30.4.16

OPINIÃO: Minas Ibéricas de Urânio: um perigo para o ambiente e um risco para as populações

Tem uma longa estória a luta contra a mineração de urânio no nosso país. Ainda nos anos 70 do século passado grupos ecologistas, com 1ªs páginas de jornais denunciavam os riscos para a terra e as populações, assim como é óbvio para os trabalhadores dessas, das minas da Urgeiriça.
Desde o seu encerramento um forte movimento de ex-trabalhadores, com a presença relevante e incansável de António Minhoto, tem lutado continuamente pelo ressarcimento e direitos desses e suas famílias assim com a reabilitação destas terras devastadas.
Em Nisa, desde o final dos anos 80 que a tentativa de abrir um estaleiro tem esbarrado com a população local, grupos ecologistas e também o apoio solidário do movimento dos ex-mineiros da Urgeiriça.
O urânio é uma das pontas destapadas do ciclo de ruína e degradação da nuclear, que hoje aqui ao lado em Almaraz nos coloca, cada dia que passa em maior risco.
O nosso Ministro do Ambiente está, todavia, descansado.
 E também está descansado ou desinformado sobre o projecto de abertura de uma zona de mineração  de urânio em Salamanca, Retortlillo, a poucos Kms de Portugal.


Um projecto rodeado de fumos de corrupção, envolvendo um ex alto funcionário (do então Ministro da Agricultura e  actual comissário da Energia Arias Cañete), que assessorou a empresa titular a Berkeley perante a Comissão Europeia que deu um parecer favorável  a este. Conhecemos casos destes...muitos...
Pois a  Audiência Nacional ( Procuradoria)vai estudar a legalidade do licenciamento dado que sendo uma instalação nuclear de 1ª (nela será feito o enriquecimento) deve ser  o licenciamento feito pelo intervenção do Estado e com uma declaração de impacto ambiental!
E para essa, para o estudo, deve ser tida em conta a posição e o envolvimento do Estado português, seja porque a emissão de rádio-isotopos não conhece fronteiras, seja pela possível contaminação dos friáticos desta zona.
Andará o nosso ministro desinformado ou continua com a mesma confiança que também tem em relação a Almaraz?
Dia 11 de Junho em Cáceres este será também um dos temas em discussão.
Fechar Almaraz, pôr fim ao ciclo nuclear, defender a sustentabilidade e o ambiente!
Aos 28 de Abril de 2016
António Eloy, membro do Movimento Ibérico Anti-nuclear ( M.I.A.)

27.4.16

Beira Interior nos Caminhos de Santiago de Compostela

Grupos locais estão a remarcar o antigo percurso da Idade Média. Os peregrinos estão a optar por este Caminho do Interior por ser mais tranquilo e rural
A BEIRA INTERIOR volta a integrar o mapa de itinerários pedestres rumo a Santiago de Compostela com a marcação do percurso que foi abandonado ao longo do tempo desde Tavira até Chaves. O desaparecimento de pontos de apoio, como albergues, sinalética, falta de limpeza dos percursos, explica em parte o desaparecimento deste antigo Caminho Interior Português de Santiago, que se encontrava ligado por uma importante estrada, paralela à fronteira, que se estendia desde Viseu até Évora, ligando no seu percurso a Covilhã, Castelo Branco, Nisa, Alpalhão, Crato, Alter do Chão, Fronteira, Estremoz e Évoramonte.
Nos finais dos anos 90 um grupo de peregrinos alemães aventurou-se nesta antiga rota desde Tavira até Trás-os-Montes e ficou com as melhores impressões do território. Um deles elaborou e divulgou um guia que tem sido utilizado por outros peregrinos que procuram “territórios virgens”, com menos afluxo de pessoas. Durante o ano de 2015 na Oficina de Peregrinaciones da Catedral de Santiago de Compostela foram recebidos 262.379 peregrinos.

Anos mais tarde, alguns peregrinos com residência no interior, associações de âmbito cultural e religioso, decidiram arregaçar as mangas para retomar a sinalização do antigo caminho português.
O pontapé de saída foi feito pelo município de Belmonte, em 2011, aproveitando o facto de a vila ser já um lugar de passagem para os peregrinos que caminham desde Mérida (Espanha) para Santiago de Compostela. O trabalho desenvolvido por Elisabete Robalo, arqueológa e entusiasta dos Caminhos de Santiago, ajudou a despertar consciências locais para a importância deste projeto.
Entre Monte do Bispo e Belmonte foram colocadas as tradicionais setas amarelas que são a sinalética oficial do Caminho de Santiago.
No Fundão, Pedro Ribeiro, em colaboração com a Associação do Caminho do Este de Portugal (Tavira - Santiago de Compostela), Câmara do Fundão e vários outros organismos oficiais dos Caminhos de Santiago, propôs a marcação do caminho no território fundanense em 2009.
“Como não há relatos do antigo caminho, foi seguido um percurso perpendicular à Nacional 18, porque os peregrinos devem ser afastados, sempre que possível, das estradas, deve-se privilegiar os percursos com passagem no património natural e cultural”, explica Pedro Ribeiro. No Fundão o caminho tem 40 quilómetros, está marcado desde a Lardosa até ao Ferro na Covilhã, com passagens em Castelo Novo, Alcongosta, cidade do Fundão, Valverde e Peroviseu. O apoio logístico foi outra das preocupações de Pedro Ribeiro.

