Político
actual …por imperativo de
consciência (porque existimos e somos
cristãos ! …)
“ Por teu livre pensamento
Foram-te
longe encerrar
…………………………………
Levaram-te
a meio da noite
E
nunca mais se fez dia
(Fado "O melhor de Amália")
DEMOCRACIA
SEM DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO?
O problema das democracias ocidentais face à globalização e outros universalismos.
Dobrada
a Páscoa muitos cristãos de corpo inteiro, religiosos e leigos imbricados
nas transformações democráticas do país interrogam-se, volvidos 41
anos depois da queda do regime anterior ,
e sentem-se perplexos na análise
da realidade actual que os cerca: desemprego e um País a meio gás,
dificuldades acrescidas para os mais pobres, insolvências de pessoas singulares
e colectivas, uma carga fiscal asfixiante desproporcionada e destituída de razoabilidade, e mais do que isso uma
concreta marcha atrás nos
direitos de muitos e sobretudo um Estado
que não confia e quiçá desconfia
dos contribuintes.
Ou
seja em vez de copiarmos modelos de confiança fiscal atropelam-se valores e
regras que tanto havia custado a
adquirir.
Adopta-se
uma cultura de perfeita desumanidade nas cobranças por exemplo das SCUTS com
coimas e custos administrativos numa
impressionante voragem e contra a
própria cultura democrática e a valores instituídos, custos administrativos
duplicados, e assente em normas de competência
tributária material
e constitucionalmente ilegais para muitos juristas.
Como
se fosse ou tratasse de um verdadeiro e concreto imposto.
Os
meios nunca justificaram os fins, nem qualquer fim justifica a adopção de meios
deste tipo.
Sucedem-se
os argumentos , os estafados argumentos do país endividado como justificativo.
E ainda se perde tempo em lamentos sobre a
incompreensão de muitos desperdiçando-se
a energia que se não tem para recuperar.
Os
cidadãos em geral interrogam-se e
procuram conhecer a realidade que os cerca
sobre os mecanismos de representação e
da tutela de interesses numa interacção
da relação nas esferas civil, económica e política. Tal contexto é-lhes
vinculado pelo elo fraco dos políticos.
No
fundo um País agarrado a uma contabilidadezinha quando os grandes desafios
das universidades, da economia e da realidade
actual parecem impor
a inadiável mudança de paradigma.
Os
candidatos a candidatos à Presidência
dispersam-se, nivelam-se pela área
do comentário politicamente oportuno
desiludindo e destruindo a oportunidade
das grandes lições pedagógicas ,impulsionando
as forças partidárias
em lições galvanizadoras para outros
ritmos que se esperavam nada
trazendo de valor acrescentado em sede
dos referidos uniservalismos e sem se despegarem dos conceitos
ultrapassados que aprenderam antes dos novos horizontes postos às democracias
ocidentais, a nação confinada aos limites
económicos antigos é passado.
É
que espaço do Estado não é a mesma coisa que espaço Público supondo uma tónica nova dos agentes
políticos.
Ou
não ?
João
Castanho