É um documento enviado em 27 de Novembro de 1943 pela
Direcção Geral de Administração Política e Civil sob tutela do Ministério do
Interior, aos Governadores Civis do país RECOMENDANDO maior prudência na
detenção de pessoas, muitas vezes - quase sempre - presas por simples suspeita
e sem qualquer fundamento. Imperava a arbitrariedade e o abuso de autoridade de
tal modo que o Ministério do Interior se viu na obrigação de "chamar à
pedra" as autoridades policiais através dos presidentes de Câmara.
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5.9.24
25.5.24
ÉVORA: Concerto de celebração dos 50 anos do 25 de Abril
Concerto pelos Alunos do Conservatório Regional de Évora-Eborae Musica | Celebrações dos 50 anos do 25 de Abril
No ano em que Conservatório Regional de Évora-Eborae Musica completa 20 anos de funcionamento, promove conjuntamente com Eborae Musica-Associação um Concerto pelos Alunos comemorativo dos 50 Anos do 25 de Abril, no dia 29 de maio às 18h30, na Igreja de S. Vicente (no Largo de S. Vicente).
Serão apresentadas obras por duo de Guitarras, por Ensemble de Guitarras (Verdes Anos de Carlos Paredes); Canções de José Afonso em voz solo com acompanhamento à guitarra e a primeira senha do 25 de Abril (E depois do Adeus) por voz solo e por Orquestra de Sopros e Percussão. Um coro interpreta “Queda do Império”, ; Vários Coros (cerca de 150 vozes) cantam Zeca Afonso com guitarras/orquestra de sopros
8.4.24
Exposição de fotografias evoca memórias de abril de 1974 em Vila Velha de Ródão
A partir da próxima sexta-feira, 12 de abril, a Casa de Artes e Cultura do Tejo, em Vila Velha de Ródão, será palco da exposição “Memória de Abril – 50 Anos Depois”, que apresenta um conjunto de fotografias históricas captadas por Mário Varela Gomes nos dias 25, 26 e 27 de abril de 1974.
As imagens expostas registam momentos marcantes da ação militar conduzida pelo Movimento das Forças Armadas em Lisboa, especialmente na zona do Quartel do Comando da GNR, no Carmo, e áreas adjacentes. Esta intervenção foi crucial para derrubar o regime autoritário então vigente, contando com ampla adesão popular.
Segundo o autor das fotografias, Mário Varela Gomes, “a coleção agora apresentada não pretende ser fotojornalismo, sendo desprovida de preocupações estéticas. Ela é composta por imagens autênticas, capturadas diretamente do olhar do autor, refletindo os olhos da multidão que se transformou em manifestação revolucionária”.
O fotógrafo foi testemunha do fim de um regime político e das primeiras manifestações em Liberdade, captando momentos emblemáticos de pessoas com os braços erguidos, punhos fechados ou com dois dedos abertos em sinal de Liberdade e Vitória.
A exposição estará aberta ao público na Casa de Artes e Cultura do Tejo até 30 de junho e será acompanhada pelo lançamento de um livro que inclui todas as imagens dos dias mencionados, muitas das quais nunca antes publicadas.
Mário Varela Gomes, autor das fotografias, é também artista plástico, arquiteto e Doutor em História, sendo Professor Jubilado da Universidade Nova de Lisboa. Desde 1972, dedicou-se ao estudo da arqueologia do concelho de Vila Velha de Ródão, com especial enfoque nas gravuras do complexo de arte rupestre do Vale do Tejo, tendo publicado diversos artigos e elaborado a sua dissertação de doutoramento sobre essa temática.
Este evento é uma oportunidade única para vivenciar e refletir sobre os acontecimentos históricos que marcaram o 25 de abril de 1974, através das poderosas lentes e testemunho de Mário Varela Gomes.
7.4.24
22.1.24
50 ANOS 25 DE ABRIL: Exposição Factum de Eduardo Gageiro
As Galerias Municipais inauguram no próximo dia 26 de janeiro, no Torreão Nascente da Cordoaria Nacional a exposição Factum, de Eduardo Gageiro, organizada pelas Galerias Municipais/ EGEAC por ocasião dos 50 anos do 25 de abril.
Factum mostra uma seleção alargada de cerca de 170 fotografias de Eduardo Gageiro, um dos mais notáveis fotógrafos portugueses que acompanhou criticamente acontecimentos, modos de vida e personalidades diversas da história recente do país.
Para esta exposição foram realizadas novas e cuidadas digitalizações, tratamentos de imagem, ampliações e impressões de todas as fotografias selecionadas, a partir dos seus negativos originais.
Destacam-se, neste âmbito, algumas das imagens mais relevantes do dia 25 de Abril de 1974, entre outras séries de trabalhos, que mostram o país nas suas várias vicissitudes políticas, sociais e culturais, desde a década de 1950 até 2023: trabalho nas fábricas, no campo, na construção civil, emigração, repressão policial do Estado Novo, manifestações populares, revolução, religião, bastidores da política, personalidades várias, entre outros assuntos. A fotografia mais recente foi tirada na manifestação de 25 de abril de 2023.
Esta exposição, preparada ao longo de um ano de trabalho próximo com Eduardo Gageiro, procura dar conta da excecionalidade ética do seu olhar perante diferentes realidades e oportunidades, relevando a importância das suas imagens para uma reflexão mais ampla sobre a história recente de Portugal e sobre a fotografia enquanto índice factual de realidade, acontecimento e de vida.
No âmbito desta exposição, será editado um catálogo com ensaio de Sérgio B. Gomes e design de Pedro Falcão.
22.9.23
"Génese" é o novo disco dos Boémia com participações de Fausto e Zeca Medeiros
Celebrar os cinquenta anos da Revolução de Abril
O novo álbum “Génese” dos Boémia já está disponível e conta com o apoio da RDP/Antena 1, do Fundo Cultural da SPA, da Associação 25 de Abril e visa celebrar os 50 anos do 25 de Abril.
A antecipar o novo trabalho a 24 de Abril, foi revelado o primeiro single, “Precípuo dia hasteado,” com edição em todas as plataformas digitais.
"Génese", quatorze novas canções escritas por Rogério Oliveira que revisita acontecimentos do estado novo ao 25 de Novembro. Com o cariz popular, já característico do som dos Boémia e sob os astros dos nossos grandes cantautores, os arranjos ficaram a cargo de Marco Ferreira e a produção de José Salgueiro.
Juntam-se a viva voz, para partilhar duas dessas novas canções, Fausto Bordalo Dias, na polémica temática da reforma agrária no tema “Zira” e Zeca Medeiros no conturbado 11 de Março em “A Míope Luneta”.
A História é recente e por isso, há ainda, quem a tenha vivido e participado. Mas para que nunca haja quem a desconheça ou dela duvide propomos ouvi-la então contada, tocada e cantada à distância de quase meio século. Interpretada por uma nova geração nascida de Abril.
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