30.6.24

NISA: XXIX Festival de Folclore

 

NISA: V Aniversário do Moto Clube

 


AVIS: População do concelho manifesta-se em Portalegre pelo Direito à Saúde

Realiza-se no próximo dia 03 de julho, pelas 10h30, junto ao Hospital Distrital Dr. José Maria Grande, em Portalegre, uma manifestação pela defesa do direito à saúde da população do Concelho de Avis.
Cerca de 6 meses depois do protesto realizado junto ao Centro de Saúde de Avis que mobilizou centenas de pessoas, os problemas registados ao nível dos serviços de saúde prestados pelo Serviço Nacional de Saúde no Concelho de Avis permanecem sem alterações, deixando a população sem cuidados de saúde essenciais. A falta de médicos no Concelho de Avis continua a ser o maior problema: existe apenas um médico efetivo a meio termo e dois em regime de prestação de serviços, sendo que um deles tem estado de licença ao longo dos últimos meses.
A população do Concelho de Avis necessita de soluções urgentes no acesso aos cuidados de saúde, comprometidos quer pelo deficiente funcionamento do Centro de Saúde de Avis, quer pela falta de atendimento das populações nas Extensões nas Freguesias que, sem recursos humanos suficientes, não prestam o serviço que deveriam, ou simplesmente, continuam encerradas.
Esta ação é promovida pelo Município de Avis e pelas Freguesias/Uniões de Freguesias do Concelho, sendo assegurado o transporte dos participantes que devem inscrever-se até dia 01 de julho nas Juntas e Uniões de Freguesia do Concelho. 
A saúde é um direito de todos. Faça ouvir a sua voz! 
Participe.

29.6.24

CASTELO DE VIDE: Concerto assinala 80º Aniversário de Salgueiro Maia

SEGUNDA-FEIRA, 1 DE JULHO 
📣 1944-2024: 80 ANOS DO NASCIMENTO DE SALGUEIRO MAIA COM UM IMPERDÍVEL CONCERTO 
(entrada livre)


28.6.24

Movimento Ibérico Antinuclear congratula-se com anúncio de encerramento da Central Nuclear de Almaraz

 
O Movimento Ibérico Antinuclear acolhe com satisfação a notícia de que a empresa pública ENRESA, responsável pela gestão de resíduos radioativos, iniciou o processo de concurso para serviços de engenharia destinados ao desmantelamento da central nuclear de Almaraz, na província de Cáceres, junto ao Tejo, a cerca de 100 km da fronteira com Portugal.
De acordo com o programa de operação e desmantelamento de instalações nucleares em Espanha, inserido no VII Plano Geral de Resíduos Radioativos, a data de cessação da exploração das Unidades I e II de Almaraz está fixada para novembro de 2027 e outubro de 2028, respetivamente.
O MIA tem lutado há muitos anos pelo encerramento desta central que constitui um perigo para Espanha e também para Portugal.
O MIA espera que seja feito um plano social para a reconversão profissional dos trabalhadores da central e que possam ser criados empregos verdes e dignos para todos.
Lisboa, 27 de Junho de 2024
A Comissão Coordenadora do MIA em Portugal


CASTELO DE VIDE: 80º Aniversário do nascimento de Salgueiro Maia - Capitão de Abril

 

27.6.24

PORTALEGRE: “Cultura nas Freguesias” volta a animar o verão no concelho

 
Animação e cultura de freguesia em freguesia
O projeto Cultura nas Freguesias volta às freguesias do concelho, entre julho e setembro, com o objetivo de levar animação musical e projetos artísticos a uma diversidade alargada de públicos.
Ano após ano, o Município de Portalegre tem estado a apostar numa programação cada vez mais variada e de acesso gratuito, ocupando espaços fora do centro da cidade, para promover a circulação os espetáculos e o próprio público, ao mesmo tempo que reforça e preserva a nossa identidade cultural.
Outro dos papéis desta iniciativa passa por evidenciar locais de referência e particular beleza no concelho, dinamizando-os e abrindo-os a novas funcionalidades e usos, ao mesmo tempo que confere nova centralidade à cultura, como elemento âncora no desenvolvimento social e territorial.
Para a Presidente da Câmara, Fermelinda Pombo Carvalho, a Cultura nas Freguesias é já um evento incontornável na programação de verão: “Este ano voltamos a recorrer ao movimento associativo para conseguirmos dar corpo a um projeto de descentralização e democratização da cultura, que sai da formalidade dos palcos para ir ao encontro das pessoas nas suas terras, nos seus espaços. Tem sido uma agradável surpresa mobilizar esforços e vontades e trabalhar em parceria com inúmeros agentes institucionais e culturais para criar momentos de grande beleza e que ficam na memória. Convido todos a estarem presentes.”
Programação:
JULHO
6 JULHO | 21H30 – “CAEP VOICES” no Polidesportivo da Urra. Um espetáculo ao ar livre com músicas que variam de canções portuguesas a êxitos de Hollywood.
12 JULHO | 21H30 – “ENTRE VOZES” na Piscina Municipal do Reguengo. Uma coprodução artística protagonizada pelo Orfeão de Portalegre e a soprano Filomena Silva.
15 JULHO | 21H30 – “VIAGEM” nos Paços do Concelho da Câmara Municipal de Portalegre (Espaço Exterior). Um espetáculo com a Banda Euterpe e a
soprano Filomena Silva.
20 JULHO | 19H00 – “CHARANGA ZULUBAND” no largo da Praça (Alegrete). Apresentação integrada na Feira de Artesanato e Gastronomia de Alegrete.
21 JULHO | 19H00 – “CHIBATAS” no largo da Praça (Alegrete). Animação de rua integrada na Feira de Artesanato e Gastronomia de Alegrete.
AGOSTO
30 AGOSTO | 21H30 – “GRANDES MELODIAS DE SEMPRE” com o Ensemble Ibérico e Sara Dominguez na Piscina Municipal da Ribeira de Nisa.
31 AGOSTO | 21H30 – “CON’TRIBUTO” no Largo da Boavista (Fortios). Espetáculo de Fado com Diamantina Rodrigues.
SETEMBRO
1 SETEMBRO | 16H00 – “BANDA DA SOCIEDADE RECREATIVA E MUSICAL DE PÓVOA E MEADAS” na Associação Sete Montes do São Julião.
21 SETEMBRO | 19H00 – “OS SABUGUEIROS” no Miradouro da Fonte dos Carvoeiros (Carreiras). Concerto interativo cheio de energia, humor e histórias.
28 SETEMBRO | 21H30 – “O SEMEADOR – GRUPO CANTARES DE PORTALEGRE” no Largo do Rossio (Alagoa).
29 SETEMBRO | 15H00 – “TRUPE EUTERPE” no Jardim da Avenida da Liberdade.
A Câmara Municipal de Portalegre convida todos a participarem neste evento, aproveitando assim para visitar as freguesias, usufruindo dos fins de tarde e noites de verão. Para mais informação, consulte as redes sociais do Município de Portalegre e o portal, em https://www.cm-portalegre.pt/ .

