O video que acompanha "Cravos prá
festa" presta homenagem a Celeste Caeiro, a mulher que, no dia 25 de abril
de 1974, distribuiu cravos pelos militares, tornando o gesto num dos símbolos
mais icónicos da Revolução dos Cravos. Celeste Caeiro faleceu a 15 de novembro
do ano passado, e esta homenagem reforça a importância da sua história e do seu
contributo para a memória coletiva.
O novo álbum de Filipa Biscaia contará com um
repertório de temas originais de autores incontornáveis da música portuguesa,
entre os quais Vitorino Salomé, Capicua, Amélia Muge, Teresa Muge, Mário
Pacheco, Vasco Graça Moura, Ricardo Dias, André Dias, Manuel Ferreira e
Teresinha Landeiro. Com uma identidade sonora muito própria, o disco cruza
influências da música tradicional portuguesa, do folclore, do fado de Lisboa e
da canção de Coimbra.
A produção do álbum está a cargo de Ricardo
Dias, músico, arranjador e compositor com um percurso notável na música
portuguesa. O seu trabalho ao lado de artistas como Fausto Bordalo Dias,
Vitorino Salomé, Carlos do Carmo, Filipa Pais, Mísia e Cristina Branco tem sido
amplamente reconhecido pela crítica. Entre as suas produções destacam-se três
álbuns premiados com o Prémio José Afonso: "Trás-os-Montes" de Né
Ladeiras, "À Porta do Mundo" de Filipa Pais e "Ceia Louca"
da Brigada Victor Jara.
Nos concertos ao vivo, Filipa Biscaia será
acompanhada por uma formação de excelência: André Dias na guitarra portuguesa,
Bernardo Viana na viola de fado, Daniel Pinto no baixo acústico, João Caetano
na percussão e Ricardo Dias ao piano.
"Cravos prá festa" já está
disponível em todas as plataformas digitais.
Quem é
Filipa Biscaia
Filipa Biscaia demonstrou, desde cedo,
interesse pela Música, mas é quando entra para a faculdade e integra a Tuna
Feminina da Universidade de Coimbra (As FAN), que teve oportunidade de cantar
como solista, interpretando temas tradicionais portugueses, maioritariamente da
canção de Coimbra.
Foi no meio académico que Filipa ganhou
visibilidade a nível musical, e é a convite do Fado ao Centro, que, em 2015, se
inicia profissionalmente no fado. Em 2019, muda-se para Lisboa e começa a
cantar em várias casas de fado.
Em 2022 lança "dois a dois", o seu
primeiro álbum, cujo single "Rosa Secreta" esteve nomeado para os
International Portuguese Music Awards. Em 2023 lança uma gravação ao vivo de
Maria Faia, que ganhou o prémio de “Melhor Performance Tradicional”, nos mesmos
prémios.
Na música portuguesa tem como principais
referências, entre outros, os nomes de José Afonso, Adriano Correia de
Oliveira, Amália Rodrigues, Fernanda Maria e Maria José da Guia.
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Fotografia:
Jenniffer Lima Pais
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