Youssou N'Dour, Julieta Venegas, Rokia Traoré, 47Soul, Orchestra Baobab e The Mystery of the Bulgarian Voices são alguns dos nomes consagrados da música mundial com lugar marcado no FMM Sines 2025.
Nação Zumbi, Lena d'Água, Ana Lua Caiano, Bonga, Capicua, Bia Ferreira e Roberto Chitsonzo, entre outros, garantem a representação dos países de língua portuguesa no alinhamento desta edição do festival.
O artista jamaicano Max Romeo, que estava programado para o festival mas faleceu em abril, será homenageado num concerto de tributo.
Em 2025, estão programados artistas originários de 34 países, com as estreias da Bolívia, Gabão, Guatemala, Jordânia, Indonésia (Java) e um estado em busca de reconhecimento, a Somalilândia.
Mais uma vez, a música começa em Porto Covo, onde o festival permanece nos dias 18, 19 e 20 de julho, passando depois, de 21 a 26 de julho, para a cidade de Sines.
Os bilhetes para os concertos noturnos no Castelo (de 23 a 26 de julho) encontram-se à venda, sendo mais de 60% dos concertos de entrada livre.
Uma grande viagem
Na comemoração da sua 25.ª edição, o FMM Sines volta a ser uma grande viagem, com alguns regressos e muitos artistas que pisam pela primeira vez os seus palcos.
África tem, novamente, forte representação. Da costa oeste do continente, o festival recebe duas lendas do Senegal (Youssou N'Dour e Orchestra Baobab), um dos nomes essenciais da música maliana (Rokia Traoré), uma voz do Gabão (Pamela Badjogo) e a música sempre original da República Democrática do Congo (Article15).
Do sul e leste de África chegam uma banda do Zimbabué (Mokoomba) e uma voz pelo reconhecimento da Somalilândia (Sahra Halgan).
Os países africanos de língua portuguesa são representados por dois músicos veteranos (o angolano Bonga e o moçambicano Roberto Chitsonzo) e dois nomes da nova geração cabo-verdiana (Fidjus Codé di Dona e Fábio Ramos).
Passando às Américas, teremos, do Brasil, um grupo histórico do movimento Mangue (Nação Zumbi), a "artivista" Bia Ferreira e a guitarrista Gabriele Leite.
Também das Américas, vêm ao FMM Sines 2025 dois representantes da Colômbia (Ëda Diaz e Ácido Pantera), uma representante da cultura maia da Guatemala (Sara Curruchich) e uma das principais cantautoras mexicanas (Julieta Venegas). Max Romeo, lenda do reggae jamaicano, será homenageado num concerto de tributo.
Nesta edição, haverá também muita música interessante a chegar da Ásia, com funk indonésio (Ali), tradição modernizada do interior da China (Taiga), canto sufi da Índia (Warsi Brothers), uma cantora da Anatólia (Selin Sümbültepe) e dois representantes da Palestina (o MC Tamer Nafar e a banda 47Soul).
Entrando na Europa pelo leste, está confirmada a presença do coro mais emblemático da música búlgara - The Mystery of the Bulgarian Voices -, acompanhado por um quarteto de cordas.
Dos países nórdicos, veremos o encontro entre o saxofonista sueco Mats Gustafsson e o acordeonista finlandês Kimmo Pohjonen.
Do lado ocidental da Europa, com muita presença da diáspora, o festival recebe jazz multicultural londrino (Kokoroko), ska neerlandês (Bazzookas), o solo de um artista belga nascido na Bolívia (Susobrino), uma banda francesa com ligações a Marrocos (Zar Electrik) e um artista francês de origens norte-americanas (Mick Strauss).
Ainda da Europa ocidental, o festival recebe mais duas bandas francesas (a música psicadélica de Tago Mago e o synth-folk de Ko Shin Moon), um cantor alternativo suíço de origens marroquinas (Sami Galbi) e dois nomes da música da região italiana da Apúlia (a cantora Maria Mazzotta e a banda Kalàscima).
De Espanha, chega folclore da região de Múrcia (Maestro Espada), dois grupos galegos (A Pedreira e Zeltia Irevire) e uma cantora catalã com raízes andaluzas (Queralt Lahoz).
Portugal no FMM volta a ser diverso, com a rainha da pop nacional (Lena D'Água), uma inovadora da música popular (Ana Lua Caiano), o novo espetáculo de Capicua ("Um gelado antes do fim do mundo"), um projeto de percussão (Bateu Matou) e uma banda revelação (Miss Universo).
Há ainda espaço no alinhamento para artistas que ligam Portugal ao Brasil (Luca Argel), a Cabo Verde (Fidju Kitxora) e à Guiné-Bissau (Umafricana).
Além dos concertos, haverá um programa de iniciativas paralelas que estendem o festival pelas outras artes, envolvem as crianças e famílias, promovem a reflexão e tornam os espaços públicos de Sines e Porto Covo mais vivos.
Ver alinhamento dos concertos por palcos, dias e horários aqui. »»»» https://www.fmmsines.pt/pages/965
Consulte o programa de iniciativas paralelas aqui. »»»» https://www.fmmsines.pt/pages/956?news_id=4624