31.1.25

CÂMARA DE NISA: A CENSURA CONTINUA!

A Câmara Municipal de Nisa pretende melhorar os serviços prestados aos Munícipes. Nesse sentido, e visando uma melhoria da qualidade dos serviços, a sua opinião é fundamental para que possamos criar e aplicar novos mecanismos e alternativas de forma a irmos ao encontro das necessidades do Município. Para este efeito, disponibiliza-se um formulário on-line para recolha de sugestões e reclamações. Formulário e-Munícipe (Por favor, preencha o formulário que se segue. Os campos com * são de carácter obrigatório). Esta a propaganda oficial da edil amieirense no site do Município

Populismo cresce entre quem se sente esquecido. Podem os municípios ouvi-los? 
Por haver um Espaço de Sugestões e Reclamações, umas e outras que NUNCA são respondidas, enviei à Câmara as mensagens que seguem: 
(Mensagens enviadas à Câmara de Nisa no dia 29.3.2024 e 31.1.2025 A proximidade das câmaras municipais e outras entidades locais aos cidadãos pode ser uma forma de dizer que a sua voz importa, defendeu-se na cimeira do Comité das Regiões Europeu. O que pensa a Câmara de Nisa, principalmente a sua presidente sobre esta questão e qual o motivo porque passados mais de três meses, ainda não responderam às questões aqui colocadas neste espaço? Porque dizem que irão responder BREVEMENTE quando isso não é verdade? Como querem melhorar os serviços do Município, ouvindo os munícipes, se na verdade, estes são segregados, BANIDOS, apagados da página oficial de facebook do Município de Nisa? O que devo dizer ao Comité das Regiões Europeu, a propósito destas atitudes discriminatórias da edil amieirense? Porque prossegue a Câmara uma atitude continuada de afrontamento dos seus munícipes, principalmente daqueles que discordam da "cartilha idalinista"? Vou esperar que me respondam no prazo estabelecido no CPA. Votos de uma Feliz Páscoa e que este período possa levar-vos a pôr a mão na consciência sobre os actos de CENSURA que desde há 10 anos vêm sendo praticados na e pela edilidade. Cordiais cumprimentos. 
RESPOSTA DA CÂMARA À PRIMEIRA MENSAGEM Parabéns - A sua mensagem foi enviada com sucesso. 
IMAGEM: Ocupação e repressão na Marinha Grande em 18 de Janeiro de 1934

30.1.25

HUMOR EM TEMPO DE CÓLERA

Ele vai? Cartoon de Henrique Monteiro in https:henricartoon.blogs.sapo.pt

CULTURA: Dia Mundial da Leitura em Voz Alta 2025

Desafio do Plano Nacional de Leitura No próximo dia 5 de fevereiro celebra-se o Dia Mundial da Leitura em Voz Alta. Ler em voz alta traz múltiplos benefícios: melhora funções cognitivas, memória e concentração, contribui para o crescimento pessoal e o fomenta relações sociais. Ler em voz alta é, também, fonte de prazer e diversão. O Plano Nacional de Leitura celebra este dia, dinamizando um desafio que se foca no prazer de ler. Porque cada voz é única e todas merecem ser ouvidas, o mote é "Faz ouvir a tua voz!". Para participar, basta selecionar um pequeno texto (poema, aforismo, microconto, breve excerto de autor ou livro preferido…), escolher uma forma divertida de o ler em voz alta e gravar a leitura em vídeo. Depois, o vídeo deve ser publicado em redes sociais – Instagram e/ou Facebook – identificando a publicação com o hashtag #fazouviratuavozpnl e fazendo tag do Plano Nacional de Leitura. As leituras serão divulgadas nas redes sociais do PNL no dia 5 de fevereiro. Faz ouvir a tua voz, porque ler é divertido e dá prazer. Como participar: Selecionar um pequeno texto (poema, aforismo, microconto, breve excerto de autor ou livro preferido,…). Escolher uma forma divertida de o ler em voz alta (deixamos algumas sugestões). Gravar a leitura em vídeo: máx. 2 minutos. Publicar o vídeo nas redes sociais – Instagram e/ou Facebook– identificando a publicação com o hashtag #fazouviratuavozpnl e fazendo tag do Plano Nacional de Leitura.

MONFORTE: Detido por furto e recuperação de velocípede com motor elétrico

O Comando Territorial de Portalegre, através do Posto Territorial de Monforte, ontem, dia 29 de janeiro, deteve um homem de 27 anos por furto de veículo, na localidade de Assumar, no concelho de Monforte. Na sequência de um furto ocorrido na localidade de Alagoa, em Portalegre, os militares da Guarda realizaram diligências policiais que permitiram localizar o velocípede com motor. No seguimento da ação, o veículo foi recuperado ainda na posse do suspeito, motivo que levou à sua detenção. O veículo foi devolvido ao seu legítimo proprietário. O detido foi constituído arguido, e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Portalegre.

NISA: Cancioneiro Popular (5)

29.1.25

PORTALEGRE: Convite - Inauguração Quinta da Saúde

PONTE DE SOR: Dois detidos por furto e recuperação de cerca de 350 quilos de pinhas mansas

O Comando Territorial de Portalegre, através do Posto Territorial de Ponte de Sor, no dia 26 de janeiro, deteve dois homens, de 28 e 50 anos, por furto e recuperou cerca de 350 quilos de pinhas mansas, no concelho de Ponte de Sor. No seguimento de uma denúncia por furto de pinhas mansas, ocorrido na localidade de Galveias, os militares da Guarda realizaram diligências policiais que permitiram intercetar os suspeitos, que transportavam o material furtado no veículo em que seguiam. A ação culminou na detenção dos dois suspeitos, na recuperação de 350 quilos de pinhas e na apreensão de diverso material utilizado na prática do crime. O material furtado será restituído ao seu legitimo proprietário. Os detidos foram constituídos arguidos, e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Ponte de Sor. A ação contou com o reforço do Posto Territorial de Avis.

