8.9.24

António Paizana expõe no Centro de Arqueologia e Artes de Beja

 
A mostra é comissariada por José António Falcão e conta com o apoio do Festival Terras sem Sombra.
António Paizana caracteriza a suas obras como «configurações sintéticas, registos de memórias e de imaginações, simplificando ou exaltando o que [crê] ser essencial».
 A mostra pode ser visitada até ao final do ano.
António Paizana efetuou estudos de pintura no atelier de Álvaro Duarte de Almeida, em Lisboa, em inícios dos anos 60; frequentou, em 1962 e 1964 o Círculo de Artes Plásticas, em Coimbra, sob a tutela pedagógica do pintor Waldemar da Costa; foi aluno do Curso de Formação Artística da S.N.B.A., em Lisboa, nos anos de 1965 e 1966; e da École Supérieure d’Architecture et des Arts Visuels, em Bruxelas, como bolseiro do Estado Belga de 1969 a 1972.
Entre 1965 e 1970 realizou trabalhos no âmbito de uma poética da atividade perceptiva. Após alguns anos de reflexão sobre o sistema de produção, divulgação e comercialização da arte desinteressou-se dos circuitos comerciais e passou a dedicar-se a uma pintura predominantemente figurativa que tem tido por intenção principal adequar a pesquisa formal à reactivação da vertente simbolista da arte.
 Foi, na década de 70, professor na Escola Secundária António Arroio, em Lisboa, tendo integrado a equipa elaboradora do programa da disciplina “Teoria do Design”.
 Alguns trabalhos seus são pertença da Câmara Municipal de Beja, do Governo Civil de Beja, da Biblioteca Municipal e do Seminário Diocesano desta cidade. Está também representado em colecções particulares.
Tem efetuado conferências, escrito artigos sobre arte e realizado ilustrações para revistas, jornais e livros de ficção e poesia.
 Vive em Beja desde 1980. Recebeu, do Município de Beja, em 2000, a medalha de prata de mérito municipal; a revista “mais Alentejo” premiou-o como artista do ano, em 2002 e, em 2005, pela carreira artística.
 Atualmente, é professor na Universidade Sénior de Beja.
·         Sul Informação • 8 de Setembro de 2024