“O posto de Turismo do Fundão está apto a prestar informações, como e onde dormir. Existem unidades de alojamento que praticam descontos. Basta para isso apresentar a credencial do peregrino de Santiago. O Fundão é o ponto na região onde podem ser adquiridas credenciais do peregrino, onde são aplicados os carimbos que atestam a realização do caminho e os locais por onde o peregrino passou. Esta autorização emanada pela Associação Espaço Jacobeus está confiada a Pedro Ribeiro. A entrega da credencial que prova a realização no mínimo de cem quilómetros feitos a pé, cavalo ou de bicicleta na Oficina do Peregrino em Santiago de Compostela dá direito à Compostela, diploma da realização do caminho.

A sinalética do caminho prossegue em território covilhanense até à Guarda, embora com alguns troços em falta. Depois da Guarda, o trajeto está sinalizado por Pinhel, Figueira de Castelo Rodrigo, Foz Coa, Mirandela, Valpaços e Chaves.
Pela mesma altura, a sul do distrito, em Nisa, concelho do norte alentejano que faz fronteira com Vila Velha de Ródão, também se punha mãos à obra. Sérgio Cebola efectuou em 2007 com alguns amigos, um caminho desde Nisa a Santiago de Compostela. De lá para cá, o grupo de Nisa, com o apoio da Câmara, estudou o percurso dentro do município. “O Caminho privilegia áreas rurais, existe apenas um pequeno troço que coincide com a Estrada Nacional 18 mas que pretendemos corrigir muito em breve”, refere Sérgio Cebola.
No norte alentejo o caminho vem desde Nisa, Crato, Alter do Chão, Fronteira. No concelho de Estremoz e Sousel também estão a fazer-se esforços para entrar na rota.

O apoio dos municípios à constituição e funcionamento de associações locais de “amigos do caminho” ou a delegações de associações nacionais é uma forma eficaz de criar grupos motivados para a conservação, manutenção e divulgação do caminho. É o caso de Castelo Branco. A Confraria dos Caminhos de Santiago, constituída por um grupo de peregrinos albicastrenses, remarcou o caminho em território concelhio, sinalizando desta vez a passagem na área urbana. “Tínhamos marcado o caminho há uns anos mas com o tempo a tinta foi-se apagando. A sinalização requer manutenção e limpeza do percurso”, explica Joaquim Branco, que entende ser esta uma tarefa que poderia ser confiada às Juntas de Freguesia “porque têm meios e equipamentos para isso”. No concelho de Castelo Branco as 600 setas amarelas, desenhadas por Carlos Matos, recolocadas indicam a trajectória até ao concelho do Fundão, desde os Amarelos, em Vila Velha de Ródão, cerca de 34 quilómetros no total.
No ano passado, dados apurados por Sérgio Cebola, de Nisa, com base no número de carimbagem nas credenciais, passaram pelo Caminho do Interior 34 peregrinos. “Acreditamos que vai aumentar. Os peregrinos estão a querer“desviar-se” da Vía da Plata, um percurso mais duro, num território mais despovoado, com temperaturas altas. O interior de Portugal oferece mais frescura, mais ruralidade”, refere.
Foi essa a razão que levou Hélder Cabral, de 67 anos, a optar por este Caminho “a nascer” no interior do país. Partiu de Tavira em direção a Chaves para executar um projeto próprio de percorrer cinco mil quilómetros a pé.

Já treinado em Caminhos de Santiago pelo mundo inteiro, a passagem pelas Beiras com uma amiga de longa data, também ela peregrina de Santiago, marcou de forma muito especial a dupla. “As pessoas são de uma entrega extraordinária. Perguntavam-nos se éramos peregrinos a Fátima, explicava-mos que não, ofereciam-nos comida ou dormida. Tocou-nos muito”. A companheira de viagem, Maria Marques Pereira, de 62 anos, ficou apaixonada pela região, agora com outros olhos. “ Aquela chegada às Portas de Ródão, a vista sobre a Cova da Beira, são imagens inesquecíveis. A região tem muito para dar aos Caminhos de Santiago, oxalá que sim”. Para isso, referem, “é preciso que o caminho seja todo ele sinalizado, sem interrupções. Tínhamos um GPS, o nosso objetivo era o de pernoitar nos quartéis de bombeiros, caso contrário, seguindo só pelas setas seria impossível conseguirmo-nos orientar”, observam.
A divulgação deste Caminho pelo Interior deverá implicar a colaboração de todos os municípios envolvidos. A Associação Via Lusitana, a mais representativa dos peregrinos portugueses, diz ser importante a marcação do Caminho do Interior, contudo o trabalho não se esgota aqui. “Não faz sentido publicitar um Caminho com interrupções”, diz José Luís Sanches. A Câmara da Nisa e a do Fundão têm folhetos preparados para distribuição, correspondendo os troços concelhios. Só este trabalho não chega...
in "Jornal do Fundão" - 7/4/2016

Feira do Queijo e Prova de Vinhos animam Tolosa




26.4.16

26 de Abril. Recordemos Chernobyl. Não esqueçamos Almaraz!

