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25.7.25
3.12.24
MEMÓRIA(S): S. SIMÃO: Nome de Adriano Tremoceiro em rua de Vinagra
Foi uma cerimónia simples mas repleta de simbolismo, homenagem e saudade, a realizada no passado sábado, dia 1 de Novembro e que reuniu autarcas da freguesia de S. Simão, moradores de Vinagra, amigos e familiares de Adriano Carrilho Tremoceiro cuja evocação e memória fica assinalado em placa de granito numa das ruas da sua aldeia natal, a Vinagra.
A escolha dos dois nomes que agora passam a integrar a toponímia de S. Simão foi feita e aprovada por unanimidade em reuniões da Junta e da Assembleia.
S. Simão foi, justamente, o outro nome escolhido para uma de rua de Vinagra e coube à proponente, Paula Carrilho, descerrar a bandeira da freguesia e mostrar, esculpida no granito, a designação que, ora em diante, a rua passa a ter.
4 Novembro 2008
LEGENDAS DAS FOTOS: 1- Paula Carrilho inaugura Rua de S. Simão
2 - Familiares de Adriano Tremoceiro não faltaram à homenagem
2.12.24
S. SIMÃO (Nisa) - Olhares da natureza
Duas magníficas fotos de Armando Gaspar com locais da freguesia de S. Simão. Pode ver mais fotos da região em https://armandogaspar.blogspot.com
6.5.24
26.7.23
5.11.18
S. SIMÃO - Histórias da Aldeia - O Chico Charrua
A alcunha herdara-a do seu avô materno, por desde de tenra
idade ter a fisionomia e feitio do velhote.
Ficou órfão de pai e mãe tinha apenas quatro anitos. Foi
para casa de uma tia, onde já labutavam três primos, guardando cabras, porcos
ou vacas, ou ajudando em diversos trabalhos sazonais.
Nunca nenhum deles conheceu o que era a ardósia, nem a “menina
dos sete olhos”. Quando algum bácoro mais vadio não aparecia ao sol-posto, aí é
que a “porca torcia o rabo” ao chegar a casa, ou ia à procura do animal até o
encontrar, ou era certo e sabido que trabalhava a vara de marmeleiro e passava
por debaixo da mesa.
Os anos foram passando, o “Charrua” foi crescendo, sempre
trabalhando no campo, lavrando, semeando, ceifando e debulhando o trigo,
colhendo azeitona, mudando de patrão, consoante as necessidades de ambos. O
trabalho tinha por ajuste uma semana, desde o nascer do sol de segunda-feira
até ao sol-posto de sábado.
Ao Domingo toca a levantar cedo, pegar na enxada e ir até à
horta e cavar desalmadamente, a terra para a sementeira das batatas, ou das
couves, mal tendo tempo para saborear um naco de pão com morcela, que lhe
servia de pequeno almoço e de mata-bicho.
Restava-lhe um pedaço da tarde de Domingo para jogar ao “belho”
ou fito e beber uns copitos, poucos, ouvir na telefonia da taberna o relato da
bola, depois de pagar o baile pouco sobejava, porque a semanada essa fora
entrega à tia no sábado à noite.
Segunda-feira de madrugada toca a levantar cedo, alforges às
costas, “fatada” aviada, para toda a semana, e lá por dentro sempre remoendo
angústias de quem gostaria de mudar de vida e conhecer a capital, mas estava
amarrado de pés e mãos.
Só via uma saída. Quando for às “sortes”, talvez fique
apurado, pode ser que o mandem para algum quartel de Lisboa.
O dia das “sortes”, foi o dia mais triste da sua vida, quase
toda a rapaziada com fitas vermelhas no chapéu, só ele e o trinca espinhas do
Barradas com fitas brancas.
Mas, Lisboa chamava por ele. Sem nunca lá ter ido ou visto
qualquer imagem, ele imaginava como eram grandes os prédios, muita gente aos
encontrões uns aos outros, talvez mais gente até do que na feira de S. Miguel
em Nisa, realizada anualmente no mês de Outubro.
O capataz contava-lhe minuciosamente, todos os passos que
dera em tempos, quando por volta de 1929 emigrou para França e dali rumou para
a Argentina, outros camaradas rumaram de França para os Estados Unidos,
clandestinamente, no porão de ronqueiros navios, mais escondidos que ratos.
