Os homens e mulheres que negoceiam os seus serviços devem ser do tipo de uma sociedade que insiste no empregador, no empregado e no público que servem. No passado, sindicatos e empresários negociavam entre si sem ter em consideração que na realidade estavam a negociar à custa do público que serviam. No mundo empresarial português - em que a maioria dos empresários é conservadora e austera - faz sentido a luta dos sindicatos. As empresas generosas como a Delta Cafés nunca tiveram uma greve – é deste tipo de empresários que o país precisa. Os sindicatos como o dos maquinistas da CP costumam radicalizar as greves, sem terem em conta o público que servem, fonte dos seus salários. O direito à formação de sindicatos é um direito democrático, que a sua luta não sirva para paralisar o país e dificultar ainda mais a vida aos portugueses. Sindicatos e empresários devem-se entender sem porem em causa o bom rumo da economia nacional. O país tem alguns dos mais austeros empresários da União Europeia que contribuem pouco para o desenvolvimento da população.
José Oliveira Mendes - 12/10/2021