Foi há 30 anos de Chernobyl
30 anos após a explosão, a explosão de um reactor, a catástrofe continua.
Mais de 8 milhões de pessoas (a populacão de Portugal continental) vivem em territórios contaminados da Rússia, Ucrânia e Bielorússia, obrigadas a consumir quotidianamente produtos altamente contaminados.
Entre essas numerosas crianças sofrem de cancros e leucemias, malformações e patologias cardio-vasculares.
Os atentados ao património genético são hereditários e as autoridades minimizam descaradamente o número de vítimas, que segundo investigação dos profs Nesterenko e Yablokov, publicados em 2020 pela Academia das Ciências de Nova York já teriam atingido 985 000 (quase um milhão!) de falecimentos prematuros de 1986 a 2004. E o florescimento da natureza, flora e fauna é um mito dados os elevados níveis de contaminação e mutações que está a ocorrer.
Recordo como se fosse hoje.
Estava dia 27 de Abril em Amsterdão, fazia então parte da direcção internacional do movimento ecologista #Friends Of the Earth#, quando nos chegou a notícia do acidente nuclear de Chernobyl que a ditadura soviética tinha procurado escamotear.
As radiações já atravessavam a Europa, milhares de pessoas começavam a ser evacuadas, muitas centenas, hoje muitos milhares já estavam, continuam hoje a caminho da morte.

Em Lisboa tinha começado há alguns dias no mestrado de Economia de Energia um módulo com um técnico do Laboratório Nuclear do então INETI, com o qual tinha tido discussões ágrias, que tinham terminado com um definitivo “- não é possível um reactor nuclear explodir.” Da parte dele.
Imagine-se a cara o sujeito quando voltei no dia seguinte e a notícia já era tema de todas as notícias.
Pode, um reactor nuclear pode explodir. Claro que no quadro de uma imprevisível conjugação de circunstâncias todas elas negativas. Mas pode. É possível!
Neste aniversário pouco mais há para dizer. A nuclear continua a tenta vender-se, continua a comprar mentes e encher bolsos, apesar de ser uma indústria a bordejar a falência, total. Mas será uma falência de muitos, muitos milhões e até lá continua a estrebuchar.
A nuclear não é económica, não é ambientalmente limpa, seja no início do ciclo, a mineração de urânio, que como sabemos no nosso país ainda tem um legado de destruição ambiental, sofrimento e mortes na família mineira e nas populações das zonas circundantes, seja na produção,
e recordemos Almaraz, aqui ao lado, com os problemas contínuos do seu funcionamento, os incidentes e acidentes inúmeros e agora, com o passar do tempo a insegurança crescente, a que o nosso ministro do Ambiente continua a fazer orelhas moucas, mas não esqueçamos lutas árduas contra a nuclear em Portugal, Ferrel e todas as tentativas de nos colocar nucleares de Trás-os-Montes ao Alentejo, que tiveram oposição determinada, as lutas contra os despejos nucleares no Atlântico ou o cemitério nuclear de alta-actividade radioactiva de Aldeavila.
Não podemos esquecer também o urânio enriquecido e os mortos, também portugueses no teatro de operações onde esse foi utilizado.

Em todos esses casos, em todas essas lutas estivemos presentes.
Hoje aqui deixo este testemunho. Para que não se repita (mas e Fukushima?), para que não se repita mais.
Para que Chernobyl não se chame Almaraz, algum dia. Encerremos Almaraz e nem uma palavra mais!
António Eloy membro do Movimento Ibérico Antinuclear
ant.eloy@gmail.com
Tele 919289390

