25.11.25

NISA: A "continuidade" da CENSURA na Câmara Municipal


 A actual vereação camarária entrou em funções a 3 de Novembro. Sustentado no slogan “Continuar a Trabalhar para as Pessoas”, o PS venceu as eleições, perdendo a maioria absoluta e não conseguindo outros dos seus objectivos eleitorais, que, para o caso, pouco interessam agora.

Os imbecis como eu continuam em liberdade, a escrever na net, muito a contragosto da “jurista” e detentora das verdades cheias de curvas e rectas. Entramos num novo ciclo autárquico com um “novo” presidente,  saudoso dos “mangas de alpaca”,  moderado no discurso, mas incapaz de mudar uma vírgula na “receita da continuidade” ainda assim esta não lhe caia em cima.

Prometeu mundos e fundos, num discurso arrebatado e bem conseguido, admito, mas cuja aplicação prática expirou poucos dias após a tomada de posse.

Questionado na primeira reunião da Câmara, a 7 de Novembro, sobre os motivos porque a Câmara mantinha a exclusão e apagamento de dezenas de munícipes das redes sociais do Município, Facebook e Instagran não foi capaz de responder, aludiu, vagamente, aos serviços, sendo ele próprio como presidente da Câmara e anterior vereador com o pelouro da Informação e Comunicação, responsável por esse acto de discriminação e de violação dos direitos de expressão de dezenas de habitantes e naturais do concelho.

Mais, passaram-se cerca de 20 dias sobre essa reunião da Câmara e até hoje – mantendo a prática, quase generalizada, da sua antecessora – não foi capaz de responder, por escrito, às questões formuladas em sede própria.

É um estilo e uma prática de trabalho de seguidismo, a que chama “continuidade” , aquilo que se pode esperar dos dois eleitos do PS em efectividade de funções, continuando a trabalhar para a clientela e desprezando direitos constitucionais de uma parte da população, aquela que pensa por si própria ou, como na retórica idalinista, os “imbecis” que escrevem na net.

E que questionam, dia após dia, os milhões de euros gastos em obras faraónicas, para inglês ver e sem proveito para a generalidade da população.

O “abono de família” na ordem de muitos milhares de euros às Águas do Alto Alentejo”, uma criação “socialista, estão aí, para demonstrar, uma vez mais, a iniquidade de tal investimento.

Mas, não há problema… Como cantava o outro: o povo é que paga!

E, “nós” seguimos no comboio fantasma…

Dé! É tam linde!