29.3.25

CAMPO MAIOR: Ação de sensibilização conjunta com a Guardia Civil na Operação Spring Break



O Comando Territorial de Portalegre, através da Secção de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário (SPC) do Destacamento Territorial de Elvas, contando com o apoio da Guardia Civil, no dia 25 de março, realizou uma ação de sensibilização, no âmbito da “Operação Spring Break”, na Escola Secundária de Campo Maior.

Aproximando-se o período das tradicionais viagens de finalistas, onde algumas incluem como destino a zona balnear de Espanha, a ação de sensibilização teve como público alvo a comunidade escolar, em particular alunos do 12.º ano de escolaridade, com o objetivo de sensibilizar os jovens para a necessidade de prevenção de comportamentos de risco associados ao consumo de substâncias, nomeadamente drogas e álcool, bem como dar a conhecer aos alunos as principais regras a cumprir em território espanhol.

Foram ainda referidos, por parte da Guardia Civil, quais os comportamentos de risco que usualmente se verificam neste contexto, tendo igualmente sido esclarecidos sobre a legislação espanhola em vigor relativamente ao consumo de álcool e de produtos estupefacientes, bem como dos conselhos de segurança a adotar nos locais de destino.

Na presente ação estiveram presentes 28 alunos da Escola Secundária de Campo Maior.

NISA. O Centro Histórico - Memória e Apagamento (II)

 


Aproveitando a tarde solarenga e a propósito de assinalar o Dia Nacional dos Centros Históricos fiz uma visita a edifícios e ruas da antiga bastide nisense. O que vi, deixou-me triste e desalentado. Impressiona, não só a desertificação do chamado centro histórico, como a ausência de limpeza nas ruas, a flagrante falta de cuidados de manutenção dos edifícios, mormente de alguns que, desde há muito, deviam estar classificados.

Sufoca-me o coração, olhar e sentir o actual estado da Rua Direita, que a fértil imaginação idalinista transformou numa espécie de necrotério, com os retratos de alguns antigos moradores afixados nas frontarias das casas. Rostos que, na maioria dos casos nada dizem ou acrescentam à história vivida dos edifícios, contribuindo, inclusive, para deturpar muitas das actividades que neles se desenvolveram. Estão lá, ainda, duas das casas em que morei, uma delas de onde saí para me casar.

Visitei o Núcleo do Bordado, inaugurado em Abril de 2005, e que a edil, seguindo uma estratégia de apagamento histórico e da obra de anteriores autarcas, resolveu – uma vez mais sem dar cavaco a ninguém – “rebaptizar” de Casa da Etnografia. Os bordados de grande valor que se mostravam em vitrines na entrada do edifício, bem como outros artefactos, “viajaram” para o Museu do Bordado e do Barro. O edifício funciona agora como sede de um serviço municipal denominado Radar Social. É um radar “silencioso” e que, sem qualquer indicação no exterior afasta os visitantes e inibe-os de testarem a sua curiosidade e conhecerem o rico acervo artesanal que o edifício abriga. Está fechado aos fins-de-semana, poupando a Câmara em mão de obra de funcionários e remetendo os visitantes ou para a “Rua das Pedrinhas” (queres ver que o piso da Ruinha de Santa Maria era em terra batida?) ou para o edifício da “moda”, a Casa das Memórias que, com o designado Centro de Artes e Ofícios” merecem as “honras” da publicidade institucional em tudo o que é sítio.

Visitei, pela primeira vez, a Casa das Memórias”, tantas as memórias de infância e juventude que tinha (e tenho) do amplo edifício que se estende desde a Cadeia Velha.

Nesta rua, de tantas recordações e afectos, fiquei boquiaberto com a desinformação toponímica (rima com idalínica) que as novas placas metalizadas e côr de vinho, ostentam. Dizer que o antigo Canto da Cadeia era, afinal, o Canto de S. Pedro só pode resultar de uma de duas coisas: ignorância (que é, no fundo) e de provocação. O antigo Canto de S. Pedro existia, sim, mas na actual (desde 1932) Rua Capitão Vaz Monteiro, designação que substituiu, graças a favores políticos durante a Ditadura, a de Rua de S. Pedro.

