3.1.25
CRÓNICAS DA TABANCA: Maltesas, burguesas e às veza(e)s...
O ano acabou, mas ficaram as gralhas e as acrobacias de quem continua a pensar que os nisenses (ou "nizorros" na linguagem idalinista) são parôlos e que podem servir-lhes doses maciças de propaganda, mesmo que esta venha em formatos dissimulados ou em iniciativas públicas, a quem a Câmara - se fosse gente de bem - deveria, apenas, marcar presença e não tentar substituir-se aos legítimos organizadores dos eventos.
Reparem no texto(zinho), leiam com atenção, o que foi publicado ( e continuará) pelo menos, até o Censor de serviço "descobrir" os dislates dados à estampa no site do Município.
O vereador com o fato feito à medida, mudou de nome. A madame de Amieira foi ao palco "saudar" ou dar as "Boas Festas". Não sabemos a que título, mas, talvez como última aparição em festa de fim de ano, aproveitando, uma vez mais para sua panaceia propagandística de apoio à música e à cultura, como se isso fosse algum favor municipal, ou as verbas dispendidas saíssem do seu bolso. O mais estranho, contudo, é saber como chegou a presidenta ao palco. Foi de trotinete? Foi projectada pela água da Galiana, que nuns textos camarários é para as piscinas e rega de jardins e noutros é (também) para abastecer uma fonte pública? Ou terá sido alçada pelo guindaste da casa do Isaac, assim mesmo, como se este senhor, mais democrata que toda a família Trindade junta, andasse com ela, Idalina, à escola? Não sabemos, o texto(zinho) na pressa de enaltecer as virtudes da autarca amieirense, "salta" esta informação essencial. O importante é dizer que esteve em cima do palco - não como chegou e porquê chegou lá - e que debitou as costumeiras doses de beneficiência benfazeja.
Espero bem que não empobreça, coitada, de tanto brincar à caridadezinha...