entrada livre, mas sujeito ao levantamento de bilhete no Centro Cultural Gil Vicente, de terça a sexta-feira, das 16h às 18h, ao sábado, das 15h às 18h, ou 45 minutos antes da sessão. 

ATLETISMO: Corrida Portugal Air Summit 19 em Ponte de Sor a 2 de Junho

O Clube de Atletismo Trail Runners da Ponte vai realizar, pelas 9h00 do dia 2 de Junho, a “CORRIDA PORTUGAL AIR SUMMIT´19” em conjunto com o Município de Ponte de Sor e com o apoio da FabLab Alentejo, Bombeiros Voluntários de Ponte de Sor e GNR de Ponte de Sor e com a Colaboração Técnica da Associação de Atletismo do Distrito de Portalegre. 
É uma Prova de Estrada, com partida no Largo do Município, atravessando a Aldeia de Tramaga e com chegada na Pista de Aviação do Aeródromo Municipal. 
A Corrida Portugal Air Summit´19 está integrada no Evento Portugal Air Summit’19 e faz parte do Circuito de Corridas AADP/Multiribeiro, sendo também a Prova do Campeonato do Alentejo de Estrada 2018/2019.   

NISA: Mercado Medieval aberto à Comunidade no Agrupamento de Escolas


23.5.19

Município de Sardoal promove Passeios Recreativos a Borba e Vila Viçosa

À semelhança de anos anteriores, o Município de Sardoal vai promover Passeios Recreativos, destinados a reformados ou pessoas com 60 ou mais anos de idade recenseadas no Concelho.
Os passeios, que decorrerão na última semana de agosto e na primeira de setembro, terão como principal destino Borba e Vila Viçosa.
As inscrições podem ser feitas até dia 15 de junho, no Posto de Turismo do Município ou nas Juntas de Freguesia de Alcaravela, Santiago de Montalegre e Valhascos.
Os lugares no autocarro serão atribuídos através de sorteio, a realizar no dia 1 de julho, pelas 10 horas, no Salão Nobre da Câmara Municipal, aberto a todos os interessados.

“Ródão – Terra com História” recria vida das comunidade da pré-história


No domingo, 2 de junho,  tem lugar em Vila Velha de Ródão a iniciativa “Ródão – Terra com História”, um evento promovido pelo Centro Desportivo Recreativo e Cultural de Ródão, em parceria com o Município de Vila Velha de Ródão, no âmbito do programa Beira Baixa Cultural.
A iniciativa tem início às 8h30, com a concentração junto ao Campo de Feiras, e promete levar os participantes num passeio pedestre e visita guiada, ao longo da qual vão encontrar encenações  retratando os modos de vida das comunidades pré-históricas do período do Paleolítico e Neolítico.
O passeio inclui uma visita ao Centro de Interpretação de Artes Rupestre do Vale do Tejo, às 11h00, e termina por voltas das 13h00, seguindo-se um almoço convívio, pelo que os interessado em participar devem inscrever-se até ao próximo dia 30 de maio.
Ao longo deste dia, decorre também no Campo de Feiras a tradicional Feira das Cerejas, convidando os participantes a uma deslocação a este iniciativa local, celebrada no primeiro domingo de junho.
 Este evento realiza-se no âmbito do projeto BEIRA BAIXA CULTURAL, sendo cofinanciado pelo Centro2020, Portugal 2020 e União Europeia, através do FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional). 

CASTELO BRANCO: Greve climática estudantil

No dia 24 de maio Castelo Branco faz pelo clima!!
A partir das 10 horas iniciamos a concentração junto à Praça Rainha Dona Leonor (Tílias) e a partir das 10:30h damos início à Manifestação com uma marcha em direção à Câmara Municipal!
Está na hora de fazer com que a TUA voz seja ouvida! 
A Greve Climática Estudantil é um movimento internacional, pacífico, não violento, descentralizado, determinado, organizado e apartidário que se propõe a protestar a inércia dos governos quanto à questão das alterações climáticas, devido à urgência na elaboração de medidas de combate à crise climática que deve ser considerada uma prioridade em todas as agendas políticas!
Está tudo preparado, só faltas tu! Vem e #fazpeloclima em Castelo Branco!