E como aparece aqui o “S. Pedro”? perguntarão. Apenas e tão só porque a edilidade adquiriu uma casa e que demoliu dando ao espaço o nome pomposo, mais um, de “Canto da Muralha”. E ali, naquele recanto, por artes idalínicas, foram colocados alguns blocos esculpidos em granito, talvez desencantados no “Curral da Adua”, um deles com simbologia religiosa, indicando tratar-se de restos de obras efectuadas na capela de S. Pedro, na rua, original, do mesmo nome e que a Câmara demoliu em 1970, integrando todo o terreno (capela e adro) no património da Misericórdia.

Um bloco com simbologia de S. Pedro? Oh! Lá lá! Pronto, foi encontrado pela frenética mente idalinista, o nome “antigo” do Canto da Cadeia e, sem mais demoras toca a imprimi-lo numa placa “baptismal” para enganar actuais e vindouros. Assim se refaz ou desfaz a história.

Num curto espaço de cinco metros, mais duas placas metálicas, estas de homenagem ao ego da edil, a dizerem que foi ela que inaugurou, o edifício de poucas memórias (e algumas bem más e agonizantes) e o Canto.

Idalina, na outra vida, devia pertencer à alta nobreza, tal a quantidade de baptizados que tem protagonizado e de afilhados/as que tem deixado, em cada “canto”. Deixo a “Casa das Memórias” para mais tarde e sigo.

A Rua Dr. Graça (antiga Rua do Poço) era a mais populosa, agitada e alegre rua da “Vila”. Hoje está completamente transfigurada. Edifícios em ruínas e outros com obras começadas há mais de 20 anos e nunca concluídas, casas abandonadas, a “pele” de muitas frontarias a mostrarem um colossal desleixo, como que gritando a pedir socorro e intervenções urgentes. Junta-se a tudo isso, a sensação de caminharmos num arruamento fantasma, sem vivalma, a que se juntou também a nova “moda” do entaipamento forçado, em cimento e tijolo, de portas e janelas para fazer frente à intrusão, roubo e vandalismo.

Alguns proprietários de casas bem pretendem dar-lhes um novo destino e aproveitamento, mas a Câmara, tal como no passado, é inflexível, remete para normas e regulamentos, aponta a designação de “Centro Histórico” como um papão e proíbe a moradores e proprietários, tipos de construção e materiais que ela própria, Câmara, utiliza em larga escala à revelia das leis, que como entidade pública estaria obrigada a cumprir. O exemplo mais acabado está no edifício do Hospital Velho.

O Centro Histórico, a “Vila”, precisa de medidas e acções municipais de outro nível, mais arrojado e sustentável. Não de casas dos bolos ou de “centros interpretativos”, nem de espampanantes e colossais placards colocados em edifícios particulares, publicitando o que não existe e impedindo que as frontarias possam respirar e ganhar alguma alegria.

O Centro Histórico de Nisa é um “projecto” folclórico, pimba. Páginas e páginas de intenções, repetidas a cada semana e que não são – nunca foram – para cumprir.

Mas, “enquanto o pau vai e vem, folgam as costas” e os nisenses, iludidos e mal pagos, pela propaganda, lá vão continuando a dizer: Dé! Nisa tá munte bunita!

Uma autêntica maravilha. A senhum presidenta até diz que a vila tem a rua mais bonita do universe!

* Mário Mendes

 

 

PORTALEGRE: Município reforça apoio às Juntas de Freguesia


No dia 27 de março, no Centro de Congressos do Município de Portalegre, foram assinadas as adendas aos contratos interadministrativos de delegação de competências entre o Município e as Juntas de Freguesia da Sé e São Lourenço, Reguengo e São Julião, Ribeira de Nisa e Carreiras, Alagoa, Urra, Alegrete e Fortios, para o mandato 2021-2025.

O reforço financeiro destes contratos, implementado desde 2022, pretende responder ao aumento do custo de vida e às crescentes necessidades das juntas de freguesia, especialmente em áreas como a gestão de resíduos, limpeza urbana e manutenção de infraestruturas locais.