24.4.16

25 DE ABRIL: Memória dos Tempos da Ditadura


A carta do Governador Civil de Portalegre (capitão Ricardo Vaz Monteiro) enviada ao Ministro do Interior em 5 de Outubro de 1933 é um documento que retrata os tempos de Ditadura e da repressão instituída pelo Estado Novo, em 1926,  contra todos os cidadãos que não simpatizassem com o regime ditatorial.
Os factos descritos na carta dão conta de uma manifestação comemorativa da Implantação da República, no dia 5 de Outubro em Portalegre, iniciativa da Banda Popular daquela cidade, que o Governador Civil identificava como "filiados no Partido Republicano". Este facto não será alheio à repressão que, em determinado momento, se desencadeou contra alguns elementos que acompanhavam a manifestação, identificados e detidos, arbitrariamente, pela Polícia, sendo enviados para Lisboa, no dia seguinte, com destino à Polícia de Vigilância e Defesa do Estado ( a "mãe" da PIDE) sem qualquer acusação e direito de defesa. A carta, escrita por um oficial do Exército, é, em si mesma, um documento contraditório e que bem poderia servir como defesa de todos aqueles que nesse dia foram detidos. Refira-se que na mensagem enviada ao Ministro do Interior, não se menciona os nomes dos presos, prática, aliás, vulgar, nos regimes ditatoriais e que tanto poderia ser utilizado para negar a prisão ou para aumentar os dias ( e meses) de detenção.
Refira-se, como curiosidade, que Ricardo Vaz Monteiro tem o seu nome numa das ruas da vila. O "célebre" Tenente Falcão, seu amigo e presidente da Comissão Administrativa do Município de Nisa no início dos anos trinta do século passado, fez aprovar uma proposta de alteração ao nome da antiga Rua de S. Pedro, artéria que liga a Praça do Município à rua Dr. Manuel de Arriaga. Tudo em agradecimento (eu diria em troca) por Vaz Monteiro, enquanto Governador Civil, ter arranjado umas verbas para algumas obras no concelho, num período de grande falta de trabalho. Mais não foi preciso...
Carta ao Ministro do Interior
" Tenho a honra de comunicar a Vª Exª o que hoje sucedeu nesta cidade.
Os componentes da Banda Popular são filiados no partido Republicano Português.
A banda pelas 20 horas de hoje percorreu as ruas da cidade, a tocar, em sinal de regozijo pela festividade do dia.
Não se fazia acompanhar de elementos directivos da comissão distrital do seu partido, como sucedeu nos anos anteriores.
Juntaram-se-lhe garotos, desordeiros, e outros elementos nada simpatizantes com o Estado Novo.
Em certa altura do percurso ouviram-se “morras à ditadura” e “morras ao governo da ditadura”, segundo me informaram.
Corri para a multidão dos manifestantes e tive ocasião de observar que Francisco de Sousa Gomes,  xxxxx ao poder paternal, e desordeiro conhecido da polícia, que ainda hoje por ela fora preso por se envolver em desordem, congestionado, dera vivas à liberdade, à democracia, à República, não voltando a dar morras ao governo e à Ditadura, ao pressentir a minha presença e a do comandante da Polícia que me acompanhava.. Mas percebi que os gritos subversivos se haviam proferido, porque todos aconselhava os exaltados a mudar de atitude.
A polícia capturou-os, seguindo as instruções do seu comandante, e não usou de outros meios de repressão imediata atendendo á solenidade do dia, e procurando evitar que os nossos inimigos pudessem dizer:
“ não nos permitem festejar o dia 5 de Outubro, tal é o espírito anti-republicano da Ditadura”.
A manifestação efectivou-se e não foi impedida pela polícia.
Mas os precários terão de sofrer o castigo correspondente à sua atitude subversiva para não se repetirem os “morras” e prestigiar a Ditadura por uma actuação enérgica, sem exageros escusados.
Tomei a deliberação de enviar os presos para Lisboa no próximo comboio.
Telefonei à Polícia de Vigilância e Defesa do Estado pedindo-lhe para esperarem os presos na estação do Rossio no comboio do leste às 15h e 10m do dia 6.
Houve um soldado do Grupo Misto Independente de Artilharia de Montanha nº 14 que se associou aos gritos subversivos e tentou impedir que a polícia efectuasse uma prisão.
O Comandante da Polícia comunica este facto, amanhã, ao Sub-Comandante Militar.
A multidão dispersou em ordem ao chegar à sede da Banda Popular.
Há socego absoluto.
A Companhia da GNR está de prevenção no quartel.
A Polícia reforçou a esquadra do Governo Civil.
Cumprimentos respeitosos e protestos da mais elevada consideração apresento a Vossa Excelência.
Portalegre, 5 de Outubro de 1933
O Governador Civil
Ricardo Vaz Monteiro – Cap.

