10.8.24

Feira do Livro do Porto apresenta mais de 100 atividades culturais ao longo de duas semanas

De 23 de agosto a 8 de setembro, em ano de homenagem a Eugénio de Andrade
De 23 de agosto a 8 de setembro, a Avenida das Tílias volta a tornar-se “casa” de 115 editoras, livreiros e alfarrabistas, distribuídos por 130 stands, e ponto de encontro para leitores de todas as idades. Ao longo de 17 dias, os diferentes espaços dos Jardins do Palácio de Cristal vão ser palco de 16 conversas, 15 sessões especiais de poesia e humor, 4 sessões de cinema, 21 concertos, 7 apresentações de livros e mais de 50 atividades para bebés, infantojuvenis e famílias.
Em ano de homenagem ao “poeta da luz”, Eugénio de Andrade, a Feira do Livro do Porto quer continuar a garantir que “o lume da palavra” não se extingue.
“O Porto é só a pequena praça onde há tantos anos aprendo metodicamente a ser árvore, procurando assim parecer-me cada vez mais com a terra obscura do meu próprio rosto”. Na cidade que não o viu nascer, mas onde viveu e escreveu até ao fim dos seus dias, o nome de Eugénio de Andrade ficará imortalizado na Avenida das Tílias – uma 
homenagem à medida de um atento observador das árvores do Porto. Entre 23 de agosto e 8 de setembro, a Feira do Livro do Porto dedica ao “poeta da luz” a 11.ª edição, que tem como mote um verso da antologia “O sal da língua”: “Por mais solar que seja o coração”.
Além dos habituais stands de venda de livros, uma programação cultural intensa leva, durante mais de duas semanas, conversas, performances, oficinas, recitais de poesia, atividades infantojuvenis, momentos de humor e concertos aos Jardins do Palácio de Cristal. Se, para Eugénio, “toda a poesia é luminosa, até a mais obscura”, a Feira do Livro do Porto quer continuar a ser um espaço de luz e de celebração através da palavra, apelando às emoções e ao “coração solar” dos visitantes.
Palavras de cristal em diálogo com outras artes
Quase duas décadas após a sua morte, o poeta, galardoado com o prémio Camões em 2004, recebe o reconhecimento máximo por parte da Feira do Livro do Porto – juntando-se, assim, a nomes como Vasco Graça Moura, Sophia de Mello Breyner, Ana Luísa Amaral e Manuel António Pina, entre outros escritores, poetas e pensadores que deixaram o seu nome inscrito na história da literatura portuguesa.
A cerimónia de atribuição da Tília de Homenagem decorre no sábado, dia 24 de agosto, às 15 horas, marcando o início de diversas iniciativas dedicadas à vida e obra de Eugénio de Andrade.
No mesmo dia, às 16 horas, a conversa “Arco e Flecha: Temas de Eugénio Hoje”, moderada pela investigadora Joana Meirim, convida à reflexão sobre a intemporalidade da obra do poeta, analisando os temas que marcam a sua poesia à luz da atualidade. Já no domingo (25 de agosto), também às 16 horas, a sessão “A Suprema Festa da Língua: Eugénio de Andrade e a Poesia como Tradição/Tradução” evoca as influências nacionais e internacionais do autor homenageado e a relação estabelecida pelo poeta com os seus “mestres”. O Auditório da Biblioteca Municipal Almeida Garrett (BMAG) acolhe ambos os momentos.
Porque, na poesia, a palavra e a imagem são uma só, o documentário “Eugénio de Andrade, Coração Habitado” é, no dia 24 de agosto, às 21 horas, a primeira de quatro sessões do ciclo de cinema, num momento que vai contar com a presença de Arnaldo Saraiva, criador e guionista da longa-metragem. A multidisciplinaridade do legado de Eugénio de Andrade poderá, também, ser comprovada com uma visita à exposição “Post Scriptum sobre a Alegria”, para ser vista no Gabinete Gráfico da BMAG, a partir da abertura da Feira do Livro do Porto e até 22 de setembro. A exposição possibilita um primeiro olhar sobre a coleção de arte de Eugénio, composta por mais de uma centena de obras, livros de artista e edições limitadas.