Desde o início do presente mandato, os valores transferidos pelo município para as freguesias aumentaram 75% de forma faseada, correspondendo 60% a um aumento direto aos contratos interadministrativos, e os restantes 15% ao valor que o município abdica de receber no âmbito da delegação de competências da Direção-Geral das Autarquias Locais (DGAL), que passaram a ser integralmente canalizados para as freguesias.

Para o executivo estas medidas são fundamentais para melhorar a qualidade de vida das populações, promover a coesão territorial e otimizar os recursos disponíveis no concelho. O aumento das verbas irá reforçar a capacidade das juntas de freguesia para prestarem serviços de maior qualidade à população.

Esta decisão demonstra o compromisso da Câmara Municipal em apoiar os executivos das juntas de freguesia num contexto de pressões económicas crescentes, garantindo que estas disponham dos meios necessários para servir as suas comunidades de forma eficaz, colocando as pessoas e as suas necessidades no centro das políticas públicas.

MÚSICA: Programação Salão Brazil | Coimbra

 


abril - junho 2025

Programação para o segundo trimestre de 2025 do Salão Brazil/JACC

O trabalho de requalificação da sala de Coimbra não pára a programação que inclui Filipe Sambado, Leo Middea, Tainá, Jorge Cruz, Romeu Bairos e o projecto SUL de Bernardo Couto, Bernardo Moreira e Luís Figueiredo.

As atividades do segundo trimestre do Salão Brazil/JACC reservam um lugar especial para a mediação e à participação marca o estágio inicial do processo que conduzirá, a breve trecho, à intervenção para requalificação do edifício. A programação regular, no entanto, não abranda, oferecendo concertos de Filipe Sambado, Guinga, Leo Middea, Tainá e Jorge Cruz, entre muitos outros.

O ano de 2025 marca um momento crucial na história do Salão Brazil, prestes a assinalar os 100 anos do edifício e depois de, no final de 2024, ter entrado no universo de equipamentos culturais municipais.

Chega agora o momento de começar a co-criar o seu futuro com todas as partes interessadas, através de umE processo participativo enquadrado no EMCCINNO, um projeto do Horizonte Europa, do qual o Jazz ao Centro Clube é parceiro e em que o Salão Brazil é um dos "pilotos".

No âmbito do EMCCINNO, e com o envolvimento ativo do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CES) - que é um dos outros parceiros do projeto europeu - será possível acompanhar a trajetória de transformação do Salão Brazil em temas como o impacto social, o modelo organizacional e o aprofundamento do compromisso com a sustentabilidade ambiental.

Para José Miguel Pereira, Presidente do Jazz ao Centro Clube, "este trata-se de um período verdadeiramente excecional, em que temos a oportunidade de reinventar o Salão Brazil, desde o espaço que ocupa - com a requalificação do edifício - até ao papel que um equipamento cultural deste tipo pode desempenhar na cidade de Coimbra. O facto de estarmos a entrar neste processo numa altura em que se celebram 100 anos (em 2026) desde que o edifício acolheu os primeiros espaços comerciais e se tornou parte integrante da memória da Baixa de Coimbra, cria o contexto perfeito para relançar o Salão Brazil com olhos postos no futuro.".

Um momento central desse processo participativo acontece a 30 de Abril, em que será promovido um Dia Aberto, com várias atividades a decorrer no edifício e na sua vizinhança. A escolha da data prende-se com o facto de se comemorar, também, o 22º Aniversário do Jazz ao Centro Clube e o Dia Internacional do Jazz.

No que diz respeito à programação regular, os nomes de Guinga e Jorge Cruz adquirem natural destaque no conjunto muito diverso de quase 20 concertos que decorrerão no salão da Baixa de Coimbra ao longo destes 3 meses.