ALTER DO CHÃO: 2º edição do AlterCulturFest

O Município de Alter do Chão promove nos meses de Maio e Junho a 2ª Edição do Alter Culturfest, evento dedicado à cultura, este ano com o tema Teatro.
A direccção artistica do Programa do Festival é da atriz Maria João Luís, figura marcante no panorama cultural do país e responsável pela companhia Teatro da Terra, sediada em Ponte de Sôr.
Os espetáculos irão decorrer todos os fins de semana em vários espaços como o Castelo , Casa da Álamo e Igreja do Convento de Santo António. O espetáculo do dia 25 de maio marca o encerramento temporário do Cineteatro para obras de reabilitação, prevendo-se a reabertura em Abril de 2020 por ocasião do International Horse Summit. Assim no dia 25 subirá ao palco do Cineteatro Municipal o Teatro de Marionetas do Porto com a peça Nunca. 
Quando vai Carmen fazer Lady Macbeth?  do Teatro dos Alóes e Elsa Valentim é o espetáculo agendado para dia 1 de junho, pelas 21h30, no Castelo.
Arantxa Joseph, André Duarte e Giacomo Scalisi trazem ao Sotão da Casa do Álamo pelas 15H30 do dia 8 de junho a peça infantil Milho Por Peixe. Também no mesmo dia mas pelas 21H30 é possível assistir no Castelo à peça 1936 – O ano da Morte de Ricardo Reis pela Barraca Teatro com encenação de Hélder Costa.
Ilha Encantada do Teatroesfera é o espetáculo que vão poder assistir no dia 15 de junho pelas 21H30 no Castelo.
A própria diretora artística do Alter Culturfest, Maria João Luís, subirá ao palco no dia 21 de junho para interpretar Ermelinda do Rio, produção do Teatro da Terra, pelas 21H30 no Castelo.
Para ti, Sophia pelo Trigo Limpo Teatro Acert com encenação de Pompeu José é o espetáculo agendado para o dia 22 de junho , pelas 21H30 no Castelo.
O Alter Culturfest 2019 encerrará dia 23 de junho pelas 15H00, na Igreja do Convento de Santo António, com a peça Paiaçu da companhia Cassefaz, interpretada por João Grosso e Sílvia Filipe. 
Para além dos espetáculos agendados serão realizadas Leituras Encenadas na Casa do Álamo nos dias 8  e 22 de junho – por Dinarte Branco e Leonor Salgueiro e no dia 15 de junho pela atriz Teresa Coutinho.
Links informativos:
http://www.cm-alter-chao.pt
https://www.facebook.com/MunicipioDeAlterDoChao/

VILA VELHA DE RÓDÃO: Concerto de Tito Paris na celebração do aniversário da CACTejo

No próximo sábado, 25 de maio, a Casa de Artes e Cultura do Tejo (CACTejo), em Vila Velha de Ródão, celebra o 13.º aniversário com um concerto de Tito Paris, um dos mais importantes nomes da música cabo-verdiana. Conhecido pela voz rouca e uma obra multicultural, Tito Paris traz até Ródão os sons da lusofonia e o último álbum de originais, Mi É Bom, lançado em 2017.
Tito Paris começou a sua carreira profissional numa família de músicos do Mindelo, aos nove anos de idade. Primeiro os seus irmãos começaram por lhe ensinar o cavaquinho, depois a guitarra e, mais tarde, tornou-se baixista antes de se aventurar a compor as suas próprias músicas.
Aos 19 anos, Bana, que já vivia em Lisboa, convidou-o a fazer parte da sua banda A Voz de Cabo Verde. Na capital portuguesa, Tito cedo ganhou fama acompanhando músicos como Dany Silva, Paulino Vieira, Paulo de Carvalho, Celina Pereira e Vitorino. Ainda assim, foi como compositor que se tornou famoso, escrevendo músicas para Bana e Cesária Évora. 
Com o crescente sucesso, formou a sua própria banda e gravou dois álbuns: Tito Paris, editado em Portugal, em 1987; e Dança Ma Mi Criola, na editora MB Records de Boston, EUA, em 1984. Em 1996, edita Graça de Tchega e, em 2002, grava Guilhermina. Antes lançou dois álbuns ao vivo e, mais tarde, em 2005, um álbum acústico.
Em 2012, Tito Paris celebrou os 30 anos de carreira com várias ações comemorativas, entre as quais se destaca o grande concerto com a Orquestra Metropolitana da Holanda, em Roterdão e um concerto esgotado no Coliseu dos Recreios, onde passou em revista os 30 anos de atividade.
Os bilhetes para o concerto de 25 de maio, em Vila Velha de Ródão,  têm um preço unitário de 10 euros e podem ser adquiridos em www.ticketline.sapo.pt ou na Casa de Artes e Cultura do Tejo (telefone 272 540 314).

