10.11.25

OPINIÃO: O desassossego das mulheres


A violência doméstica sobe assustadoramente em Portugal quando o  conhecimento é mais acessível. A mente egóica – o ego – é que procura a  rivalidade e o confronto para existir, enquanto a consciência procura a  serenidade e a harmonia. Antigamente havia mulheres que eram sovadas pelos  maridos e mantinham o casamento em nome da aparência e da moralidade  católica. Mas hoje há o divórcio e muitas não se divorciam por causa da  dependência financeira e em nome dos filhos. Seria bom que toda a mulher  fosse independente financeiramente e não dependesse do marido quanto aos  recursos financeiros. O tempo de namoro serve para ver se os futuros cônjuges  são semelhantes e do mesmo nível emotivo e psicológico. A mulher, devido à  sua natureza fisiológica, precisa de muito apoio, ternura e bom humor. O excesso de álcool no organismo, a discussão por causa de ninharias que abalam  a vaidade do marido e a desconjugação de feitios estão na base da violência  doméstica. Seria bom que a mulher recebesse uma retribuição pelo trabalho  doméstico, quando o marido não participa na partilha dessas tarefas. 

Portalegre, 10 de Novembro de 2025

José Oliveira Mendes

FOTO: Diogo Margarido (tirada em Castelo de Vide - 1975)