21.4.16

NISA: Sessão Ordinária de Abril da Assembleia Municipal

A Assembleia Municipal de Nisa vai reunir na próxima 3ª feira, dia 26 de Abril em sessão ordinária, com a Ordem de Trabalhos que acima se mostra.
Um dia depois do 25 de Abril, a Assembleia Municipal cumpre o formalismo legal de reunir, debater e aprovar os assuntos para os quais foi convocada. Não terá - nunca teve, aliás, nos últimos anos - qualquer palavra a dizer sobre o programa das Comemorações do 25 de Abril, decalcado de anos anteriores e alterado ao sabor das conveniências políticas de quem detém o poder. Duas ou três pessoas, elaboram e põem em prática um programa de comemorações que, pelo seu significado, devia envolver todos os eleitos, não só municipais como das freguesias, instituições e associações. Era assim há 30, 35, 40 anos. A Assembleia Municipal era o "motor" das Comemorações de Abril que não se confinavam, como agora, a um ou dois dias e apenas à sede do concelho.
O que se passa com a atribuição das Medalhas de "Mérito" Municipal é, ainda, mais vergonhoso, desrespeitando os regulamentos (o original e o mais recente, elaborado por "desconhecimento" de que havia um Regulamento Municipal para esse fim) não se conhecendo nem os critérios de atribuição, nem os pretensos "méritos" dos homenageados, numa completa banalização de um acto e de uma distinção que, por ser isso mesmo, devia ter significado altruísta e de reconhecimento de vida, de uma carreira ou de uma actividade meritória em prol da comunidade, um exemplo para as gerações actuais e vindouras.
Foram estes os princípios que nortearam as atribuições das primeiras Medalhas de Mérito Municipal em 1987, num processo de participação que envolveu as autarquias e associações de todo o concelho, que deram os seus contributos para o apuramento final dos nomes das pessoas distinguidas naquele ano e que recordo: Dr. Cruz Malpique, Prof. Dr. Mendes dos Remédios, Prof. Dr. João Maria Porto, pintor Augusto Pinheiro. A data do Feriado Municipal foi a escolhida para a atribuição dessas distinções, duas a título póstumo, todas elas justificadas com a Biografia de cada um dos homenageados e a sua obra.
A Assembleia Municipal, como era obrigada, aliás, pelo próprio Regulamento, tinha participação activa no processo, dando o seu parecer e aprovando a lista final das distinções municipais. Era o Poder Local Democrático em funcionamento. 
Hoje, dispensam-se tais "formalidades". Um órgão municipal que não divulga no site do Município, desde Abril de 2015,  as Actas das suas Sessões, não pode "reivindicar" uma postura mais democrática.
Os munícipes e eleitores (contribuintes, também) só são importantes na altura da caça ao voto. Aí prometem-lhe tudo e mais alguma coisa. Não era preciso tanto. Bastava que, enquanto eleitos, cumprissem os seus deveres legais a que essa condição os obriga.
Entre estes, o sagrado dever de informar sobre a actividade que desenvolvem. Primeiro passo para a tão apregoada (e nunca cumprida) transparência.
Ah! Os rankings dizem que "estamos" a subir...
Mário Mendes

Município de Arraiolos aposta na reposição das Freguesias

A Câmara Municipal de Arraiolos está apostada no processo de reposição das freguesias que o anterior governo PSD/CDS, a mando da troika reduziu ou anexou no concelho.
Consciente da justeza da sua posição, a Câmara agendou reuniões com a população na Freguesia de Sabugueiro na sexta feira, dia 22 de abril de 2016 pelas 18:30 h, na EB1 de Sabugueiro, na Freguesia de S. Gregório, na quinta feira, dia 21 de abril de 2016 pelas 18h00, na Sociedade Recreativa da Aldeia da Serra, e no mesmo dia 21 de abril de 2016 pelas 19h15, na sala de reuniões do edifício da Junta de Freguesia de S. Gregório.

Em Nisa, a Assembleia Municipal reúne no próximo dia 26 de Abril e seria uma boa oportunidade para os eleitos municipais que não se revêem nesta medida reducionista e discriminatória do anterior governo de direita, tomarem uma posição sobre tão importante assunto. 

19.4.16

Emcanto de Montalvão promove espectáculo de homenagem a António José Belo

 Montalvão, Casa do Povo, 23 abril 2016 - 15:30 h.
Tributo a António José Belo, seguido do espetáculo musical com o Orfeão Sol do Troviscal; Adufeiras do Rancho Etnográfico de Idanha-a-Nova e Grupo Coral EmCanto, de Montalvão.
Evocação de António José Belo
O Grupo Coral Emcanto promove no próximo sábado, um espectáculo de homenagem a António José Belo, falecido em 25 de Junho de 2002 com 90 anos.
António José Belo foi homenageado a título póstumo, numa iniciativa do Jornal de Nisa e da Associação Nisa Viva, que teve lugar na Biblioteca Municipal de Nisa e na qual o presidente da Junta de Freguesia de Montalvão, Francisco de Almeida (na altura, eleito pelo PS) se comprometeu a arranjar um espaço museológico para acolher e divulgar o valioso acervo artístico deste cidadão montalvanense. Promessa que, até hoje, continua por cumprir... Para saber mais sobre António José Belo clique em »» http://montalvaoemlinha.blogspot.pt/2012/07/poetas-da-freguesia-2.html

O que eu fui
Fui poeta e romancista
Fui artesão, fui pintor
Alguns tempos fui fadista
Também fui trabalhador
Levei a vida a cantar
Em festas e romarias,
Passava noites e dias
Às vezes sem descansar
São tempos para recordar
Enquanto um homem exista
Não há recinto nem pista
Que eu não dançasse o tango
Fui bailador de fandango
Fui poeta e romancista

Fui serrador de madeiras
Trabalho duro e pesado
Mas também cantava o fado
Em festas arraiais e feiras
Eu fazia brincadeiras
E obras de grande valor
Várias vezes fui autor
Fiz desenhos e pinturas
Fazia caricaturas
Fui artesão, fui pintor.

