ESPECTÁCULO DE CANTE E TEATRO DE RUA
SAB, 05 SET - 21h30 | AVANTEATRO
e integrado no DESCONCENTRA - programa de artes contemporâneas na rua
SAB, 12 SET - 19h | MUNDET, FREGUESIA DO SEIXAL
SAB, 19 SET - 21h | MOINHO DE MARÉ DE CORROIOS
DOM, 20 SET - 19h | PARQUE DAS LAGOAS, FERNÃO FERRO
SAB, 03 OUT - 21h | PARQUE NATURAL DA QUINTA DO SERRADO, AMORA
com MARIA JOÃO LUÍS, FILIPE GOMES, SÉRGIO GOMES, orquestra TOCÁ RUFAR dirigidos por RUI JUNIOR, Grupo Coral As Papoilas do Fogueteiro, Grupo Coral Alentejano de ASSTAS, Grupo Coral Alentejano Lírio Roxo de Paio Pires, Grupo Coral Operário Alentejano do Centro Cultural e Desportivo das Paivas, Grupo de Cante Feminino da Associação de R. P. I. da Torre da Marinha trompetista DIOGO CABRITA SANTOS caracterização e figurinos PESSOA JUNIOR máscara PAULA HESPANHA fotografia LUANA SANTOS produção RITA COSTA assistência de produção FILIPE GOMES direcção de produção e desenho de luz PEDRO DOMINGOS
co-produção TEATRO da TERRA e MUNICÍPIO DE CASTRO VERDE 2014
A Abetarda foi o projeto que resultou da parceria, em 2014, entre o Teatro da Terra e o Município de Castro Verde, promovida pelo então Presidente Francisco Duarte.
Ao autor João Monge, encomendámos o texto que junta o Cante Alentejano ao teatro de rua, numa celebração deste símbolo de Castro Verde, com uma história orientada para uma procissão pagã, habilmente tecida na base da cultura popular alentejana, polvilhada por reminiscências do cristianismo, projectando a elevação da maior ave de vôo da Europa, a um estatuto mitológico/fantástico. Os quatro textos da autoria de João Monge que o Teatro da Terra materializou em teatro até hoje, destacam este consanguíneo poeta/letrista/escritor como o criador mais representado pela companhia.
Maria João Luís dirige para o Teatro da Terra, um elenco alargado onde os Tocá Rufar e seis grupos corais alentejanos sediados no Seixal, partilham as ruas e os traços característicos da cultura popular, sinal de um posicionamento artístico inovador na capacidade de integrar os agentes locais, sem que a identidade própria de cada grupo destoe da criação teatral colectiva. O Teatro da Terra com a remontagem de A Abetarda afirma-se mais uma vez, como um projecto de teatro comunitário de características únicas, operando agora a partir do concelho do Seixal.