Tejo sem água, barragens secas, catástrofe ambiental no Sever e Pônsul. Tudo isto devido às alterações climáticas, a uma crónica falta de monitorização pelo Estado português e às suas dificuldades em defender os nossos interesses perante Espanha.
O ministro do ambiente e o ministro dos negócios estrangeiros mostram-se absolutamente impotentes perante a força espanhola e a ganância das hidroeléctricas. Afinal, se estas não descarregassem água quando querem e lhes apetece, quando lhes dá jeito e não quando serve as populações, não existiram grande parte destes problemas. Aliás, se houvesse regulação seria possível triplicar o caudal.
Assim, estamos a braços com um enorme impacto sobre a fauna e flora, sobre a qualidade de vida nas zonas ribeirinhas, sobre o turismo. E quem nos protege?
Joana Amaral Dias