O FOGO E O
VENTO
Ainda a
escura manhã sonolenta
Os olhos
remelosos mal abria
Quando das
trevas o fogo rebenta
Tornando
brasa a fresca maresia
Um profundo
silêncio tudo rodeia
Despertando
enorme ansiedade
Augurando
uma tarde, quente e feia
De
incêndios, mortes e calamidade
Chegam
alguns bombeiros, cansados
Sirene a
tocar, agulheta na mão
Mas, Éolo e
Vulcano estão aliados
Lançam o
terror e grande confusão
O povo
implora cheio de mágoa
Em vez de
calor, venha água, água.
José Hilário