Conversas e reflexões com “mestres” das palavras
Cinco versos do “poeta da luz” servem de mote a cinco ciclos de conversas que vão reunir, no Auditório da BMAG, alguns dos principais nomes do panorama cultural português. O ciclo “São como um cristal, as palavras”, com moderação da jornalista Maria João Costa, inaugura as conversas da 11.ª edição da Feira do Livro do Porto, no dia 27 de agosto, às 16h30, sendo a escritora Dulce Maria Cardoso a primeira de três convidados. Já com a moderação do conjunto de sessões “Toda a poesia é luminosa, até a mais obscura” a seu cargo, a atriz e dramaturga Teresa Coutinho vai estar à conversa com quatro convidados, incluindo a rapper e escritora Capicua, no dia 30 de agosto, às 18 horas.
Homenagem à medida de um atento observador das árvores do Porto. Entre 23 de agosto e 8 de setembro, a Feira do Livro do Porto dedica ao “poeta da luz” a 11.ª edição, que tem como mote um verso da antologia “O sal da língua”: “Por mais solar que seja o coração”.
Além dos habituais stands de venda de livros, uma programação cultural intensa leva, durante mais de duas semanas, conversas, performances, oficinas, recitais de poesia, atividades infantojuvenis, momentos de humor e concertos aos Jardins do Palácio de Cristal. Se, para Eugénio, “toda a poesia é luminosa, até a mais obscura”, a Feira do Livro do Porto quer continuar a ser um espaço de luz e de celebração através da palavra, apelando às emoções e ao “coração solar” dos visitantes.
Palavras de cristal em diálogo com outras artes
Quase duas décadas após a sua morte, o poeta, galardoado com o prémio Camões em 2004, recebe o reconhecimento máximo por parte da Feira do Livro do Porto – juntando-se, assim, a nomes como Vasco Graça Moura, Sophia de Mello Breyner, Ana Luísa Amaral e Manuel António Pina, entre outros escritores, poetas e pensadores que deixaram o seu nome inscrito na história da literatura portuguesa.
A cerimónia de atribuição da Tília de Homenagem decorre no sábado, dia 24 de agosto, às 15 horas, marcando o início de diversas iniciativas dedicadas à vida e obra de Eugénio de Andrade.
No mesmo dia, às 16 horas, a conversa “Arco e Flecha: Temas de Eugénio Hoje”, moderada pela investigadora Joana Meirim, convida à reflexão sobre a intemporalidade da obra do poeta, analisando os temas que marcam a sua poesia à luz da atualidade. Já no domingo (25 de agosto), também às 16 horas, a sessão “A Suprema Festa da Língua: Eugénio de Andrade e a Poesia como Tradição/Tradução” evoca as influências nacionais e internacionais do autor homenageado e a relação estabelecida pelo poeta com os seus “mestres”. O Auditório da Biblioteca Municipal Almeida Garrett (BMAG) acolhe ambos os momentos.
Porque, na poesia, a palavra e a imagem são uma só, o documentário “Eugénio de Andrade, Coração Habitado” é, no dia 24 de agosto, às 21 horas, a primeira de quatro sessões do ciclo de cinema, num momento que vai contar com a presença de Arnaldo Saraiva, criador e guionista da longa-metragem. A multidisciplinaridade do legado de Eugénio de Andrade poderá, também, ser comprovada com uma visita à exposição “Post Scriptum sobre a Alegria”, para ser vista no Gabinete Gráfico da BMAG, a partir da abertura da Feira do Livro do Porto e até 22 de setembro. A exposição possibilita um primeiro olhar sobre a coleção de arte de Eugénio, composta por mais de uma centena de obras, livros de artista e edições limitadas.