28.1.25

TEXTOS DE AUTORES NISENSES (22) - " O mar enrola na areia" - Álvaro Pires *

Tenho uma vaga ideia daquela pessoa. Era uma figura de estatura baixa, mal vestida e de roupa sempre suja. Os bolsos esquerdo e direito das calças eram sempre volumosos - andavam cheios de pedras - apresentando ainda entre as pernas um outro volume, ou porque as calças com o peso das pedras desciam muito abaixo da cintura, ou porque com a idade os seus órgãos genitais já estavam descaídos, ou em última hipótese, os alfaiates entendiam que aquele corte de calças seria o mais indicado para aquela época. “Olha para aqueles velhos ali sentados! - Coitados já têm todos tomates à “Ti António Virtoso”, tudo ali pendurado…” Costumava eu comentar há uns anos atrás, porque agora quando me dispo e me miro de cima para baixo, murmuro com alguma tristeza: “estás mesmo a ficar como o outro!” Não era uma figura que transmitisse repugnância, mas talvez um pouco de medo aos mais novos, pelo seu aspecto. Lembro-me que falava muito, mas só para ele e gesticulava ainda mais, palavras essas, ou gestos que só ele entendia. Parece que o estou a ver na tapada do meu tio ”Zé Polícia”, com os bolsos cheios de pedras, as duas mãos também com pedras e a demarcar com elas as lindas da terra do meu tio, falando e gesticulando muito, como se estivesse zangado com alguém. Ouvia-se dizer que ele também cantarolava uma cantiga (sempre a mesma), após demarcar as lindas com as suas pedras, provavelmente contente por ter delimitado mais uma tapada e porventura ter resolvido mais uma querela, entre familiares ou outros (na sua cabeça). Na minha memória ficou - certo ou errado – que era um lavrador remediado e ajuizado duma aldeia do outro lado da Ribeira de Nisa (Chão da Velha, Velada, Cacheiro?). Constava que em noites de Lua Cheia avariava: esquecia-se dos seus afazeres, e calcorreava as aldeias vizinhas a demarcar as lindas das terras – dos outros - com as suas pedras. Com a passagem da Lua para a fase seguinte, voltava à sua família e ao seu trabalho. Quando à noite olho para o céu e vejo a Lua Cheia, tenho inveja do “Ti António Virtoso” e dá-me gana de encher os bolsos de pedras e meter-me por esses caminhos fora, falando sozinho (e para a Lua) e voltar a casa sem ninguém me perguntar por onde andei e o que andei fazendo ou não fazendo! Era o meu primo adolescente e estava a dar os primeiros passos no mundo do trabalho. Pessoa tímida, nunca tinha saído da aldeia a não ser para trabalhar noutras aldeias, ainda mais aldeias que a sua. Como nos outros dias (ou noites), levantou-se ainda de noite para se ir encontrar com o mestre pedreiro na barragem da Velada, para daí partirem para o local de trabalho. Por respeito ao mestre chegava sempre primeiro que ele, e ali ficava sentado à sua espera. Muitas das vezes, ainda mais de noite que de dia, tiritando de frio, mas sempre no local combinado: sentado numa parede à beira do caminho. À sua volta as serras, o barulho da água a entrar e a sair das turbinas da barragem, um ou outro bicho a acordar ou a preparar-se para ir dormir. Enfim as leis da natureza! Como muita gente da aldeia sempre teve muito medo - dos medos - mas lá ia arranjando coragem para os superar. Numa dessas manhãs, onde tudo o que mexia ou estava parado eram vultos que inspiravam respeito, viu aproximar-se alguém, que concluiu de imediato, que não era o seu mestre. Quem se aproximava era mais baixo, andava mais rápido e vinha cantarolando e o seu mestre por respeito para com o aprendiz, ou porque não tinha queda para cantar nunca cantava. Portanto quem se aproximava era outra pessoa e ficou apreensivo, (ou mesmo com medo) porque por ali quase ninguém passava, muito menos àquela hora. O vulto em causa foi-se agigantando e ele quase se enfiava por debaixo da capa da parede onde costumava estar sentado à espera do mestre. O vulto – já pessoa - estancou de repente e perguntou: - Você dança? E sem esperar pela resposta a pessoa agarrou-se a ele com unhas e dentes e toca de dançar, enquanto cantava a plenos pulmões: “O mar enrola na areia…” O meu primo tentou-se esquivar, mas o “Ti António Virtoso” ainda o puxou com mais força e determinação, e continuou: “...ninguém sabe o que ele diz...” E pergunto eu: o mar ou o “ti António Virtoso”? 
Olhão, 30 de Dezembro de 2009 *Escritor Santanense

27.1.25

GALVEIAS: O Primeiro Aniversário do Centro de Interpretação José Luís Peixoto trouxe a Tailândia a Galveias

Foi uma festa bonita! Foi assim que a Presidente da Junta, Fernanda Bacalhau sintetizou o dia de aniversário do Centro de Interpretação que a Junta de Freguesia construiu para divulgar a obra e homenagear o escritor, filho da terra, José Luís Peixoto. As comemorações deste primeiro aniversário tiveram como tema o romance do escritor “O caminho imperfeito, um romance que teve como inspiração e palco a Tailândia e por essa razão mais o amor reciproco entre a Tailândia e José Luís Peixoto justificaram uma qualificada presença da Tailândia em Galveias. Com as instalações a abarrotar de amigos e na presença do escritor, do Presidente da Câmara e da Presidente da Junta de Freguesia, do Presidente do Turismo do Alentejo e da representante do turismo da Tailândia em Portugal entre outras individualidades, o fotógrafo Miguel Valle de Figueiredo, autor da belíssima exposição hoje inaugurada, mostrou-nos o seu olhar sobre a Tailândia. Seguiu-se, já na Sala Galveias, a interessante apresentação do destino Tailândia feita por Rosária Louro, representante do Turismo da Tailândia em Portugal, e a entusiasmante conversa entre o escritor José Luís Peixoto e Lanlalit a tradutora dos seus romances para tailandês. Fernanda Bacalhau, presidente da Junta de Freguesia, Hugo Hilário, presidente da Câmara Municipal e José Santos, presidente do Turismo do Alentejo e Ribatejo, encerraram as comemorações fazendo o balanço e enaltecendo o percurso do primeiro ano de vida deste polo de difusão cultural que se abre ao mundo a partir de Galveias. A festa terminou com o apagar da vela do bolo de aniversário e com o cântico coletivo de parabéns e vida longa. Que assim seja. Que a festa continue! A exposição “olhares sobre a Tailândia estará aberta ao público até 31 de março o Centro está de portas abertas de terça a domingo ao longo de todo o ano. • Os serviços de Cultura e Turismo da Freguesia de Galveias

26.1.25

VALE DO PESO (Crato): Concerto Comemorativo do Centenário do Núcleo Progresso de Vale do Peso

SERPA: Iniciativas de Solidariedade com a Palestina

De 25 de janeiro a 15 de fevereiro decorre em Serpa, na Biblioteca Municipal, a iniciativa 𝗦𝗼𝗹𝗶𝗱𝗮𝗿𝗶𝗲𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗰𝗼𝗺 𝗮 𝗣𝗮𝗹𝗲𝘀𝘁𝗶𝗻𝗮, organizada pelo Município de Serpa em parceria com o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) e o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC). O objetivo é informar e promover o debate e a consciencialização sobre os direitos do povo palestiniano e sobre a paz no Médio Oriente e no Mundo, através de atividades culturais, educativas e artísticas. Do programa destacam-se a exposição "A Questão Palestina: O Essencial", patente de 25 de janeiro a 15 de fevereiro, a exibição de filmes e debates para escolas, uma instalação alusiva a Palestina por Xana Melão, uma oficina de arte conduzida por Andrew Smith e Cante para a PAZ, pelo Grupo Coral Feminino As Ceifeiras de Pias. No dia 8 de fevereiro, às 16h00, realiza-se a sessão Solidariedade com intervenções de Carlos Almeida do MPPM, de José Baguinho do CPPC, e da vereadora Odete Borralho, do Município de Serpa.

