Vamos esperar, na certeza de que é muito mais fácil mudar os políticos de vistas curtas e de umbigo grande, do que matar a chama da esperança. A ponte há-se ser construída, por muito que custe aos azn(ares)os que comandam os destinos provinciais da Extremadura.
Este pequeno texto foi publicado em 8 de Abril de 2014, há 3 anos. Alguma coisa mudou, entretanto. Os aznares da direita extremenha deram lugar aos rosas do PSOE. Parecia que a esperança redobrara e a que a ponte seria uma quase certeza. A eleita socialite da Câmara de Nisa desdobrou-se em contactos e missões de alto coturno, tudo bem propagandeado, como convinha.
O Vara de lá (presidente do Governo Regional da Extremadura) parece irmão do Vara de cá. O primeiro desconhece onde fica Cedillo e Montalvão. O segundo desconhece, há muito, a lei e tudo faz, com recursos e mais recursos (há muito dinheiro para isso) para escapar aos 5 anos de prisão efectiva com que a justiça o condenou.
Por cá, acabou-se, há muito, a tesão política e propagandística com a construção da ponte. O melhor é não se falar no assunto e que o problema e as promessas caiam no esquecimento. Estamos em ano de eleições, deixou de haver pesetas há muito e a ponte pode ficar para as calendas. Além disso nem sequer tenho plano e orçamento aprovados, ou seja, a culpa é dos outros...
Tanto barulho e viagens ao país vizinho, para nada. Os Varas deste mundo querem lá saber dos povos pequenos e das lealdades políticas. O voto está primeiro e aqui não cheira a dinheiro...
Mário Mendes