A União Europeia prepara-se para aumentar significativamente as contribuições dos Estados-membros para o orçamento da Aliança Atlântica, operando uma militarização que, podendo ser muito lucrativa para os industriais do armamento americanos, prefigura uma segunda fase de austeridade capaz de destruir o edifício do Estado Social em que têm assentado as democracias.
Como se chegou até aqui? Que papel desempenhou a
corrosão progressiva do direito internacional e das instituições
internacionais, como as Nações Unidas, na eclosão desta nova era dos
imperialismos, feita de escaladas bélicas aparentemente imparáveis?
Como poderão administrações e serviços públicos já
depauperados pela recusa em contratar os profissionais necessários (médicos,
enfermeiros, professores, funcionários públicos…) travar mais este declínio
anunciado, com todas as consequências sociais decorrentes?
Como poderão as democracias resistir a mais uma crise
social desta magnitude, com todo o potencial de crescimento das
extremas-direitas, sobretudo num contexto em que estas herdarão uma União
Europeia mais militarizada e securitária do que nunca?
Convidamos todos os nossos leitores a participar neste
debate. Receção a partir das 18h00, seguida de lanche ajantarado antes de
começar a tertúlia com os nossos convidados.
Oradores
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Marcos Farias
Ferreira (professor de relações Internacionais no ISCSP)
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Ana Costa
(Professora de Economia no ISCTE)
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João Luís Lisboa
(Professor de História na FCSH-UNL)
Moderação
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Sandra Monteiro
(Diretora do Le Monde diplomatique – edição portuguesa)
Local: SPGL, R. Fialho de Almeida, n.º 3 (Lisboa)