Mas, o bom do “Charrua”, pouco ou nada ligava à França ou à
Argentina, o seu imaginário estava apenas concentrado na grande capital de
Portugal.
Num Domingo à tarde, na taberna do “ti Manel Zé”, apareceu
todo apinocado o “rouxinol”, mais velho do que ele três anos, funcionário da
Companhia Carris de Lisboa, bem vestido, e com alguma gabarolice à mistura, lá
foi enaltecendo a vida em Lisboa e quando se apercebeu da atenção que o
“Charrua” lhe dava, então foi um desfiar de histórias, qual delas a mais
atractiva.
Como quem não quer a coisa, foi-se abeirando do “rouxinol” e
foi-se “embebedando” com as peripécias do antigo companheiro, cada uma delas
mais atractiva que a anterior.
A noite estava a chegar não tardava nada e a lua grande e
roliça convidava os destemidos a irem em busca de melhor sorte.
Depois de uma breve troca de impressões, o rouxinol
disse-lhe com a maior das fanfarronices:
-Há mais dinheiro em qualquer canto de Lisboa, do que em
todo o Alentejo.
O bom do “Charrua” nessa noite já não pregou olho. Tem que
tomar quanto antes uma decisão e mudar o rumo da sua vida.
No sábado seguinte, depois de receber a jorna informou o
capataz, de que não contasse com ele na próxima semana.
Bem tentaram saber para onde iria trabalhar, mas o “Charrua”
fechou-se em copas”.
Depois de informar a tia da sua decisão, meteu pés a caminho
de Vila Velha de Ródão para apanhar o comboio para Lisboa.
Chegou a Lisboa era quase meio-dia. De facto, Lisboa ainda
era maior do que ele imaginava. À noite os reclamos luminosos deixaram-no
extasiado e à lembrança vinha-lhe sempre a célebre frase: -há mais dinheiro em
qualquer canto de Lisboa, do que no Alentejo inteiro.
Acordou na estação do Rossio com a chegada de um comboio. O
sol ainda estava longe de se vislumbrar. Deambulou sem destino, nem hora marcada
pela estação, quando, sem que alguém vislumbrasse, a um canto lá estava uma
nota de mil escudos misturada com papelada.
Olhou, mirou e remirou, passou-lhe uma onda pela cabeça, deu
um pontapé na nota e na papelada e sai-lhe espontaneamente: -Só pego ao trabalho
amanhã às nove.
José Hilário
17.7.17
28.1.17
S. SIMÃO (Nisa) :Poetas populares da freguesia (1)
Maria do Rosário Tremoceiro nasceu a 28 de Agosto de 1934 no
Monte Cimeiro, aldeia já desabitada da freguesia de São Simão, concelho de
Nisa.
Toda a sua adolescência e juventude foram passadas no Monte
Cimeiro.
Aos 23 anos casou e passou a acompanhar o marido nas suas
andanças de ferroviário, por todo este país.
Não frequentou a escola primária na altura própria, pois
nesses tempos era frequente as raparigas ficarem a tomar conta dos irmãos mais
novos.
Só depois dos sessenta anos é que fez exame da 4ª classe.
Cidadã activa, inteligente e perspicaz é dotada de uma veia
poética natura, guardando na memória as quadras que compõe. Eis alguns dos seus
versos:
Nasci no Monte Cimeiro
Que fica na encosta da serra
É uma aldeia pequenina
Que pertence ao Pé da Serra
A aldeia já acabou
Já lá não mora ninguém
Quando por lá passo
Sinto-me lá muito bem.
Tenho boas recordações
Do meu tempo de infância
Os serões em família
E as brincadeiras de criança.
Os meus irmãos jogavam à bola
E a minha mãe cozia o pão
Eu ia buscar água à fonte
Com o cantarinho na mão.
Quando era criança
Não escola não pude andar
Cuidava dos meus irmãos
Para a minha mãe trabalhar.
Mas, às vezes sinto-me triste
Por me lembrar do passado
Vejo as casas sem porta
E outras já não têm telhado
Na casa onde eu nasci
Essa ainda está de pé
Tem porta e tem telhado
E também tem chaminé.
