A Igreja Matriz de Arez encontra-se em avançado estado de degradação e abandono há mais de dois anos. A deterioração do imóvel foi avançando sem que fossem feitas as obras indispensáveis que garantissem a segurança dos fiéis e a manutenção das suas actividades religiosas. O edifício tem um grande valor cultural, histórico e afectivo para todos os arezenses e para quem nos visita, para além do local de culto de uma população envelhecida e profundamente católica. É, por isso, URGENTE, parar a degradação do edifício, proceder de imediato às obras de reabilitação e devolver o imóvel aos usos e funções cultuais da Comunidade.
O desleixo, o abandono, a "condenação à morte" de um belo edifício religioso e que a população sente como seu, é um crime de lesa património. A Igreja não pode ter milhões para requalificar a Sé de Portalegre, por exemplo, e desprezar uns "tostões" na reabilitação de um edifício de culto de uma aldeia, cuja população já sente saudades de voltar a frequentar a sua igreja.
A degradação do edifício terá começado face à falta de limpeza do telhado, principalmente a zona da torre sineira, espaço que as cegonhas utilizam para fazer os seus ninhos, daí resultando infiltrações das águas pluviais e o abatimento do estuque. Um problema que poderia ter sido solucionado sem custos relevantes, mas que devido à falta de resposta da entidade responsável, se foi agravando e levou ao encerramento do templo. Há mais de dois anos que os paroquianos estão impedidos de frequentar a Igreja Matriz, um imóvel a precisar de obras urgentes e indispensáveis. A manter-se esta situação, a degradação do edifício avançará de forma imparável, uma vez que se aproxima a época invernosa, tornando mais difíceis e onerosas as obras de restauração.
É urgente parar a degradação da Igreja Matriz de Arez! Aqui deixamos o nosso apelo, na esperança de que o grito de alerta seja ouvido por quem de direito e se realizem, com a necessária urgência, às intervenções de que carece.
Mário Mendes