PONTE DE SOR: Festas da Cidade 2024

 

OPINIÃO: A mãe que embala o berço

Foram várias as vezes que os deputados da Comissão Parlamentar de Inquérito ao chamado caso das gémeas luso-brasileiras condescenderam perante a mãe das crianças. Que não era ela que estavam a julgar e que apenas pretendiam recolher informação que permitisse concluir se houve, ou não, um tratamento de favor dado às meninas que padecem de uma doença rara. De uma forma direta ou indireta, todos concordaram que, se fossem eles no lugar daquela mãe, também moveriam mundos e fundos para garantir o acesso a um medicamento que pudesse salvar os filhos.
O testemunho, por vezes doloroso, de Daniela Martins foi o de uma cuidadora sofrida, cansada e obstinada. O de uma mãe que agiu por instinto de sobrevivência das filhas, mas que foi apanhada em contradições. Desde logo a do absoluto desconhecimento de um contacto com Nuno Rebelo de Sousa, filho do presidente da República entretanto constituído arguido no processo. Daniela Martins, que assumiu aos deputados ter mentido nas declarações que prestou à Comunicação Social, foi confrontada com um email enviado à nora de Marcelo a agradecer os esforços efetuados pelo ex-secretário de Estado Lacerda Sales. O que faz supor que houve efetivamente um elo com o filho do presidente e com membros do Governo. Aliás, a mãe afirmou mesmo que, no hospital, todos “diziam que estava (lá) a mando do presidente”.
Já perdemos a conta às versões desencontradas deste caso. Da mãe, de Nuno Rebelo de Sousa, de Lacerda Sales, da secretária deste, dos médicos. Mas à medida que o nó se vai desfazendo, começa a tornar-se evidente que houve um esforço conjunto para encurtar etapas e permitir o acesso, via Serviço Nacional de Saúde, ao medicamento mais caro do Mundo. A extrema sensibilidade do caso, e o desconforto que nos causa ver uma mãe ser inquirida durante horas sobre os esforços que fez para salvar a vida das filhas, não deve desviar-nos do essencial, que é o objeto desta comissão: apurar se houve ou não favorecimento. Se houve, ou não, violação de leis ou regras deontológicas. E se houve, a mando de quem e com que contrapartidas?
* Pedro Ivo Carvalho - Jornal de Notícias - 22 junho, 2024 

26.6.24

MONTALVÃO festeja Dia de São Pedro

 

ALPALHÃO: Arraial de S. Pedro na Sociedade Recreativa

 

LABORAL: Trabalhadores Não Docentes do Concelho de Campo Maior em luta

 
"Não somos pau para toda a obra!" 
- Trabalhadores Não Docentes do Concelho de Campo Maior em luta contra os abusos laborais impostos pela Autarquia! 
A Câmara Municipal de Campo Maior exige que depois de uma semana de trabalho nas Escolas, os Trabalhadores Não Docentes vão exercer funções nas Piscinas! 
- O Sindicato emitiu um Aviso Prévio de Greve para os Trabalhadores Não Docentes do Concelho de Campo Maior, a todo o Trabalho Suplementar, dia de descanso complementar, dia de folga e dias feriados entre 22 de Junho e 30 de Setembro de 2024. 
A Câmara Municipal de Campo Maior iniciou um modelo obrigatório de realização de Trabalho Suplementar, para os Trabalhadores Não Docentes das Escolas da Rede Pública de Campo Maior, para que depois de uma semana de Trabalho exerçam funções nas Piscinas da Autarquia. 
Trata-se de um abuso e de uma falta de respeito pelos Trabalhadores Não Docente. Este "recrutamento" obrigatório para a realização de trabalho suplementar aos Sábados e Domingos começou desde o dia 8 de Junho. 
Assim, revela-se uma falta de respeito pelos Trabalhadores Não Docentes das Escolas de Campo Maior, pois este trabalho suplementar é realizado de forma obrigatória e é um desrespeito pelos conteúdos funcionais dos Trabalhadores Não Docentes. 
Assim e por decisão dos Trabalhadores Não Docentes de Campo Maior, foi decidida a realização de uma Greve a todo o Trabalho Suplementar, dia de descanso complementar, dia de folga e dias feriados entre 22 de Junho e 30 de Setembro de 2024, por forma a que os Trabalhadores tenham direito ao seu descanso e que exista também respeito pelos conteúdos funcionais dos Trabalhadores Não Docentes. 
Exige-se respeito pelo descanso dos Trabalhadores Não Docentes e pelas suas funções específicas que devem ser exercidas nas Escolas da Rede Pública. 
Contatos:  Daniel Reguengo: 912091264 
Sede: Avenida Luís Bívar, 12 1069-140 Lisboa 
Telefone: 213 193 320 Chamada para a rede fixa nacional 
Internet: www.stfpssra.pt 


VILA VIÇOSA: Fundação Casa de Bragança celebra os 500 anos do nascimento de Camões

