O primeiro número do Jornal de Nisa saiu para a rua no dia
21 de Janeiro de 1998.
A primeira edição, a preto e branco, com o título a grenat,
dava conta no Editorial dos fins e do carácter do novo quinzenário.
Na capa, os destaques iam para a primeira reunião do novo
elenco camarário, eleito em Dezembro de 1997, para a composição de todos os
órgãos autárquicos do concelho e para o espectáculo, memorável, de Carlos do
Carmo realizado no dia 9.
No interior, Luís Pedro iniciava a sua colaboração, com uma
série de excelentes artigos sobre urbanismo, com uma secção Urb(a)Nisa que
começava com as Vilas de Fundação Medieval no Alentejo.
O director, Mário Mendes, abria também as “hostilidades” com
uma secção Canto do Saco que, desde o primeiro número, não deixou de incomodar
os poderes públicos, denunciando situações e problemas a carecerem de solução.
As notícias locais e regionais, a cultura e o desporto
integrava também esta edição inicial do Jornal de Nisa, enquanto na última
página demos a conhecer um excelente texto e desenho de Dinis Fragoso sobre os
Barros de Nisa, publicado em Junho de 1957 na “Revista Alentejana”.
O Editorial tinha como título “Novo nome, o mesmo rumo” e
nele explicávamos ao que vínhamos.
“Às mãos dos leitores
chega hoje, com novo título, o quinzenário regionalista e independente que o
cidadão comum popularizou com o nome de Jornal de Nisa.
Doravante este será o
novo nome do jornal que continuará com voz própria e sem tutelas, seja de que
tipo forem, com rigor e isenção a trilhar o caminho iniciado em Abril de 1997
com “Notícias de Nisa”.
A finalizar, apontávamos: O quinzenário regionalista e
independente que hoje toma o nome de “Jornal de Nisa” prossegue no mesmo rumo
que traçámos, o de dar voz aos nisenses de todo o concelho, apostando, cada vez
mais num trabalho de qualidade. Os novos desafios não os tememos.E, porque são
desafios vão obrigar-nos a um esforço redobrado, procurando sempre ir ao
encontro dos leitores.
Com eles, com os nossos colaboradores e anunciantes,
renovamos o compromisso que assumimos.”
Um compromisso que durou quase 11 anos...