Quando era rapazola
São coisas para não esquecer
Eu aprendi a escrever
Sem nunca ter ido à Escola
Fui tocador de viola
Bandolim e guitarrista
Na qualidade de artista
Muitas coisas disse e fiz
Mas sempre me senti feliz
Nos tempos que fui fadista.

Enquanto Mundo for Mundo
E saibamos dividir
Dá para cantar e rir
O tempo chega para tudo
Fiz o trabalho mais rude
Fiz histórias, fui historiador
De folclore ensaiador
Para pazes, fiz uma ermida
Fiz tantas coisas na vida
Também fui trabalhador
Jornal de Nisa - 1ª série - Maio 2008

17.4.16

Castro Verde quer reposição das freguesias que foram extintas

A Câmara Municipal de Castro Verde, reunida em sessão ordinária do dia 13 de abril de 2016, aprovou por unanimidade uma Moção onde defende a reposição das freguesias extintas "contra a vontade das populações e dos respetivos órgãos autárquicos".
Moção
- PELA REPOSIÇÃO DAS FREGUESIAS -
O processo de agregação/extinção de freguesias, concretizado com a Lei nº.11-A/2013, inseriu- -se num objetivo mais amplo de mutilação/liquidação do poder local democrático, conquistado com o 25 de Abril e consagrado na Constituição da República Portuguesa.
A pretexto do memorando de entendimento com a troika e da redução da despesa do Estado a extinção/agregação das freguesias - à semelhança do que sucedeu com outros serviços públicos - inseriu-se num processo mais amplo de reconfiguração do Estado, redução do número de trabalhadores, concentração e centralização de serviços. Tal medida significou a eliminação de milhares de eleitos autárquicos, mais afastamento entre eleitos e eleitores, maiores dificuldades na resposta aos problemas e anseios das populações, desvirtuamento do papel e função das freguesias na organização do poder local, entre outras perdas.
Ao contrário do que muitas vezes foi repetido, a reforma administrativa territorial autárquica não trouxe poupança ao Estado, resultando mesmo em muitas situações em encargos acrescidos para as freguesias.
A reforma administrativa imposta pelo governo, sem consideração da opinião das freguesias e das populações, em nada resolveu - antes agravou - os principais problemas com que se confrontam as freguesias.
Uma verdadeira reforma administrativa só pode ser concretizada com a real participação e envolvimento dos eleitos locais e das populações.
Assim a Câmara Municipal de Castro Verde, reunida a 13 de Abril de 2016, deliberou por unanimidade:
Reafirmar a exigência de reposição das freguesias extintas contra a vontade das populações e dos respetivos órgãos autárquicos (no caso concreto Castro Verde e Casével);
Apelar à intervenção dos Grupos Parlamentares da Assembleia da República no sentido de tomarem as medidas legislativas necessárias à reposição de freguesias e que todo o processo esteja concluído de forma a assegurar as eleições no ato eleitoral de 2017.
Paços do Município de Castro Verde, 13 de Abril de 2016.
O Presidente da Câmara,
- Francisco Duarte –
NOTA: A Câmara Municipal de Castro Verde, a exemplo do que já fizera, há uns meses, a de Arraiolos, aprovou, por unanimidade,  uma Moção que defende a "reposição das freguesias extintas contra a vontade das populações e dos respectivos órgãos autárquicos".
O simulacro de "reforma administrativa", a mando da troika e posto em prática pela nefasta coligação de direita PSD/CDS, tem aqui uma resposta adequada que devia ser seguida por outros municípios do país onde foram extintas, contra o parecer e a vontade dos órgãos eleitos e populações, inúmeras freguesias.
O Município de Nisa - pese embora a coligação PS/PSD que domina o executivo - devia atentar nestes exemplos e segui-los, exigindo do Governo a reposição das freguesias extintas no concelho.
Mário Mendes