 
Concerto no dia 22 de Junho e exposição até 31 de Dezembro
No dia 22 de junho a Fundação da Casa de Bragança celebra os 500 anos do nascimento de Luís Vaz de Camões, o poeta supremo da língua portuguesa, com a inauguração de uma exposição bibliográfica e a realização de um concerto com Rui de Luna e a Banda da Armada. Luís Vaz de Camões foi considerado uma das maiores figuras da literatura portuguesa e um dos grandes poetas da cultura ocidental. 
A exposição bibliográfica "500 Anos de Luís de Camões" teve o apoio de uma comissão científica, constituída por académicos das áreas da Literatura, História e História do Livro e contará com 4 núcleos temáticos: "Camões no Alentejo", "Camões e o seu Tempo", "A imagem de Camões" e "História das Edições". Fazem parte da Comissão Científica os Professores Doutores: Ana Isabel Buescu, Hélio J. S. Alves, Isabel Almeida, João Alves Dias, João Luís Lisboa, Mafalda Soares da Cunha, Maria do Céu Fraga e Vítor Serrão. A exposição será inaugurada dia 22 de junho e estará patente no Paço Ducal de Vila Viçosa até dia 31 de dezembro.
Da biblioteca de D. Manuel II faz parte, ainda, uma camoniana que reúne todas as edições da obra de Luís de Camões, já que o rei entendia que a obra literária do poeta, para além de muitos outros e valiosos aspectos, era a que melhor  evocava os feitos dos portugueses num dos períodos áureos da História do nosso país. À data da morte de D. Manuel II, faltavam apenas dois exemplares na sua camoniana que, entretanto, foram adquiridos pela Fundação da Casa de Bragança: a edição de 1633 de Os Lusíadas, e a de 1800 da Imprensa da Universidade de Coimbra. 
A Fundação da Casa de Bragança detém atualmente uma camoniana com todas as edições das obras de Luís Vaz de Camões, publicadas em Portugal e no resto do mundo até 1800.
"Camonianas" é um concerto sinfónico primorosamente concebido pelo conhecido barítono Rui de Luna, para celebrar os quinhentos anos transcorridos sobre o nascimento do nosso poeta maior. Se a literatura já havia imortalizado Camões, a grande música fez dele um dos seus Heróis eleitos, deixando para os Homens os seus cantos, cantados a todas as vozes.
O programa do concerto é uma tapeçaria sonora intrincada, incluindo peças para barítono e orquestra, a abertura da Sinfonia "À Pátria" e outras composições notáveis, como o Hino Triunfal de Carlos Gomes e a Marcha Heróica de Artur apoleão. Este espetáculo transcendente é uma ode resplandecente à herança musical e literária de Camões, tecendo os fios da emoção e da história.
O concerto de Rui de Luna e a Banda da Armada decorre na Igreja dos Agostinhos, às 21h, e a entrada é aberta ao público.

HUMOR EM TEMPO DE CÓLERA

 
O alpinista - Cartoon de Henrique Monteiro in https://henricartoon.blogs.sapo.pt

ESTREMOZ: II Campanha de escavações arqueológicas

 
Campanha irá decorrer nas ruínas romanas de Santa Vitória do Ameixial
De 1 a 26 de julho, irá decorrer a II Campanha de Escavações Arqueológicas nas Ruínas Romanas de Santa Vitória do Ameixial, em Estremoz.
 Esta iniciativa enquadra-se no Projeto de Investigação Plurianual de Arqueologia (PIPA), SVA_ETZ  Programa de Valorização e Investigação Arqueológica apresentado ao Património Cultural, I.P. e que contará com outras atividades associadas, nomeadamente saídas de campo para a realização de prospeções arqueológicas, no âmbito do Projeto “A Carta Arqueológica do Concelho de Estremoz”.
 A campanha de escavação será dividida em duas quinzenas. Irá contar com voluntários locais, alunos universitários do País e estrangeiro e profissionais da área.
 Os trabalhos que irão ser desenvolvidos visam dar continuidade ao proposto no documento PIPA apresentado ao Património Cultural, I.P., com intervenções em áreas já anteriormente escavadas, com vista à limpeza da superfície, ao estabelecimento de perfis e ao registo gráficos dos elementos existentes. A villa de Santa Vitória do Ameixial,  tem todas as condições para “voltar” a ser um sítio de referência a nível regional e nacional.
 Esta iniciativa trata-se de uma organização conjunta do Departamento de História da Universidade de Évora e da Câmara Municipal de Estremoz.
 Saiba mais em: https://www.cm-estremoz.pt/noticias/ii-campanha-de-escavacoes-arqueologicas-nas-ruinas-romanas-de-santa-vitoria-do-ameixial

PORTALEGRE: I Concurso de Interpretação Musical "José Raimundo"

27 JUN. SEG. 21.30H
Concerto de Laureados - I Concurso de Interpretação Musical José Raimundo
Recitais da Escola de Artes do Norte Alentejano
Música Clássica | PA | Entrada Livre | M/6 anos
O Concerto de Laureados é um culminar do I Concurso de Interpretação de Musical José Raimundo realizado na Escola de Artes do Norte Alentejano com o objetivo principal de fortalecer o gosto pela partilha e comunicação musical, incentivar novos talentos, estimular e desenvolver um espírito de competição saudável entre os alunos.
Divididos por diferentes categorias independentemente do instrumento em que se apresentam, este concerto, conta com a participação dos laureados que se destacaram ao longo do concurso.
Em parceria com o CAEP, propomo-nos a realizar um ciclo de recitais de cariz musical. Esta é uma aposta educativa da EANA, que junta crianças e jovens, promovendo a participação, responsabilidade e a criação cultural, numa lógica de inclusão e aprendizagem, tornando as artes acessíveis a todos.

23.6.24

NISA: Exposição celebra 500 anos do nascimento de Luís de Camões

Na Biblioteca Municipal de Nisa está patente ao público,  uma exposição comemorativa dedicada aos 500 anos do nascimento de Luís Vaz de Camões.
A exposição pode ser visitada até 22 de Julho, no horário de funcionamento da Biblioteca.

ESTREMOZ: Documentar Abril em Estremoz

 
O Município de Estremoz convida particulares, associações, partidos e movimentos políticos a partilhar imagens e documentos que retratem os dois primeiros anos do período pós Revolução do 25 de abril até às primeiras eleições livres a 25 abril 1976. Esta iniciativa integra-se no projeto “Documentar Abril em Estremoz”, tendo em conta as comemorações dos 50 anos da Revolução do 25 de Abril e pretende-se a constituição de um núcleo documental, de modo a deixarmos às próximas gerações a memória do início do processo democrático.
O núcleo documental assim formado servirá a estudos académicos, apoio a exposições, monografias e outras publicações de divulgação.
As imagens e documentos podem ser entregues no Arquivo Municipal de Estremoz, mediante empréstimo temporário, onde serão digitalizados e os originais devolvidos aos seus proprietários se assim o desejarem.