22.5.19

OPINIÃO: "Levante-se o réu!"

Desde jovem que olho para as chaminés da Corticeira Robinson em que o fumo negro matava e o fumo branco alimentava muitas famílias. Por isso, achei curioso ver essas chaminés, na capa do primeiro livro do Rui Cardoso Martins - “E se eu gostasse muito de morrer”; um romance, numa cidade deprimida no interior esquecido, onde «até o coveiro se mata».
No entanto, não é disso que quero falar agora.
Sempre considerei a Fundação Robinson um “elefante branco” com investimentos duvidosos; movimentos de verbas não explicadas e o comprovado definhar do património físico e fabril, a provar que o propósito inicial falhou; para não falar da forma como foram espoliados os trabalhadores, vítimas de uma insolvência criminosa, para alimentar vaidades que continuam a cair como pedras de dominó, num jogo de interesses… Nem políticos, nem sindicalistas se opuseram à criação de uma Fundação que como outras, tem servido para roubar os trabalhadores nos seus direitos legais.
O mais complicado é perceber que os eleitos na Assembleia Municipal de Portalegre viabilizaram até aqui, esta Fundação sem uma auditoria à sua atividade. Já agora e mudando de assunto, recordo que a questão dos parquímetros que considero danosa, contínua à espera dos ajustes prometidos pela CLIP, para dar alguma decência a este processo, ao comércio e aos automobilistas.
Felizmente, Portalegre ainda tem pessoas que lutam e insistem em dar a esta cidade o alento que merece; nas artes, na cultura, no desporto e outras áreas. No voluntariado sou testemunha do excelente trabalho na dádiva de sangue, que nasceu pelas mãos do saudoso António Eustáquio; também, de quem achou que Portalegre precisava de uma Cooperativa de Habitação verdadeiramente social e com um trabalho estoico, Rui Antão deu muito de si a Portalegre ao lutar contra o poder dos empreiteiros apoiados por Câmaras PSD e PS. Acabou por ver a crise financeira destruir um projeto que garantia casas condignas a custos controlados, combatendo a especulação.
Quando se venceu a barreira do ano 2000, em que supostamente o mundo acabaria, na Nazaré onde passo férias desde miúdo, não consegui conter a emoção ao assistir num noticiário, o meu conterrâneo Joaquim Herculano, a anunciar a abertura da Casa dos Sem Abrigo em Portalegre. Nesta cidade que perdeu a Lanifícios, a Johnson Controls e a Corticeira Robinson, nessa mesma década, perante a apatia centralista e criminosa de governos PS e PSD.
Antónia Chambel, uma mulher dedicada e com princípios muito elevados, reconhecidos nesta cidade, transformou o acolhimento dos Sem-Abrigo numa comunidade familiar. Eu próprio convivi de perto com os que estão, ou estavam abrigados; percebi as dificuldades deste projeto, assim como, da falta de sensibilidade generalizada… Mas o empenho e os resultados falaram por si. Agora, infelizmente, esperamos pelo pior e como denuncia o meu amigo e ativista Daniel Horta Nova, existem negócios e outros interesses com a pobreza que prejudicam ainda mais «gente que quer ser gente»[1].
Assistimos à politização do que devia ser comunitário/social e desta forma, não só aumenta a divisão, como surgem situações vergonhosas de compadrio, que levam muitas pessoas a não tomarem posição para não serem penalizadas. Pois mais vale acenar a “bandeirinha e ser simpático” … Jorge Coelho avisou:” quem se mete com o PS, leva!”. Em 2015, em plena campanha eleitoral, Carlos Silva, Secretário-geral da UGT repetiu a ameaça e a verdade é que elas vão acontecendo...
Assistimos à canibalização política com um sistema assistencialista/partidário que entregou serviços sociais a privados e onde os políticos com poder alimentam a sua chafurdice. Ainda me choca mais, quando vejo pseudossindicalistas a lutarem por anular direitos a trabalhadores e a “sindicalizarem” de forma estalinista serviços de utilidade pública. Portalegre vive de guerras de capelinhas, onde só interessa dividir ou destruir. Quem perde é Portalegre!
Neste país em que recentemente PS, PSD e CDS troçaram e traíram literalmente os professores é o mesmo país em que Camões morreu na miséria, José Duro foi enterrado numa vala comum e Fernando Pessoa foi ignorado, enquanto vimos criminosos serem condecorados…
Por cá, a barragem do Pisão continua a ser um déjà vu, as chaminés da Robinson e a ponte da Barragem do Fratel ainda não caíram; a casa dos Sem-Abrigo, ainda tem “teto” e de recurso em recurso, está tudo por um fio, à espera da ordem que se pode encontrar no título de mais um livro do Rui Cardoso Martins, “Levante-se o Réu”!
1] Daniel Horta Nova in “Farrapos de Alma”

