31.10.25

AREZ E AMIEIRA DO TEJO: Castanhadas abertas à população


𝗖𝗼𝗻𝘃𝗶𝘁𝗲 𝗮̀ 𝗣𝗼𝗽𝘂𝗹𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼

A União de Freguesias de Arez e Amieira do Tejo, vem por este meio, convidar toda a população a participar na Castanhada, na próxima terça e quarta-feira (Dia 11 e 12 de novembro), a partir das 17h.

Dia 11 de novembro em Arez.

Dia 12 de novembro em Amieira do Tejo.

Contamos com a vossa presença!

OPINIÃO: Caiu a burca

 


Agora que finalmente o poder político uniu esforços para combater uma das principais ameaças à segurança nacional e ao bem-estar da população, deve aproveitar a onda de escroque - perdão, choque! - para continuar a tornar Portugal grande de novo, resolvendo, um a um, os problemas estruturais que abalam as fundações deste país à beira mal plantado - à beira-mar, quero dizer.

Livrámo-nos das burcas, é certo, mas não de tantos outros dramas reais que afetam o dia a dia dos cidadãos e que urgem solução imediata. Um exemplo: quem vive ou trabalha no Porto sabe que um dos maiores obstáculos da cidade e uma das principais dores de cabeça para quem anda nas estradas é o trânsito - o tema esteve, aliás, presente na campanha autárquica de todas as candidaturas. E por isso lanço o apelo: aplique-se, sem medo, uma taxa especial para carruagens puxadas a cavalo na VCI, a ver se travamos finalmente os engarrafamentos causados por veículos do século XVIII nas horas de tonta. Ai, de ponta!

Mais: tornemos obrigatório o licenciamento para a construção de igloos no Algarve, onde o turismo balnear vem sendo ameaçado; aprovemos a demolição dos estádios da Luz e de Alvalade, usando os hectares disponíveis para construir mais casas e resolver o problema da falta de habitação na Grande Lisboa; e por falar em Lisboa, chegou a hora de penalizar com mão pesada a pesca de crocodilos no Tejo e taxar em força os consumos de água nas piscinas dos bairros de barracas da periferia. Possamos ir mais longe: numa altura em que se vai começando a ouvir aquela música da Mariah Carey que abre portas ao Natal e às luzinhas nas ruas, é tempo de o Parlamento dar luz verde à proibição de trenós puxados por cães - chega de huskies e neve até aos joelhos nas grandes cidades.

Mas não fiquemos por aí, porque Portugal não é só o seu prefixo e a capital: também o Interior se vê a braços com os próprios desafios impostos pela ruralidade. Regulemos por isso, para ontem, os duelos com espadas ao amanhecer, a ver se de uma vez por todas conseguimos travar aquela que já é uma prática descontrolada entre aristocratas de Bragança e estudantes de Coimbra. E, em Beja, faz falta uma lei do ruído que proíba barulho entre as 10 e as 18 horas, para não perturbar o descanso das oliveiras centenárias. Évora, por seu turno, respira aliviada: depois do fim das burcas, já se fala em controlar, a partir de janeiro, o transporte de camelos nas ruas que vão dar ao Templo de Diana.

Rita Salcedas – Jornal de Notícias - 27 de outubro, 2025

HUMOR EM TEMPO DE CÓLERA

 


Paternidade alargada | Cartoon editorial da @revistasabado - Vasco Gargalo

Festival do Azeite Novo Chega a Lisboa pela primeira vez


No dia 11 de dezembro na Casa do Alentejo

Lisboa prepara-se para receber, pela primeira vez, o Festival do Azeite Novo, uma celebração única do sabor, da tradição e da cultura mediterrânicas, levada a cabo anualmente pelo CEPAAL – Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo.  No dia 11 de dezembro, a emblemática Casa do Alentejo transforma-se num ponto de encontro para apreciadores de gastronomia, lifestyle e bem-estar, oferecendo um dia dedicado ao azeite - o “ouro líquido” da dieta mediterrânica

O festival, agora na sua 3ª edição, pretende valorizar o papel do azeite na alimentação saudável, na culinária gourmet e na promoção do estilo de vida mediterrânico, reconhecido mundialmente pelo seu impacto positivo na saúde. Será também uma oportunidade única para conhecer produtores e marcas que representam a excelência do azeite português. O evento conta com o apoio do turismo do Alentejo – ERT, da Casa do Alentejo e do Lisboa Pessoa Hotel.

Programa do Festival do Azeite Novo

Mercado de Produtores | 11h00 – 19h30

Descubra azeites artesanais, produtos regionais e novidades do setor diretamente dos produtores.

WORKSHOP – Saberes e Sabores: Como escolher o melhor azeite para a sua mesa | 11h30

Aprenda a identificar azeites de qualidade para a sua mesa,  guiado por especialistas.

WORKSHOP – Provas de Azeite | 15h30

Uma experiência sensorial única, onde os participantes exploram aromas e sabores de diversos azeites premium.

SHOWCOOKING – Chef André Cabrita | 17h00

O talentoso chef apresenta receitas criativas e inspiradoras que exaltam o azeite como Música ao Vivo – João Maria Baião | 18h30

O festival encerra com um ambiente musical envolvente, celebrando a cultura portuguesa e mediterrânica.

