A violência doméstica sobe assustadoramente em Portugal quando o conhecimento é mais acessível. A mente egóica
– o ego – é que procura a rivalidade e o
confronto para existir, enquanto a consciência procura a serenidade e a harmonia. Antigamente havia mulheres
que eram sovadas pelos maridos e
mantinham o casamento em nome da aparência e da moralidade católica. Mas hoje há o divórcio e muitas não
se divorciam por causa da dependência
financeira e em nome dos filhos. Seria bom que toda a mulher fosse independente financeiramente e não
dependesse do marido quanto aos recursos
financeiros. O tempo de namoro serve para ver se os futuros cônjuges são semelhantes e do mesmo nível emotivo e
psicológico. A mulher, devido à sua
natureza fisiológica, precisa de muito apoio, ternura e bom humor. O excesso de álcool no organismo, a discussão por causa de ninharias que abalam a vaidade do marido e a desconjugação de
feitios estão na base da violência
doméstica. Seria bom que a mulher recebesse uma retribuição pelo
trabalho doméstico, quando o marido não
participa na partilha dessas tarefas.
Portalegre, 10 de Novembro de 2025
José Oliveira Mendes
FOTO: Diogo Margarido (tirada em Castelo de Vide - 1975)
