Todos fazemos planos e estabelecemos metas para o novo ano, vícios
e rotinas que desejamos deixar. Todos
queremos uma vida mais preenchida, que
faça mais sentido com os nossos sonhos, mais pacífica, harmoniosa e
sem guerras. Todos merecemos ser
felizes, em que o divertimento e a felicidade são o objectivo principal. Mas tudo começa em
nós, na forma como o vemos e lidamos com
o mundo e com os outros. Cada um é único neste concerto do mundo, transportamos a nossa personalidade,
tristeza e mágoas na vivência com os
outros. Quando pensamos em nós era bom que reconhecêssemos que há pessoas em pior situação, doentes acamados
em hospitais sem pernas e braços, gente
sem família e sem lar, outros destruídos pelas guerras e em sofrimento. Estendermos a mão aos que sofrem,
sem nos esquecermos de nós, é que cada
um tem de viver a sua própria vida no conjunto da humanidade. Que o novo ano traga paz duradoura, sem mais
sofrimento para aqueles que são vítimas
das guerras, dos conflitos e do ódio. Não bastam as palavras bem intencionadas e os apelos, é necessário o
empenho de todos para um mundo
melhor.
José Oliveira Mendes
Portalegre, 29 de Dezembro de 2025