22.6.24

OPINIÃO: É urgente repor a igualdade e a justiça

Após o término da negociação com as estruturas representativas das forças de segurança (FS) GNR e PSP, o silêncio tomou conta do Governo, numa atitude que espelha a sua posição desde o início deste processo negocial, ao revelar não compreender a magnitude da injustiça que está em causa.
Ressalta de forma clara que o Governo olha para esta problemática apenas como uma valorização salarial, comparando-a insistentemente com outras profissões e cargos da administração pública que nada têm a ver com os polícias, ignorando a profundidade daquilo que está em causa, nomeadamente o tratamento desigual que foi imposto aos profissionais da GNR e PSP, por comparação com aqueles que servem na PJ, o que provocou um generalizado sentimento de revolta, o qual deve ser apaziguado o mais rapidamente possível.
No processo negocial as estruturas representativas das FS cederam até ao limite do razoável, aproximando a sua contraproposta para uma valorização de 400€ do seu suplemento de condição policial, a pagar faseadamente. Aceitar uma valorização de 300€, proposta pelo Governo, implicaria concordar que um guarda da GNR ou um agente da PSP receba menos de metade do valor do suplemento de missão de um inspetor e menos do que um segurança da PJ, sendo que estes últimos não são polícias, nem sequer órgãos de polícia criminal, algo absolutamente inaceitável, pelo que enquanto não for atingido o patamar mínimo de equiparação policial, a situação estará longe de ter um fim à vista, estando em causa um impasse que se cifra em 100€, que o Governo facilmente poderá atingir, mesmo que de forma faseada, dando corpo a um gesto que é de inteira justiça.
A postura assumida pelo Governo, escudando-se em questões orçamentais e ignorando o princípio constitucional da igualdade que foi ferido pelo anterior Governo, coloca o processo num impasse, estando os elementos das FS perante a ameaça do Governo vir a legislar unilateralmente, o que espelha bem a forma como o processo foi encarado desde o início. No caso concreto, os elementos das FS reivindicam uma valorização do seu suplemento de condição policial em paridade com a que foi atribuída a todos os funcionários da PJ, dando um tratamento igual àquilo que é essencialmente igual e tratando diferentemente aquilo que é essencialmente diferente.
* Ricardo Rodrigues - Presidente da Associação Nacional de Sargentos da Guarda
19 junho, 2024 

PORTALEGRE: Convite para a Apresentação do Livro "Era uma vez... o Sangue"

É com grande satisfação que anunciamos a apresentação do livro "Era uma vez... o Sangue", realizado por todos os alunos do 1.º Ciclo. Este surgiu no âmbito do projeto do Agrupamento "Sangue é Vida!", desenvolvido ao longo deste ano letivo com a dedicação e o esforço de todos.
Gostaríamos de convidar-vos a participar neste evento.  A apresentação do livro será uma oportunidade para conhecermos mais de perto os detalhes e o produto final, bem como para reforçar o espírito de colaboração e inovação que nos caracteriza.
Detalhes do Evento:
Data: 25 de junho de 2024
Hora: 17 horas
Local: EB de Assentos

GRÂNDOLA: Novo Encontro da Canção de Protesto está aí à porta

A actual edição, dedicada à «canção de protesto em Portugal ante as ditaduras de ontem e a democracia de hoje», decorre em Grândola de 21 a 23 de Junho, com programa variado e entradas gratuitas.
«Exposições, sessões testemunhais, cinema, apresentação de livros e concertos com Marco Oliveira, Xullaji, Luís Varatojo – Luta Livre, SÉS, Francisco Fanhais, Manuel Freire e Rogério Cardoso Pires», diz o município grandolense assim por atacado, em nota, para dar uma ideia (resumida) das múltiplas iniciativas que o evento motiva no próximo fim-de-semana.
Dedicada à «canção de protesto em Portugal ante as ditaduras de ontem e a democracia de hoje», esta edição do Encontro da Canção de Protesto irá decorrer em três palcos culturais do centro da Vila Morena: Jardim 1.º de Maio, Biblioteca e Arquivo do Município de Grândola e Cineteatro Grandolense.
De acordo com o programa divulgado, o Encontro começa no próximo dia 21, sexta-feira, com uma arruada, às 18h, da Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense, que tem início no Jardim 1.º de Maio — espaço que também acolhe a exposição «Emigração, Exílio e Canção de Protesto».
A arruada termina na Biblioteca e Arquivo do Município de Grândola, onde será apresentada a exposição «Os Cantores de Protesto e o 25 de Abril: "Vamos Lá Conhecer o Povo"» (18h30) e onde terá lugar o concerto de Marco Oliveira, com o convidado José Peixoto (19h). O primeiro dia termina, com um concerto de de Xullaji, no Jardim 1.º de Maio (22h).
No sábado, dia 22, terá lugar no Cineteatro Grandolense a apresentação da exposição «Discos na Luta: Edições Cooperativas e Políticas da Canção de Protesto no Período Revolucionário» (10h30), da autoria de Hugo Castro.
O mesmo espaço irá acolher, ao longo do dia, diversas iniciativas, como o colóquio «O 25 de Abril e a Edição Discográfica» (11h), com David Ferreira, Miguel Almeida e Hugo Castro, e a sessão de cinema com colóquio associado dedicada à Comunal de Árgea (14h30), com a participação de Francisco Fanhais, Manuela Fazenda, Luís Trindade e Filipe Olival.
Encontro da Canção de Protesto: «Só tem medo desses muros quem tem muros no pensar»
Pelas 17h, inicia-se a apresentação dos livros Os Primeiros Anos: A Correspondência José Afonso/Rocha Pato (1962-1970), de Octávio Fonseca, e José Afonso — A Patriótica Espia Sabia Bem Onde Morder…, de Mário Correia. À noite (22h), o Jardim 1.º de Maio recebe o concerto de Luís Varatojo — Luta Livre.
No domingo, dia 23, o Cineteatro Grandolense acolhe, às 11h, a sessão testemunhal «Usos Tradicionais na Reconfiguração da Música Popular Portuguesa», com Domingos Morais, Mário Correia, Manuel Rocha, Maria José Campos e Sara Maia, e, pelas 15h, a apresentação do livro de entrevistas de José Afonso intitulado José Afonso, Semeador de Palavras.
O Encontro da Canção de Protesto termina com uma sessão de canto livre (15h30), dividida em duas partes. Primeiro, cabe à cantora, compositora e instrumentista galega SÉS apresentar-se em formato trio; depois, subirão ao palco Francisco Fanhais, Manuel Freire e Rogério Cardoso Pires.
AbrilAbril 


HUMOR EM TEMPO DE CÓLERA

 
La geringonce - Cartoon de Henrique Monteiro in https://henricartoon.blogs.sapo.pt

OPINIÃO: Comunidades Intermunicipais e coesão territorial (I)