De acordo com Manuel Norte Santo, Presidente do CEPAAL: “com esta edição em Lisboa, o Festival do Azeite Novo aproxima-se de um público cosmopolita e exigente, reforçando a importância de valorizar produtos autênticos e promover hábitos alimentares saudáveis. É uma experiência que combina gastronomia, cultura e lifestyle num dos cenários mais emblemáticos da capital portuguesa.”

Casa do Alentejo

11 de Dezembro ingrediente central.

 

MÚSICA: Festival Nova Arcada Braga Blues arranca este sábado

 


Com concerto explicado e mostra de instrumentos

Este fim de semana, o centro comercial recebe os amantes de música para um concerto explicado com Budda Guedes, a terceira mostra de luthiers em Braga e uma conversa exclusiva sobre Blues com Tatanka. O Festival Nova Arcada Braga Blues vai levar a cidade de Braga a viver a música e a cultura do Blues com várias iniciativas exclusivas no Nova Arcada, de 1 a 8 de novembro. Este sábado, o Centro recebe duas ações imperdíveis para os amantes de música.

Um dos grandes destaques do dia será “O Blues Vai Ao Nova Arcada” – um concerto explicado liderado pelo músico Budda Guedes, acompanhado por baixo, bateria e harmónica. Entre masterclass, palestra e performance, Budda Guedes vai contar a história do Blues, proporcionando ao público uma experiência única de aprendizagem e diversão musical. O momento acontece na Praça Central, às 15h00.

Durante o dia, das 10h00 às 20h00, a Mostra de Instrumentos Nacionais vai estar presente na Praça Central do Nova Arcada. Esta será a terceira mostra de instrumentos em Braga, reunindo vários fabricantes nacionais que irão apresentar as suas últimas criações, esclarecer dúvidas e aceitar encomendas – uma oportunidade única para conhecer de perto a riqueza e a diversidade da produção de instrumentos musicais em Portugal.

Já no dia 2 de novembro, é a vez da iniciativa “Vamos Falar de Blues”, que terá lugar na sala de cinema Cineplace. Nesta conversa intimista, o músico Tatanka, dos The Black Mamba, será entrevistado por Budda Guedes, revelando a influência do Blues na sua vida e na sua música. Até dia 2, por cada 5€ em compras nas lojas do Nova Arcada, os visitantes poderão receber um bilhete para assistir à iniciativa (máximo de dois bilhetes por cliente, sujeito à disponibilidade).

O Festival Nova Arcada Braga Blues promete, assim, ser um ponto de encontro entre artistas e público, promovendo a música e a cultura de forma próxima e envolvente.

 

29.10.25

QUERCUS: "À descoberta da Serra de S. Mamede" - Marvão, 9 de Novembro de 2025


O Núcleo Regional de Portalegre da Quercus vai organizar, no próximo dia 9 de Novembro (Domingo), uma saída de campo no Parque Natural da Serra de S. Mamede. Com esta atividade pretende-se tomar contacto com a beleza e a diversidade das paisagens deste Parque Natural, bem como observar e identificar a sua diversidade florística e faunística.

Pretende-se também descobrir algumas das particularidades geológicas da região e comprovar a tipicidade das suas povoações e respectivas tradições culturais e históricas.

 A atividade decorrerá ao longo de um percurso pedestre com início em Castelo de Vide e final em Marvão, e passará por alguns locais de grande beleza do Parque Natural da Serra de São Mamede, permitindo assim um contacto muito directo dos participantes com o património natural e cultural desta Área Protegida.

Inscreva-se e participe nesta iniciativa!

Consulte o programa em anexo.

Inscrições em: https://forms.gle/t3i3bEqYpEyeGk9G8

Preços e Inscrições (até 7 de Novembro às 12.00h):

Programa

Saída de campo “À descoberta da Serra de S. Mamede”

9 de Novembro de 2025

Domingo - 9 de Novembro

9.30h – Receção dos participantes, junto ao Posto de Turismo em Castelo de Vide, localizado na Praça D. Pedro V https://goo.gl/maps/q4xjkfP4kPu1od4m7

10.00h – Inicio do percurso interpretativo, integrado no PR3 Castelo de Vide - Marvão – Total: cerca de 11 Km – nível: moderado (Apoio: ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas *);

13.00h – Almoço campestre em Vale de Ródão (a cargo de cada um);

15.00h – Chegada à vila de Marvão - participação na Festa do Castanheiro e Feira da Castanha;

17.00h – Regresso a Castelo de Vide (de automóvel)

18.00h – Final da atividade

* A confirmar

Os participantes devem levar:

Roupa e calçado confortável e resistente, adequados às condições atmosféricas e à natureza da atividade

Cantil com água (existem quatro fontes de água ao longo do percurso onde os cantis poderão ser cheios);

Merenda para almoço;

 NOTAS:

As refeições e entrada em Marvão ficam a cargo dos participantes.

O transporte ficará a cargo dos participantes, sendo a organização responsável por coordenar os meios, de forma a rentabilizá-los ao máximo.