O jazz e as músicas improvisadas têm, como habitualmente, um lugar privilegiado. A 18 de Abril, o Salão acolhe o novíssimo quarteto que junta a pianista sérvia Marina Džukljev a Luís Vicente, Marcelo dos Reis e Vasco Trilla. A 30 de abril, celebramos o 22º aniversário do Jazz ao Centro Clube e o Dia Internacional do Jazz com concertos do projeto 6 violas, de José Valente e a participação da comunidade jazzística da cidade, onde a Escola Artística do Conservatório de Música de Coimbra adquire especial relevância. Em Maio, na sexta, dia 2, o trio MOVE, de Yedo Gibson, Felipe Zenícola e João Valinho apresentam o seu Free Baile!. Além do concerto, levaremos o trio à escola, num "concerto conversado" dirigido a alunos do ensino secundário. No dia seguinte, teremos o regresso do Festival Django Portugal ao Salão. Em 3 sábados consecutivos, o Festival vai oferecer algum do melhor gypsy jazz europeu, convidando Fanou Torracinta Trio (3 de Maio), Damjan Pejcinoski Quartet (10 de Maio) e Brad Brose & His Bad Bros (17 de Maio). Em Junho, é a vez de Bernardo Couto, Bernardo Moreira e Luís Figueiredo regressarem ao Salão com o seu projeto SUL, com direito a duas noites, a 6 e 7 de junho.

A música atual portuguesa ocupa uma boa fatia da programação, com concertos de Filipe Sambado (4 de Abril), Leo Middea (11 de Abril), Victor Torpedo e os Pop Kids (12 de Abril), Tainá (8 de Maio), Jorge Cruz (9 de Maio) e Romeu Bairos (16 de Maio).

O lugar da criação será ocupado pelos Re:Percussion Trio, que estarão em residência artística entre os dias 18 e 23 de Maio, sendo que, neste último dia farão uma apresentação pública do resultado do trabalho.

Os públicos mais jovens também estão contemplados na programação, com a continuidade da parceria com A Escola da Noite/Teatro da Cerca de S. Bernardo, com programação cruzada dirigida ao público jovem. Zeca Afonso, o rapaz de cravo ao peito tem sessões marcadas no Salão Brazil para escolas e famílias, nos dias 24 e 25 de abril. Já a 2 e 3 de Maio, é a vez do Serviço Educativo do JACC/Salão Brazil levar o contrabaixo e voz de Miguel Calhaz até ao Teatro da Cerca de S. Bernardo.


Uma última nota para a viagem até ao Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, com o JACC/Salão Brazil encarregue das propostas do programa de música associado Anozero Solo Show '25, da dupla Janet Cardiff e George Bures Miller.

A totalidade da programação do primeiro trimestre poderá ser conhecida no site do Jazz ao Centro Clube. Os bilhetes estão disponíveis na bilheteira online BOL e nas lojas da Baixa de Coimbra: Gang of Four e Lucky Lux. Na sala, os ingressos podem ser adquiridos a partir de 30 minutos antes do início de cada espetáculo.

 

ALTO ALENTEJO: Criminalidade violenta e grave dispara

 


Deputados eleitos por Portalegre consideram números “preocupantes”

O deputado socialista Ricardo Pinheiro, eleito por Portalegre, classificou como “preocupantes” os dados do Relatório Anual de Segurança Interna de 2024 (RASI), que revelam um aumento de 30,4% na criminalidade violenta e grave no distrito de Portalegre.

Em declarações à Rádio Portalegre, Pinheiro destacou a necessidade de considerar a localização do Alto Alentejo, uma zona de fronteira que, segundo ele, “introduz questões mais complexas” no que diz respeito à segurança.

Ricardo Pinheiro reforçou a importância de uma atenção especial aos territórios em zonas de fronteira e defendeu o reforço de meios técnicos e humanos no Alto Alentejo.

Contactado também pela Rádio Portalegre, Henrique Freitas, deputado do Chega por Portalegre, afirmou que estes números do RASI 2024 “são preocupantes”, mas não o surpreendem.

O Relatório Anual de Segurança Interna de 2024 (RASI) aponta que Portalegre está entre os distritos mais afetados, ao lado de Santarém (+33,3%) e Castelo Branco (+30,5%).

A nível nacional, a criminalidade violenta registou um aumento de 3%, com mais de 14 mil crimes reportados às autoridades, enquanto a criminalidade geral diminuiu 4,6%. Entre os crimes violentos e graves, destacam-se roubos e violações, que também tiveram um crescimento significativo em 2024.

Além disso, o relatório destaca um aumento preocupante da delinquência juvenil, um fenómeno que continua a preocupar as autoridades.

