Só meia dúzia de palavras sobre as mortes provocadas pela
aeronave na Praia de São João na Caparica.
Tratou-se da execução de um procedimento de emergência de
falha de motor e não de um despenhamento de aeronave.
Todos os pilotos que eu conheço (e são muitos) teriam, mesmo
em caso de despenhamento, tentado evitar que a aeronave atingisse terceiros.
Neste caso, tratando-se de uma aterragem de emergência (e não de um
despenhamento) perante uma praia com pessoas, teriam decidido a amaragem mesmo
correndo maior risco de insucesso, salvaguardando a vida dos banhistas. Para
mais, a aeronave não transportava passageiros e o mar estava tranquilo.
Estranho que a justiça tenha aplicado as mesmas medidas de
coacção aos dois tripulantes uma vez que a responsabilidade é unicamente do
instrutor da aeronave que, perante a emergência, teve de assumir o comando da
aeronave e tomar a decisão final.
O egoísmo e a falta de altruísmo não eram, no meu tempo e na
minha escola, factores psicológicos aceitáveis para formar pilotos.
Espero que a justiça não tenha mão leve neste caso.
LNT in http://barbearialnt.blogspot.pt
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