A IMPLANTAÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA
A Implantação da República Portuguesa foi o resultado de um golpe de estado organizado pelo Partido Republicano Português que, no dia 5 de outubro de 1910, destituiu a monarquia constitucional e implantou um regime republicano em Portugal.A subjugação do país aos interesses coloniais britânicos, os gastos da família real, o poder da igreja, a instabilidade política e social, o sistema de alternância de dois partidos no poder (os progressistas e os regeneradores), a ditadura de João Franco, a aparente incapacidade de acompanhar a evolução dos tempos e se adaptar à modernidade — tudo contribuiu para um inexorável processo de erosão da monarquia portuguesa do qual os defensores da república, particularmente o Partido Republicano, souberam tirar o melhor proveito. Por contraponto, o partido republicano apresentava-se como o único que tinha um programa capaz de devolver ao país o prestígio perdido e colocar Portugal na senda do progresso.
Após a relutância do exército em combater os cerca de dois mil soldados e marinheiros revoltosos entre 3 e 4 de outubro de 1910, a República foi proclamada às 9 horas da manhã do dia seguinte da varanda dos Paços do Concelho de Lisboa. Após a revolução, um governo provisório chefiado por Teófilo Braga dirigiu os destinos do país até à aprovação da Constituição de 1911 que deu início à Primeira República. Entre outras mudanças, com a implantação da república, foram substituídos os símbolos nacionais: o hino nacional e a bandeira.
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O governo troikano de coelho e portas determinou o "congelamento", por 5 anos, de alguns feriados nacionais, entre eles o 5 de Outubro (1910) e o 1º de Dezembro (1640). Uma e outra data, assinalam factos históricos importantes, o primeiro evocando a Implantação da República, e o segundo a (re) conquista da Independência Nacional depois de 60 anos de domínio filipino (espanhol).
Numa época em que os conceitos de independência e soberania nacional estão esvaziados, por força das políticas de subserviência à UE, FMI e grandes grupos financeiros mundiais, é fundamental reafirmar a nossa soberania e o nosso passado histórico como país independente há mais de 8 séculos.
Viva a República! Viva o 1º de Dezembro!