 

NISA: Conheça os poetas do concelho (LIV) - António dos Santos Sequeira (4)


 4 - NO TEMPO DOS MEUS AVÓS 

No tempo dos meus avós

Muitos morreram sem ver

O vulgar comboio para nós

E as ondas do mar a bater

 

Os mais antigos então

Só o campo os prendiam

Sem terem do mundo a visão

Do que no seu tempo se fazia

 

No campo trabalhavam

E pelo campo dormiam

Ao trabalho se entregavam

Até de noite, enquanto viam

 

Trabalharam e morreram

Sem jamais terem férias

Será vida o que viveram

Ou canseiras e misérias?

 

Muitos tempos se passaram

Sem à vila virem ficar

Mas sempre que regressavam

Vinha pelo escuro a tropeçar

 

Homens incultos e rudes

Eram do trabalho orgulhosos

Mas entre as muitas virtudes

Eram puros e bondosos

 

No trabalho tinham vaidade

E era nele que se media

Em cada um a capacidade

De poder e valentia

 

Sem tempo para os amigos

Nem nos domingos passear

Eram assim os antigos

Só no trabalho a pensar

 

A terra era disputada

Palmo a palmo com ambição

Muitas vezes sem dar nada

A não ser mato para picão

 

Muita gente apaixonada

Deixou fugir o casamento

Por ter mais uma tapada

E não ter dos pais o consentimento

 

Nos terrenos onde não havia

As paredes por separar

Era a linda * que fazia

O mesmo efeito para marcar

 

Por ambição demasiada

E quem vergonha não tinha

A linda era mudada

Para onde mais lhes convinha

 

* Linda – linha divisória que estabelece o terreno de dois proprietários

OPINIÃO: O que André Ventura dirá a seguir?


Senti pela primeira vez o enorme perigo de chegar o dia em que nenhuma "pessoa de bem" conseguirá responder ao que André Ventura disser. Uns por desistência, outros por cansaço e frustração, outros ainda por medo de serem achincalhados. Repare, se o líder do Chega tivesse há seis anos forrado o país de cartazes "Isto não é o Bangladesh" ou afirmasse que precisávamos de "três Salazares", teria caído o Carmo e a Trindade. Mas hoje, da sua boca saem as maiores alarvidades e são poucos os que lhe respondem - por não desejarem chafurdar na lama, porque os argumentos estão gastos e não colam, porque já tudo foi dito sobre esta gente que faz do ódio, do ressentimento, da vingança e do medo a sua força política. O que Ventura dirá a seguir? Que os ciganos devem ser enviados para um campo de concentração onde não incomodarão mais ninguém? Prometerá que um dia gente como eu não poderá continuar a "comer" à conta dos portugueses que trabalham honradamente? Que na verdade não gosta de Salazar pois foi brando com os comunas e meninos burgueses como o Soares ou o Sampaio, que deviam ter alancado para saber o que custava a vida? Qual será a fronteira para dizermos alto e para o baile? Defender o holocausto nazi ou o extermínio palestiniano? Apelar para que as pessoas que nele acreditem não se misturem familiarmente com fruta tocada ou azeda? Confessar que fala todos os dias com Deus, que há raças que não são humanas ou que distribuirá armas aos seus apoiantes? Qual será o limite?

·         Luís Osório – Jornal de Notícias - 29 de outubro, 2025

*** Cartoon de Vasco Gargalo


 

27.10.25

OPINIÃO: A lágrima de António


Não sei se Carolina Deslandes se inspirou em "Lágrima de preta", de António Gedeão, para escrever o seu poema "António", que leu há dias no Instagram. A cantora falou desse menino que nasceu e estudou em Lisboa, com a mesma caneta que um outro menino, Francisco, notando que "o amanhã é só uma esmola para quem nasce mais escuro". A ritmo rápido, com críticas ao colonialismo, à escravatura, redigiu um retrato do racismo, que fecha portas a quem se mantém "invisível". Com cores diferentes, destinos diferentes, reflete a artista. Gedeão refletiu sobre sermos idênticos na essência num laboratório imaginário onde analisou uma lágrima e concluiu "Nem sinais de negro/nem vestígios de ódio./Água (quase tudo)/e cloreto de sódio". No fim do poema de Deslandes, o António, que ouviu "volta para a tua terra" antes de ser assassinado, tinha o sangue da mesma cor que o homicida. Os dois poemas estão separados por mais de 60 anos de mudanças no país, mas demonstram quanto falta para a integração dos estrangeiros em Portugal. Com as alterações à lei dos estrangeiros e com que as que vão ser feitas na lei da nacionalidade, a integração terá de ser uma prioridade, tão grande como a que queremos quando os empresários portugueses vão vender para Angola, tão grande quanto a que queremos quando os enfermeiros portugueses dão cartas em Inglaterra, tão grande como nesses casos de portugueses extraordinários pelo Mundo, acolhidos, com sucesso, nos países de destino. De acordo com os dados da AIMA, depois do Brasil, o país com mais imigrantes a viver em Portugal é a Índia, 98 mil pessoas. O exercício de soma é necessário porque são os números que têm pressionado as políticas. A demografia mudou, o que não pode acontecer é que os Antónios de cada cor se mantenham invisíveis.

