ADÁGIOS DE ABRIL
- A
água de Abril é água de cuco, molha quem está enxuto.
- A
água, em Abril, carrega o carro e o carril.
- A
geada de Março tira o pão do baraço e a de Abril nem ao baraço o deixa ir.
- A
ti, chova todo o ano, e a mim, Abril e Maio.
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Abril chuvoso e Maio ventoso fazem o ano formoso.
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Abril e Maio são as chaves de todo o ano.
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Abril leva as peles a curtir.
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Abril molhado, sete vezes trovejado.
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Abril, Abril, está cheio o covil.
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Abril, Abrilete, é o mês do ramalhete.
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Abril, águas mil, coadas por um funil.
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Abril, águas mil.
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Abril, frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado.
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Água que em Abril ficar, no Verão há-de regar.
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Borreguinho de Abril, tomaras tu mil.
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De Março a Abril há muito que pedir.
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Do pão te hei-de contar, que em Abril não há-de estar nascido, nem por semear.
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Em Abril a velha sai e volta ao seu covil.
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Em Abril cada pulga dá mil.
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Em Abril deita-te a dormir.
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Em Abril guarda o gado e vai onde tens de ir.
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Em Abril pelos favais vereis o mais.
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Em Abril queima a velha o carro e o carril e deixa um tição para Maio, para
comer as cerejas ao borralho.
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Em Abril quer-se águas mil coadas por um mandil.
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Em Abril, águas mil e em Maio, três ou quatro.
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Em Abril, corta um cardo e nascerão mil.
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Em Abril, guarda o teu gado e vai aonde tens de ir.
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Em Abril, o cuco há-de vir.
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Em Abril, um pão e um merendil.
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Em Janeiro junta a perdiz ao parceiro, em Fevereiro faz um rapeíro, em Março
faz o covacho, em Abril enche o covil, em Maio, pi-pi-pÍ para o mato.
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Em lua de Abril tardia, nenhum lavrador confia.
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Em tempos de cuco, de manhã molhado, à tarde enxuto.
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Entre Março e Abril, o cuco há-de vir.
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Estação primaveril, cravos de Abril.
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Fevereiro couveiro, faz a perdiz ao poleiro; Março, três ou quatro; Abril,
cheio está o covil; Maio pio-pio pelo mato; Junho como um punho; em Agosto as
tomarás a cosso.
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Guarda pão para Maio e lenha para Abril.
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Janeiro geadeiro, Fevereiro aguadeiro, Março chover cada dia seu pedaço, Abril
águas mil coadas por um funil. Maio pardo celeiro grado, Junho foice em punho.
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Mais vale uma chuvada entre Março e Abril, do que o carro, os bois, a canga e o
canzil.
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Março ventoso, Abril chuvoso, fazem o ano formoso.
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Mau é por todo o Abril ver o céu a descobrir.
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Nevoeiro de Março não faz mal, mas o de Abril leva o pão e o vinho.
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No fim de Abril ninguém gabe madressilva nem desfolhe malmequeres.
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Nódoa de Abril não há mês que a tire.
- O
que Abril deixa nado, Maio deixa-o espigado.
- O
vinho de Abril é gentil
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Pelo São Marcos (25/4) o trigo sacho, nem nabo, nem saco.
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Por Abril dorme o moço madraceirão e por Maio, dorme o moço e o patrão.
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Por onde Abril passou, tudo espigou.
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Primeiro de Abril, mentiras mil.
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Quando chegar Abril, tudo vai florir.
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Quando Março sai ventoso, sai Abril chuvoso.
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Quem caracóis come em Abril, aparelhe cera e panil.
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Quem em Abril não merenda, ao cemitério se encomenda.
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Ramos molhados, são louvados.
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Rir e cantar em Abril faz saltar.
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Sáveis por São Marcos (25/4) enchem os barcos.
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Se entre Março e Abril o cuco não vier, o fim do Mundo está para vir.
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Se não chove em Abril, perde o lavrador o carro e o carril.
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Se não chover entre Março e Abril, podes vender o carro e o carril.
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Sol de Abril aquece e o trabalho esquece.
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Sol de Abril, quem no vir, abra a mão e deixe-o ir.
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Trinta dias tem Novembro, Abril, Junho e Setembro; de vinte e oito, só há um, e
os mais têm trinta e um.
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Uma água de Maio e três de Abril, valem por mil.
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Vento de Março e chuva de Abril, vinho a florir.
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Videira em Abril a florescer, uvas em Agosto a amadurecer.
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Vinho de Abril é gentil.
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Vinho de Março não vai ao cabaço e vinho de Abril não enche cantil.