De 23 de agosto a 8 de setembro, em ano de
homenagem a Eugénio de Andrade
De 23 de agosto a 8 de setembro, a Avenida das
Tílias volta a tornar-se “casa” de 115 editoras, livreiros e alfarrabistas,
distribuídos por 130 stands, e ponto de encontro para leitores de todas as
idades. Ao longo de 17 dias, os diferentes espaços dos Jardins do Palácio de
Cristal vão ser palco de 16 conversas, 15 sessões especiais de poesia e humor,
4 sessões de cinema, 21 concertos, 7 apresentações de livros e mais de 50
atividades para bebés, infantojuvenis e famílias.
Em ano de homenagem ao “poeta da luz”, Eugénio de
Andrade, a Feira do Livro do Porto quer continuar a garantir que “o lume da
palavra” não se extingue.
“O Porto é só a pequena praça onde há tantos anos aprendo metodicamente
a ser árvore, procurando assim parecer-me cada vez mais com a terra obscura do
meu próprio rosto”. Na cidade que não o viu nascer, mas onde viveu e escreveu
até ao fim dos seus dias, o nome de Eugénio de Andrade ficará imortalizado na
Avenida das Tílias – uma
homenagem à medida de um atento observador das
árvores do Porto. Entre 23 de agosto e 8 de setembro, a Feira do Livro do Porto
dedica ao “poeta da luz” a 11.ª edição, que tem como mote um verso da antologia
“O sal da língua”: “Por mais solar que seja o coração”.
Além dos habituais stands de venda de livros, uma
programação cultural intensa leva, durante mais de duas semanas, conversas,
performances, oficinas, recitais de poesia, atividades infantojuvenis, momentos
de humor e concertos aos Jardins do Palácio de Cristal. Se, para Eugénio, “toda
a poesia é luminosa, até a mais obscura”, a Feira do Livro do Porto quer
continuar a ser um espaço de luz e de celebração através da palavra, apelando
às emoções e ao “coração solar” dos visitantes.
Palavras de cristal em diálogo com outras artes
Quase duas décadas após a sua morte, o poeta,
galardoado com o prémio Camões em 2004, recebe o reconhecimento máximo por
parte da Feira do Livro do Porto – juntando-se, assim, a nomes como Vasco Graça
Moura, Sophia de Mello Breyner, Ana Luísa Amaral e Manuel António Pina, entre
outros escritores, poetas e pensadores que deixaram o seu nome inscrito na história
da literatura portuguesa.
A cerimónia de atribuição da Tília de Homenagem
decorre no sábado, dia 24 de agosto, às 15 horas, marcando o início de diversas
iniciativas dedicadas à vida e obra de Eugénio de Andrade.
No mesmo dia, às 16 horas, a conversa “Arco e
Flecha: Temas de Eugénio Hoje”, moderada pela investigadora Joana Meirim,
convida à reflexão sobre a intemporalidade da obra do poeta, analisando os
temas que marcam a sua poesia à luz da atualidade. Já no domingo (25 de
agosto), também às 16 horas, a sessão “A Suprema Festa da Língua: Eugénio de
Andrade e a Poesia como Tradição/Tradução” evoca as influências nacionais e
internacionais do autor homenageado e a relação estabelecida pelo poeta com os
seus “mestres”. O Auditório da Biblioteca Municipal Almeida Garrett (BMAG)
acolhe ambos os momentos.
Porque, na poesia, a palavra e a imagem são uma só,
o documentário “Eugénio de Andrade, Coração Habitado” é, no dia 24 de agosto,
às 21 horas, a primeira de quatro sessões do ciclo de cinema, num momento que
vai contar com a presença de Arnaldo Saraiva, criador e guionista da
longa-metragem. A multidisciplinaridade do legado de Eugénio de Andrade poderá,
também, ser comprovada com uma visita à exposição “Post Scriptum sobre a
Alegria”, para ser vista no Gabinete Gráfico da BMAG, a partir da abertura da
Feira do Livro do Porto e até 22 de setembro. A exposição possibilita um
primeiro olhar sobre a coleção de arte de Eugénio, composta por mais de uma
centena de obras, livros de artista e edições limitadas.
