26.11.25

SEIXAL: Teatro da Terra estrei a 4/12 “Quando nós, os mortos, despertarmos de Henrik Ibsen


4 a 13 de DEZEMBRO

Quinta a Sábado às 21h30

Agenda

AUDITÓRIO MUNICIPAL DO FÓRUM CULTURAL DO SEIXAL

A SESSÃO DE 11 DE DEZEMBRO ESTÁ CANCELADA

info e reservas    932 195 570    |    reservas.teatrodaterra@gmail.com

Biblioteca Municipal e Bilheteira do Fórum Cultural do Seixal

https://www.bol.pt/Comprar/Bilhetes/167103-quando_nos_os_mortos_despertarmos_de_henrik_ibsen-aud_m_forum_c_seixal/

Depois de algum tempo expatriado, o escultor Arnold Rubek regressa à Noruega para passar o verão numa estância balnear com a sua esposa Maja, uma mulher que não o satisfaz por não ter sensibilidade artística. Apesar da fama e do sucesso alcançado, Rubek sente uma enorme frustração porque conclui que, ao abrir mão do amor e da felicidade, acabou traindo a sua arte. Nesse momento, reencontra Irene, a mulher que lhe serviu de modelo e inspiração para a criação de uma escultura considerada uma obra prima pelos críticos. Irene tinha-se afastado. Agora, ela acusa-o de lhe ter roubado a alma e sugado a energia vital. A sua vida e os seus sonhos foram destruídos por um artista que expôs a sua nudez como objecto artístico, sem sequer pensar o que isso significaria para ela. Mas este reencontro pode ser uma oportunidade para voltar atrás e corrigir os erros cometidos.

Quando nós, os Mortos, Despertarmos é a última peça escrita pelo dramaturgo norueguês Henrik Ibsen, em 1899, num ambiente pessimista de fin-de-siécle. A peça evoca os temas recorrentes nas suas obras, como o papel da mulher numa sociedade dominada pelos homens, a oposição entre o realismo e o romantismo e a desconstrução do drama burguês. Como sempre, interessa-lhe perceber a psique das personagens, que se deparam com anseios e desejos que, muitas vezes, elas próprias não compreendem. Muitos críticos vêem em Arnold Rubek um alter-ego do autor que, aos 71 anos, olha para a sua carreira e sente que já está muito longe do seu auge, lamentando, por exemplo, não ter voltado a escrever em verso.

texto  HENRIK IBSEN     encenação  ANTÓNIO SIMÃO

tradução  FÁTIMA SAADI e KARL HENRIL SCHOLLHAMMER

com

ERICA RODRIGUES, FILIPE GOMES, MARCELLO URGEGHE, MARIA JOÃO LUÍS,

RODRIGO SARAIVA, RÚBEN GOMES, SÍLVIA FIGUEIREDO e outros

cenografia e figurinos  ANA TERESA CASTELO       desenho de luz  PEDRO DOMINGOS

assistência de encenação  SÍLVIA FIGUEIREDO    assistência de produção  FILIPE GOMES e CARINA R. COSTA

direcção de produção  PEDRO DOMINGOS

produção  TEATRO DA TERRA     2025     M/14