A pobreza é um acumular de vícios e não ter um objetivo na vida é o mal de muitos. Somos criaturas de hábitos e persistir sempre no mesmo hábito nocivo é desastroso. Na vida o que conta são as boas passagens e quem encontrou um trabalho divertido, de que gosta é um sortudo. A ganância e o amor ao dinheiro são os principais males, o dinheiro que se ganha deve circular como o sangue no corpo, senão coagula e fazer parar essa circulação é nefasto. A ambição desmedida sem princípios de justiça e equidade é prejudicial. Devemos ser ambiciosos mas dentro do espírito da vida e sem atropelar os outros. A ganância é ter mais olhos que barriga, atropelando tudo e todos, sendo a verdadeira liberdade a possibilidade de comprarmos o que queremos e onde queremos. O dinheiro em si, se bem usado, não é um mal, é neutro, o importante é o uso que se faz dele – sendo uma das maiores invenções do Homem. Critica-se os ricos por terem dinheiro – o que é uma aberração – pois todos nós o queremos ter sem dar nada em troca, mas ele vem às nossas mãos pelo serviço que prestamos aos outros.
31 de julho de 2023
José Oliveira Mendes