        Gabriel Nunes - 28-03-2025

PROENÇA-A-NOVA: 𝗫𝗜 𝗣𝗮𝘀𝘀𝗲𝗶𝗼 𝗧𝗧 𝗕𝗼𝗺𝗯𝗲𝗶𝗿𝗼𝘀 𝗩𝗼𝗹𝘂𝗻𝘁á𝗿𝗶𝗼𝘀

 


Nos dias 4 e 5 de abril, Proença-a-Nova recebe mais uma edição do Passeio Todo o Terreno organizado pela Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Proença-a-Nova. O evento conta com percursos para 𝗷𝗶𝗽𝗲𝘀, 𝗺𝗼𝘁𝗼𝘀 e 𝗾𝘂𝗮𝗱𝘀, incluindo uma pista de obstáculos no sábado.

As inscrições são limitadas. Para mais informações, consulte o cartaz ou contacte: eventos@bvproencaanova.pt

28.3.25

NISA. O Centro Histórico - Memória e Apagamento (I)


No dia 28 de Março assinala-se o Dia Nacional dos Centros Históricos. No concelho de Nisa está classificado como tal, a parte antiga da sede do concelho, a qual ostenta ainda hoje impressionantes marcas do passado, a par de outras que "artificialmente" e contra as boas regras defendidas pelas entidades que tutelam a cultura e o património, têm sido criadas ou transformadas de acordo com modismos importados para fazer "render o peixe" dos detentores do poder municipal.

Ouvir alguém vindo de fora perguntar onde fica a "Rua das Pedrinhas" é de pôr um nisense com os cabelos em pé. A alguns tenho respondido que não sei onde fica, nem nunca ouvi o nome. É verdade. Aquela transformação "radical" passando por cima de todas as leis e regulamentos, tal como o antigo edifício do Hospital Velho, não abona, ao contrário do que se possa julgar, em favor de quem promoveu tais obras ditas de "requalificação". A identidade da Rua de Santa Maria perdeu-se, mesmo tendo ganho muitos visitantes. Algumas autarquias são como os bancos, a quem interessa, apenas, os números. Não todos. Os da desertificação humana e física não preocupam os responsáveis camarários. Os números da saúde, a falta de médicos que, num determinado contexto, davam artigos de jornal, escritos por quem agora fazendo parte do executivo se fecha em copas, num silêncio cúmplice e defraudando a população que os elegeram, esses números, esses factos que estão aos olhos de toda a gente, nada lhes dizem. As obras faraónicas, sim. O edifício como nunca se viu e que alguém, no futuro, terá de pagar, a auto-propaganda, desenfreada e constante, à revelia de acções e obras realmente necessárias e que acrescentem valor à qualidade de vida dos nisenses, essas ficam remetidas para as calendas. Viver não custa, o que custa é "saber" viver. O importante não é apenas a "rosa" mas o benefício pessoal e eleitoral que se possa tirar dela. E o que vemos? O Museu do Bordado e do Barro deixou de fazer parte da publicidade que é paga por todos nós a jornais e rádios do emblema. O Núcleo do Bordado na Rua Direita, transformada em necrotério idalinal, está encerrado aos fins de semana. Dizem-me que foi desvalorizado e nele instalado  um "radar especial" . É a cultura do Apagamento, de tudo o que foi feito por executivos anteriores. Se esta personagem continuasse por mais tempo na Câmara, tínhamos a muralha da Porta da Vila revestida a metal ou a plástico, como obra "icónica e platónica". E que dizer da toponímia? Dos atentados perpetrados e reveladores de uma ignorância sem medida, de quem não sabe, não conhece e, pior do que isso, não tem a humildade de perguntar ou sequer, aceitar as explicações de quem tem algum "cabedal" no assunto?

O Centro Histórico de Nisa não "existe". O que existe são as invenções da edil amieirense, pensadas em noites de insónias e instaladas nos dias seguintes, sem dar cavaco a ninguém.

* Mário Mendes

27.3.25

ALTER DO CHÃO: Concerto da Orquestra Sinfónica Portuguesa

 


O Concerto Consonâncias III, pela Orquestra Sinfónica Portuguesa, é já no próximo dia 29 de março, sábado, pelas 21h00, no Cineteatro de Alter do Chão.