25.1.25

SINES: Amílcar Cabral – Uma Exposição

🗓️ 20 janeiro - 20 fevereiro 📍 Átrio do Centro de Artes de Sines O átrio do Centro de Artes de Sines recebe, entre 20 de janeiro e 20 de fevereiro, a mostra "Amílcar Cabral - Uma Exposição". A exposição é inaugurada no dia 20 de janeiro, às 17h00, com uma visita guiada e a apresentação do catálogo “Cabral Ka Mori”, pelo curador da exposição, José Neves. Amílcar Cabral foi uma figura destacada do século XX. A sua liderança incentivou a mobilização popular contra o colonialismo português e trouxe-lhe a admiração de jornalistas, dirigentes políticos, estrategas militares, intelectuais e artistas em diferentes partes do mundo — de Conacri a Estocolmo, passando por Argel, Havana, Praga ou Pequim. A morte precoce não o devolveu ao esquecimento. A sua memória está presente no imaginário político e no nome das ruas de vários países do hemisfério Sul, da África do Sul ao Brasil. A sua vida é hoje motivo de renovado interesse em todo o mundo. Esta exposição permite várias evocações: os cinquenta anos do seu assassinato, os cem anos do seu nascimento, os cinquenta anos da declaração de independência da Guiné e os 50 anos do 25 de Abril. É inaugurada a 20 de janeiro, Dia dos Heróis da Luta para Independência da Guiné-Bissau e de Cabo Verde e assassinato de Amílcar Cabral. "Amílcar Cabral - Uma Exposição" é uma parceria entre a Câmara Municipal de Sines, a Comissão Executiva da Estrutura de Missão para as Comemorações do Quinquagésimo Aniversário da Revolução do 25 de Abril de 1974 (EM25Abril) e a Associação Caboverdiana de Sines e Santiago do Cacém. Poderá ser visitada de segunda a sexta-feira, no período 10h00-20h00, e aos sábados, das 12h00 às 18h00.

DÁDIVAS: Três dezenas de dadores de sangue em Avis

O tempo voa, e eis que já estamos num novo ciclo de doze meses. Por imprevistos de última hora, a brigada de sangue prevista para o início do ano, em Nisa, foi alterada. Assim, Avis recebeu a primeira colheita 2025 da Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Portalegre – ADBSP – em estreita colaboração com a Unidade Funcional de Imunohemoterapia da ULSAALE. 30 voluntários – metade de cada sexo – rumaram até ao centro de saúde a fim de disponibilizarem um pouco de si. Antes da dádiva, e por razões de segurança, quem se inscreve é consultado. E, desta vez, nem todos puderam concretizar o objetivo que tinham traçado para este dia. Mas sempre foram 26 as unidades de sangue total angariadas em Avis.
Quatro dos presentes doaram sangue pela primeira vez na vida, sendo dois de cada sexo. E o Registo Português de Dadores de Medula Óssea passou a contar com mais um assento. O almoço convívio, degustado no final pelos participantes, teve o apoio da Câmara Municipal de Avis. Nisa a 01 de fevereiro O Centro de Saúde de Castelo de Vide recebe, a 25 de janeiro, mais uma brigada da ADBSP. Depois, a 01 de fevereiro, vai ser a vez do centro de saúde de Nisa ser palco da tal colheita que foi suspensa na primeira semana do ano. Sempre aos sábados de manhã. Aqueça o coração folheando: https://www.facebook.com/AssociacaoDadoresBenevolosSanguePortalegre/ JR

24.1.25

Tribunal dá razão às ONGA na Barragem do Pisão e anula a Declaração de Impacte Ambiental

O Tribunal Administrativo e Fiscal de Castelo Branco (TAFCB) emitiu em 17 de janeiro de 2025 a sentença do processo Pisão em que ANULOU a DIA (Declaração de Impacte Ambiental) anexa ao TUA (Título Único Ambiental), emitido em Setembro de 2022, e condenou a APA - Agência Portuguesa do Ambiente a averbar no TUA a sentença de anulação. As Organizações Não-Governamentais de Ambiente (ONGA) da Coligação C7 (ANP|WWF, FAPAS, GEOTA, LPN, Quercus, SPEA e ZERO) regozijam-se com a decisão do tribunal pois consideram que a construção da Barragem do Pisão poria em causa tanto os interesse nacionais como os interesses da União Europeia, absorvendo fundos europeus num projecto que não respeita as suas estratégias e legislação, como a Estratégia de Biodiversidade da UE para 2030 incluída no Pacto Ecológico Europeu, a Diretiva Quadro da Água, a Lei de Restauro da Natureza e o Regulamento do Mecanismo de Recuperação e Resiliência (MRR). Estão em causa danos ambientais significativos e irreversíveis, sem que sejam expectáveis benefícios públicos significativos. Quais as consequências desta sentença? Resumimos, a seguir, o essencial: ● Após o trânsito em julgado, a sentença proferida pelo TAFCB torna-se definitiva. Nenhum acto ou procedimento que esteja dependente da DIA/TUA pode avançar e devem ser anulados, por dela estarem dependentes e por estarem em sintonia com uma DIA/TUA anulados. ● O concurso público e adjudicações que lançaram a obra têm que ser anulados/revogados. ● Sem recurso, deixa de haver DIA/TUA emitida válida, logo nenhuma construção relacionada com a obra pode ocorrer Num tempo em que se fala muito em investimentos no restauro da natureza e na premente luta contra as alterações climáticas, esta é uma vitória essencial para o país e para a salvaguarda do ambiente, solo e paisagem, porque “os impactes do AHFM do CRATO são irreversíveis e muito significativos para os valores ecológicos da área em estudo”, como refere a sentença, estando em causa o abate de quase 60 000 mil árvores protegidas, assim como a afetação de 14 habitats prioritários. Esta dimensão de danos ambientais contrasta com a irrelevância da nova barragem para o garante do abastecimento público das populações. Dada a relevância da ação administrativa, o Ministério Público juntou-se à mesma invocando várias violações do regime de AIA, nomeadamente por não consideração suficiente dos impactes cumulativos do projeto e da relocalização da aldeia do Pisão. 2 - A Coligação C7 para o ambiente e natureza é constituída pelas seguintes organizações: ANP | WWF - Associação Natureza Portugal em associação com WWF | www.natureza-portugal.org FAPAS - Associação Portuguesa para a Conservação da Biodiversidade | www.fapas.pt GEOTA – Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente | www.geota.pt |LPN - Liga para a Protecção da Natureza | www.lpn.pt QUERCUS - Associação Nacional de Conservação da Natureza | www.quercus.pt SPEA - Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves | www.spea.pt ZERO - Associação Sistema Terrestre Sustentável 23 de janeiro de 2025

