16.9.24

ESTREMOZ: Jornadas Europeias do Património 2024

O Município de Estremoz associa-se, uma vez mais, às comemorações das Jornadas Europeias do Património. Este ano com o tema “Rotas, Redes e Conexões”, apresenta, na programação, um "Percurso pelos três séculos de História do Boneco de Estremoz".
Este percurso irá realizar-se, no dia 22 de setembro, pelas 15:00 horas, tendo início no Museu Municipal de Estremoz, passando pela oficina do Barrista Afonso Ginja e terminando no Centro Interpretativo do Boneco de Estremoz.
Poderá realizar a sua inscrição através do email: museu.municipal@cm-estremoz.pt ou pelo telefone +351 268 339 219.
Junte-se a nós e venha percorrer a História deste Património, que faz parte da identidade cultural do concelho!

15.9.24

𝐕𝐢𝐥𝐚 𝐕𝐞𝐥𝐡𝐚 𝐝𝐞 𝐑ó𝐝ã𝐨 𝐯𝐨𝐥𝐭𝐚 𝐚 𝐫𝐞𝐜𝐞𝐛𝐞𝐫 𝐚 𝐟𝐢𝐧𝐚𝐥 𝐝𝐨 𝐂𝐚𝐦𝐩𝐞𝐨𝐧𝐚𝐭𝐨 𝐝𝐨 𝐌𝐮𝐧𝐝𝐨 𝐝𝐞 𝐌𝐨𝐭𝐨𝐧á𝐮𝐭𝐢𝐜𝐚

 
Nos dias 21 e 22 de setembro, o cais de Vila Velha de Ródão volta a receber a final do Campeonato do Mundo de Motonáutica F2, uma prova que trará ao concelho os principais pilotos desta modalidade e é organizada pela Federação Portuguesa de Motonáutica e pelo Município de Vila Velha de Ródão, sob a égide da U.I.M. – União Internacional de Motonáutica.
Após as passagens por Brindisi (Itália), Tønsberg (Noruega), Klaipèda (Lituânia), San Nazzaro (Itália) e Peso da Régua/Porto (Portugal), esta última no fim de semana de 14 e 15 de setembro, o Grande Prémio de Vila Velha de Ródão será a sexta e última prova do mundial de 2024 e irá definir o Campeão do Mundo desta categoria.
“É com entusiasmo que recebemos mais uma final do Campeonato do Mundo de Motonáutica. Nos últimos anos, temos feito um investimento considerável para melhorar as condições do cais de Ródão de modo a tornar a prática de desportos náuticos motorizados uma referência para Vila Velha de Ródão e, ao mesmo tempo, afirmar a região Centro enquanto destino turístico que aposta em eventos desportivos com notoriedade e projeção nacional e internacional, ”, explica o presidente do Município de Vila Velha de Ródão, Luís Pereira, destacando o retorno deste evento para a dinamização da economia da região e cuja importância foi mais uma vez reconhecida pela entidade de Turismo do Centro, que assegura o patrocínio da prova.
Com 16 pilotos em competição, oriundos de 12 países (Portugal, Suécia, Reino Unido, Emiratos Árabes Unidos, França, Lituânia, Mónaco, Itália, Finlândia, Letónia, Eslováquia e Noruega), Duarte Benavente é o único português em prova. Com o público a seu favor, o piloto espera poder repetir uma subida ao pódio em casa e tentará recuperar alguns dos pontos perdidos nas últimas rondas do campeonato.
Ao longo do fim de semana, os pilotos irão competir nos treinos livres, que decorrem durante a manhã de sábado, 21 de setembro, e nos treinos de qualificação, que se realizam no mesmo dia, entre as 15h00 e as 17h00, no cais de Vila Velha de Ródão. O Grande Prémio de Vila Velha de Ródão tem lugar no domingo, 22 de setembro, com a volta de apresentação às 15h30 e o início da prova às 15h45. A manhã será dedicada aos treinos de aquecimento e à corrida de repescagem.

PORTALEGRE: Pimba Flick no Festival Made in Portalegre

 

20 SET. SEX. 21.30H - CAEP
Festival Made in Portalegre - Pimba Flick
Multidisciplinar | GA | 5€ bilhete diário | M/6 anos
Um projecto musical de Maria Ceia e Luís Cunha, com a participação especial de músicos da Banda Euterpe
 Clotilde – Pimba flick!
Dona Arminda - Como?
Clotilde - Pimba flick!
Dona Arminda – Pimba Chique?
Clotilde – Flick!
Dona Arminda – Flick? Que é isso do flick?
Clotilde - Não sei vizinha, mas é pimba.
Dona Arminda – Ah! Se é pimba é pimba!
Clotilde - Se é pimba é pimba - graças a Deus!
 Nazaré da Silva e Rita Maria: Voz
Luís Cunha: Guitarra Elétrica
Tom Maciel: Teclados
Juliana Mendonça: Baixo Elétrico
Maria Ceia: Percussões tradicionais

Feira Medieval de Palmela - Prepare-se para viajar ao século XV

De 27 a 29 de Setembro
Já está disponível o programa completo da Feira Medieval de Palmela. Consulte e prepare-se para embarcar nesta viagem ao século XV, de 27 a 29 de setembro, no Castelo e Centro Histórico da vila, com o tema “Um Cavaleiro de Santiago para Alcaide-Mor de Palmela”.
Artesãos, restauração, música, danças, demonstrações de voo livre, apresentações de armas, torneios, torneio dos petizes, cortejos, oficinas, visitas guiadas, Assalto ao Castelo e animação permanente (Bosque dos Enganos, Exposição "A Tortura", acampamentos, falcoeiro e animais) são alguns dos destaques da 9.ª edição da Feira.
No decorrer dos três dias do evento, há ainda atividades complementares, com destaque para a visita guiada “Pelos Trilhos da Ordem de Santiago” e o percurso para pessoas com deficiência visual “Feira Medieval de Palmela - Ver com Outros Olhos!”.
A Feira é organizada pela Câmara Municipal de Palmela.

