"SAIAS DE ALPALHÃO"
Nunca vi terra tão linda
Terra do meu coração
Pertence ao concelho de Nisa
Minha terra é Alpalhão
A folha da oliveira
Não é larga nem comprida
Nela se pode escrever
O segredo de uma amiga
Comecei a contar estrelas
Contei duzentas doze
Com as duas dos teus olhos
São duzentas e catorze
Debaixo do rio nascem
Violetas ao comprido
Já me vieram dizer
Que querias casar comigo
António meu oratório
Meu espelho de vestir
Quem tem um amor António
Vai ao céu e torna a vir.
Fotos: Màrio Mendes