Joana Almeida Silva – Jornal de Notícias - 23 de outubro, 2025

SARDOAL: Tradicional Feira de S. Simão


A tradicional 𝗙𝗲𝗶𝗿𝗮 𝗱𝗲 𝗦. 𝗦𝗶𝗺𝗮̃𝗼, também conhecida como “𝗙𝗲𝗶𝗿𝗮 𝗱𝗮 𝗙𝗼𝘀𝘀𝗮”, está de volta às ruas da Vila de Sardoal no dia 𝟮𝟴 𝗱𝗲 𝗼𝘂𝘁𝘂𝗯𝗿𝗼.

Esta Feira volta a trazer ao Sardoal o bom sabor das castanhas, das nozes, das amêndoas e dos figos secos, caracterizando-se sobretudo pelas transações de cereais e de frutos secos, próprios deste período sazonal.

Com fortes raízes na História e Cultura deste Concelho, a Feira de S. Simão realiza-se sempre a 28 de outubro, por ser este o dia escolhido para a chegada dos “Capuchos”, como eram designados os grupos de homens e mulheres oriundos da Beira Baixa que se deslocavam para a nossa região na época da apanha da azeitona.

Apesar de existirem registos documentais que comprovam que esta Feira já se realizava em 1750, foi em meados dos anos 70 do século passado que atingiu lugar entre as mais importantes e concorridas feiras de toda a região norte do Ribatejo. Constituía, na época, uma boa oportunidade para população da região adquirir roupa e calçado para o inverno que se aproximava.

26.10.25

OPINIÃO: Sobre o filho que matou a mãe

 


Um país inteiro tenta perceber o que se passou. Onde é que tudo se perdeu.

Um adolescente de 14 anos matou a mãe. Antes, durante a manhã, foi às aulas. Depois, almoçou com os pais num restaurante em frente à casa onde mora. Regressou à habitação, tapou as câmaras de videovigilância, foi buscar a arma do pai ao cofre, do qual sabia o código, e disparou enquanto a mãe estava ao telefone. Simulou um assalto, foi para casa de um vizinho e regressou. Teve ainda apoio psicológico. Horas depois, confessou o crime.

A "mãe chateava-o muito". A frase, que usou para confessar o crime à Polícia, é curta, mas carrega um autêntico abismo. Na verdade, uma frase banal, característica da idade, dita vezes sem conta nos lares onde vivem adolescentes. Por isso mesmo, representa o precipício onde todos caímos quando confrontados com este crime. Ainda não há respostas. Só perguntas.

As autoridades tentam agora encontrar pistas nas redes sociais que expliquem o inexplicável. Sempre as redes. Aos 14 anos ninguém devia ter redes sociais.

Não sabemos se a morte da vereadora e advogada Susana Gravato é mais um retrato desconcertante de uma realidade que passa despercebida a um número alarmante de pais, professores e educadores. Uma realidade que mantém pais e filhos afastados na mesma casa, onde a tecnologia rouba os espaços para o diálogo. Certo é que estamos a assistir a uma banalização do ódio e à falência de muitas estruturas familiares e sociais.

Olhar para este terrível caso como um ato isolado é continuar a fechar os olhos aos cenários que se têm instalado nos lares de forma silenciosa.

Manuel Molinos – Jornal de Notícias - 24 de outubro, 2025

 

25.10.25

OPINIÃO: Luís, deixa a Filipa trabalhar


Só é independente a instituição que tem liderança forte, equipa capaz e meios ao dispor. Tudo o mais é tacho para dar ocupação ou panela sem préstimo.

Portugal não pode parar! Precisa de investir, de crescer, de desobstruir as veias por onde correm os capitais e os fluxos económicos, precisa de poder contratar sem burocracias e de adjudicar sem idiossincrasias, desimpeçam os caminhos, carreguem nos aceleradores, liguem as máquinas – e que jorrem as betoneiras e frutifiquem os olivais, a poderes que criam respostas não se fazem perguntas, a quem faz vista grossa não se exige visto prévio, deixem todos os luíses trabalhar – e transformem o Tribunal de Contas num tribunal faz-de-contas.

Pois bem, este sonho antigo de muitos autarcas e ministros da Economia está prestes a tornar-se realidade. E é esta realidade que hoje faz manchete neste jornal: a reforma da lei orgânica do Tribunal de Contas, que visa reduzir as necessidades de visto-prévio em contratos do Estado e deixar os poderes políticos (locais e central) livres de observação. É para contratar à balda?

O Estado tem, de facto, um problema de execução: tudo é demasiado lento e demasiado burocrático, tudo carece de infinitas autorizações de entidades que disso precisam para se autojustficarem, tudo carece e padece de excesso de pareceres, licenças, despachos, autorizações e verificações nos limites do inferno. É também por isso que a reforma do Estado é urgente – e que tenho elogiado o ministro Gonçalo Saraiva Matias como arma secreta de Luís Montenegro, pois dele depende grande parte do que se espera de melhor deste governo.