ESTREMOZ: Espectáculo " O Terror e a Miséria do Terceiro Reich"

O Colectivo Cultura Alentejo apresenta, no Teatro Bernardim Ribeiro, a estreia do espetáculo " O Terror e a Miséria no Terceiro Reich".
Escrita entre 1937 e 1938, durante o exílio dinamarquês do autor alemão Bertolt Brecht, a peça traça um amplo retrato da vida quotidiana na Alemanha nazi, expondo as fragilidades humanas e sociais da época. O texto é construído e baseado em relatos de testemunhas oculares e notícias de jornal.
Os bilhetes já estão à venda, pelo valor de 5€, na BOL (https://cmestremoz.bol.pt/.../144300-terror_e.../Sessoes), no Posto de Turismo e no Teatro Bernardim Ribeiro, para as seguintes sessões: 27 e 28 de setembro, pelas 21:30 horas e 29 de setembro, pelas 17:00 horas.
Não perca mais um enredo histórico com a excelente interpretação que o Colectivo Cultura Alentejo já habituou o seu público.
𝐏𝐫𝐨𝐝𝐮𝐜̧𝐚̃𝐨: Colectivo Cultura Alentejo Encenação de Cláudio Henriques, Interpretação de Maria Toureiro, Rui Serrano, João Gonçalo Fonseca e Sofia Soares Ribeiro
𝐏𝐚𝐫𝐭𝐢𝐜𝐢𝐩𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨: Alunos Oficina de Teatro CCA | Tomás Genebra, Rita Lameira e Inês Moço
𝐃𝐞𝐬𝐞𝐧𝐡𝐨 𝐝𝐞 𝐥𝐮𝐳: Pedro Soeiro
𝐎𝐩𝐞𝐫𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐝𝐞 𝐬𝐨𝐦: Luís Borralho
𝐂𝐞𝐧𝐨𝐠𝐫𝐚𝐟𝐢𝐚: Colectivo Cultura Alentejo
𝐅𝐢𝐠𝐮𝐫𝐢𝐧𝐨𝐬: Cultura Alentejo
𝐀𝐩𝐨𝐢𝐨𝐬: Câmara Municipal de Estremoz | CCDR - Alentejo | Kimbo Restaurante | Genebra e Leão
𝐌𝐞𝐝𝐢𝐚 𝐏𝐚𝐫𝐭𝐧𝐞𝐫𝐬: Rádio Despertar Voz de Estremoz | Brados do Alentejo | Ardina do Alentejo
𝐀𝐠𝐫𝐚𝐝𝐞𝐜𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨𝐬: Lina Prates | Mónica Ginga
 
 

NISA: Exposição "Mimos e Feltros", da artesã nisense Adriana Matias



Para ver e apreciar até 31 de Outubro na Biblioteca Municipal de Nisa

PORTALEGRE: Miranda no Festival Made in Portalegre no CAEP

20 SET. SEX. 18.30H
Festival Made in Portalegre - Miranda
Multidisciplinar | PA | 5€ bilhete diário | M/6 anos
“Sunrise: A Song of Two Humans” é um clássico do cinema mudo, realizado por F. W. Murnau em 1927, sendo considerado uma obra-prima do cinema.
“Sunrise” é famoso pela sua estética visual distintiva, que combina o expressionismo alemão com o naturalismo. Murnau empregou uma série de técnicas para transmitir estados emocionais e atmosferas, incluindo:
• Movimentos de câmara fluidos e suaves, através dos cenários, criando uma sensação de continuidade e imersão;
• Efeitos de sobreposição usados para representar sonhos, memórias e as emoções internas dos personagens;
• Iluminação e sombras utilizadas para intensificar o drama e a tensão emocional.
Nesta sessão de cinema musicado, Miranda leva-nos numa viagem de música e sons, recorrendo a instrumentos reais e virtuais, acompanhando de forma única as ações do filme. Ouvir-se-ão guitarras, pianos, sintetizadores, samplers, entre muitos mais instrumentos.

14.9.24

OPINIÃO: A favor das restrições dos telemóveis nas escolas

O Ministério da Educação decidiu recomendar às escolas a proibição do uso do telemóvel nos 1.o e 2.o ciclos e restrições no 3.o ciclo. Trata-se de uma medida já implantada em vários estabelecimentos de ensino, sobretudo privados, que procura restabelecer a convivialidade dos alunos nos recreios e um normal funcionamento das aulas.
Quem tem filhos nos ensinos Básico ou Secundário, como é o meu caso, sabe bem a enorme dependência que os mais jovens têm hoje do telemóvel. Por vontade própria, o consumo diário de periféricos móveis poderia ser de largas horas. Estão ali em frente de um ecrã como se procurassem agarrar o Mundo todo nas mãos. Muitas vezes de uma forma tão obsessiva como solitária. Em casa, cada um de nós, enquanto pais, procura limitar esse uso, muitas vezes procurando alternativas inimagináveis. Devo reconhecer que frequentemente o meu filho reconhece nas atividades propostas no lugar dos ecrãs uma atratividade maior do que aquela que encontra nos vídeos (jogos). Há apenas uma variável que essas opções devem ser conter: uma interação humana. Parece sempre muito mais sedutor um jogo com jogadores reais ou uma atividade de lazer que implica convívio interpessoal do que a tecnologia que está ao alcance dos dedos. E isso faz-nos pensar (muito) acerca do tempo que (não) dispensamos em família.
Em contextos de sala de aula a minha experiência faz-se com alunos que frequentam o Ensino Superior. Os tempos letivos que procuramos que sejam de uma aprendizagem ativa feita de discussão de ideias e de descoberta de novos conteúdos é atravessada em permanência pelas redes sociais. Pousados em cima da mesa, os telemóveis são permanentemente iluminados por notificações que interpelam os estudantes para outros mundos que os transportam para muito longe daquilo que se passa ali, na sala de aula. Nos ensinos Básico e Secundário, essa turbulência será bem menor, mas não estará ausente e será um elemento (muito) perturbador no ambiente de uma turma. No entanto, é nos recreios que os telemóveis ocupam mais espaço. E isso tem efeitos devastadores a vários níveis: na relação entre os alunos, nos estados de agitação ou de ansiedade que, decerto, transportarão para dento da sala de aula...
Para evitar polémicas, o Governo optou por uma linguagem suave: recomendou a proibição do uso do telemóvel para os mais pequenos e restrições para os maiores. A iniciativa não é consensual. Faltará lembrar uma evidência que muda muita coisa: dentro de uma escola dos ensinos Básico e Secundário nenhum aluno precisa do telemóvel. E isso retém-nos no essencial desta discussão.

