Em política, o tempo também é bom companheiro, porque ajuda-nos a clarificar e a limpar alguns pensamentos preconcebidos e enraizados nas nossas mentes, pouco habituadas ao arejamento, assim como, pouco preparadas para o surgimento de ideias “novas”, “diferentes” e inovadoras, que possam por aí aparecer.
E vem isto tudo a propósito dessas mesmas ideias “novas”, ou talvez não, alguns preferem chamar de inovadoras, eu por mim ficaria mais, pelo conceito fazer “diferente”, porque é disso mesmo que se trata.
Como estamos a entrar numa época em que homens e mulheres de boa vontade, trazem à superfície terrestre uma nova forma de comportamento, mais tolerante e mais solidária para com o próximo, não custa nada aproveitar a data e sugerir algumas alterações, inovações ou como diz o outro “fazer diferente”, na divulgação das atas e do funcionamento dos órgãos municipais, principalmente da Assembleia Municipal.
Sabemos que, o cidadão é o principal pilar de uma democracia
participativa, mas como todos verificamos
tem-se afastado cada
vez mais da
esfera politica, e
por conseguinte da sua
participação cívica, deixando
o seu lugar
vago, abandonado, e
empobrecendo a própria democracia.
E para inverter este rumo,
propõem-se pequenas alterações ao funcionamento da Assembleia Municipal,
usando para esse fim, as ferramentas das novas tecnologias ao seu dispor:
1. Gravação digital (sonora) das sessões e divulgá-las através do
sistema de Podcast;
2. Sessões comemorativas – com transmissão em livestream, através da
internet;
3. Possibilidade de intervenção
através de videoconferência aos cidadãos, que
não se podem deslocar à mesma;
4. Criar uma página oficial no facebook, para divulgação das suas
atividades;
5. Fazer um “selfie”
(autorretrato) dos membros da Assembleia
Municipal, para todos conhecerem os seus
representantes.
Bem sei, são apenas cinco pequenas ideias, talvez até loucas, mas que podem fazer a diferença, entre a participação ou não dos cidadãos, na vida democrática deste município do interior. Os tempos são de mudança, e se assim é, que seja para melhor! E aliando a inovação à criatividade, os resultados podem ser surpreendentes. Experimentem!
NOTA: Assim escrevia o “Zézinho” do fato feito à medida, em Novembro de 2013.
É só comparar o “escrivido” com a mordaça imposta, as Actas da
Assembleia ao fim de um ano, a propaganda de uma nota só, a comunicação enviesada
e repleta de mentiras dos executivos que se seguiram a essa data.
Pois é, Zézinho. Cantas bem mas não me alegras. Aliás, depois de tanta
prosa poética, enfiaste-te num canto, bem escondido, de onde só sais quando a
madame toca a corneta para as fotos e as selfies da ordem. Tem juízo, pá. Se
não sabes cantar, não cantes, porque a tua música, a do tachinho, já nós
conhecemos de ginjeira.