Acontece que o Tribunal de Contas não é um tropeço, é uma das instituições públicas de sindicância mais credíveis. Diga-me uma vez em que o Tribunal de Contas errou, em que se enganou ou enganou o país, em que avaliou mal ou decidiu pior. Uma vez, só uma: lembra-se? Houve-as, claro, mas não chegam para precisar de tira-nódoas. O problema do modelo do Tribunal não é errar, é detetar a falha ou a ilegalidade depois de ela estar consumada e de ser irreversível. Assim acontece exceto com o visto prévio. Ora, é esse que o governo quer neutralizar. E assim transformar a instituição num carro vassoura dos processos concursais: virá no fim de tudo, depois de todos e após o tempo útil. Será irrelevante mesmo quanto tiver razão.

Os concursos públicos são fonte de corrupção e é nos ajustes diretos que aparecem muitas ilegalidades, como têm alertado vários responsáveis, incluindo a atual presidente do Tribunal de Contas, Filipa Urbano Calvão, que não tem perfil para molezas. Entende-se (e aplaude-se) a urgência do Governo em reformar o Estado, mas cortar o poder de verificação prévia ao Tribunal de Contas não é só tirar portagens das autoestradas do investimento público, é deixar conduzir de faróis apagados sem freios nem limites de velocidade. É um erro. Porque mesmo sopesando o dilema clássico entre regulação jurídica e velocidade de investimento, ou entre crescimento económico e corrupção, um contrapoder anódino não é contrapoder nenhum. Querem velocidade? Deem mais meios ao Tribunal de Contas e exijam-lhes resposta.

Lamentamos, mas o Tribunal de Contas é um tribunal de contras, não existe para dar jeito nem para se consumar como lar de pareceres idosos. E só é independente a instituição que tem liderança forte, equipa capaz e meios ao dispor. Tudo o mais é tacho para dar ocupação ou panela sem préstimo.

·         Pedro Santos Guerreiro – Sol - 19 de Outubro 2025

 

24.10.25

ÉUMAVEZ. Artes e Visualidades na Universidade de Évora


EXPOSIÇÃO

Curadoria de Filipe Rocha da Silva

De terça-feira a domingo, 10h00-13h00 / 14h00-18h00 | Entrada livre

Inauguração: 1 de novembro

No ano de 2025, a Universidade de Évora comemora o cinquentenário da primeira aula após a sua refundação, enquanto Instituto Universitário de Évora (1973), e o quadragésimo quinto aniversário da sua existência contemporânea com a atual designação.

O ímpeto para a (re)criação de uma instituição de ensino superior na capital alentejana deve-se sobretudo à vontade e à visão do ministro Veiga Simão que, em 1973, lançou a base para a criação de cinco novas universidades no país. Não obstante, a estreita ligação entre a recém-fundada universidade e o precedente ISESE – Instituto Superior Económico e Social de Évora, implementado anos antes pelo Engenheiro e benemérito Vasco Maria Eugénio de Almeida e pela Companhia de Jesus, não pode deixar de ser assinalada. Em grande medida, entronca nessa colaboração a profícua e benéfica relação de proximidade e convergência que tem marcado, ao longo de décadas, a interação entre a Universidade de Évora e a Fundação Eugénio de Almeida.

A celebração das referidas efemérides não poderia deixar de considerar, por um lado, a história desta que foi a segunda instituição de ensino superior fundada em Portugal há 466 anos, nem a sua projeção no futuro, assente nas múltiplas gerações de estudantes que nela se têm formado ao longo dos últimos 50 anos, e que nela continuam a desenvolver as competências de que necessitarão no exercício da sua atividade futura.

A Universidade de Évora dispõe de um conjunto de obras de arte, algumas datadas dos sécs. XVII e XVIII, outras contemporâneas. As primeiras provêm, possivelmente, de um esforço de renovação e decoração dos espaços do Colégio do Espírito Santo, que terá resultado na construção do frontão da fachada principal, na azulejaria das salas de aula do Claustro Maior e numa extensa série de pinturas que se encontram atualmente nos corredores do terceiro piso. Por outro lado, e desde os anos 40 do século passado, a Universidade de Évora é depositária de algumas obras artísticas que fazem parte das coleções do Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo. Já as obras de arte contemporânea, expostas em parte na Sala de Docentes, foram adquiridas ou doadas durante os mandatos dos ex-reitores António Santos Júnior e Jorge Araújo. Um outro núcleo integra obras produzidas por técnicos e estudantes da Escola de Artes da Universidade de Évora, fundada na viragem para o séc. XXI, e cuja dinâmica cultural tem sido, nos anos recentes, amplamente reconhecida e apreciada ao nível municipal, regional, nacional e internacional.

A exposição ÉUMAVEZ: Artes e Visualidade na Universidade de Évora resulta, em primeiro lugar, de uma política de valorização do património artístico dessa instituição (ou nela exposto), desde 2024, que tem passado pela inventariação, catalogação e musealização das obras em causa, bem como pela publicação de um roteiro alusivo, que contará com contributos fundamentais de investigadores e especialistas nas respetivas áreas. Esta iniciativa enquadra-se nas comemorações acima referidas e assenta numa profícua parceria com a Fundação Eugénio de Almeida, cujo acolhimento no seu Centro de Arte e Cultura se traduz na primeira mostra pública deste impressionante conjunto de obras, e no seu reconhecimento como coleção de arte contemporânea.