Felisbela Lopes – Jornal de Notícias - 13 setembro, 2024
Professora catedrática da UMinho
 

CENTRAL NUCLEAR DE ALMARAZ - Consulta Pública: Posição dos "Verdes"

O  Partido Ecologista Os Verdes participou da consulta pública
“Avaliação do Impacto Ambiental do novo Armazém Temporário Individualizado (ATI 100)”
O Partido Ecologista Os Verdes, há vários anos, em consonância com diversas associações ambientalistas, reivindica o encerramento da central nuclear de Almaraz (Cáceres). Esta contestação não se fundamenta apenas na oposição à produção de eletricidade através da energia nuclear mas também na reconhecida falta de condições de segurança da central, o que exacerba o risco de acidentes resultantes do seu funcionamento.
A cessação da exploração das Unidades I e II da central nuclear de Almaraz, conforme estipulado no VII Plano Geral de Resíduos Radioativos, no âmbito do programa de operação e desmantelamento de instalações nucleares está previsto para o final de 2027 e 2028, respectivamente. Este encerramento ocorrerá com mais de 20 anos de atraso, dado que a central já havia ultrapassado o seu horizonte operacional em 2010, representando, desde então, sobrelevado o risco de acidente, sendo sucessivamente afirmado pelo PEV como: Um perigo à nossa porta.
Para além do risco inerente à segurança decorrente da operação de desmantelamento da central obsoleta, foi iniciado em 2016 e concluído em 2018, a construção na área da central um Armazém Temporário Individualizado (ATI 20), supostamente temporário, como o nome indica, para depositar os resíduos nucleares produzidos pela instalação.
Desde o início, Os Verdes alertaram e pressionaram o Governo português para a necessidade de envolvimento do nosso país na avaliação de impacte ambiental do ATI. Este processo foi iniciado por Espanha sem dar conhecimento a Portugal, apesar da proximidade territorial e das implicações transfronteiriças decorrentes do facto de o armazém estar localizado na Bacia do Tejo. O Governo (português) acabou por apresentar uma queixa na UE sobre o assunto.
Os Verdes opuseram-se veementemente àquela infraestrutura. Em primeiro lugar, devido aos perigos que representa, particularmente para as populações limítrofes e para aquelas que dependem das águas do Rio Tejo. Os Verdes alertaram igualmente para o facto da construção do ATI 20 poder vir a abrir caminho para a sua expansão, tornando-se, deste modo, numa solução cada vez mais definitiva, o que parece estar a concretizar-se.
Atualmente, e no âmbito desta consulta pública, Os Verdes pronunciaram-se sobre a avaliação do impacte ambiental do novo Armazém Temporário Individualizado (ATI 100) da central nuclear de Almaraz (Cáceres). Não obstante ser positivo, a concretizar-se, o início do encerramento dos reatores da central a partir de 2027, este ATI não deixará de representar um perigo para o nosso país, em particular para as águas do Tejo, tratando-se de resíduos altamente radioativos.
A falta de soluções para os resíduos nucleares vem evidenciar aquilo que sempre afirmamos: que o nuclear nunca foi, não é e jamais será uma solução para responder aos desafios energéticos, por mais que a União Europeia assim o tenha entendido no quadro da taxonomia verde.
Os Verdes reafirmam a oposição a este novo ATI 100.
Pelas populações, pelo ambiente e pela segurança, Os Verdes afirmam que o nuclear não é Verde. Nuclear não obrigado!
Segue em Anexo a Participação do Partido Ecologista Os Verdes no quadro da consulta pública.
Lisboa, 13 de setembro de 2024
Partido Ecologista Os Verdes

13.9.24

SOS RACISMO DENUNCIA: Continuam as agressões a cidadãos migrantes no Porto

Um homem de 26 anos foi detido pela Polícia Judiciária, suspeito de tentativa de homicídio qualificado, discriminação, incitamento ao ódio e roubo de dois cidadãos imigrantes – um marroquino e um indiano.
As agressões ocorreram na madrugada do passado dia 10 de setembro. Começaram por ser dirigidas a vários cidadãos estrangeiros na via pública e foram perpetradas com recurso a arma branca, de forma consecutiva, em dois momentos e lugares distintos, na zona oriental da cidade do Porto. Resultaram em graves ferimentos no tórax de uma das vítimas, que se encontra em vigilância na Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital de São João.
Embora vários responsáveis políticos tenham vindo afirmar que episódios de violência com estas características são casos isolados, não podemos mais acolher esta perspectiva falsamente pacificadora. O SOS Racismo reitera, uma vez mais, o seu veemente repúdio por esta sequência de ataques racistas contra pessoas migrantes.
Expressamos igualmente a nossa crescente preocupação com a normalização de discursos anti-imigração no espaço público, com a presença cada vez mais frequente de grupos violentos de extrema-direita em manifestações e outras ações e o seu consequente desrespeito pelos valores fundamentais da democracia. Em especial, denunciamos a violência de grupos nazis como o denominado Grupo 1143 ou o Habeas Corpus, que, com a passividade das autoridades competentes, têm perseguido e ameaçado várias pessoas, quer em privado, quer em eventos públicos. Nos últimos dias, o referido grupo nazi 1143 tem ameaçado várias pessoas na cidade de Guimarães, em ações violentas consecutivas de preparação de mais outra manifestação destinada a propagar mensagens de ódio.
Torna-se evidente que episódios desta natureza continuarão a surgir. O SOS Racismo apela a uma tomada de posição clara e responsável por parte dos decisores políticos, instando à implementação de medidas eficazes de prevenção e combate a todos os atos de violência racista e xenófoba.
O SOS Racismo solidariza-se com as vítimas e espera que as entidades policiais e judiciais atuem com a devida celeridade e rigor.
É essencial garantir que Portugal seja um país seguro para todas as pessoas que escolhem fazer dele o seu lar. A visão utilitarista das pessoas migrantes, que muitas vezes é empregada como retórica eleitoral, deve ser acompanhada de ações concretas que promovam uma efetiva inclusão e assegurem as condições necessárias para uma cidadania plena e digna, num país social e culturalmente diverso.
SOS Racismo
12 de setembro de 2024