Conversas e reflexões com “mestres” das palavras
Cinco versos do “poeta da luz” servem de mote a cinco
ciclos de conversas que vão reunir, no Auditório da BMAG, alguns dos principais
nomes do panorama cultural português. O ciclo “São como um cristal, as
palavras”, com moderação da jornalista Maria João Costa, inaugura as conversas
da 11.ª edição da Feira do Livro do Porto, no dia 27 de agosto, às 16h30, sendo
a escritora Dulce Maria Cardoso a primeira de três convidados. Já com a
moderação do conjunto de sessões “Toda a poesia é luminosa, até a mais obscura”
a seu cargo, a atriz e dramaturga Teresa Coutinho vai estar à conversa com
quatro convidados, incluindo a rapper e escritora Capicua, no dia 30 de agosto,
às 18 horas.
Homenagem à medida de um atento observador das
árvores do Porto. Entre 23 de agosto e 8 de setembro, a Feira do Livro do Porto
dedica ao “poeta da luz” a 11.ª edição, que tem como mote um verso da antologia
“O sal da língua”: “Por mais solar que seja o coração”.
Além dos habituais stands de venda de livros, uma
programação cultural intensa leva, durante mais de duas semanas, conversas,
performances, oficinas, recitais de poesia, atividades infantojuvenis, momentos
de humor e concertos aos Jardins do Palácio de Cristal. Se, para Eugénio, “toda
a poesia é luminosa, até a mais obscura”, a Feira do Livro do Porto quer
continuar a ser um espaço de luz e de celebração através da palavra, apelando
às emoções e ao “coração solar” dos visitantes.
Palavras de cristal em diálogo com outras artes
Quase duas décadas após a sua morte, o poeta,
galardoado com o prémio Camões em 2004, recebe o reconhecimento máximo por
parte da Feira do Livro do Porto – juntando-se, assim, a nomes como Vasco Graça
Moura, Sophia de Mello Breyner, Ana Luísa Amaral e Manuel António Pina, entre
outros escritores, poetas e pensadores que deixaram o seu nome inscrito na história
da literatura portuguesa.
A cerimónia de atribuição da Tília de Homenagem
decorre no sábado, dia 24 de agosto, às 15 horas, marcando o início de diversas
iniciativas dedicadas à vida e obra de Eugénio de Andrade.
No mesmo dia, às 16 horas, a conversa “Arco e
Flecha: Temas de Eugénio Hoje”, moderada pela investigadora Joana Meirim,
convida à reflexão sobre a intemporalidade da obra do poeta, analisando os
temas que marcam a sua poesia à luz da atualidade. Já no domingo (25 de
agosto), também às 16 horas, a sessão “A Suprema Festa da Língua: Eugénio de
Andrade e a Poesia como Tradição/Tradução” evoca as influências nacionais e
internacionais do autor homenageado e a relação estabelecida pelo poeta com os
seus “mestres”. O Auditório da Biblioteca Municipal Almeida Garrett (BMAG)
acolhe ambos os momentos.
Porque, na poesia, a palavra e a imagem são uma só,
o documentário “Eugénio de Andrade, Coração Habitado” é, no dia 24 de agosto,
às 21 horas, a primeira de quatro sessões do ciclo de cinema, num momento que
vai contar com a presença de Arnaldo Saraiva, criador e guionista da
longa-metragem. A multidisciplinaridade do legado de Eugénio de Andrade poderá,
também, ser comprovada com uma visita à exposição “Post Scriptum sobre a
Alegria”, para ser vista no Gabinete Gráfico da BMAG, a partir da abertura da
Feira do Livro do Porto e até 22 de setembro. A exposição possibilita um
primeiro olhar sobre a coleção de arte de Eugénio, composta por mais de uma
centena de obras, livros de artista e edições limitadas.