16.4.16

Inauguração do piso de relva sintética do campo de jogos de Nisa

No próximo dia 23 de Abril é inaugurado o pavimento sintético no Campo de Futebol D. Maria Gabriela Vieira, em Nisa.
A colocação de piso sintético no campo de jogos, em Nisa, era uma obra há muito desejada pela população do concelho de Nisa. A sua concretização permitirá que atletas, clubes, associações e amantes do futebol disponham de boas condições para a prática da modalidade, constituindo-se como um contributo decisivo para a formação e desenvolvimento da prática desportiva.
A obra foi realizada por empreitada adjudicada à empresa Playpiso – Infraestruturas e Equipamentos Desportivos, S.A., e faz parte do projeto de “Requalificação e Ampliação das Entradas e Acessos Complementares ao Loteamento Industrial de Nisa”. A obra foi iniciada no mês de agosto do ano transato, foi executada no prazo previsto e teve um custo global de 176.970,00 euros. Foram realizados trabalhos preparatórios, drenagem, instalação de sistema de rega e colocação de relva sintética e equipamentos essenciais para a prática do futebol dentro dos parâmetros estabelecidos pela Federação Portuguesa de Futebol para jogos nacionais.
A gestão operacional do equipamento desportivo será assegurado pelo Sport Nisa e Benfica nos termos de um acordo de celebrado com o Município. Com vista a agilizar e otimizar a utilização do campo de jogos e de forma a que a mesma corresponda às expectativas e necessidades dos munícipes, foi firmado o Acordo de Colaboração para a Gestão do Campo de Jogos com Pavimento Sintético. Aquela coletividade fará a gestão do equipamento desportivo assegurando formas de bom funcionamento no que concerne aos meios de manutenção geral e logística. Será assegurado o acompanhamento de eventos desportivos promovidos pelo Município ou por associações do concelho e será facultada o acesso e a utilização do Campo de Jogo por todas as associações desportivas e grupos informais em condições de igualdade. O Município assegurará a transferência de verbas como contribuição para as despesas de manutenção geral do Campo de Jogos e da atividade desportiva.
CMNisa

15.4.16

Quercus propõe um Dia Aberto no Parque Natural do Tejo Internacional

Preparamos um dia dirigido a todos os sócios da Quercus. Em pleno coração do Parque Natural do Tejo Internacional, existe uma propriedade cercada por um denso e coberto arbóreo de azinheiras e sobreiro, o Monte Barata abriga uma rara área de vegetação mediterrânea onde coabitam um grande numero de mamíferos, aves de rapina, invertebrados e insectos.  
Queremos dar a conhecer o trabalho aqui desenvolvido, através deste dia aberto proporcionar um ponto de encontro de convívio e troca de ideias e experiências.
 Venha conhecer umas das muitas vantagens de ser sócio da Quercus
 Programa
11.00h - Chegada ao Monte Barata
11.15h - Enquadramento e visita às instalações do Monte Barata
13.00h - Almoço
14.30h - Visita ao alimentador de abutres, observatório de aves e pombal
16.30h - Percurso pedestre "Estação da Biodiversidade" (5 km - circular - baixa dificuldade)
18.30h - Fim da actividade
Informações importantes:
Actividade gratuita para os sócios da Quercus, estando o seguro incluído.
A organização disponibilizará o almoço aos participantes, devendo estes levar merenda para o resto do dia.
Inscrições até ao dia  21/4 para os e-mails: castelobranco@quercus.pt e quercus@quercus.pt, limitadas ao número máximo de 50 participantes. Na inscrição deverá ser indicado o nome completo, nº de cartão de cidadão, data de nascimento e contacto telefónico.
Mais informações sobre a actividade: 96 294 64 25 / 93 778 84 74
Mais informações sobre o Monte Barata: http://www.quercus.pt/estruturas-na-regiao/411-monte-barata

14.4.16

Alunos do Agrupamento de Escolas de Nisa na final do concurso "Leitores Sonhadores"


O concurso interconcelhio de leitura - Leitores Sonhadores - vai já na sua 5.ª edição. A final é no dia 15 de abril, no auditório da Escola Superior de Educação de Portalegre. Neste concurso participam cerca de 90 alunos provenientes de 23 escolas/agrupamentos dos distritos de Portalegre e Évora.
Estamos ansiosos para apreciar as leituras que os "leitores sonhadores" estão a preparar para nós!
A final distrital é já amanhã em Portalegre! Vamos lá incentivar os alunos que vão representar o nosso Agrupamento nos vários escalões, 3º, 4º, 5º e 6º anos: Madalena Louro, João Conde, Constança Semedo e Helena Graça! Estarem presentes na final já é um prémio!!

DO ALTO DO TALEFE (8): Mas o que é isto do 25 de Abril?