MONTALVÃO (Nisa): Feira do Mel (2ª edição)

 


VILA VIÇOSA: Exposição “Cartazes de Pintora and so one” de Ana F. Cravo

No dia 21 de setembro de 2024, pelas 17h00, vai ser inaugurada a exposição “Cartazes de  Pintora and so one” de Ana F. Cravo. Como o título revela, esta é uma seleção de cartazes de  exposições da autoria da pintora e artista Ana F. Cravo. 
Ana F. Cravo é doutorada em Filosofia, Especialidade de Estética e Filosofia da Arte pela  Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, com a dissertação de tese intitulada: “A Pintura  Como Drama: Tensão Mitopoética na Beleza e no Trágico Contemporâneos”. É Professora  Adjunta no Departamento de Ciências da Linguagem e da Comunicação da Escola Superior de  Educação e Ciências Sociais no Instituto Politécnico de Portalegre. É membro integrado do  Centro de Investigação de Belas Artes de Lisboa (CIEBA), Grupo de Investigação em Pintura,  membro externo do Centro de Investigação em Arquitetura, Urbanismo e Design da  Universidade de Lisboa, (CIAUD), nos Grupos de Investigação: Arquitetura, Lugar e Paisagem  (ARCPLAND/ CIAUD), e Cor: Desvios e Intersecções, CIAUD GI.CorLuz.
A exposição estará patente até dia 23 de novembro de 2024, na Galeria Aqui d’El Arte, nas  instalações da CECHAP. A entrada é livre.

Amílcar Cabral: 100 anos depois, a luta continua

Nenhuma força do mundo poderá evitar a libertação total do nosso povo e a conquista da independência nacional da nossa terra», afirmou Amílcar Cabral, cujo centenário do nascimento se assinalou esta quinta-feira.
A Casa do Alentejo, em Lisboa, acolheu na tarde desta quarta-feira uma sessão evocativa do centenário do nascimento de Amílcar Cabral, promovida pelo PCP e onde, para além do PAIGC e do PAICV, marcaram presença o MPLA e a FRELIMO, e representantes diplomáticos de Angola, Cabo-Verde, Moçambique, Timor-Leste, China e Cuba.
Aldonça Ramos, vice-presidente em Portugal do PAIGC, na intervenção inicial da sessão destacou a figura de Amílcar Cabral, assassinado a 20 de Janeiro de 1973 por agentes da ditadura fascista portuguesa, «cuja figura e obra ultrapassaram todas as fronteiras» e falou da actualidade do programa que então elaborou de «luta contra a pobreza, o tribalismo, pela saúde e a educação».
Por seu lado, Daniel Pina usou também da palavra para considerar Amílcar Cabral como o «maior filho da Guiné-Bissau e de Cabo-Verde e pai da nacionalidade» destes dois países. Na sua intervenção, o primeiro-secretário em Portugal do PAICV abordou o que considerou ser, por um lado, o «programa menor» de Cabral, «que era a independência da Guiné-Bissau e de Cabo-Verde» e, por outro, o «programa maior, que era a libertação dos povos da fome, miséria, opressão e do atraso no desenvolvimento em relação a outros povos».
No encerramento da iniciativa, Paulo Raimundo destacou o facto de ter sido em Lisboa que Amílcar Cabral «tomou contacto directo com a luta do povo português e, num ambiente de enérgica actividade do movimento da oposição democrática, não só participa nas actividades do MUD e noutras frentes da luta antifascista, como ao mesmo tempo desenvolve uma intensa actividade cultural e política. Uma intensa actividade com outros estudantes originários das colónias, alguns dos quais, tal como ele, viriam a assumir grandes responsabilidades na criação e na direcção dos movimentos de libertação nacional das suas terras e com os seus povos».
O secretário-geral do PCP sublinhou ainda que «foi na luta e na intervenção pela libertação de todos os povos, dos povos das colónias e do povo português, que se foram tecendo laços de amizade e solidariedade entre o PCP e o PAIGC e mais tarde também com o PAICV», para concluir que «Cabral vive, em cada luta contra a injustiça, em cada luta contra a desigualdade, em cada luta pelos direitos e anseios dos povos».
A cultura também marcou presença na sessão, seja em música e canções, através das vozes das cantoras cabo-verdianas Nancy Vieira e Teté Alhinho e do cantor e músico angolano Semedo, seja em poesia e textos de Amílcar Cabral declamados pelo actor angolano Júlio Mesquita.
Comemorações continuam
Entretanto, a Comissão Comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril anunciou que vai evocar o centenário do nascimento do líder independentista africano com a reposição de «Amílcar Cabral, uma Exposição»,  e a publicação de dois livros, Cabral Ka Mori e O Mundo de Amílcar Cabral.
A exposição, na sua versão itinerante, pode ser visitada na Amadora, no Espaço Delfim Guimarães, a partir desta quinta-feira e até 30 de Outubro.
A apresentação de Cabral Ka Mori e de O Mundo de Amílcar
Cabral será no próximo sábado, no dia 14 de Setembro, às 16h30, em Lisboa, no Centro Cultural de Cabo Verde. Cabral Ka Mori, da autoria de José Neves e Leonor Pires Martins, reflecte a exposição que esteve patente no Palácio Baldaya, guiando o leitor por 50 objectos reveladores de momentos e lugares da vida de Amílcar Cabral, enquanto O Mundo de Amílcar Cabral reúne estudos de especialistas e testemunhos de contemporâneos de Cabral, e será apresentado por Manuela Ribeiro Sanches e Raquel Ribeiro.
AbrilAbril . 11 de Setembro de 2024