3.7.16
16.6.15
S. SIMÃO (Nisa): Caminhada "Do Romper da Aurora ao Nascer do Sol"
A
INIJOVEM, através da sua Secção de Caminheiros, prepara-se para organizar a 4ª
edição do passeio pedestre “Do Romper da Aurora ao Nascer do Sol”, para dar as boas
vindas ao solístico de verão e assistir ao romper da aurora e ao nascer do sol
no ponto mais alto do concelho de Nisa, o cume da Serra de S. Miguel, a 463 metros de altitude!
A
data escolhida será o romper da aurora do próximo dia 21 de Junho de 2015, onde
o nascer do sol está previsto para as 06h03 da manhã, precisamente no dia em
que ocorrerá o solstício de verão, às 16h38, quando o sol atinge o seu ponto
mais a norte do equador, dando as boas vindas ao começo do verão!
A
INIJOVEM propõe, desta forma, aos seus associados uma oportunidade e
experiência únicas para desfrutarem desta visão no ponto mais alto da Serra de
S. Miguel. Para lá chegar o percurso começa no Pé da serra, 1 hora antes do
início do nascer do sol, às 05h00 da manhã. Pelo romper da aurora terá lugar a
ascensão ao cume da serra pelo caminho do Monte Cimeiro (será imprescindível o
uso de lanterna ou de frontal, com recargas), à medida que o dia começa a
clarear no horizonte.
Às
06h03 da manhã e já no ponto combinado, perto do céu e em comunhão com a natureza,
saudaremos o astro-rei, contemplando-o na sua plenitude e dando as boas vindas
ao verão!
Às
06h30 será servido um pequeno-almoço volante a todos os participantes, composto
por café e bolos. A atividade culminará com um almoço convívio, em Nisa no
evento “Festival Jovem 2015” ,
organizado também pela Inijovem!
Programa
previsto:
-
04H30: Concentração no Pé da Serra (painel da PR5);
(junto
à sede d’ “Os Amigos do Pé da Serra”)
-
05h00: Início da caminhada pelo romper da aurora;
-
06h03: Nascer do Sol no cume da Serra de S. Miguel;
-
06h30: Pequeno-almoço junto ao “penoco” (café e bolos);
-
07h00: Reinício da caminhada;
-
11h00: Chegada prevista a Nisa;
-
12h00: Almoço convívio no “Festival Jovem 2015” e participação no evento.
Inscrições
até dia 18-06-2015, online via página do evento no FB e mediante o
preenchimento da ficha de inscrição.
Taxas
de inscrição:
-
Sócios Inijovem com licença desportiva FCMP (5,50 euros)
-
Sócios Inijovem s/ licença desportiva FCMP (6,50 euros)
-
Sócios na hora (9,00 euros)
Inclui:
participação na atividade, enquadramento técnico, documentação, seguro,
reabastecimento, viatura de apoio, transferes e almoço.
26.7.14
PÉ DA SERRA: Festas em honra de S. Simão
A aldeia do Pé da Serra (Nisa) vai estar em festa durante quatro dias. São os tradicionais festejos em honra de S. Simão com mais de um século de existência e com um programa de animação onde não falta a música popular, os jogos tradicionais e os típicos petisco. Visite o Pé da Serra e divirta-se!
PROGRAMA DAS FESTAS
Dia 8 - Sexta-feira
20h00 - Abertura do Serviço de
Bar,
23h00 - Baile com o grupo
“Domingos & Dias Santos”.
17h00 - Torneios de Sueca, Bisca
de 9 e Matraquilhos,
23h00 - Atuação do grupo “Fora
D’Horas”,
24h00 - Baile com o conjunto “Bora
(Ó) Baile”.
Dia 10 - Domingo
10h00 - Arruada com a Banda da
Sociedade Musical Nisense,
17h00 - Missa seguida de Procissão
em honra de S. Simão,
19h00 - Concerto pela Banda da
Sociedade Musical Nisense,
23h00 - Baile com o conjunto “Fora
da Pauta”.
Dia 11 - Segunda-feira
17h00 - Tarde Desportiva,
23h00 - Baile com o organista
“Marco Paulino”,
00h00 - Entrega dos prémios da
jornada desportiva,
02h00 - Porco Assado,
04h00 - Nomeação da comissão de
festas para 2015,
08h00 - Cacau quente e
encerramento das festas.
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