A sessão comemorativa do 10 de junho de 2024 decorreu nos concelhos do interior do país atingidos pelos grandes fogos de 2017, Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera. Na ocasião o Senhor Presidente da República referiu-se com veemência à temática da coesão territorial. Vale a pena fazer algumas reflexões a este propósito.
A transferência de atribuições e competências, diretas, delegadas e subdelegadas, para as Comunidade Intermunicipais (CIM) precisa não apenas dos recursos financeiros correspondentes, mas, sobretudo, de um guião de médio e longo prazo que dê um sentido e uma razão de ser às suas condições de formulação e realização. E é, assim, por maioria de razão, em áreas de baixa densidade (ABD) onde o espírito de comunidade, as economias de proximidade e os bens e serviços comuns fazem todo o sentido. De facto, todos precisamos de saber se as CIM podem ser a base territorial, a unidade de missão e o sistema operativo capazes de construir uma economia de rede e aglomeração com um mínimo de sustentabilidade e um futuro de prosperidade. Falo, em especial, de um sistema produtivo local (SPL), em sentido amplo, com uma geometria variável de subsistemas produtivos e um conjunto de cadeias de valor cuja intensidade-rede importa avaliar para melhor integrar e coordenar. A este SPL da CIM deve acrescentar-se o sistema de bens públicos locais e regionais e, por via da economia digital e da inteligência coletiva territorial, todas as plataformas de colaboração e partilha de oferta de serviços públicos.
Um território inteligente e criativo é tão crítico como necessário nas áreas de baixa densidade com graves problemas de coesão territorial. Nestes casos a transformação digital é imprescindível, mas a conexão digital enfrenta muitas dificuldades para promover o círculo virtuoso do desenvolvimento. É certo, a conexão digital reduz a invisibilidade do problema, trá-lo para o espaço público, faz ruído à sua volta, chama a atenção do poder político que, assim, fica confrontado com as suas próprias responsabilidades. Por outro lado, as comunidades online precisam ainda de fazer prova de vida, isto é, não podem tratar a realidade como um mero epifenómeno, um sinal eletromagnético ou uma série de eventos que se consome com grande voracidade. Dito de outro modo, as comunidades virtuais devem sair do modo representação ou do modo personagem se quiserem que a sua proposta virtual seja convertida em ação real e efetiva.
Na sociedade da informação e do conhecimento como criar, então, um território inteligente e criativo, um território-rede dotado de uma inteligência coletiva territorial onde o todo seja maior do que a soma das partes? Eis, pois, a minha proposta para delimitar um território-rede inteligente e criativo que possa ser aplicado, com vantagem, ao território de uma comunidade intermunicipal (CIM).
Em primeiro lugar, é necessário encontrar uma comissão promotora que seja representativa e competente e capaz de suscitar o entusiasmo inicial para a ideia de um território-rede-desejado. A CIM pode desempenhar esse papel.
Em segundo lugar, é necessário delimitar um território de partida, um território de referência CIM, que possua algumas marcas distintivas a partir das quais possa irradiar a primeira vaga de mobilização e adesão.
Em terceiro lugar, é necessário eleger os sinais distintivos territoriais, a distinção territorial, que seja a base de uma ação coletiva inovadora e fazer, se for caso disso, um primeiro ajustamento nos limites do território CIM.
Em quarto lugar, é necessário constituir uma estrutura de missão, um ator-rede ou curadoria territorial que substitua a comissão promotora e prepare a estratégia e o programa operacional da CIM.
Em quinto lugar, é necessário que a curadoria territorial conceba a iconografia do território CIM e o seu mapeamento gravitacional, não apenas para suscitar a adesão simbólica e identitária dos atores envolvidos no projeto, mas, também, para criar a base narrativa de uma estratégia de comunicação e marketing.
Em sexto lugar, é necessário conceber uma plataforma colaborativa CIM para aumentar a interação e a conexão colaborativas entre todos os parceiros do projeto, em especial, as diversas “comunidades inteligentes” que integram o território CIM.
Em sétimo lugar, é necessário promover a constituição de uma matriz de comunidades inteligentes no interior da CIM, cada uma funcionando de acordo com uma plataforma própria e em estreita ligação com a meta-plataforma CIM.
Em oitavo lugar, é necessário elaborar uma economia de rede e aglomeração CIM que monitorize a aplicação das medidas de política e a sua efetividade, os seus efeitos externos positivos e negativos, bem como a formação e repartição das novas cadeias de valor no espaço interno e externo das CIM.
Em nono lugar, é necessário elaborar sobre o valor cénico do território CIM e ensaiar uma espécie de coreografia territorial para o território CIM através de uma estratégia apropriada de marketing digital, em exclusivo ou em articulação com outras CIM.
Em décimo lugar, é necessário eleger os embaixadores do território CIM que serão os porta-vozes da distinção territorial do território, da sua imagem de marca e destino de eleição.
Nota Final
As primeiras fases são fundamentais e, em especial, a seleção dos signos distintivos territoriais (SDT) ou distinção territorial que é essencial para determinar a natureza e a inteligibilidade do território CIM, isto é, a qualidade de toda a interação e conexão digital e material posterior. Voltarei ao assunto num segundo texto de reflexão.
* António Covas - Jornal de Notícias -19 junho, 2024 
** Professor Catedrático da Universidade do Algarve


21.6.24

NISA: Inauguração da Casa das Memórias

 

PÓVOA E MEADAS: Concerto de S. João - Integrado na Rota dos Coretos do Alto Alentejo

 

GÁFETE: Santa Casa da Misericórdia promove conferência sobre Sustentabilidade das Misericórdias

