Janela
aberta é saudade.
Quem se
debruça sobre ela
Sabe e
sente
Que tem
olhos no passado
E o corpo
no presente
"Raro
era o dia, sobretudo à hora do almoço, que meu pai não dispusesse de algum
tempo para ensaiar – só se aprende a tocar, tocando.
Lembro
que, a essa mesma hora, quem passasse à Rua Direita, igualmente ouvia o
saxofone-soprano de Luís (Félix), o barítono de Abílio Porto, o saxofone-tenor
de José Esteves, a viola-banjo de Dionísio Cebola, o contrabaixo de Manuel
Filipe, o acordeão de Joaquim Bicho e a trompete de José Amaro.
Tal o
viveiro de músicos que residiam na Rua Direita".
Dionísio
Cebola in "Jornal de Nisa" - Setembro de 2007