15.1.25

OPINIÃO: Encostado à Direita

À primeira vista, a conjugação dos vários quadros da sondagem Pitagórica para JN/TSF/TVI/CNN parece indicar que a gestão de imagem do Governo e a visão pragmática de Luís Montenegro, apropriando-se de temas clássicos de André Ventura, como a segurança, estão a dar alguns resultados. A AD descola timidamente do PS, ainda que sem força para sair do cenário de empate técnico, e ganha ligeiro espaço ao Chega, que fica abaixo da percentagem conquistada nas legislativas. Cruzando as intenções de voto e popularidade dos líderes com a pergunta muito concreta sobre as ações policiais, em que 57% dos inquiridos afirmam concordar com operações idênticas à realizada pela PSP na Rua do Benformoso, poderá ler-se mais um sinal de que o primeiro-ministro tem conseguido atingir uma confortável avaliação positiva à custa da aproximação ao discurso da extrema-direita. Não nos deixemos, ainda assim, iludir pela aparente contenção do espaço do Chega. Os números vão mostrando que resiste e que a queda aparatosa nas europeias foi um acidente de percurso e não propriamente o princípio do fim. Mais, a penetração nas camadas jovens merece leitura atenta e mostra até margem para progressão. As autárquicas deverão dar-lhe malha territorial e o papel de fiel da balança nalguns executivos minoritários. A clareza dos números vê-se, isso sim, na avaliação a Pedro Nuno Santos. A nota negativa e a elevada taxa de rejeição tornam mais crítico o ciclo eleitoral que se iniciará com as autárquicas e que terá nas presidenciais prova de fogo, com o PS atrasado na identificação de um candidato sólido. Seja pela dimensão do Chega, ou porque o PSD encosta à Direita e contribui para dar tração ao discurso securitário, ou ainda porque um PS enfraquecido deixa a Esquerda mais diminuída, todos os sinais do nosso ambiente político - como de resto acontece no plano internacional - mostram que a vigilância e defesa intransigente dos valores democráticos devem manter-nos coletivamente em sentido. • Inês Cardoso – Jornal de Notícias - 15 janeiro, 2025

NISA: A propaganda da Idalina

O Largo da Devesa, em Nisa, acolheu este domingo, 12 janeiro, a tradicional Feira de Janeiro que contou com a presença de muitos munícipes e visitantes provenientes dos Concelhos vizinhos. Esta a "notícia" no site do Município de Nisa, acompanhada de uma foto (e mais algumas na página de facebook, à qual eu e dezenas de nisenses, estamos proibidos de aceder). A nota de propaganda idalinista, esqueceu-se de mencionar que os habitantes de Alpalhão e Tolosa estão também proibidos, por uma birrinha dela, Idalina (senhora doutora, faz favor, qu´isto aqui não é a casa do Isaac!) de utilizarem o transporte municipal para se deslocarem às Feiras de Nisa. A foto, mostra a multidão de munícipes e visitantes dos concelhos vizinhos, que encheram por completo a Devesa, tendo muitos deles prometido que na próxima Feira virão com dois dias de antecedência para poderem apreciar as obras e adereços faraónicos "plantados" pela madame de Amieira.

14.1.25

NISA: “Amália Rodrigues: História de uma cantadeira” em exposição na Biblioteca Municipal

A Câmara Municipal de Nisa inaugura, esta quarta- feira, na Biblioteca Municipal, a exposição “Amália Rodrigues: História de uma cantadeira”. A exposição documental, de José Manuel Lopes, visa celebrar a vida e obra da diva do Fado. A mostra vai estar patente ao público até 28 de fevereiro.

GALVEIAS: Centro de Interpretação José Luís Peixoto já recebeu cerca de 3 mil visitantes

Cerca de três mil pessoas visitaram, no primeiro ano de abertura, o Centro de Interpretação José Luís Peixoto, em Galveias, no concelho de Ponte de Sor. O espaço, que vai assinalar, domingo, o seu primeiro aniversário vai dar destaque à Tailândia, “fonte de inspiração” do escritor natural de Galveias para a obra “O Caminho Imperfeito”. Em declarações à Rádio Portalegre, Diogo Serra, técnico superior na Junta de Freguesia de Galveias, que gere o espaço, explica que as comemorações têm início pelas 11:00, contando o evento com a presença de José Luís Peixoto. Durante o evento vai ser inaugurada a exposição de fotografia “Olhares da Tailândia”, de Miguel Vale de Figueiredo, seguindo-se uma apresentação do destino, feita pela representante da Autoridade de Turismo da Tailândia em Portugal, Rosário Louro. O centro de interpretação surgiu no espaço onde estava instalada a Casa da Cultura, que entretanto foi mudada para outro local, e a Junta de Freguesia de Galveias requalificou esse imóvel para acolher este projeto que contou com um investimento superior a 387 mil euros. O equipamento está dividido por três pisos, com uma sala para exposições temporárias, uma outra sala dedicada ao livro “Galveias” e uma sala multimédia polivalente e um espaço de leitura. Outra das valências é um espaço focado no percurso e na obra do escritor, onde os visitantes poderão observar capas e exemplares dos livros de José Luís Peixoto, escritos nos vários idiomas em que a sua obra foi editada pelo mundo. • Carla Aguiã- Rádio Portalegre 14-01-2025

UGT Portalegre aplaude abolição de portagens na A23 mas critica aumento das tarifas na A6

A UGT Portalegre aprovou, “por unanimidade”, uma moção manifestando o seu “agrado” pela abolição das portagens na ex-Scut A23, criticando o aumento das tarifas na A6. Em declarações à Rádio Portalegre, o presidente da UGT Portalegre, Marco Oliveira, considera que a abolição de portagens na A23 é uma medida que serve, principalmente, a capital de distrito e os concelhos a norte daquela região, “trazendo benefícios” às empresas, trabalhadores e famílias, que se queiram deslocar a Lisboa ou no sentido norte do país. Para a UGT Portalegre, a A23 é a via “mais próxima” que a região possui para chegar a Lisboa, sublinhando que “dista menos de 200 quilómetros”. Quanto ao aumento do custo que se verificou na A6, o presidente da UGT Portalegre solidariza-se com as criticas que foram feitas por várias entidades da região Alentejo, considerando “penalizador” para as populações dos concelhos servidos por esta via, como Elvas e os restantes concelhos a sul do distrito de Portalegre. Com esta alteração na A23, a UGT Portalegre considera que vai existir um “aumento de circulação” no Itinerário Principal (IP) 2 e Estrada Nacional (EN) 18, em direção à Barragem do Fratel, aguardando os sindicalistas, “pacientemente”, por uma “alteração aos horários” da CP, para “servir verdadeiramente” o distrito. A UGT Portalegre critica ainda a Plataforma P’la Reposição das Scuts na A23 e A25, por reivindicar os “louros exclusivos” pela proposta aprovada na Assembleia da República, considerando que “insiste em omitir” a importância e os benefícios que esta medida possui para as famílias, empresas e trabalhadores do Alto Alentejo e do Ribatejo. • Gabriel Nunes - 14-01-2025 - Rádio Portalegre -

13.1.25

NISA: Capa do "Jornal de Nisa" nº 1 - 21 Janeiro 1998

NISA: ALERTA! ÁRVORE PÔE SEGURANÇA EM RISCO

Esta árvore junto à chamada Fonte do Rossio e frente ao Restaurante "As Três Marias" , representa um perigo para a segurança de pessoas e bens. A árvore está inclinada, conforme se comprova pela deslocação do pavimento e, a nosso ver, seria de toda a conveniência que os serviços camarários tomassem as providências devidas e acautelassem a segurança das populações. Como diz o ditado popular "vale mais prevenir de que remediar". E, muitas vezes, o que já não tem remédio. Vamos lá, não façam "ouvidos de mercador", nem "vista grossa" como certos árbitros ...