Pela mesma ocasião, pretendeu-se contribuir para a criação de fontes sobre a história da referida coleção, através do registo videográfico de entrevistas com José Alberto Machado, Professor Catedrático Jubilado da Universidade de Évora e Pró-Reitor para a Cultura nas últimas décadas do séc. XX, a cuja iniciativa se deve a compra e/ou cedência de várias obras que integram a exposição; a Arlete Alves da Silva, que trabalhava então na Galeria 111, fundada pelo seu marido, Manuel de Brito, e nos confia as suas recordações sobre o mercado de arte de então; e a António Cândido Franco, escritor, docente aposentado da Universidade de Évora e amigo de Artur do Cruzeiro Seixas, que tornou possível a doação de um extenso conjunto documental e artístico à Biblioteca da referida Universidade.

 À Fundação Eugénio de Almeida, e especialmente a Marisa Guimarães, coordenadora do Centro de Arte e Cultura, é devido um agradecimento muito especial, pela visão, cumplicidade, competência, disponibilidade e empenho em levar este projeto a bom porto. Ao Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, na pessoa da sua atual diretora (e docente da Universidade de Évora), Sandra Leandro, agradecemos a cedência de uma peça-chave desta exposição, o retrato do Cardeal D. Henrique, que habitualmente se encontra exposto na Sala dos Atos. A Filipe Rocha da Silva, docente jubilado da Universidade de Évora e um dos fundadores da Escola de Artes, estamos profundamente gratos pela curadoria da exposição, que constitui garantia inabalável da respetiva qualidade artística. A João Cordeiro, docente no Departamento de Artes Visuais e Design, e a Teresa Maluenga, técnica no mesmo departamento, devemos e agradecemos a realização dos registos videográficos de entrevistas que integram a própria exposição.

Esperamos que a exposição ÉUMAVEZ: Artes e Visualidade na Universidade de Évora permita encerrar com chave de ouro as comemorações do cinquentenário da refundação da Universidade de Évora, dando a conhecer à comunidade, senso lato, as obras de arte desta instituição (ou a ela confiadas), num dos espaços expositivos mais dignos e prestigiados da região e do país, cumprindo simultaneamente os desígnios da Universidade de Évora, da Fundação Eugénio de Almeida e do Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo. Sobretudo, que ela estimule os interessados a olhar, fruir e deixar-se inspirar por um conjunto de obras de arte de superlativa qualidade, contribuindo decisivamente para a valorização desta coleção e para a sua abertura à comunidade em geral, para usufruto de todos quantos queiram e possam visitá-la.

Ana TellesVice-Reitora para a Cultura e Comunidade da Universidade de Évora

Esta exposição visa reunir algumas obras marcantes de Desenho, Pintura e Escultura que estão à guarda ou pertencem ao espólio da Universidade de Évora. Trata-se da primeira exibição pública destas obras e acontece por ocasião das comemorações da refundação da Universidade de Évora, enquanto Instituto Universitário de Évora (entre 1973 e 1975), que culminam em 1 de novembro de 2025.

Simbolicamente, enquanto Évora se prepara para ser Capital Europeia da Cultura em 2027, a Universidade abre as suas coleções ao grande público, em sinergia com um dos seus interlocutores de relevo, a Fundação Eugénio de Almeida. Ambas as instituições fazem parte da Assembleia Geral da Associação Évora_2027 e partilham objetivos no que respeita à valorização e à promoção da Cultura, enquanto agente transformador das pessoas e das sociedades, tanto na cidade em que se implantam, como no Alentejo e ainda a nível nacional e internacional.

Daí o título desta exposição: É Uma Vez. A distorção do tempo verbal causada pelo inesperado presente, chama a atenção para a inusitada sobreposição entre épocas diferentes num único percurso visual. Através de obras significativas, esta reunião vai confrontar três momentos determinantes da história da Universidade de Évora: o passado notável das artes na antiga Universidade jesuíta (sécs. XVI-XVIII); a sua expansão, aquando da refundação, na segunda metade do século XX; e ainda a explosão criativa, através do que viria a ser a Escola das Artes, na transição para o século XXI, com os olhos postos no futuro.

A exposição incorpora ainda investigação histórica, consubstanciada em documentos biográficos doados por um artista à Universidade e depoimentos em vídeo, determinantes para a origem dos materiais expostos.

Filipe Rocha da SilvaCurador da exposição

 

 

PORTALEGRE: Conferência de homenagem a Niels Fischer


Conferência "Da Literatura ao Cinema: Metamorfose e Identidade em Hans Christian Andersen", com os professores oradores Teresa Mendes e Luís Miguel Cardoso, no âmbito da homenagem a Niels Fischer, filantropo dinamarquês.