A Orquestra Sinfónica Portuguesa encontra-se, entre janeiro e abril, a realizar uma viagem musical, marcando presença em 7 palcos de cidades como Braga, Vila Real, Caldas da Rainha, Lisboa, Faro, Évora, Almada e na nossa vila de Alter do Chão, integrada no São Carlos em andamento, um programa com uma forte aposta na divulgação da música, da ópera e do património musical português.

Alexis Hatch (violino) e Cecília Rodrigues (soprano) são as solistas que, juntamente com a OSP sob direção de Cláudio Ferreira, interpretam obras de Franz Schubert, Charles Gounod, Camille Saint-Saens, José Vianna da Motta e Edward Grieg.

Apresentação estará a cargo da musicóloga Mariana Calado.

Programa de sala: https://www.saocarlos.pt/program/2425_consonancias_alexis/?fbclid=IwY2xjawJSeWFleHRuA2FlbQIxMAABHXXjDwLKXYFdT8e79l7Mfv0UA0bhRxVBySzbS1tuPjANSIv3t0DMIC0WuA_aem_f8sWuFsI5Gjl3wJ-xlUbaQ

𝗢 𝗯𝗶𝗹𝗵𝗲𝘁𝗲 𝘁𝗲𝗺 𝘂𝗺 𝗰𝘂𝘀𝘁𝗼 𝗱𝗲 𝟭𝟬 €.

𝗣𝗮𝗿𝗮 𝗮𝗹𝗲́𝗺 𝗱𝗮 𝘀𝘂𝗮 𝘃𝗲𝗻𝗱𝗮 𝗻𝗮 𝗖𝗮𝘀𝗮 𝗱𝗼 𝗔́𝗹𝗮𝗺𝗼𝗣𝗼𝘀𝘁𝗼 𝗱𝗲 𝗧𝘂𝗿𝗶𝘀𝗺𝗼 𝗻𝗼 𝗵𝗼𝗿𝗮́𝗿𝗶𝗼 𝗻𝗼𝗿𝗺𝗮𝗹 𝗱𝗲 𝗳𝘂𝗻𝗰𝗶𝗼𝗻𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝟵𝗛𝟬𝟬/𝟭𝟮𝗛𝟯𝟬𝟭𝟯𝗛𝟯𝟬/𝟭𝟳𝗛𝟬𝟬 𝗲 𝗻𝗮 𝗕𝗶𝗹𝗵𝗲𝘁𝗲𝗶𝗿𝗮 𝗱𝗶𝗴𝗶𝘁𝗮𝗹 𝗧𝗜𝗖𝗞𝗘𝗧𝗟𝗜𝗡𝗘 https://ticketline.sapo.pt/evento/concerto-da-orquestra-sinfonica-portuguesa-92106?fbclid=IwY2xjawJSeT1leHRuA2FlbQIxMAABHTrh-gYu1tosGhXRgPdzYwVMrPg21k3OGm1YHMH2UCqrzyqT9xrLAsPeHw_aem_txERYujK2Q7tKrQBz5wwwg 𝗽𝗼𝗱𝗲, 𝘁𝗮𝗺𝗯𝗲́𝗺, 𝘀𝗲𝗿 𝗮𝗱𝗾𝘂𝗶𝗿𝗶𝗱𝗼 𝗻𝗮 𝗕𝗶𝗹𝗵𝗲𝘁𝗲𝗶𝗿𝗮 𝗱𝗼 𝗖𝗶𝗻𝗲𝘁𝗲𝗮𝘁𝗿𝗼, 𝗻𝗼 𝗱𝗶𝗮 𝗱𝗼 𝗰𝗼𝗻𝗰𝗲𝗿𝘁𝗼, 𝗮 𝗽𝗮𝗿𝘁𝗶𝗿 𝗱𝗮𝘀 𝟮𝟬𝗛𝟬𝟬.

Não perca esta oportunidade única de assistir ao concerto da Orquestra Sinfónica Portuguesa uma das melhores do nosso país.

 

Semana da Interculturalidade | Distrito de Portalegre |

 


Entre os dias 01 e 13 de abril, a EAPN PT está a promover a Semana da Interculturalidade.