9.9.24

NISA: O Livro das Mulheres Solteiras e Grávidas

A imagem é do Termo de Abertura do "Livro das Mulheres Solteiras e Grávidas", assinado em 2 de Setembro de 1855 pelo Administrador do Concelho, José Albano Biscaia de Matos.
Na abertura se determina que o livro há-de servir para "se inscreverem n´elle as mulheres solteiras deste Concelho que apparecendo gravidas foram intimadas por esta Administração para aapresentação ecreação de seus filhos.
Contem dez folhas que vão enumeradas e rubricadas Campelo a quem dei Commissão).
O Administrador do Concelho de Niza 2 de Setembro de 1855"
*****
E, assim, com uma Intimação, que não era nem mais nem menos que uma Intimidação, se pretendia resolver um dos problemas sociais mais graves da época, o dos Expostos, recém-nascidos a quem as mães, por falta de meios económicos e de condições mínimas de sustentação, deixavam, pela calada da noite, embrulhadas num xaile ou em frágil roupinha, às portas da "gente rica" ou entregavam na "Roda dos Expostos", nas localidades onde estas existiam. 
Tempos de miséria e obscurantismo, em que faltava tudo, até a informação mais elementar sobre métodos contraceptivos, mas abundavam as relações extra-conjugais, muitas delas "fruto" do abuso e opressão de quem detinha o poder e os meios de produção sobre quem deles necessitava para alimentar a prole.
Hoje, o problema é a natalidade. Nascem cada vez menos pessoas, a renovação de gerações é feita de modo desiquilibrado e até as Câmaras Municipais como a de Nisa, aproveitam o "fenómeno" para o incluírem nos seus menus eleitorais, com "prémios." e sessões de beija-mão, que não são mais do que meros paliativos que apenas adiam a resolução dos problemas reais.

OPINIÃO: Impotência contratada

Muitos dos utilizadores de carros elétricos deparam-se com um problema prático: querem carregar em casa os seus veículos e a potência contratada é insuficiente para esse fim sem comprometer o normal funcionamento da habitação. Se for num prédio e a ligação tiver de ser feita ao quadro da garagem, a coisa complica-se, uma vez que o aumento de potência, caso seja necessária, tem de ser aprovada pelos condóminos. Se o quadro estiver no seu máximo, o imbróglio implicará um projeto de um engenheiro e um pedido à E-Redes, dando conhecimento à Direção-Geral de Energia. Estes procedimentos, aqui explicados de forma rudimentar, poderão ser úteis aos responsáveis pelas prisões. A cerca elétrica não estava ativa há anos porque deitava sempre a luz abaixo no estabelecimento prisional de Vale de Judeus, em Alcoentre, uma prisão de “alta segurança”. Uma grande maçada. Provavelmente, alguém se esqueceu de falar com a E-Redes e convocar uma reunião de condomínio (o Governo), e todos sabemos como esses encontros podem ser demorados, cansativos e polémicos.
Parece um sketch isolado dos Monty Python, mas não é. A ineficácia do Estado é demasiado transparente em detalhes caricatos. Há dias, a secretaria-geral do Ministério da Administração Interna foi assaltada. Sim, estamos a falar de um organismo ligado à segurança e às polícias. Os ladrões remexeram gabinetes e levaram oito computadores. E não foi há muito tempo que um assessor, demitido horas antes, andou à luta dentro do Ministério das Infraestruturas. Recuando ainda mais, quem não se lembra de um roubo de armas nos paióis nacionais de Tancos?
Em conclusão, as falhas caricatas do Estado não são culpa deste ou daquele Governo. Há uma impotência contratada permanente que dá azo a episódios caricaturais.
* Pedro Araújo – Jornal de Notícias - 09 setembro, 2024

Festival Made in Portalegre no CAEP – Lagoias

19 SET. QUI. 21.30H
Música Tradicional | PA | Entrada gratuita | M/6 anos
Nascidos a 4 de julho de 2014, ainda antes do reconhecimento do Cante como Património Imaterial pela UNESCO, fazemos este ano 10 anos de existência.
Nestes 10 anos realizámos centenas de concertos, atuações e participações em inúmeros locais por Portugal continental e em Espanha,
Do nosso repertorio fazem parte modas do cancioneiro popular e tradicional, e também alguns temas com letra ou musica originais do grupo.
As modas relembram as vivências dos poetas que as idealizaram e incidem principalmente sobre as experiências, sentimentos e observações da realidade e da natureza do nosso Alentejo.

MONTALVÃO (Nisa): Exposição "Trajes de Montalvão" para ver até final de Setembro

 


SAÚDE: O papel da Medicina Física e de Reabilitação na Gravidez

9 de Setembro assinala o Dia Mundial da Grávida
A Medicina Física e de Reabilitação (MFR) ou Fisiatria é uma especialidade médica centrada no indivíduo que possui algum grau de incapacidade e tem como objetivo principal a otimização da sua função física, psicológica e social e desta forma, da sua qualidade de vida.
A gravidez associa-se a múltiplas alterações na vida de uma mulher, uma grande parte delas, físicas, mas também emocionais, psicológicas e relacionais.
Dentro destas alterações, destaco as que mais habitualmente poderão ser sede da intervenção da MFR: a fadiga, as alterações provocadas no pavimento pélvico, as alterações musculoesqueléticas e posturais.
O pavimento pélvico corresponde ao conjunto de músculos, articulações e ligamentos que fazem o suporte dos órgãos pélvicos, em particular do útero, bexiga e reto. As alterações impostas pela gravidez e o parto podem condicionar problemas como incontinência urinária e anal, disfunção sexual, dor pélvica e cicatrizes dolorosas pós-parto.
Relativamente às alterações musculoesqueléticas e posturais, devido a maior laxidez dos ligamentos e articulações, sobretudo da região pélvica, a postura da gestante sofre alterações, podendo conduzir ao aparecimento de dores, sobretudo lombar e pélvicas.
A MFR poderá ter um papel fundamental no bem-estar da mulher durante o período da gravidez e pós-parto, sendo fundamental a avaliação médica e posterior integração num programa global de reabilitação.
Este programa poderá incluir uma ou várias intervenções, como aconselhamento de medidas gerais, medidas posturais e de ergonomia, exercício físico, tratamento farmacológico, programa de exercícios de fortalecimento muscular do pavimento pélvico (FMPP) e fisioterapia.
De forma geral (excetuando raros casos em que há contra-indicação médica), está recomendado o exercício físico regular, que deve ser individualizado, de acordo com a preferência e capacidade física da grávida (a fadiga poderá exigir pausas frequentes). Os mais frequentemente recomendados são a caminhada, pilates ou natação e os desaconselhados, os desportos de elevada intensidade, de impacto e contacto.
A grávida deve evitar posturas desadequadas e prolongadas, transportar e manipular cargas pesadas e se necessário, deve fazê-lo cumprindo medidas de ergonomia (fletir os joelhos e não fletir a coluna); e usar calçado confortável sem salto e com bom suporte plantar.
Estas estratégias, ao conduzirem a uma melhor postura, permitem por si só a prevenção e redução da dor lombar. Quando não são suficientes, deverão ser implementadas medidas para alívio da dor como o tratamento farmacológico e a fisioterapia.
As intervenções no pavimento pélvico estão também recomendadas. As grávidas devem realizar um programa diário de exercícios de FMPP (os exercícios de Kegel) e exercícios de fortalecimento e flexibilização lumbopélvicos, que podem ser feitos no domicílio após orientação médica ou em contexto de programa de fisioterapia ou programas supervisionados em classes.
Outra área fundamental é o tratamento de cicatrizes dolorosas (por exemplo da cesariana e episiotomia) e dor pélvica pós-parto, podendo estar indicadas a fisioterapia, tratamento farmacológico e outras intervenções mais recentes como a aplicação de toxina botulínica e outras técnicas de intervenção.
A gravidez e o pós-parto são etapas da vida de uma mulher desafiantes e a MFR, ao contribuir para a melhoria da qualidade de vida global, poderá ser um aliado importante e diferenciador.
Feliz dia da Grávida.
·        Artigo de Inês Táboas, fisiatra na ULS de Entre Douro e Vouga e coordenadora da Unidade de Reabilitação do Pavimento Pélvico do serviço de MFR

