A União de Freguesias de Nossa Senhora da Graça, Espírito Santo e S. Simão, está a proceder à colocação das respectivas placas toponímicas, dando relevo à identificação de muitas artérias e sua relação com os moradores, ao mesmo tempo homenageando a vida e memória de ilustres nisenses.
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Baptista Rosa foi um homem de bem; um catalizador de ideias; um
construtor de sonhos; um nome fundamental na edificação daquilo que
se convencionou chamar o "cinema novo português; uma assinatura
prodigiosa da televisão". - Baptista Bastos
João
Emílio Baptista Rosa nasceu em Nisa, a 18 de Março de 1925 e
faleceu em Lisboa a 6 de Outubro de 1982. Funcionário da RTP desde
1956, onde desempenhou as funções de Chefe dos Serviços de
Reportagem, repórter, operador, montador, guionista e realizador,
Baptista Rosa deixou o seu nome ligado a inúmeros programas e séries
da RTP, entre as quais Horizonte, Cinema Sem Estrela, Curto-Circuito,
Zip-Zip, Cinema 60, Este Século em que Vivemos. Foram também
famosas as suas reportagens para a televisão, quer a nível nacional
quer a nível internacional como a da visita a Portugal da Rainha
Isabel II e a da morte do Papa João XXIII. Como jornalista, também
Baptista Rosa teve larga actividade. Foi chefe de redacção de
Filmagem, director das revistas Imagem e Plateia e do semanário O
Benfica, deixando ainda colaboração dispersa por muitos jornais e
revistas e também na Rádio.
FILMOGRAFIA
Imagens
de Nisa (1949); Supervisão da I Exposição de Arte dos
Trabalhadores (1952); O Natal na Arte Portuguesa (1954); Azulejos de
Portugal (1958); supervisão e produção de Como se Fabrica a
Margarina Chefe (1961; A paixão de Cristo na Pintura Antiga
Portuguesa (1961); Semana Santa em Óbidos (1963); O Forcado (1965);
Instituto Nacional de Educação Física (1967); O Romance do
Luachimo (1968); A Arte dos Povos de Luanda (1968); Cartografia, Arte
e Técnica (1969); Fundação Gulbenkian - Doze Anos de Actividade
(1972).
Notas
1 - Baptista Rosa privou com os principais nomes da cena cinematográfica e do mundo do espectáculo das décadas de 50 e 60, como mostram as fotos que abaixo publicamos.
2 - A rua a que foi atribuído o nome de Baptista Rosa, constituía o arruamento principal e central da antiga Horta do Parreirão na Estada das Amoreiras, de que era proprietário e que mais tarde foi vendida à Câmara Municipal de Nisa, que ali edificou o complexo de piscinas municipais e construiu as infra-estruturas da Urbanização das Amoreiras.