Dia 28 de outubro, às 11h00, na Biblioteca Municipal de Portalegre

ÉVORA: Vamos Falar de Autocuidado na FEA


Datas: entre setembro e dezembro de 2025

Local: Centro de Inovação Social da Fundação Eugénio de Almeida (Rua Vasco da Gama, nº 13)

Horário: 16h00 – 18h00

Destinatários: Cuidadores Formais de Idosos

Objetivo Geral: Promover o autocuidado dos cuidadores formais de idosos, contribuindo para o reforço da saúde física, mental e emocional, e prevenir o desgaste profissional.

O Centro de Inovação Social da Fundação Eugénio de Almeida promove, em colaboração com o projeto incubado Adelaide, a implementação de uma iniciativa dedicada ao fortalecimento do papel dos cuidadores formais de idosos.

Através de ações estruturadas e adaptadas às necessidades dos cuidadores, pretende-se fomentar práticas de bem-estar, incentivar a valorização do papel desempenhado e criar condições que permitam uma intervenção mais sustentável e equilibrada no apoio à população idosa.

Calendarização das sessões e conteúdos programáticos:

Sessão 1 – Compreender o que é Autocuidado (18 setembro)

Sessão 2 – Identificar Fontes de stress e Sinais de Exaustão (16 outubro)

Sessão 3 – Cuidar de Si para Cuidar Melhor (27 novembro)

Sessão 4 – Ferramentas de autogestão do Bem-Estar (18 dezembro)

Para mais informações contactar: ​​cis@fea.pt

Participação gratuita mediante inscrição prévia  em:  https://www.fea.pt/social/centro-de-inovacao-social/outras-atividades/default-title-2

 

23.10.25

Greve da Administração Pública: USNA espera forte adesão no distrito de Portalegre


A Frente Comum dos Trabalhadores da Administração Pública convocou uma greve nacional para sexta-feira, dia 24, em protesto contra a estagnação das negociações salariais e a falta de valorização das carreiras. De acordo com a União dos Sindicatos do Norte Alentejano (USNA/CGTP-IN), prevê-se uma forte adesão no distrito de Portalegre, onde os trabalhadores da Administração [...]

A Frente Comum dos Trabalhadores da Administração Pública convocou uma greve nacional para sexta-feira, dia 24, em protesto contra a estagnação das negociações salariais e a falta de valorização das carreiras.

De acordo com a União dos Sindicatos do Norte Alentejano (USNA/CGTP-IN), prevê-se uma forte adesão no distrito de Portalegre, onde os trabalhadores da Administração Pública «sentem de forma particular a falta de recursos humanos e a degradação dos serviços públicos».

A estrutura sindical acusa o Governo de se manter «ancorado ao acordo de empobrecimento», sem apresentar propostas concretas de aumentos salariais para 2026 ou alterações ao SIADAP, sistema de avaliação que consideram «injusto e desmotivador».

Entre as principais reivindicações destacam-se a revogação do SIADAP, a valorização das carreiras e profissões, melhores condições de trabalho e horários legais, e a garantia de uma aposentação justa e em tempo útil.

A USNA apela à mobilização dos trabalhadores, sublinhando que «a adesão à greve é fundamental para travar o empobrecimento e defender serviços públicos de qualidade em todo o país, especialmente no interior».

CAMPO MAIOR: Arguido por burla através de aplicação MB Way


O Comando Territorial de Portalegre, através do Posto Territorial de Campo Maior, no dia 21 de outubro, constituiu arguido um homem de 19 anos pelo crime de burla, no concelho de Campo Maior.

No âmbito de uma ação de patrulhamento, realizada naquele concelho, os militares da Guarda detetaram um indivíduo nas imediações de uma máquina multibanco, que evidenciava um comportamento suspeito, tendo procedido à sua abordagem. Na sequência da ação, foram desenvolvidas diligências que permitiram apurar que o suspeito havia consumado uma burla através da aplicação MB Way.

A operação culminou na constituição do suspeito como arguido e na apreensão do seguinte material:

• 560 euros em numerário;

• Um telemóvel.

O suspeito foi constituído arguido e os factos comunicados ao Tribunal Judicial de Elvas.

HUMOR EM TEMPO DE CÓLERA


Lei dos Estrangeiros | cartoon editorial da @revistasabado- Vasco Gargalo

MARVÃO: Estreia do documentário “Mulheres do Interior: Vozes que inspiram”

 


30 de outubro (quinta-feira)

🕖 19h00

📍 Centro Cultural e Recreativo de Santo António das Areias

Uma iniciativa do CLDS 5G Marvão + Social (projeto financiado pelo Fundo Social Europeu +, Pessoas 2030, Portugal 2030 e cofinanciado pela União Europeia).

CASTELO DE VIDE: Vielas Vadias 2025 – Festival Itinerante de Tunas 🎶🪕


🎵 Castelo de Vide acolhe nos dias 24 e 25 de outubro, sexta-feira e sábado, a quarta edição do Festival Vielas Vadias, organizado pela ArquitecTuna, a tuna da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa.

🎙 Na sexta-feira, dia 24, o festival arranca com a “Noite de Serenatas”, pelas 22h00, no Auditório da Igreja do Convento de S. Francisco da Fundação Nossa Senhora da Esperança.