12.1.25

Marcha antirracista enche centro de Lisboa: “Portugal é de todos! Não nos encostem à parede”

Milhares de pessoas marcham este sábado pela Avenida Almirante Reis, em Lisboa, contra o racismo e a xenofobia em Portugal e para exigir direitos iguais para os imigrantes. A extrema-direita respondeu ao marcar presença no local de partida no desfile e o Chega com uma vigília a poucos metros do Martim Moniz “Portugal é de todos! Não nos encostem à parede”. Foi assim que milhares de pessoas se fazem ouvir, este sábado, pelo centro de Lisboa, onde protestam contra a forma de atuação da polícia durante a operação na rua do Benformoso, no mês passado, em que dezenas de imigrantes foram encostados contra as paredes dos prédios serem revistados. A residir em Portugal há mais de uma década, Om Gharti vê com preocupação um aumento de comportamentos discriminatórios e racistas contra imigrantes nos últimos tempos. “Nós só queremos trabalhar, pagar a segurança social e direitos iguais para termos uma vida digna em Portugal, sejamos asiáticos, cabo-verdianos ou guineenses”, afirmou o nepalês, de 34 anos, que fez de Lisboa casa, onde já nasceram as suas duas filhas. Om era um entre centenas de imigrantes que seguiam à frente na marcha com destino ao Martim Moniz, em defesa da integração de todos os que procuram uma vida melhor em Portugal. No atendimento da Solidariedade Imigrante - uma das associações organizadoras do protesto -, onde trabalha, Om contou deparar-se diariamente com relatos de imigrantes que veem ser negada ajuda pelo simples facto de não falarem português. O imigrante contestou ainda dificuldades nos processos de regularização. Foram principalmente essas barreiras que levaram Umesh Kumar khadka às ruas. “Há quem submeta os documentos para a autorização de residência e espere mais de oito, nove meses. Nós queremos ter os nossos documentos legais o mais rápido possível”, explicou o presidente da Associação de Nepaleses Residentes em Portugal. O seu caso não é exceção: Umesh vive em Portugal desde 2015, pediu a nacionalidade portuguesa há dois, e desde então que aguarda. O nepalês confessou ter ficado chocado com a atuação policial na Benformoso, que considerou ser um ato racista. “Hoje em dia sentimos discriminação, e está a ficar pior, mas queremos que tudo melhore”, lamentou. "A violência tem cor e etnia" Heloísa Fuzari não conseguiu ficar indiferente às imagens na Benformoso. Com um cartaz onde se podia ler “Parem de nos encostar à parede”, a jovem brasileira de 20 anos protestou contra a violência a que as comunidades imigrantes são alvo. “A gente sabe que a violência tem cor, etnia e nacionalidade. E a tendência é o ódio crescer, mas a gente não pode deixar que passe”, defendeu a estudante universitária. Entre o mar de gente, uma mensagem saltou à vista. "Encostem o Chega à parede", encontrava-se escrito no cartaz que Isabel Santos segurava. A manifestante quis condenar a retórica discriminatória usada por forças políticas como o partido de André Ventura. "A criminalidade existe, como em qualquer lugar, mas não pode ser atribuída aos imigrantes. Isso não faz sentido, nem é suportado pelos estudos", argumentou Isabel. Para a lisboeta, ações como a que aconteceu no Benformoso, "fomentam o ódio e a animosidade" em comunidades vulneráveis. "Portugal ainda tem uma população muito permeável ao populismo, e isso está a dificultar a integração de comunidades imigrantes", lamentou. O Chega respondeu à manifestação com uma vigília de apoio às forças de segurança, denominada "Pela autoridade e contra a impunidade". A ação, que decorreu à mesma hora da marcha, juntou cerca de duas centenas de apoiantes e militantes, vestidos de preto, na Praça da Figueira, a poucos metros do Martim Moniz. Já um grupo de apoiantes e milirantes do partido extrema-direita Ergue-te e do movimento Habeas Corpus contestaram o protesto ao marcar presença num dos lados da Alameda, ainda antes do início do desfile. Durante breves minutos, de um lado da Alameda cantou-se o hino nacional. Do outro, militantes de esquerda, nomeadamente do Bloco de Esquerda, ripostavam com “25 de abril sempre, fascismo nunca mais”, de punhos no ar. “Fascistas, fascistas chegou a vossa hora, as imigrantes ficam e vocês vão embora”, gritavam, sob o olhar atento da polícia. A PSP criou um perímetro de segurança entre as ações. Na manifestação antirrascista foi visível a participação de militantes e dirigentes da esquerda, que pediram uma sociedade “sem divisões”. • Inês Malhado – Jornal de Notícias - 11 janeiro, 2025

11.1.25

HUMOR EM TEMPO DE CÓLERA

Grandes remédios - Cartoon de Henrique Monteiro in https://henricartoon.blogs.sapo.pt

MONFORTE: “À conversa com..."

Carlos Alberto Moniz Comemorações do 12º Aniversário Universidade Sénior de Monforte 13 de janeiro de 2025 | segunda-feira | 14h30 CEFUS - Centro de Educação, Formação e Universidade Sénior Evento aberto a toda a população

VILA VELHA DE RÓDÃO: 𝗖â𝗺𝗮𝗿𝗮 𝗲𝗻𝘁𝗿𝗲𝗴𝗼𝘂 𝗕𝗼𝗹𝘀𝗮𝘀 𝗱𝗲 𝗘𝘀𝘁𝘂𝗱𝗼 𝗱𝗼 𝗘𝗻𝘀𝗶𝗻𝗼 𝗦𝘂𝗽𝗲𝗿𝗶𝗼𝗿 𝗻𝗼 𝘃𝗮𝗹𝗼𝗿 𝗱𝗲 𝟭𝟯 𝗺𝗶𝗹 𝗲𝘂𝗿𝗼𝘀

Com o objetivo de apoiar as famílias do concelho e facilitar o acesso ao Ensino Superior, a Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão entregou no dia 27 de dezembro, numa cerimónia realizada nos Paços do Concelho, bolsas de estudo no valor de cerca de 13 mil euros a 18 alunos do concelho que se encontram a frequentar o Ensino Superior este ano letivo. A iniciativa tem por base o Regulamento Municipal para Atribuição de Bolsas de Estudo a Estudantes do Ensino Superior da autarquia, tendo sido entregues ao abrigo do regime geral 15 bolsas de estudo no valor de 10.844 euros. Estas bolsas destinam-se a alunos residentes no concelho inscritos em qualquer instituição de Ensino Superior acreditada e que cumpram os requisitos definidos no respetivo regulamento, sendo atribuídas em função dos rendimentos do agregado familiar, com o objetivo de comparticipar os encargos dos estudantes com a frequência de um curso superior. À semelhança dos anos anteriores, foram ainda entregues três bolsas de estudo aos alunos inscritos no primeiro ano de um dos cursos lecionados no Instituto Politécnico de Castelo Branco. Esta medida tem por base um protocolo estabelecido com aquela instituição de Ensino Superior e consiste no pagamento integral, por parte da autarquia, das propinas anuais, o que representou este ano um investimento de 2.091 euros. Através da concessão deste apoio, a autarquia pretende promover a igualdade de oportunidades no acesso ao Ensino Superior e combater as desigualdades económicas e sociais que impedem muitos jovens de acederem à formação e educação superior.