8.9.24

ÉVORA: FESTA DA BICICLETA | 6ª Rota dos Cromoleques

15 Setembro, Domingo
09h00 – 6ª ROTA DOS CROMOLEQUES
Local: Piscinas Municipais
Entidade Org.: BTT – Malagueira

ARQUIVO MUNICIPAL: Onde está o Povo de Lisboa? Concurso de fotografia

Concurso de fotografia, 15 de setembro a 15 de novembro
Entrada livre
O concurso de fotografia “Onde está o povo de Lisboa?” pretende evocar o livro de fotografia “Lisboa, Cidade Triste e Alegre” (1959) da autoria da dupla de arquitetos e fotógrafos Victor Palla e Costa Martins.
Considerada uma obra de referência da fotografia portuguesa contemporânea, contém uma seleção de cerca de duzentas imagens que retratam uma Lisboa, nas palavras dos autores, “humana e viva através dos seus habitantes”, um verdadeiro “poema gráfico” pincelado com excertos de poemas de autores portugueses, entre os quais Alexandre O’Neill, Eugénio de Andrade, Jorge de Sena e José Gomes Ferreira.
Pretende-se, passados 65 anos, revisitar Lisboa tomando como ponto de partida a abordagem seguida pelos autores, mas, necessariamente, recorrendo a um novo olhar, um novo instantâneo de um tecido social que se transformou. Poder-se-á questionar o que nos irá reservar o deambular anónimo da objetiva na Lisboa de hoje?

António Paizana expõe no Centro de Arqueologia e Artes de Beja

 
A mostra é comissariada por José António Falcão e conta com o apoio do Festival Terras sem Sombra.
António Paizana caracteriza a suas obras como «configurações sintéticas, registos de memórias e de imaginações, simplificando ou exaltando o que [crê] ser essencial».
 A mostra pode ser visitada até ao final do ano.
António Paizana efetuou estudos de pintura no atelier de Álvaro Duarte de Almeida, em Lisboa, em inícios dos anos 60; frequentou, em 1962 e 1964 o Círculo de Artes Plásticas, em Coimbra, sob a tutela pedagógica do pintor Waldemar da Costa; foi aluno do Curso de Formação Artística da S.N.B.A., em Lisboa, nos anos de 1965 e 1966; e da École Supérieure d’Architecture et des Arts Visuels, em Bruxelas, como bolseiro do Estado Belga de 1969 a 1972.
Entre 1965 e 1970 realizou trabalhos no âmbito de uma poética da atividade perceptiva. Após alguns anos de reflexão sobre o sistema de produção, divulgação e comercialização da arte desinteressou-se dos circuitos comerciais e passou a dedicar-se a uma pintura predominantemente figurativa que tem tido por intenção principal adequar a pesquisa formal à reactivação da vertente simbolista da arte.
 Foi, na década de 70, professor na Escola Secundária António Arroio, em Lisboa, tendo integrado a equipa elaboradora do programa da disciplina “Teoria do Design”.
 Alguns trabalhos seus são pertença da Câmara Municipal de Beja, do Governo Civil de Beja, da Biblioteca Municipal e do Seminário Diocesano desta cidade. Está também representado em colecções particulares.
Tem efetuado conferências, escrito artigos sobre arte e realizado ilustrações para revistas, jornais e livros de ficção e poesia.
 Vive em Beja desde 1980. Recebeu, do Município de Beja, em 2000, a medalha de prata de mérito municipal; a revista “mais Alentejo” premiou-o como artista do ano, em 2002 e, em 2005, pela carreira artística.
 Atualmente, é professor na Universidade Sénior de Beja.
·         Sul Informação • 8 de Setembro de 2024

PARIS: Conferência sobre Maria Lamas na Casa de Portugal

 
Ainda por ocasião da celebração dos 50 anos do 25 de abril de 1974, terá lugar no dia 10 de setembro, pelas 18h00, na Maison du Portugal André de Gouveia, na Cité universitaire internationale de Paris, uma conferência sobre Maria Lamas, figura incontornável do feminismo em Portugal, organizada pela Fundação Calouste Gulbenkian – Delegação em França, em colaboração com a Fondation Maison des Sciences de l'Homme e a Fundação Simone de Beauvoir.
Maria Lamas (1893-1983), jornalista e escritora, educadora e investigadora etno-social, tradutora e fotógrafa, lutadora pelos direitos humanos e civis durante a ditadura, é talvez a mulher portuguesa mais notável do século XX. Embora exista uma certa memória da sua afirmação política e da sua acção durante o Estado Novo (1930-1960, que lhe valeu a prisão em 1949, 1951 e 1953) e o seu exílio em Paris (1962-1969), a sua obra literária e jornalística está praticamente esquecida. Muito poucos de seus livros - mais de vinte obras, incluindo poesia, ficção, literatura infantil, antropologia social, tradução - estão disponíveis.
Esta conferência contará com o testemunho excecional de Maria d'Aires Caeiro (neta de Maria Lamas) e Maria Antónia Palla (jornalista e feminista). Anabela Mota Ribeiro (autora e diretora de programas culturais), Bárbara Alves Rangel (Centro Audiovisual Simone de Beauvoir) também falarão, e o debate será moderado por Álvaro Vasconcelos (ex-exilado e autor).
Esta conferência insere-se no ciclo "Percursos de intelectuais no exílio: um humanismo sem fronteiras" por iniciativa de Álvaro Vasconcelos e é organizada pela Fundação Calouste Gulbenkian – Delegação em França e pela Fondation Maison des sciences de l'homme (FMSH).

