CALVÁRIO
No
Calvário jaze a sua imagem repousante
Ostentando
a pesada cruz do destino
Símbolo
de sacrifício repugnante
Selvajaria
de seres sem culto divino
O
homem actual mata universalmente.
Santo
Deus, aviva do dito a sua mente
Evita
que neste (XX) século de Cristo
Não
respeite ainda o seu semelhante
Haja
inúmeros seres com fim tão triste
Oro,
muito respeitosamente
Repele
os vivos do ódio que existe.
Deus
sabe os viventes do mundo
Obsequeia-os
com a paz; inibe-os da miséria
Salvando
o ser humano disto tudo.
Põe
à prova a tua força omnipresente
Abençoa
toda a Humanidade
Senhor
santo e benevolente
Semeia
o bem, elimina a ferocidade
O
planeta terra seja santificado
Senhor
dos Passos seja louvado.
Joaquim Carrilho Capelão – Fevereiro
1986