9.1.25

OPINIÃO: A sofreguidão de Ventura

André Ventura assustou-se com a OPA de Luís Montenegro ao tema da segurança. Nos últimos anos esteve sozinho no mercado e foi recolhendo os respetivos dividendos eleitorais. É um investimento especulativo e, frequentemente, sem adesão à vida real, um pouco como o negócio das bolsas. Mas tem compensado. Daí a aflição do líder do Chega. No espaço de poucos dias, foi o pedido a Marcelo Rebelo de Sousa para que promovesse uma reunião do Conselho de Estado sobre o tema, que o presidente surpreendentemente amplificou. Foi o anúncio da candidatura à Presidência, que diz ser motivado “pelo contexto de insegurança do país”. Foi o debate de urgência sobre o estado da segurança em Portugal na Assembleia da República. Sempre com o mesmo tipo de retórica populista, que opõe “os portugueses de bem contra os bandidos”. E os bandidos, já se sabe, são os imigrantes, em particular os indianos, paquistaneses e nepaleses, e os que professam a fé islâmica, que, segundo Ventura, transformarão as ruas do nosso país num cenário semelhante ao que vemos “na Síria e no Afeganistão”. Sem esquecer os cidadãos de etnia cigana, que cometem todo o tipo de crimes com “impunidade”. Nada disto é verdadeiro, mas isso não interessa para nada. O mercado do Chega não é o da verdade. É evidente que há problemas de segurança em Portugal. Por exemplo, as dezenas de mulheres assassinadas todos os anos por maridos, namorados, companheiros, quase todos portuguesinhos de gema e caucasianos. E que os problemas de segurança, mesmo quando os números não dão conta de agravamento, precisam de atenção e de medidas permanentes. Como é factual que há problemas de integração de imigrantes e algumas situações de descontrolo da imigração que também precisam de reflexão e de medidas políticas. Do que este tema não precisa é que a demagogia de André Ventura e do Chega, que se baseia em impressões, preconceitos e, muitas vezes, em xenofobia e racismo puro e simples, se imponha sem contraditório. A sofreguidão nesta matéria é perigosa. • Rafael Barbosa – Jornal de Notícias - 09 janeiro, 2025

8.1.25

OPINIÃO: Musk, muito mais do que um troll

O ritmo e brutalidade dos golpes de Elon Musk sobre países europeus contrastam com o evidente desnorte, desconforto e reticências dos líderes visados. Ao longo de centenas de publicações atacando o Reino Unido, o multimilionário trucidou o primeiro-ministro Keir Starmer com uma onda de desinformação, exigiu a libertação do “hooligan” de extrema-direita Tommy Robinson e numa fração de segundo transferiu Nigel Farage da posição de aliado para a de inimigo. Em Itália noticia-se um contrato de cibersegurança entre o Governo e a empresa SpaceX, ao mesmo tempo que Meloni vai fazendo o seu caminho como interlocutora preferencial de Donald Trump para a Europa. Quanto às eleições na Alemanha, o apoio expresso de Musk à AfD passa pela promessa de promover um debate ao vivo com a candidata, Alice Weisel, na rede social X. Questionado sobre a torrente de insultos que lhe têm sido (e a outros líderes) direcionados, o chanceler Olaf Scholz fez um pedido: “Não alimentem o troll”. Ainda que a Europa não saiba, por agora, como falar com alguém como Musk, fingir que nada se passa não pode ser opção. O futuro membro da Administração dos EUA não é um troll como outros, mas alguém que combina de forma inédita ação política, poder económico e tecnológico e capacidade desmedida de interferência e persuasão. O X não é escrutinável e funciona como um braço armado do seu pensamento ditatorial sobre o mundo. O silêncio diplomático é inútil para travar o caos que Musk consegue causar. Não há nada de subtil na estratégia a que assistimos, bem pelo contrário: todo o espetáculo de desordem e mentira se passa em público, com Musk a desafiar os adversários e a humilhar os próprios parceiros quando se distanciam das suas atoardas. Conseguirá abrir caminho para a ascensão da direita mais extrema ao poder? O risco de isso acontecer é evidente e não há como ignorá-lo. • Inês Cardoso – Jornal de Notícias - 08 janeiro, 2025

NISA: Festas do Mártir Santo - Programa

Cortaram postes de telecomunicações com motosserras para roubar cabos de cobre em Alpalhão

As patrulhas da GNR do distrito de Portalegre já estão a investigar quem foram os autores do assalto, ocorrido nos últimos dias, de mais de um quilómetro de fio de cobre, na zona de Alpalhão, concelho de Nisa. Os ladrões conseguiram cortar, através do uso de motosserras, cerca de vinte postes de telecomunicações, extraindo depois a cablagem para venda no mercado negro. De acordo com as autoridades, os trabalhos de substituição dos postes já estão a decorrer. Desconhecem-se quais foram os constrangimentos, para os utentes das operadoras de telecomunicações, deste corte avultado nas ligações.

6.1.25

ALPALHÃO E TOLOSA: A "dança" do autocarro municipal

Mais uma Feira em Nisa, a de Janeiro e mais uma atitude arrogante e prepotente da madame de Amieira, a negar o autocarro municipal aos munícipes de Alpalhão e Tolosa para se deslocarem à sede do concelho. Tão absurda demonstração de teimosia, discriminação e desrespeito pelas populações, repetida cinco vezes em cada ano, é alimentada por uma propaganda mentirosa que diz facultar o “transporte gratuito entre as freguesias e Nisa”, quando, afinal, deixa duas de fora, por sinal as duas mais populosas e que mais contribuem em impostos, exceptuando as da sede do concelho. É uma atitude anti-democrática, como tantas outras cometidas pelo executivo do partido da rosa, compartilhada com silêncio cúmplice e subserviente das Juntas de Freguesia daquelas duas localidades. Aceitam a prepotência, a discriminação e o desrespeito às populações que os elegeram sem esboçarem, sequer, um tímido voto de protesto. O empregozinho está primeiro e há mais mercados que o de Janeiro!