6.9.24

FESTA DA BICICLETA | BIKÉVORA | 2024

PROGRAMAÇÃO
07 Setembro, Sábado
14h00 – VIII CIRCUITO UCA
Local de Partida: Avenida Lino de Carvalho
Entidade Org.: União Ciclismo do Alentejo
Inscrições: https://www.fpciclismo.pt/prova-inscrever/8-circuito-ucabikevora-inscrever
Mais informações aqui.
20h00 – Passeio Noturno
Local de Partida: Complexo Desportivo Évora
Local de Chegada: Sede BTT Malagueira
Entidade Org.: BTT – Malagueira
Inscrições: https://apedalar.pt/eventos/info/3618
Mais informações aqui.
15 Setembro, Domingo
09h00 – 6ª ROTA DOS CROMOLEQUES
Local: Piscinas Municipais
Entidade Org.: BTT – Malagueira
Inscrições: https://apedalar.pt/eventos/info/3627
Mais informações aqui.
20 Setembro, 6ª feira
08h15 – V Volta às Escolas de Bicicleta
Local de Partida e de Chegada: Escola André Resende
Entidade Org.: Agrupamentos de Escolas de Évora / Câmara Municipal de Évora / PSP – Polícia de Segurança Pública
Inserido na Semana Europeia da Mobilidade
22 Setembro, Domingo
08h00 – GRAVEL CHALLENGE
Local: Complexo Desportivo de Évora
Entidade Org.: Grupetto Cicling
Inscrições: https://apedalar.pt/eventos/info/3577
Mais informações aqui.
28 Setembro, Sábado
09h30 – BIKIDS | TRICICLO
10h30 – BIKIDS | BICICLETA
Local: Complexo Desportivo Évora
Entidade Org.: GD Santo António – Triatlo | Câmara Municipal de Évora
Inscrições: https://evoradesporto.cm-evora.pt/
Mais informações aqui.
11h30 – CRONOKIDS
Local: Complexo Desportivo Évora
Entidade Org.: Câmara Municipal de Évora
Inscrições: https://evoradesporto.cm-evora.pt/
Mais informações aqui.
29 Setembro, Domingo
10h00 – Passeio da Família
29 Setembro, Domingo – 10h00
Local de Partida e de Chegada: Complexo Desportivo Évora
Inscrições: https://evoradesporto.cm-evora.pt/
Mais informações em  https://www.cm-evora.pt/eventos/festa-da-bicicleta-passeio-da-familia/

VILA VIÇOSA: Exposição da Ordem de Santo Agostinho na Igreja dos Agostinhos

Durante o mês de Setembro
"Passado, Presente e Futuro" é o tema da exposição itinerante que celebra o 50º Aniversário do regresso da Ordem de Santo Agostinho a Portugal. A exposição, que pretende destacar a rica história da Ordem em território português, oferecendo uma visão abrangente das contribuições significativas ao longo dos séculos, estará na na Igreja dos Agostinhos, em Vila Viçosa, durante todo o mês de setembro.
Esta exposição está organizada segundo os três eixos temporais evocados no seu nome, e sempre guiada através de uma linha cronológica explicativa. Manifesta, em primeiro lugar, um reflexo do que foi a Ordem em Portugal desde os seus inícios, contados oficialmente a partir de 1244, chegando a Província Agostiniana de Portugal a ser contada como a mais numerosa de toda a Ordem.
O presente organiza-se a partir de 1959, ano da primeira tentativa de restaurar a Ordem em Portugal, com especial relevância para janeiro de 1974, data que marca definitivamente a restauração da Ordem com a tomada de posse da igreja de São Vicente na Guarda.
A última secção da exposição está dedicada ao futuro da Ordem em Portugal, assegurado não só pelos religiosos e religiosas mas, sobre tudo, pelos leigos, as famílias e particularmente os jovens. Termina esta exposição itinerante com a mensagem e bênção apostólica que o Santo Padre, o Papa Francisco, dirigiu aos Agostinhos portugueses com motivo do cinquentenário do seu regresso a Portugal.
Até 29 de setembro a exposição "Passado, Presente e Futuro" pode ser visitada às terças-feiras das 14h às 18h e de quarta a domingo das 10h às 13h e das 14h às 18h. A Igreja dos Agostinhos, Panteão dos Duques de Bragança, classificado como Monumento Nacional desde 1944, faz parte do património histórico da Fundação da Casa de Bragança. 

HUMOR EM TEMPO DE CÓLERA


O capitalista moderno - Cartoons de Henrique Monteiro in https://henricartoon.blogs.sapo.pt

CONCERTO: Homenagem a Camões no Palácio Nacional de Mafra


No ano das comemorações do V Centenário de Luís de Camões, um concerto de homenagem ao poeta no Palácio Nacional de Mafra, com entrada livre.
Enaltecendo a língua portuguesa, "MÚSICA E PALAVRA NA LUSOFONIA: UMA ODE A CAMÕES" homenageia o autor de Os Lusíadas e a sua época, num diálogo com as fortes heranças culturais dos vários países onde a presença portuguesa foi, e ainda é, marcante.
Valorizando a Lusofonia e as suas relações, este programa musical dá-nos a conhecer as melodias eternas de importantes autores portugueses como Marcos Portugal, António Leal Moreira ou João Cordeiro da Silva, mas também compositores já herdeiros da lusofonia como Chiquinha Gonzaga e João Francisco Leal.
Neste concerto serão declamados poemas de Camões e interpretados géneros musicais como vilancicos, redondilhas, modinhas e cantigas. O acompanhamento das vozes é feito com cravo, tendo ainda a presença do violone, instrumento muito utilizado em Portugal no tempo de Camões.
7 setembro| 21h30 | Entrada livre - sujeita à lotação da sala.
 

