A campanha de sensibilização é da iniciativa do Município de Barrancos, um dos mais pequenos do país, mas devia ser seguida por todas as autarquias do território nacional (Câmaras e Juntas de Freguesia) particularmente em Nisa.
O que se passa no Bairro da Cevadeira, a zona onde moro e conheço melhor, é deveras vergonhoso. Indigna e revolta ver o estado de alguns passeios e arruamentos, mesmo junto à GNR, depois do "passeio higiénico" que certos donos de canídeos, proporcionam, diariamente, aos seus animais. Permitem que estes defequem em plena via pública, por vezes à luz do dia e quase sempre a dois passos do contentor do lixo, deixando no chão as "marcas" da incivilidade e do desrespeito pela saúde dos seus semelhantes.
Fala esta gente na Europa, quando, a nível local dão exemplos nada edificantes da sua condição de cidadãos, que não merecem esse nome, pois não respeitam, minimamente, o direito dos seus conterrâneos a usufruírem do espaço público que é de todos, principalmente das crianças, obrigadas a "conviver" com os dejectos de animais em zonas ajardinadas.
Tal prática é lesiva da saúde pública e, deste modo, punida por lei. Quem passeia os seus canídeos em zonas urbanas, com o fito de estes fazerem as suas "necessidades" devia pensar, primeiro, que a via pública não é sua propriedade exclusiva nem é uma estrumeira municipal e que é obrigatório por lei e pela moral, possuir e utilizar, sempre que necessário, o indispensável equipamento para a recolha dos dejectos dos animais. Pesará assim tanto no bolso, dois ou três saquinhos de plástico? Custará assim tanto apanhar os "cagalhões" deixados no chão, a maior parte das vezes longe da residência e dos olhares das pessoas, cumprindo, aliás, uma obrigação de cidadão responsável e respeitador da salubridade pública.