3.1.25

OPINIÃO: Portuguesas de segunda

Os últimos dias do ano são propensos a balanços de todo o género. Alguns dedicam-se a contabilizar vitórias e insucessos, como se a vida se pudesse inscrever numa folha de Excel. Nas televisões, toda uma casta de comentadores afadiga-se a dar notas às figuras políticas. Hoje, nas páginas desta edição, publicamos as figuras que os nossos leitores elegeram, uma seleção tão subjetiva, e democrática, como todas as avaliações. Foram escolhidos dois homens - António Costa e Donald Trump -, num claro domínio da esfera política sobre o social. Mas, num ano de tantos escândalos sexuais, sobressai o nome de uma mulher, Gisèle Pelicot, a francesa que foi drogada e violada por mais de 50 homens angariados pelo próprio marido, e que conseguiu mudar definitivamente a vergonha de lado, libertando as vítimas de uma desonra que só devia pesar aos abusadores. No fim deste ano, é notícia que cerca de uma centena de mulheres açorianas tiveram de viajar até ao continente para interromper legalmente a gravidez no Serviço Nacional de Saúde (SNS). Isto porque dos 14 especialistas em ginecologia/obstetrícia nos três hospitais dos Açores, 11 declaram objeção de consciência à realização de aborto. Este facto, associado à necessidade de cumprir o prazo das dez semanas, obrigou as mulheres a viajar até ao continente para terem acesso a IVG, num claro atentado ao direito à privacidade que se impõe em qualquer cuidado de saúde, como se fosse um castigo ou uma desonra. Se não está em causa o direito dos médicos à objeção de consciência - haverá cerca de mil clínicos e enfermeiros que recusam tal prática, segundo dados da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde -, impõe-se que o SNS assegure nas melhores condições o acesso das mulheres a outro direito também consagrado na lei. Numa altura em que a IVG aumentou pelo segundo ano consecutivo (mais de 17 mil casos em 2023), é altura de avaliar o que está a falhar nos cuidados de saúde primários/planeamento familiar e tomar medidas para que deixe de haver portuguesas de segunda. • Helena Norte – Jornal de Notícias -31 dezembro, 2024

VIVÁ MÚSICA - José Mário Branco

CRÓNICAS DA TABANCA: Maltesas, burguesas e às veza(e)s...

O ano acabou, mas ficaram as gralhas e as acrobacias de quem continua a pensar que os nisenses (ou "nizorros" na linguagem idalinista) são parôlos e que podem servir-lhes doses maciças de propaganda, mesmo que esta venha em formatos dissimulados ou em iniciativas públicas, a quem a Câmara - se fosse gente de bem - deveria, apenas, marcar presença e não tentar substituir-se aos legítimos organizadores dos eventos. Reparem no texto(zinho), leiam com atenção, o que foi publicado ( e continuará) pelo menos, até o Censor de serviço "descobrir" os dislates dados à estampa no site do Município. O vereador com o fato feito à medida, mudou de nome. A madame de Amieira foi ao palco "saudar" ou dar as "Boas Festas". Não sabemos a que título, mas, talvez como última aparição em festa de fim de ano, aproveitando, uma vez mais para sua panaceia propagandística de apoio à música e à cultura, como se isso fosse algum favor municipal, ou as verbas dispendidas saíssem do seu bolso. O mais estranho, contudo, é saber como chegou a presidenta ao palco. Foi de trotinete? Foi projectada pela água da Galiana, que nuns textos camarários é para as piscinas e rega de jardins e noutros é (também) para abastecer uma fonte pública? Ou terá sido alçada pelo guindaste da casa do Isaac, assim mesmo, como se este senhor, mais democrata que toda a família Trindade junta, andasse com ela, Idalina, à escola? Não sabemos, o texto(zinho) na pressa de enaltecer as virtudes da autarca amieirense, "salta" esta informação essencial. O importante é dizer que esteve em cima do palco - não como chegou e porquê chegou lá - e que debitou as costumeiras doses de beneficiência benfazeja. Espero bem que não empobreça, coitada, de tanto brincar à caridadezinha...

2.1.25

HUMOR EM TEMPO DE CÓLERA

PORTALEGRE: Novo Conselho de Administração da ULS do Alto Alentejo assume funções e define metas estratégicas para o futuro

A Unidade Local de Saúde do Alto Alentejo tem um novo Conselho de Administração (CA). A nova equipa, liderada por Miguel Lopes, compromete-se a reforçar os serviços de saúde prestados à comunidade, melhorar as condições de trabalho dos profissionais de saúde e implementar uma gestão eficiente e sustentável. Para Miguel Lopes, presidente do CA "a nossa missão é clara: gerar bem-estar e valor para a comunidade, promovendo respostas inovadoras, integradas e sustentáveis. Tudo o que fazemos deve ser significativo para as pessoas e alinhado com o propósito de melhorar a saúde e a qualidade de vida de todos". O CA compromete-se a trabalhar de forma colaborativa com todos os seus profissionais, com as comunidades locais, autarquias e parceiros institucionais e todas as forças vivas da sociedade, por forma a assegurar que a ULS ALTO ALENTEJO seja uma referência no setor da saúde. O novo Conselho de Administração é composto por: - Miguel Lopes, Presidente do Conselho de Administração - Vera Escoto, Diretora Clínica para os Cuidados de Saúde Hospitalares - Mafalda Barrigas, Diretora Clínica para os Cuidados de Saúde Primários - Adriano Pedro, Enfermeiro Diretor - Maria Luiza Lopes, Vogal Executiva - Ana Amélia Silva, Vogal Executiva

OPINIÃO: À nossa porta

No ano que agora começa, pelo menos um terço das câmaras municipais vai mudar de liderança. Há 103 presidentes que atingiram o limite de mandatos e é inevitável a troca de rostos, ainda que seja mais incerta a efetiva renovação de projetos. Há também um novo mapa administrativo a ter em conta, em resultado do processo de desagregação de freguesias em curso. Ingredientes que justificariam uma maior atenção às eleições autárquicas, que têm sido ofuscadas pelo constante debitar de nomes para as presidenciais. Embora desiguais na dimensão e capacidade de intervenção, até porque a assimetria é a marca de água do país pequeno mas desequilibrado que somos, as autarquias são a primeira linha de poder junto dos cidadãos e essa proximidade permite-lhes um olhar único que deve ser uma mais-valia na resolução dos problemas. É nessa base territorial que começa o trabalho por mais coesão social e a luta contra as desigualdades. Dois exemplos muito simples ilustram esse papel e o tanto a fazer a nível local. Um deles é a fraca representatividade das mulheres, que nas últimas autárquicas sofreu mesmo um retrocesso. Foram eleitas apenas 29, um peso de escassos 9% no panorama nacional. Outro exemplo passa pela integração de imigrantes. Ao contrário do passado, em que a imigração era um fenómeno marcadamente urbano ou limitado a algumas regiões do país, o peso dos estrangeiros é agora determinante e uma oportunidade em concelhos deprimidos no Interior do país. Basta dar os exemplos de Oleiros e Vila Velha de Ródão, com mais de 40% de nascimentos de estrangeiros no último ano, para se perceber de que estamos a falar. Num mundo global e carregado de incerteza, dos conflitos armados à entrada em cena de Donald Trump e os seus barões (como o influente Elon Musk a meter o dedo na Alemanha), do novo ciclo numa Europa frágil às ameaças a princípios humanistas e direitos que julgávamos estabilizados, é natural que nos balanços olhemos para o que (não) podemos esperar à escala internacional. Mas é igualmente crucial recordar que uma sociedade com mais justiça e equidade começa à nossa porta. Inês Cardoso – Jornal de Notícias -01 janeiro, 2025

