2.4.16

Borreguinho de Abril, tomaras tu mil!

 ADÁGIOS DE ABRIL
- A água de Abril é água de cuco, molha quem está enxuto.
- A água, em Abril, carrega o carro e o carril.
- A geada de Março tira o pão do baraço e a de Abril nem ao baraço o deixa ir.
- A ti, chova todo o ano, e a mim, Abril e Maio.
- Abril chuvoso e Maio ventoso fazem o ano formoso.
- Abril e Maio são as chaves de todo o ano.
- Abril leva as peles a curtir.
- Abril molhado, sete vezes trovejado.
- Abril, Abril, está cheio o covil.
- Abril, Abrilete, é o mês do ramalhete.
- Abril, águas mil, coadas por um funil.
- Abril, águas mil.
- Abril, frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado.
- Água que em Abril ficar, no Verão há-de regar.
- Borreguinho de Abril, tomaras tu mil.
- De Março a Abril há muito que pedir.
- Do pão te hei-de contar, que em Abril não há-de estar nascido, nem por semear.
- Em Abril a velha sai e volta ao seu covil.
- Em Abril cada pulga dá mil.
- Em Abril deita-te a dormir.
- Em Abril guarda o gado e vai onde tens de ir.
- Em Abril pelos favais vereis o mais.
- Em Abril queima a velha o carro e o carril e deixa um tição para Maio, para comer as cerejas ao borralho.
- Em Abril quer-se águas mil coadas por um mandil.
- Em Abril, águas mil e em Maio, três ou quatro.
- Em Abril, corta um cardo e nascerão mil.
- Em Abril, guarda o teu gado e vai aonde tens de ir.
- Em Abril, o cuco há-de vir.
- Em Abril, um pão e um merendil.
- Em Janeiro junta a perdiz ao parceiro, em Fevereiro faz um rapeíro, em Março faz o covacho, em Abril enche o covil, em Maio, pi-pi-pÍ para o mato.
- Em lua de Abril tardia, nenhum lavrador confia.
- Em tempos de cuco, de manhã molhado, à tarde enxuto.
- Entre Março e Abril, o cuco há-de vir.
- Estação primaveril, cravos de Abril.
- Fevereiro couveiro, faz a perdiz ao poleiro; Março, três ou quatro; Abril, cheio está o covil; Maio pio-pio pelo mato; Junho como um punho; em Agosto as tomarás a cosso.
- Guarda pão para Maio e lenha para Abril.
- Janeiro geadeiro, Fevereiro aguadeiro, Março chover cada dia seu pedaço, Abril águas mil coadas por um funil. Maio pardo celeiro grado, Junho foice em punho.
- Mais vale uma chuvada entre Março e Abril, do que o carro, os bois, a canga e o canzil.
- Março ventoso, Abril chuvoso, fazem o ano formoso.
- Mau é por todo o Abril ver o céu a descobrir.
- Nevoeiro de Março não faz mal, mas o de Abril leva o pão e o vinho.
- No fim de Abril ninguém gabe madressilva nem desfolhe malmequeres.
- Nódoa de Abril não há mês que a tire.
- O que Abril deixa nado, Maio deixa-o espigado.
- O vinho de Abril é gentil
- Pelo São Marcos (25/4) o trigo sacho, nem nabo, nem saco.
- Por Abril dorme o moço madraceirão e por Maio, dorme o moço e o patrão.
- Por onde Abril passou, tudo espigou.
- Primeiro de Abril, mentiras mil.
- Quando chegar Abril, tudo vai florir.
- Quando Março sai ventoso, sai Abril chuvoso.
- Quem caracóis come em Abril, aparelhe cera e panil.
- Quem em Abril não merenda, ao cemitério se encomenda.
- Ramos molhados, são louvados.
- Rir e cantar em Abril faz saltar.
- Sáveis por São Marcos (25/4) enchem os barcos.
- Se entre Março e Abril o cuco não vier, o fim do Mundo está para vir.
- Se não chove em Abril, perde o lavrador o carro e o carril.
- Se não chover entre Março e Abril, podes vender o carro e o carril.
- Sol de Abril aquece e o trabalho esquece.
- Sol de Abril, quem no vir, abra a mão e deixe-o ir.
- Trinta dias tem Novembro, Abril, Junho e Setembro; de vinte e oito, só há um, e os mais têm trinta e um.
- Uma água de Maio e três de Abril, valem por mil.
- Vento de Março e chuva de Abril, vinho a florir.
- Videira em Abril a florescer, uvas em Agosto a amadurecer.
- Vinho de Abril é gentil.
- Vinho de Março não vai ao cabaço e vinho de Abril não enche cantil.