A Santa Casa da Misericórdia de Gáfete tem o prazer de anunciar a conferência "Desafios e Oportunidades: Caminhos para a Sustentabilidade das Misericórdias", que se realizará no dia 22 de junho de 2024, pelas 10:30 horas, na Igreja do Espírito Santo em Gáfete. A conferência reunirá especialistas e líderes da comunidade para discutir sobre projetos sociais, financiamento e património, com foco em práticas inovadoras e estratégias para a sustentabilidade das Misericórdias. O evento será moderado pelo Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Gáfete, Carlos de Abreu, e contará com a presença ilustre do Membro do Secretariado Nacional da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel Frazão, do Presidente da Câmara Municipal do Crato, Joaquim Diogo, o Presidente do Conselho de Administração da ULS do Alto Alentejo, Joaquim Araújo, e do Responsável do Gabinete de Património da União das Misericórdias Portuguesas, Mariano Cabaço. 
Destaques do Evento: 
● Data: 22 de junho de 2024 
● Local: Igreja do Espírito Santo, Gáfete 
● Coordenadas: https://maps.app.goo.gl/LK9d76jb6qTph6hd6 
● Horário: 10:30 - 13:00 
O evento é uma oportunidade única para profissionais da saúde, gestores de património, representantes do governo e membros da comunidade discutirem e desenvolverem soluções sustentáveis para os desafios enfrentados pelas Misericórdias. 
Sobre a Santa Casa da Misericórdia de Gáfete 
A Santa Casa da Misericórdia de Gáfete é uma associação de fiéis, constituída na ordem jurídica canónica, sendo ao mesmo tempo uma Instituição Particular de Solidariedade Social. Tem sede na Estrada Nacional 118, nº 19, Freguesia de Gáfete, Concelho de Crato, Distrito de Portalegre. 
Contato para Imprensa: Carlos de Abreu 
Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Gáfete 
Telefone: +351 966 343 295 
E-mail: provedor.scmg@gmail.com


PONTE DE SOR: As músicas e o circo do Mediterrâneo animam o verão

Festival Sete Sóis Sete Luas está de volta ao Alentejo
O Festival Sete Sóis Sete Luas está de volta a Ponte de Sor (...são quase 30 anos!), trazendo uma programação internacional de grande qualidade. Durante 10 noites, as músicas do Mediterrâneo vão se fundir com o circo, animando o concelho de Ponte de Sor. Além da rica programação musical e circense, o festival apresenta muitos concertos de solidariedade, para garantir o acesso à cultura a todos os residentes nos lares do concelho.
A intensa programação do Festival em Ponte de Sor acompanhará todo o verão, começando no domingo, 23 de junho, com a prestigiada companhia espanhola de teatro de rua TRUCA CIRCUS, que apresentará o premiado espetáculo «SOPLA!». A programação contará com o conhecido músico da Eslovénia Teo Collori  que irá dialogar e criar originais duetos com as sonoridades do mestre da guitarra portuguesa Custódio Castelo. Não faltarão as novas orquestras originais do Festival Sete Sóis Sete Luas com músicos vindos de todo o Mediterrâneo e do mundo lusófono, que nas instalações do Centrum Sete Sóis Sete Luas de Ponte de Sor irão encontrar-se pela primeira vez para criar um repertório totalmente novo. O encerramento acontecerá no sábado, 7 de setembro, com a criação original do festival, a LUSO 7LUAS BAND (MEDITERRÂNEO).
Um agradecimento especial ao Município de Ponte de Sor pelo apoio e pela parceria de quase 30 anos, e à Dg Artes pelo apoio às criações musicais originais. A entrada é livre a todos os eventos.
Para o programa completo e todas as informações necessárias, visite o site - https://festival7sois.eu/festival-2024/ponte-de-sor-2


20.6.24

Abusos na Igreja: Havia padres a levar crianças para casas de férias

O Grupo VITA, que acompanha casos de violência sexual na Igreja Católica em Portugal, revelou esta segunda-feira que, no primeiro ano de funcionamento, foram identificadas 105 vítimas de crimes sexuais na Igreja.
O Grupo VITA surgiu na sequência do trabalho da Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais de Crianças na Igreja Católica, liderada pelo pedopsiquiatra Pedro Strecht, que ao longo de quase um ano validou 512 testemunhos de casos ocorridos entre 1950 e 2022, apontando, por extrapolação, para um número mínimo de 4.815 vítimas.
O novo relatório revelou que, no último ano, foram recebidas 105 queixas de vítimas de abusos na Igreja.
Quanto aos alegados abusadores foram sobretudo do sexo masculino (57, sendo 53 sacerdotes) e apenas uma vítima reportou ter sido sexualmente abusada por uma pessoa do sexo feminino. Cinco vítimas identificaram como abusadora uma pessoa leiga, embora no contexto da Igreja.
Relativamente ao contexto onde conheceram a pessoa que cometeu a violência sexual, a maior parte das vítimas (89,7%) refere um contexto diretamente ligado à Igreja.
Crianças abusadas até em casas de férias
Já quanto ao local onde ocorreu o abuso, as situações ocorridas na Igreja correspondem a 32,8% dos casos e, em instituição, a 20,9%.
“A maior parte das situações no contexto da Igreja aconteceram, sobretudo, no confessionário, seguido da sacristia”, lê-se no relatório.
Mas “para 16 vítimas, as situações abusivas ocorreram na casa do padre, no seu carro, no seu gabinete, na sua casa de férias ou na casa paroquial. Com sete vítimas, os comportamentos abusivos ocorreram no Seminário”, acrescenta.
Sobre os comportamentos sexualmente abusivos “verifica-se que são os toques/carícias em outras zonas erógenas do corpo (53,4%) e a manipulação dos órgãos genitais (34,5%), os mais frequentemente reportados”.
“Os comportamentos sexualmente abusivos perpetrados por ambos (do agressor para a vítima e da vítima para o agressor, a pedido deste) remetem, sobretudo, para a masturbação (17,2% das situações) e, de forma mais residual (8,6% das situações), para diferentes formas de penetração (oral, anal e vaginal)”, acrescenta o relatório do Grupo VITA.
Caracterização sociodemográfica
Em termos de caracterização sociodemográfica, a maioria das vítimas é do sexo masculino (60,3%), todas possuem nacionalidade portuguesa e a idade atual varia entre os 19 e os 75 anos, sendo a média de idades de 53,8 anos.
A idade mais prevalente das vítimas de violência sexual no seio da Igreja Católica em Portugal que apresentaram queixa ao Grupo VITA era de 11 anos à data dos abusos.
“Em termos da idade em que ocorreu a primeira situação de violência sexual, esta varia entre os 5 e os 25 anos, sendo a idade mais prevalente a dos 11 anos, seguida dos 7, dos 12 e dos 14 anos. Quando se analisa a idade em que ocorreu a primeira situação de violência sexual em função do sexo das vítimas, verifica-se que existe um número mais elevado de vítimas do sexo masculino na faixa etária dos 11 anos”.
“Cerca de 37,9% das vítimas estão solteiras, 31% encontram-se numa relação (22,4% casadas e 8,6% em união de facto) e um pouco mais de um quarto encontram-se separadas ou divorciadas” e a maioria (63,7%) refere ter filhos.
Quanto à localização geográfica atual, a região Norte é a que registou um maior número de vítimas (20), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (17), Centro (15), Madeira (3), Alentejo (2) e Açores (1).
Quanto às habilitações literárias, 39,6% das vítimas atendidas pelo Grupo VITA têm escolaridade até ao 9.º ano, inclusive, 22,4% têm o ensino secundário concluído e 38% frequentaram o ensino superior (licenciatura, mestrado ou doutoramento).
Quanto à situação profissional, cerca de 50% das vítimas trabalham, aproximadamente 21% encontram-se reformadas e três são estudantes. Cerca de 16% encontram-se desempregadas ou sem ocupação.
Já no que concerne à sua ligação com a religião, apenas cerca de metade das vítimas (55,2%) consideram-se católicas.
“Em termos de frequência, cerca de 21% referem participar frequentemente em atos religiosos (…) e 19% fazem-no de forma ocasional (…). Um número de vítimas menos expressivo (10,3%) refere nunca participar em atividades religiosas”.
Das vítimas que revelaram ter irmãos, cerca de 9% adiantaram que estes também terão sido vítimas de violência sexual.
24 casos remetidos às autoridades
No último ano, foram comunicados 24 casos às autoridades judiciais.
O Grupo VITA “comunica à PGR [Procuradoria-Geral da República] e à PJ [Polícia Judiciária] as denúncias de violência sexual no contexto da Igreja, exceto nas situações em que o denunciado tenha falecido ou quando tenha já decorrido, ou esteja a decorrer, processo judicial de natureza criminal”, indica o documento, adiantando que foram sinalizadas à PGR/PJ 24 situações.
“Paralelamente, comunica às estruturas da Igreja, em função da natureza da situação e da identidade do denunciado”, nomeadamente, às Dioceses, às Comissões Diocesanas, aos Institutos de Vida Consagrada ou à Nunciatura”, tendo sido sinalizadas 66 situações neste âmbito, 43 das quais às Comissões Diocesanas.