🎙No sábado, dia 25, a festa faz-se no Cineteatro Mouzinho da Silveira, a partir das 21h00, com o “Espetáculo de Tunas”.

Além da ArquitecTuna, organizadora do evento, integram o “Vielas Vadias” a Tuna Médica de Lisboa, que conta com elementos da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, a Viriatuna, da Escola Superior de Enfermagem de Viseu, a EnfTuna da Escola Superior de Enfermagem do Instituto Politécnico de Portalegre, e a TAISCTE, do Instituto de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE).

Também presente estará a Academia Sénior de Castelo de Vide, enquanto tuna convidada e extraconcurso.

 

22.10.25

PORTALEGRE: Apresentação do livro "Contos do Alentejo" do dr. Abílio Amiguinho

 


CASTELO DE VIDE: Workshop técnico "Espécies Exóticas Invasoras


30 outubro | 9h30/12h30 e 14h30/16h30

Workshop técnico “Espécies Exóticas Invasoras”

Por: Pedro Gomes | ESAC/IPC, COOP Cortaderia LIFE

Esta ação de sensibilização tem como objetivo dar a conhecer as espécies exóticas invasoras (EEI’s), assim como os métodos práticos para o seu controlo. É dirigida aos que trabalham diariamente com estas espécies, nomeadamente a Cortaderia Selloana e compreenderá uma parte teórica e outra prática. Pretende-se identificar as EEI’s mais comuns e presentes na região do Alto Alentejo, nomeadamente no Parque Natural da Serra de São Mamede, saber quais os impactes negativos causados, para além de dar a conhecer e executar alguns métodos de controlo para essas espécies.

Destinatários: Profissionais da área ambiental, florestal, conservação da natureza: militares da GNR (SEPNA), Vigilantes da Natureza, profissionais dos Gabinetes Florestais, Espaços Verdes, Gabinetes de Ambiente e público em geral

Modalidade da formação: Presencial

Inscrições: https://forms.gle/X6kkZUFHkJqHH7BJ8 (a inscrição é gratuita, mas obrigatória)

PORTALEGRE: Homenagem e Apresentação de livro de Rui Canário



21.10.25

NISA: Está a chegar o IX Trail Running "Vila de Nisa"


 

PJ prende suspeito de crimes sexuais contra menor em Castelo de Vide


A Polícia Judiciária deteve esta terça-feira, em Castelo de Vide, um homem de 26 anos suspeito da prática de três crimes de coação sexual e um de importunação sexual contra uma menor de 15 anos.

Em comunicado, a PJ indicou que elementos da Unidade Local de Investigação Criminal de Évora detiveram o suspeito, hoje de manhã, em cumprimento de um mandado de detenção fora de flagrante delito.

O detido é suspeito da prática de três crimes de coação sexual e um de importunação sexual, precisou a mesma fonte, acrescentando que a vítima é uma menor de 15 anos.

Segundo a PJ, os factos ocorreram no dia 02 deste mês, em Castelo de Vide, numa residência onde se encontravam o suspeito, a vítima e uma terceira pessoa, que, entretanto, teve necessidade de se ausentar.

O homem terá aproveitado aquela ocasião para “coagir e importunar a menor, vindo igualmente a fazê-lo, mais tarde, digitalmente”.

A PJ revela que diligências investigatórias, com o apoio da Unidade de Perícia Tecnológica e Informática desta polícia, “permitiram recolher prova digital que corrobora a suspeita da conduta ilícita do agora detido”.

O homem vai agora ser presente a primeiro interrogatório para a aplicação de eventuais medidas de coação.

Texto: Alentejo Ilustrado/Lusa | Fotografia: Arquivo/D.R.

PONTE DE SOR: Apreensão de máquina ilegal de jogo de fortuna ou azar


O Comando Territorial de Portalegre, através do Destacamento Territorial de Ponte de Sor, no dia 20 de outubro, identificou um homem de 32 anos idade e apreendeu uma máquina de jogo ilegal, no concelho de Ponte de Sor.

No âmbito de uma ação de fiscalização a um estabelecimento de restauração e bebidas, situado na localidade de Foros do Arrão, os militares da Guarda detetaram a existência de uma máquina de jogo vulgarmente designada por “tombola”, utilizada para a prática de jogos de fortuna ou azar.

As diligências culminaram na identificação do suspeito e na apreensão de diverso material, do qual se destacam:

Uma máquina de jogo;

Um cartaz pertencente ao referido jogo;

1 060 bolas;

80 euros em numerário.

Refira-se que o estabelecimento em causa, já anteriormente fiscalizado no âmbito de atividades de exploração ilícita de jogos de fortuna ou azar, tinha sido alvo de apreensão de material relacionado com a prática do mesmo ilícito, incluindo equipamentos de jogo, elementos publicitários e numerário proveniente da atividade ilegal.

A GNR relembra que os jogos de fortuna ou azar são aqueles cujos resultados assentam exclusiva ou fundamentalmente da sorte, sendo a sua prática apenas permitidas em casinos ou locais devidamente autorizados e licenciados. A dependência do jogo é reconhecida como uma patologia, sendo possível de identificar sinais que revelam a adição do jogador.