O Núcleo Distrital de Portalegre da EAPN PT aderiu a esta iniciativa e, juntamente com mais de trinta parceiros a nível distrital, apresentou um Programa com mais de 40 atividades que visam sensibilizar todos os cidadãos para a necessidade de uma sociedade intercultural que tenha presente os valores da solidariedade, da igualdade, do respeito pela diferença e pela diversidade, de forma a garantir uma cidadania mais inclusiva e mais igualitária.

Estimular o diálogo e a relação entre culturas, mostrando que a interculturalidade é, também, uma excelente forma  de combater a exclusão social, prezando valores como respeito; solidariedade; igualdade; cidadania; não  discriminação pela aparência, etnia, género ou nacionalidade; democracia na educação; e direitos humanos são os  objetivos das entidades que integram o programa da Semana da Interculturalidade de Portalegre que decorre de 1 a  13 de abril.

Promovida desde 2014 pelo Núcleo Distrital de Portalegre da Rede Europeia Anti Pobreza - EAPN Portugal, com os  seus parceiros locais e o apoio institucional do Alto Comissariado para as Migrações (ACM) e OIM (Organização  Internacional das Migrações), esta iniciativa desenvolve-se no âmbito de um quadro de “uma sociedade cada vez  mais tomada pela globalização”, onde “é imperativo que a diferença e a diversidade garantam a plena cidadania de  todos os indivíduos, contribuindo para uma sociedade mais justa e equilibrada”.

A sinergia entre os múltiplos parceiros envolvidos na organização deste evento, cerca 35 parceiros (ver lista em  anexo), culminou a organização de intenso um programa com mais de 40 atividades, que se vai realizar nos  concelhos de Portalegre, Campo Maior, Ponte de Sôr, Arronches, Monforte e Castelo de Vide, durante este periodo.

Destacamos o trabalho realizado pelo Politécnico de Portalegre, e dos Contratos Locais de Desenvolvimento Social  (CLDS) assim como das autarquias dos concelhos mencionados, que se empenharam no sentido de dinamizarem,  localmente esta atividade, mobilizando os parceiros locais e desenhando atividades com o objetivo de sensibilizar  todos os cidadãos para a necessidade de uma sociedade intercultural que tenha presente os valores da  solidariedade, da igualdade, do respeito pela diferença e pela diversidade, de forma a garantir uma cidadania mais  inclusiva e mais igualitária.

Resta-nos apelar a vossa participação neste evento pois apostar na interculturalidade é acreditar que se pode  aprender e enriquecer através do diálogo e da convivência com o outro.

Parceiros

Instituto Politécnico de Portalegre

Cáritas Diocesanas de Portalegre-Castelo Branco

CLAIM de Portalegre

Projeto CLDS de Portalegre / APPACDM de Portalegre

Projeto CLDS de Monforte / Município de Monforte

Projeto CLDS de Arronches 

Projeto CLDS de Campo Maior

Projeto CLDS Ponte Sôr / CRIPS de Ponte de Sôr

Projeto Escolhas de Portalegre – Universo de Oportunidades

Município de Portalegre

Municipio de Arronches

Município de Campo Maior

Município de Ponte de Sôr

Município de Castelo de Vide

CLAIM de Ponte de Sôr;

Nucleo de Portalegre da Amnistia Internacional

Academia Santa Clara

CERCI Portalegre;

Cooperativa Operária Portalegre / CRIARTE

Agrupamento de Escolas José Régio

Agrupamento de Escolas de Campo Maior

Agrupamento de Escolas de Ponte de Sôr

Agrupamento de Escolas do Bonfim – Portalegre

Escola Secundária de S. Lourenço

Associação Coração Delta

Associação Caminhar – Projeto Escolas “Conectar Vidas”

Santa Casa de Misericórdia de Campo Maior

LISA – Laboratório de Inovação Social do Alentejo

Europe Direct – Politecnico de Portalegre

Bolsa de Voluntários e IPP Amigo do Politecnico de Portalegre

Unidade Local de Saúde do Alto Alentejo

IEFP

Centro Distrital de Segurança Social do Instituto de Segurança Social IP

Centro de Artes e Espetáculos de Portalegre