Sobre os escolhidos, os seus méritos e
justiça das distinções já me pronunciei em anterior texto. Mas, podemos
questionar-nos se, em fim de ciclo autárquico (será mesmo?) não haveria outras
pessoas, singulares ou colectivas, merecedoras do reconhecimento público por
parte do Município de Nisa.
A meu ver, seria de toda a justiça e
reconhecimento – referindo aquelas que me saltam à memória – atribuir distinções
municipais, ouro e prata, às seguintes personalidades que destaco.
1 – Drª Maria Clara Figueiredo – Secretária Adjunta
e da Justiça
2 – Dr. José Manuel Basso
3 – Prof. Carlos Tomás Cebola (a título
póstumo)
4 – Sr. José Morujo Júlio
5 – Profª Lídia da Graça dos Santos Esteves
As razões para uma tal homenagem saltam à “vista desarmada”. A Drª Maria Clara Figueiredo integra o actual Governo, resultante de eleições livres e democráticas. Ascendeu a um plano superior na administração da Justiça, mercê do seu desempenho como juíza, em várias instâncias, sendo a segunda personalidade nascida no concelho, em mais de um século de regime republicano, a ser escolhida para tão importante missão.
O Dr. José Manuel Basso e o Prof. Carlos
Tomás Cebola, a diferentes níveis, deram importante contributo para o
desenvolvimento do concelho.
José Morujo Júlio e Lídia dos Santos Pereira,
ambos nascidos no concelho, foram dois atletas de eleição, com carreiras
desportivas no atletismo e na marcha atlética, com marcas indeléveis a nível da
alta competição e no garbo com que representaram o país por diversas ocasiões.
Em qualquer outro concelho do país, em que o reconhecimento do Mérito se norteasse por critérios basilares de justiça e não dependesse de “jogadas” ocasionais de controlo do poder, sem grande esforço de memória, estas personalidades veriam o seu nome e acção em prol do concelho serem devidamente reconhecidos, enaltecendo as suas qualidades humanas e profissionais como uma grande contribuição para elevação do concelho e dos seus habitantes.
Esta “prosa” de pouco ou nada valerá. Mas, irá
ficar, tenho a certeza, como memória futura, e um “peso” que não deixará
dormir, as consciências “desatentas”…
Mário Mendes
NOTA: Há dois pequenos lapsos, que entretanto
detectámos e que urge corrigir. A sessão da AM é, de facto, ORDINÁRIA e só veio
referida de outra forma porque a Câmara anda "distraída" e anuncia-a
no seu site como Extraordinária . O segundo lapso prende-se com o número de
sessões calendarizadas, por lei, em cada ano. são cinco e não quatro.