1.1.25

BALANÇO DA QUERCUS: Ambiente em 2024 no Alto Alentejo – O melhor e o pior

O Núcleo Regional de Portalegre da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza, faz aqui um balanço ambiental do ano de 2024. O ano ficou marcado pela continuação das guerras na Ucrânia e na Palestina, e a nível ambiental houve também problemas que se agravaram. A Direção Nacional da Quercus emitiu um comunicado oficial sobre o ano que agora termina. No Alto Alentejo, nomeadamente no distrito de Portalegre, a Quercus destaca os seguintes factos: O PIOR DE 2024 Mau cheiro em Casa Branca e barragens poluídas Cidadãos de Casa Branca, concelho de Sousel, alertaram para o cheiro nauseabundo que se faz sentir periodicamente na zona. A Quercus verificou que a água em duas barragens no local se encontrava em muito mau estado. A situação está a ser acompanhada pelas autoridades. Olivais superintensivos no Alto Alentejo À semelhança do Baixo Alentejo, o Alto Alentejo, sobretudo, em concelhos como Elvas, Avis, Fronteira, Campo Maior ou Évora, continuou, em 2024, a ser também alvo da instalação de novas monoculturas intensivas e superintensivas de olival, sem um fim à vista, e a situação poderá mesmo agravar-se, caso avance a construção da Barragem do Pisão, no Crato. Quando a maioria das previsões aponta para num futuro breve existirem cada vez mais carências ao nível dos recursos hídricos disponíveis nas zonas a sul do Tejo, será muito questionável a aposta que está a ser feita nestas culturas de regadio, complementadas com utilização regular de fertilizantes químicos de síntese e produtos agrotóxicos. Mais grave se torna a situação quando a expansão destas culturas é feita à custa de floresta autóctone, base da biodiversidade local, ou com o sacrifício de olival adulto e tradicional, bastante mais bem adaptado às realidades locais. Barragem do Pisão com obras adjudicadas A barragem a ser construída levará à perda de mais de 50 mil azinheiras e sobreiros em 481 hectares de azinhal, sobreiral e de montado, a galeria ripícola junto da ribeira de Seda, com todos os ecossistemas a serem destruídos, sem que o estudo tenha avaliado alternativas de localização ao projeto da barragem. Este processo está feito ao contrário, pois primeiro adjudicaram a construção da barragem e depois é que vão tratar da aldeia. As pessoas e a aldeia são deixadas para o fim.
Grandes Centrais Solares avançam no Alto Alentejo A Quercus defende, no âmbito dos instrumentos de gestão do território, a necessidade de regulamentação da localização de megacentrais fotovoltaicas, para evitar o corte indiscriminado de floresta e a degradação dos solos. A energia solar deve ser instalada em zonas já artificializadas, como os telhados dos edifícios. Incumprimento da Diretiva Quadro da Água por Portugal e Espanha A Comissão Europeia confirmou o incumprimento da Diretiva Quadro da Água por Portugal e Espanha enquanto não forem estabelecidos “objetivos de caudal ecológico para cada massa de água” do rio Tejo. Deve ser assegurado um regime de caudal ecológico nas massas de água, inclusive, nas massas de água fronteiriças e transfronteiriças, destinado à conservação dos ecossistemas e, ainda, para os usos económicos e das populações ribeirinhas. Doença da língua azul mata ovelhas Assistimos a um surto sem precedente da doença da língua azul que afetou milhares de ovelhas. É mais um caso de uma doença que passou de animais selvagens para animais domésticos devido à ação humana, pois o homem, no século XVIII, colocou em contacto ovelhas com esse vírus, quando as introduziu na África do Sul. O aumento da temperatura está a beneficiar o desenvolvimento dos insetos vetores da doença da língua azul. No passado os surtos desta doença ocorriam de 20 em 20 anos, prevê-se que em meados deste século haja surtos a cada 5 ou 7 anos. O aquecimento global favorece assim o desenvolvimento dos insetos vetores da doença. O MELHOR DE 2024
Anúncio de encerramento da Central Nuclear de Almaraz Acolhemos com satisfação a notícia de que a empresa pública ENRESA, responsável pela gestão de resíduos radioativos, iniciou o processo de concurso para serviços de engenharia destinados ao desmantelamento da central nuclear de Almaraz, na província de Cáceres, junto ao Tejo, a cerca de 100 km da fronteira com Portugal. A data de cessação da exploração das Unidades I e II de Almaraz está fixada para novembro de 2027 e outubro de 2028, respetivamente. Central de Biogás em Monforte Foi anunciada a construção de uma central que visa produzir biogás a partir de subprodutos da extração de azeite, como as águas ruças e o bagaço de azeitona. Espera-se que terminem os maus-cheiros sentidos na região. Avis e Alandroal com bandeira verde O Município de Avis e do Alandroal foram distinguidos de novo este ano com a bandeira verde atribuída pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE). Essa atribuição foi condicionada à avaliação do seu desempenho, através de indicadores de sustentabilidade, sendo um estímulo e uma responsabilidade para o fortalecimento de ações continuadas que visam a elevação da sua qualidade ambiental e educacional. É de salientar que dos Municípios portugueses vencedores da Bandeira Verde Eco XXI, Avis, Alandroal e Beja foram os únicos Municípios do Alentejo galardoados. PERSPETIVAS PARA 2025
Autarquias sem herbicidas Esperemos que 2025 marque o início da declaração de autarquias sem herbicidas, adotando-se alternativas não poluentes para o controlo da vegetação nas vias. Abertura da nova Linha Ferroviária Évora-Elvas Com a abertura desta nova Linha Ferroviária prevista para 2025, espera-se uma maior utilização do transporte ferroviário, com um menor impacte ambiental associado. Será desejável que no âmbito da abertura desta nova Linha Ferroviária, se avance com a possibilidade de transporte de passageiros na mesma e com uma modernização e uma revitalização das linhas férreas na região, assim como com uma melhor conexão à nova linha, que possam melhor servir as populações locais. Faixas de gestão de combustíveis no Parque Natural da Serra de São Mamede A Rede Primária de Faixas de Gestão de Combustível no Parque Natural da Serra de São Mamede, prevista para prevenir os incêndios florestais, deverá ser implementada sem colocar em risco os objetivos de proteção da biodiversidade. Implementação do Plano de Ação da Comissão de Cogestão do Parque Natural da Serra de São Mamede O financiamento do Fundo Ambiental poderá contribuir para a sensibilização, comunicação e divulgação do Parque, cumprindo a missão da Comissão de Cogestão. A Direção do Núcleo Regional de Portalegre da Quercus – ANCN

USNA/CGTP-IN elege nova coordenadora regional

Ana Isabel Vaz Soares Albergaria é a nova Coordenadora da União dos Sindicatos do Norte Alentejano (USNA/CGTP-IN). Membro da Direção Regional da USNA e da sua Comissão Executiva desde 2023, é ainda membro da Direcção Nacional do SIESI – Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas e da FIEQUIMETAL – Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas da CGTP-IN. Helena Neves, que cumpriu 2 mandatos e parte do mandato que teve início em Fevereiro de 2023 como coordenadora da USNA/CGTP-IN, mantém-se como membro da Direcção Regional da USNA e do seu executivo.