5.9.24

50 ANOS DO 25 de ABRIL - O Fascismo existiu e a repressão também - ABUSOS DOS PRESIDENTES DE CÂMARA

É um documento enviado em 27 de Novembro de 1943 pela Direcção Geral de Administração Política e Civil sob tutela do Ministério do Interior, aos Governadores Civis do país RECOMENDANDO maior prudência na detenção de pessoas, muitas vezes - quase sempre - presas por simples suspeita e sem qualquer fundamento. Imperava a arbitrariedade e o abuso de autoridade de tal modo que o Ministério do Interior se viu na obrigação de "chamar à pedra" as autoridades policiais através dos presidentes de Câmara.

SERPA: 𝗣𝗮𝗶𝘀𝗮𝗴𝗲𝗻𝘀 𝗔𝗻𝗰𝗲𝘀𝘁𝗿𝗮𝗶𝘀, 𝗥𝗲𝗰𝗶𝗻𝘁𝗼𝘀 𝗖𝗲𝗿𝗶𝗺𝗼𝗻𝗶𝗮𝗶𝘀: 𝗼 𝗽𝗿𝗼𝗷𝗲𝘁𝗼 𝗲 𝗮 𝗽𝗮𝗿𝘁𝗶𝗰𝗶𝗽𝗮çã𝗼 𝗱𝗲 𝗦𝗲𝗿𝗽𝗮

Jornadas Europeias do Património
No âmbito das Jornadas Europeias de Património terá lugar no dia 20 de setembro, pelas 18h00, no Museu do Cante, a apresentação do projeto a “Paisagem Ancestral – Recintos Cerimoniais de Terras do Guadiana”, com particular destaque para as ações relativas ao concelho de Serpa, bem como ao indispensável enquadramento arqueológico da investigação realizada sobre os recintos de fossos pré-históricos deste território.
O projeto de valorização patrimonial “Paisagem Ancestral – Recintos Cerimoniais de Terras do Guadiana”, pretende criar um polo de atração turística, nacional e internacional, através da valorização patrimonial da região da bacia do Guadiana, com uma oferta museológica associada ao Complexo Arqueológico dos Perdigões, em Reguengos de Monsaraz, em associação a rotas regionais, com respetivo acesso virtual, e da promoção do património arqueológico constituído pelos recintos de fossos pré-históricos. Para além do património arqueológico, a rota irá integrar outros recursos como os produtos endógenos, a gastronomia ou o património natural, entre outros.
A rota a implementar tem como objetivo fomentar uma ligação entre o Baixo e o Alto Alentejo, incluindo participações transfronteiriças, sendo o concelho de Serpa um dos integrantes do projeto face aos resultados da investigação arqueológica promovida pelo município, que permitiu a descoberta de um importante conjunto de sítios arqueológicos deste tipo.

4.9.24

PONTE DE SOR: Festival Nacional de Folclore

 

VEMOS, OUVIMOS E LEMOS: Capa do "Diário de Notícias" - 4.9.2024

 


OPINIÃO: A cidade regressa em setembro

Esta semana, para mim, é como se fosse o primeiro dia do ano! É tempo do regresso. Uns voltam à escola e ao contacto com os colegas, outros ao trabalho. Para estes últimos, onde me incluo, é o regresso ao “segundo semestre”, embora curto, depois de férias de todos os colaboradores. Há meses que temos os colegas em trânsito, que temos de ocupar as funções de outros e interromper tantos projetos, porque há sempre alguém de férias. Não sou contra as férias, são precisas e gosto de as sentir, mas o corte na vida da cidade é demasiado para o meu ritmo cardíaco. Diria que até sofro com isso.
Esta semana espero que a cidade volte à normalidade. Que as ruas voltem a estar repletas de crianças e que o eco das suas vozes se solte pelas pedras das calçadas, mesmo que desafinado. Que os pais voltem à rotina para libertarem as crianças de um certo massacre de férias, umas que pecaram pelo excesso de hábitos pouco recomendados, enquanto outras de dias tomados pela praga dos ecrãs.
Precisamos de voltar a aprender, a educar, a trabalhar! Precisamos de voltar a caminhar e sentir as pessoas do bairro, aquelas que todos os dias estão no mesmo lugar. Que a cidade, neste novo setembro, esteja mais amiga dos mais vulneráveis, das pessoas com mobilidade condicionada, daqueles que não têm abrigo. Que as empresas iniciem os trabalhos com a energia renovada. Mas que também tenham a sua componente social num mundo cada vez mais assimétrico. A todos os meus leitores, um bom regresso a este setembro de esperança.
Paula Teles – Jornal de Notícias – 03 setembro 2024


NISA: Conheça os poetas do Concelho - António Borrego

 


SÓ QUERIAM VIVER
há crianças a chorar
há crianças a morrer
no mar...
o barco onde seguiam
era um "cavalo louco"
um monstro visível
que devora os náufragos
o "monstro da indiferença"
olharam a morte nos olhos
sucumbiram...sem resistência
navegavam em busca de vida
não chegaram à terra prometida
a morte...
não lhes declamou poemas
matou-as...apenas
não eram filhos de Jacob
nem Jubulon o marinheiro
os salvou
nas avenidas de luxo
continuam fechadas
as portas das embaixadas
dormem os diplomatas descansados
os profetas não falaram de Aylan
os "tolos" falam em contaminação
os religiosos buscam alivio
nas inúmeras "casas de Deus"
os refugiados não têm casa
na avenida escura
uma das prostitutas disse
coitadas das crianças
um travesti apoiou
e, foi para casa chorar
nessa noite...
já não conseguiu trabalhar
anda a morte no mar
espreita os mais frágeis
SÓ QUERIAM VIVER
A.B. 2015

HUMOR EM TEMPO DE CÓLERA

 

O último degrau - Carton de Henrique Monteiro in https://henricartoon.blogs.sapo.pt