Paulo Cardoso in "Desabafos" - 17-05-2019 - Rádio Portalegre

SARDOAL: Inscrições para VI Trail “Terras do Sardão”com preço reduzido até 31 de maio

As inscrições para a sexta edição do Trail “Terras do Sardão”, que decorrerá em 22 de setembro, no âmbito das Festas do Concelho de Sardoal, encontram-se abertas e se forem efetuadas até 31 de maio terão um preço reduzido. Após esta data e até ao dia do Trail, as inscrições vão ficando com um custo mais elevado. 
A prova, que nos últimos anos se pautou pelo sucesso e pelo elevado número de participantes, será composta por dois trajetos de diferentes distâncias: Trail Longo (35 km); Trail Curto (17 km), contando ainda com uma Caminhada. O Trail “Terras do Sardão” integra este ano o Circuito Trail do Ribatejo e a Taça de Portugal da Associação de Trail Running de Portugal, obtendo a devida certificação.
O Trail é um tipo de corrida na natureza, com algum grau de dificuldade, por caminhos por vezes inacessíveis de qualquer outra forma que não seja apeada. Os percursos caraterizam-se por terem grandes declives, pequenos riachos com fundos rochosos, trilhos, veredas, entre outros tipos de piso com terrenos acidentados. Nesta modalidade os participantes competem de forma saudável, respeitando a natureza e os outros atletas.
Com organização do Município Sardoalense, o Trail “Terras do Sardão” conta com o envolvimento de diversas coletividades do Concelho, ao nível do controlo e apoio logístico ao longo do percurso.
As inscrições podem ser efetuadas no site Trilho Perdido, em . Mais informações através dos tlfs. 241 850 000 ou 241 851 431 (setor de desporto) ou pelo email: trail.sardao@sapo.pt. 

CRATO: Encontro de Bandas

Realiza-se no Crato, no dia 25 de maio, um Encontro de Bandas, espetáculo musical que mostrará na sede do concelho não só a anfitriã Filarmónica do Crato, como a Associação Recreativa Musical Covilhanense (Covilhã) e também a Banda Filarmónica da Academia Musical União e Trabalho de Sarilhos Grandes.
Pelas 10h30 terá lugar a cerimónia de boas vindas e apresentação de cumprimentos seguindo-se, 30 minutos depois, o desfile até aos Paços do Concelho, onde serão prestadas as homenagens às entidades oficiais.
A partir das 15h00, no Jardim Municipal do Crato, terão lugar os diversos concertos, com cada um dos agrupamentos a interpretar diversas das suas mais conceituadas músicas.
A Câmara Municipal do Crato, como co-organizadora do evento, orgulha-se de, mais uma vez, poder contribuir para um ato de elevado valor cultural e recreativo e convida toda a população a presenciar os espetáculos.

NATURTEJO: Festival da Paisagem 2019

O Festival da Paisagem, a Semana Europeia de Geoparques no Geopark Naturtejo, está prestes a começar! Conheça o programa!
74 geoparques celebram em simultâneo os seus territórios, em 23 países, por toda a Europa!
#EGNWeek19 European Geoparks Network
Global Geoparks Network iNature