Durante os contactos com o Grupo VITA, a necessidade mais frequentemente reportada pelas vítimas é o apoio psicológico, em 67,2% dos casos, tendo 10 vítimas reportado a necessidade de apoio psiquiátrico e seis de apoio social.
As consultas de Psicologia e de Psiquiatria estão a ser asseguradas pela bolsa de profissionais constituída pelo Grupo VITA, que integra 67 psicólogos e cinco psiquiatras, sendo os custos suportados pela Igreja.
39 pedidos de compensações financeiras
Quanto às compensações financeiras, até ao momento foram recebidos 39 pedidos.
A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) aprovou em abril a criação de um fundo, “com contributo solidário de todas as dioceses”, para compensar financeiramente as vítimas de abuso sexual no seio da Igreja Católica em Portugal.
“Para dar seguimento a este processo, a Assembleia definiu que os pedidos de compensação financeira deverão ser apresentados ao Grupo VITA ou às Comissões Diocesanas de Proteção de Menores e Adultos Vulneráveis entre junho e dezembro de 2024”, anunciou a CEP no final da sua Assembleia Plenária realizada em Fátima entre 08 e 11 de abril.
Segundo o episcopado, “posteriormente, uma comissão de avaliação determinará os montantes das compensações a atribuir”.
ZAP // LUSA 19 JUNHO


AMIEIRA DO TEJO: Se o ridículo pagasse imposto...

... As finanças públicas viviam em completo desafogo.
O cartaz diz tudo: Não é preciso inventar palavras identitárias, figuras de estilo "nizorras", bizarras e ridículas para explicar o cancelamento de uma Festa de S. João em Amieira do Tejo. Um santo popular que até tem na antiga vila do priorado do Crato, uma capela em sua homenagem anexa ao Castelo.
A Câmara de Nisa - mais propriamente a sua presidente, natural da localidade - NÃO AUTORIZOU a Festa que iria realizar-se na Casa do Balcão. Porquê?, perguntarão. Tão só e apenas, porque a edil agendou uma INAUGURAÇÃO EM NISA, na mesma data.
O motivo da recusa tem tanto de ridículo, como de caricato e até ilegal. Viola de forma clara e ostensiva, Direitos Constitucionais consagrados. Revela, por outro lado, uma clamorosa falta de respeito e consideração pela Comunidade no seio da qual, nasceu.
Ainda há pouco tempo podia ler-se numa publicação:" Populismo cresce entre quem se sente esquecido. Podem os municípios ouvi-los?
A proximidade das câmaras municipais e outras entidades locais aos cidadãos pode ser uma forma de dizer que a sua voz importa, defendeu-se na cimeira do Comité das Regiões Europeu."
No reino proto-medieval da Isaltina, defende-se o oposto. Se "com festas e bolos se enganam os tolos" , os bodos aos pobres, as festas e os bolos têm de ser "dados" pela edil amieirense, num festim pago por todos os munícipes, tal como a ambulância com que se auto-homenageou e outras bizarrias que vão enxameando o município.

Amieira era (e é) São Joanina
Em tempo de verdade e razão
Mas agora a Santa Isaltina
Por causa da festa, desatina
E quer impor a "sua" inauguração.
***
Já nem os santos, populares são
A Isaltina quer certificado de garantia
Festas só quando ela quiser
E de homenagem à sua "tia"
***
E lá se vai mais um serão
Por causa da vingançazinha
Da imperatriz de d´Amieira
Desprezo p´la comunidade inteira
Pois já nem a sua terra estima.

