2.9.20

Teatro da Terra retoma actividades

ESPECTÁCULO DE CANTE E TEATRO DE RUA
SAB, 05 SET - 21h30  |  AVANTEATRO   
e integrado no DESCONCENTRA - programa de artes contemporâneas na rua
 SAB, 12 SET - 19h  |  MUNDET, FREGUESIA DO SEIXAL   
SAB, 19 SET - 21h  |  MOINHO DE MARÉ DE CORROIOS   
DOM, 20 SET - 19h  |  PARQUE DAS LAGOAS, FERNÃO FERRO   
SAB, 03 OUT - 21h  |  PARQUE NATURAL DA QUINTA DO SERRADO, AMORA 
com  MARIA JOÃO LUÍS, FILIPE GOMES, SÉRGIO GOMES, orquestra TOCÁ RUFAR dirigidos por RUI JUNIOR, Grupo Coral As Papoilas do Fogueteiro,  Grupo Coral Alentejano de ASSTAS,   Grupo Coral Alentejano Lírio Roxo de Paio Pires,   Grupo Coral Operário Alentejano do Centro Cultural e Desportivo das Paivas,  Grupo de Cante Feminino da Associação de R. P. I. da Torre da Marinha     trompetista  DIOGO CABRITA SANTOS    caracterização e figurinos   PESSOA JUNIOR      máscara    PAULA  HESPANHA      fotografia   LUANA SANTOS      produção  RITA   COSTA        assistência de produção    FILIPE  GOMES      direcção de produção e desenho de luz     PEDRO DOMINGOS       
co-produção   TEATRO da TERRA  e  MUNICÍPIO DE CASTRO VERDE   2014
A Abetarda foi o projeto que resultou da parceria, em 2014, entre o Teatro da Terra e o Município de Castro Verde, promovida pelo então Presidente Francisco Duarte. 
Ao autor João Monge, encomendámos o texto que junta o Cante Alentejano ao teatro de rua, numa celebração deste símbolo de Castro Verde, com uma história orientada para uma procissão pagã, habilmente tecida na base da cultura popular alentejana, polvilhada por reminiscências do cristianismo, projectando a elevação da maior ave de vôo da Europa, a um estatuto mitológico/fantástico. Os quatro textos da autoria de João Monge que o Teatro da Terra materializou em teatro até hoje, destacam este consanguíneo poeta/letrista/escritor como o criador mais representado pela companhia.
Maria João Luís dirige para o Teatro da Terra, um elenco alargado onde os Tocá Rufar e seis grupos corais alentejanos sediados no Seixal, partilham as ruas e os traços característicos da cultura popular, sinal de um posicionamento artístico inovador na capacidade de integrar os agentes locais, sem que a identidade própria de cada grupo destoe da criação teatral  colectiva. O Teatro da Terra com a remontagem de A Abetarda afirma-se mais uma vez, como um projecto de teatro comunitário de características únicas, operando agora a partir do concelho do Seixal.