O Plátano do Rossio, em Portalegre, cognominado o Bem-Amado, é o grande vencedor do concurso nacional Árvore do Ano 2021, organizado pela UNAC – União da Floresta Mediterrânica e que contou com 10 árvores de todo o país a concurso.
O Plátano, o maior da Península Ibérica, com 182 anos de idade, venceu com 2401 votos.
O Bem-Amado irá agora representar Portugal, a nível europeu, no concurso “Tree of the Year 2021”, no próximo mês de fevereiro.
Pela primeira vez neste concurso nacional, e ao contrário das edições anteriores, onde foram premiadas espécies autóctones como o sobreiro, a azinheira e o castanheiro, em 2021 uma árvore ornamental exótica irá representar o nosso país.
Muito acarinhado, o Plátano do Rossio, da espécie Platanus hybrida Brot (Platanus x hispânica Mill. Ex Münch), foi plantado em 1838 por indicação do ilustre botânico e médico portalegrense José Maria Grande. De porte majestoso e apoiado por 20 escoras, com 7 metros de perímetro de tronco, 37 metros de diâmetro de copa, em forma de caramanchão, é sem dúvida o ex-libris de Portalegre.O Bem-Amado guarda em si, nas suas longas e robustas pernadas, anos e anos de memórias coletivas e segredos infindáveis. Há muito que é lugar de encontros e reencontros, e ali nasceram clubes desportivos, associações culturais e até bandas filarmónicas. De uma admirável resiliência, o Plátano continua a pasmar admiradores, a ouvir desabafos de solitários e a inspirar artistas.
Exemplo da constante preocupação da Câmara Municipal de Portalegre com o Plátano, uma equipa da Município, acompanhada pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), fez no dia 25 de novembro uma avaliação do estado de conservação fitossanitário do Bem-Amado. Para além da manutenção periódica do estado fitossanitário do Plátano, são feitas, sempre que necessário, intervenções cirúrgicas.
O Laboratório Veríssimo de Almeida, do Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa, tem acompanhado este monumento vivo desde 2018, na elaboração de relatórios de fitossanidade, avaliação de patologias e de risco de rutura.
O Serviço de Arboricultura Urbana da Fundação de Serralves tem levado a cabo todas as intervenções a nível da copa, desde a década de 90 do século passado.
O Plátano de Portalegre foi a 1.ª árvore classificada em Portugal como de “Interesse Público”, tendo há 81 anos o título de “Monumento Vivo”. No centenário da sua plantação, em 1938, foi proposto para interesse público, classificação que lhe foi atribuída a 23 de agosto de 1939, pela Direção Geral dos Serviços Florestais e Aquícolas.
O Plátano, o maior da Península Ibérica, com 182 anos de idade, venceu com 2401 votos.
O Bem-Amado irá agora representar Portugal, a nível europeu, no concurso “Tree of the Year 2021”, no próximo mês de fevereiro.
Pela primeira vez neste concurso nacional, e ao contrário das edições anteriores, onde foram premiadas espécies autóctones como o sobreiro, a azinheira e o castanheiro, em 2021 uma árvore ornamental exótica irá representar o nosso país.
Muito acarinhado, o Plátano do Rossio, da espécie Platanus hybrida Brot (Platanus x hispânica Mill. Ex Münch), foi plantado em 1838 por indicação do ilustre botânico e médico portalegrense José Maria Grande. De porte majestoso e apoiado por 20 escoras, com 7 metros de perímetro de tronco, 37 metros de diâmetro de copa, em forma de caramanchão, é sem dúvida o ex-libris de Portalegre.O Bem-Amado guarda em si, nas suas longas e robustas pernadas, anos e anos de memórias coletivas e segredos infindáveis. Há muito que é lugar de encontros e reencontros, e ali nasceram clubes desportivos, associações culturais e até bandas filarmónicas. De uma admirável resiliência, o Plátano continua a pasmar admiradores, a ouvir desabafos de solitários e a inspirar artistas.
Exemplo da constante preocupação da Câmara Municipal de Portalegre com o Plátano, uma equipa da Município, acompanhada pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), fez no dia 25 de novembro uma avaliação do estado de conservação fitossanitário do Bem-Amado. Para além da manutenção periódica do estado fitossanitário do Plátano, são feitas, sempre que necessário, intervenções cirúrgicas.
O Laboratório Veríssimo de Almeida, do Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa, tem acompanhado este monumento vivo desde 2018, na elaboração de relatórios de fitossanidade, avaliação de patologias e de risco de rutura.
O Serviço de Arboricultura Urbana da Fundação de Serralves tem levado a cabo todas as intervenções a nível da copa, desde a década de 90 do século passado.
O Plátano de Portalegre foi a 1.ª árvore classificada em Portugal como de “Interesse Público”, tendo há 81 anos o título de “Monumento Vivo”. No centenário da sua plantação, em 1938, foi proposto para interesse público, classificação que lhe foi atribuída a 23 de agosto de 1939, pela Direção Geral dos Serviços Florestais e Aquícolas.