Comemorações, festejos, discursos e 25 de Abril, para trás e para diante.
Anos antes era o 1º de Dezembro, o 5 de Outubro, o 28 de Maio, o 1º de Maio, o 10 de Junho, o 31 de Janeiro. Datas, apenas datas com números e nomes de meses que de uma ou outra forma invadiam o imaginário popular.
Para os que vivem a política nacional, estas e outras datas relembram acontecimentos que marcaram profundamente o viver dos portugueses, para o bem e para o mal.
Acontece que no dia 10 de Abril de 1999, este vosso amigo deu um salto à capital, mais propriamente à antiga Expo, para assistir ao comício de lançamento da candidatura do senhor, (porque é um senhor, carago, como diria o meu compadre Tonho de Braga) Doutor (porque é um Doutorado em política nacional e internacional) Mário Soares ao Parlamento Europeu.
Não pretendo fazer a apologia desta candidatura pelo partido Socialista, porque não é desta matéria que esta coluna se ocupa.
Mas esta figura incontornável da democracia portuguesa, a par dos doutores Cunhal e Sá Carneiro existem no imaginário político português devido ao 25 de Abril de 1974.
Um miúdo dos seus dezasseis anos, que assistia a meu lado, perguntou-me:
- Mas o que é isto do 25 de Abril?
Simplesmente o fim de uma ditadura, que nascera em 28 de Maio de 1926 pela mão do general Gomes da Costa e que o conduziu à patente de marechal do exército português.
Pela mão deste homem, chegou ao poder outro homem de nome Salazar, que foi ministro das Finanças de 30 de Maio a 30 de Julho de 1926, mas porque a situação ainda era de alguma confusão abandona o governo. Em 15 de Abril de 1928 é proclamado Presidente da República o general Carmona, que nomeia para chefe do governo o general Vicente de Freitas, o qual convida Salazar para as Finanças. Em 5 de Julho de 1932 Salazar é nomeado chefe do governo e assim se mantém até ficar gravemente doente em 10 de Setembro de 1968.
40 anos de ditadura autocrática em que pela sua mão foram mandados prender, demitir, ou deportar milhares de portugueses que tinham opiniões diferentes das dele.
No seu primeiro discurso, em 1928, afirmava: “sei muito bem o que quero e para onde vou”.
Sabia o que queria e não admitia que outros quisessem; sabia para onde ia mas não permitia que outros escolhessem o seu próprio caminho.
Para o conseguir constituiu a polícia política, a PIDE, que moveu uma implacável perseguição a todos os que tinham ideias contrárias às suas.
Este homem, Salazar, morreu em 1970, deixando um continuador, Marcelo Caetano.
Este homem, Salazar foi destituído no dia 25 de Abril de 1974 por uma sublevação militar, à qual o povo anónimo de Lisboa se juntou, dando vivas à liberdade conquistada.
Durante quase 50 anos, trabalhadores e políticos pela madrugada libertadora e de entre estes, Mário Soares e Álvaro Cunhal foram figuras de proa.
Nos últimos anos do regime, Sá Carneiro liderou um conjunto de portugueses que pugnavam por mudanças urgentes no sistema político português.
Ao assistir no dia 10 de Abril de 1999 ao discurso de Mário Soares, bateu-me de repente esta pergunta, mas o que é isto do 25 de Abril?
E a resposta não podia ser outra: Liberdade de pensar, Liberdade de agir, Liberdade de decidir, Liberdade de escrever, Liberdade de escolher, Liberdade de amar, Liberdade de viver, Liberdade, Liberdade, Liberdade.
O que é isto do 25 de Abril? É LIBERDADE.
O que é isto do 25 de Abril? É não haver prisões como o Tarrafal, o Aljube ou Peniche.
É não haver censura prévia na informação. É não haver falsos valores morais decretados.
O que é isto do 25 de Abril? É liberdade de escolher candidatos e liberdade de os rejeitar.
O que é isto do 25 de Abril? É liberdade de sonhar e de escrever os sonhos.
O que é isto do 25 de Abril? É a liberdade de perguntar: o que é isto do 25 de Abril?
Como também é a liberdade de perguntar se o capitão Salgueiro Maia, não mereceria ser elevado à dignidade de Marechal do exército português? Afinal de contas, outros que não nos deram a liberdade, antes a cercearam, ascenderam a essa dignidade.
Mas, o 25 de Abril também é a liberdade de para mim anónimo português, nisorro de alma e coração, nomear marechal o ilustre capitão Salgueiro Maia, que me deu a LIBERDADE, o maior bem que possuo.
Zé de Nisa

13.4.16

Dia Internacional dos Monumentos e Sítios é assinalado em Amieira do Tejo

Para assinalar o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios a Câmara Municipal de Nisa e a Direcção Regional de Cultura do Alentejo promovem na próxima quarta feira, 20 de abril, em Amieira do Tejo, o workshop “Na Sombra da História” que ocorrerá na Capela de S. João Baptista, adossada ao Castelo.
Enquadrado no Programa de Sensibilização para a Educação Patrimonial 2016, o workshop será orientado por Ema Inácio, coordenadora do Projeto Terra.Corpo, no qual, a partir da sombra, nascem histórias que se vão contar com o corpo, resultando num teatro de sombras e na apresentação de um momento histórico relevante do monumento no qual decorre a atividade.
O “workshop” terá início às 14 horas e está direcionada para os alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico, pelo que contará com a participação de uma turma do 1º Ano da Escola E.B 2/3 de Nisa. É apontado o objetivo de sensibilizar o público infanto-juvenil para a importância da preservação e valorização do património cultural edificado.
O Dia Internacional dos Monumentos e Sítios é celebrado a 18 de abril. Foi criado pela UNESCO há 14 anos num esforço de preservação da cultura e da história patrimonial. Através do património de uma nação é possível ficar a conhecer-se a história do seu povo.
O Município de Nisa participa nas comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios que a nível nacional será este ano assinalada entre 15 e 20 de abril com a realização atividades sob organização da Direção-Geral do Património Cultural.