18.6.24

TOME ATENÇÃO! Vamos voltar às máscaras? DGS alerta para novo pico de covid-19

Há tendência crescente de novos casos de covid-19 em Portugal, segundo dados da Direcção-Geral da Saúde (DGS) que recomenda o reforço das medidas de prevenção, incluindo o uso de máscara no caso de sintomas de infeção respiratória.
A DGS adianta que há um aumento da transmissão da covid-19, com 16 casos a sete dias por 100.000 habitantes em 9 de Junho, o que revela uma tendência crescente.
Este valor superou o `pico´ de incidência do último Inverno de 12 casos a sete dias por 100.000 habitantes, mas é inferior ao registado no último Verão que foi de 42 casos por 100.000 mil habitantes, segundo a DGS.
Dados consultados pela Lusa no portal da DGS indicam que entre 9 e 16 de Junho foram confirmados 2.337 casos de covid-19 e registados 68 mortos em Portugal.
Culpa é da variante do coronavírus KP.3
Este crescimento coincide com o aumento da prevalência de uma descendente da sublinhagem JN.1 do coronavírus, a KP.3, que foi classificada recentemente como variante sob monitorização pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC, na siga em inglês).
“Observa-se, igualmente, uma tendência crescente da proporção de episódios de urgência por covid-19 em todas as regiões e grupos etários, sendo o crescimento mais evidente nos grupos etários mais velhos“, adianta ainda a DGS.
De acordo com os dados da entidade, a mortalidade específica por covid-19 correspondeu a nove óbitos a 14 dias por milhão de habitantes, um valor inferior aos valores máximos registados nos últimos Inverno e Verão, respetivamente 10 e 13 óbitos por um milhão de habitantes.
Todos os valores encontram-se inferiores ao limiar do ECDC de 20 óbitos a 14 dias por milhão de habitantes, refere a DGS.
Quem tiver sintomas deve usar máscara
A direção-geral da Saúde adianta também que o ECDC considera improvável que as novas mutações do coronavírus SARS-CoV-2 estejam associadas a aumento na gravidade da infeção ou a uma redução na eficácia da vacina contra doença grave, em comparação com as variantes BA.2.86 anteriormente em circulação.
No entanto, as pessoas mais velhas, ou com doenças subjacentes, ou previamente não infetadas, podem desenvolver sintomas graves, alerta a DGS.
Apesar da situação epidemiológica actual ter um impacto limitado nos serviços de saúde e na mortalidade geral, a tendência de crescimento registada e o período de maior contacto entre pessoas reforça a importância de adequar as medidas de proteção contra a infeção.
Nesse sentido, a DGS recomenda que, em caso de sintomas como tosse, febre, dor de cabeça e dificuldade respiratória, deve-se usar máscara, manter distanciamento físico e evitar ambientes fechados ou aglomerados de pessoas.
Entre as recomendações da DGS consta ainda a adopção da etiqueta respiratória ao tossir ou espirrar, tapando o nariz e a boca com um lenço de papel ou com o braço, assim como lavar e ou desinfectar as mãos frequentemente, manter os espaços ventilados e ligar para o SNS 24, no caso de persistência de sintomas.
Em Maio de 2023, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o fim da emergência de saúde para a covid-19 a nível global, baixando o nível mais alto de alerta que estava em vigor para a pandemia, mas alertando que a doença não tinha terminado como ameaça de saúde pública.
A covid-19 é uma doença respiratória infecciosa provocada pelo SARS-CoV-2, um tipo de vírus que foi detectado na China e que se disseminou rapidamente pelo mundo, assumindo várias variantes e subvariantes, umas mais contagiosas do que outras.
* ZAP // Lusa18 JUNHO, 2024 

PORTALEGRE: Junho em Cena traz "Penelope" ao CAEP

19 JUN. QUA. 14.00H
Penelope
Junho em Cena – Mostra de Teatro
Teatro | GA | Entrada Livre | M/12 anos
Penélope, a partir da obra homónima e inédita da escritora Alice Sampaio, é um objeto artístico que começa por uma pergunta: e se semearmos esperança? Marcamos dois encontros agriculturais entre artistas e público - um e outro, uns e outros, estão unidos pelo tempo e pelo cuidado. Agora, Ulisses fala-nos como chuva. Na senda de um conjunto de espetáculos pensados para todas as infâncias, Penélope pode ser poema visual cujas raízes germinam histórias de amor.
Na sequência desta longa jornada, que se alia ao tempo da natureza e à esperança das palavras, iremos apresentar a vida e obra de Alice Sampaio, cujo livro “Penélope” deu título e matéria para a construção do espetáculo. O evento contará com a participação de Fernando Ramalho (Livraria Tigre de Papel), juntamente com Fátima Martins e Ana Sampaio, testemunhas diretas (e afetivas) da vida da falecida autora.
Criação e Produção: UMCOLETIVO
Interpretação: Cátia Terrinca
Apoio à Criação: Miguel Moreira
Dramaturgia: Ricardo Boléo
Cenografia: Bruno Caracol
Desenho de Luz e Som: João P. Nunes
Figurino: Raquel Pedro
Intervenção paisagística com apoio da Herdade do Freixo do Meio
Coprodução: CAE Portalegre, Teatro Nacional D. Maria II

ELVAS: Três detidos por furto em interior de estabelecimento

O Comando Territorial de Portalegre, através do Posto Territorial de Elvas, no dia 14 de junho, deteve dois homens e uma mulher com idades compreendidas entre os 18 e os 20 anos, por furto, no concelho Elvas.
Na sequência de uma denúncia por furto no interior de um estabelecimento de restauração, os militares da Guarda deslocaram-se de imediato para o local, tendo sido possível intercetar os suspeitos em fuga, ainda na posse dos bens furtados.
No decorrer das diligências policiais, os suspeitos foram detidos e foi possível apreender o seguinte material:
Duas gavetas de caixa registadora, com o respetivo dinheiro;
Diversas garrafas de bebidas;
Três cheques.
Os detidos foram constituídos arguidos e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Elvas.

SAÚDE: 26 dadores de sangue em Nisa

Sábado a sábado lá vamos concretizando as brigadas que temos previstas para o ano em curso. A Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Portalegre – ADBSP – conjuntamente com a Unidade Funcional de Imunohemoterapia da ULSNA – esteve na vila de Nisa, pela segunda vez em 2024.
O majestoso centro de saúde local abriu portas logo pelas 09:00 horas e teve o privilégio de acolher 26 voluntários, curiosamente metade de cada sexo.
Uma pessoa não pode concretizar a doação, por razões clínicas. Em boa hora Nisa angariou 25 unidades de sangue total que, de algum modo, ajudaram a compensar os stocks regionais dos componentes do tecido hematológico.

A doar sangue estrearam-se duas mulheres, o que desde já aplaudimos.
A Câmara Municipal de Nisa apoiou a concretização do almoço convívio, servido ao início da tarde.
Seguem-se Monforte e Avis
Fica a comunicação de que a 29 de junho vamos estar em Monforte, nas instalações dos bombeiros e em sintonia perfeita com o Grupo de Dadores Benévolos de Sangue de Monforte. Já a seis de julho está previsto irmos a Avis – centro de saúde. Sábados das 09:00 h às 13:00 horas, aproximadamente.
Contamos com o vosso apoio e solidariedade, mesmo cheirando a férias!
https://www.facebook.com/AssociacaoDadoresBenevolosSanguePortalegre/
JR