«DEFENDEMOS A
CONSTRUÇÃO DE TODO O IC13 »... Que, até agora só tem
concretizado o troço de PORTALEGRE ao nó de ALTER DO CHÃO.
Na sua
totalidade vai de MARVÃO até às imediações do local (zona de Alcochete) escolhida
para o novo AEROPORTO DE LISBOA .
Legítimo aspirar a boas vias de comunicação, neste caso rodoviárias (do caminho de ferro falaremos noutra crónica...) . Mas é preciso haver sentido de responsabilidade e realismo, sendo pragmático nas propostas apresentadas . Especialmente ( em campanha eleitoral, nos seus programas e discursos) quando provêm dos partidos políticos, que mesmo ao nível regional , têm que evitar cair na ( sempre negativa ) tentação de prometer tudo e todos os impossíveis. Porque estão a propor para uma legislatura e não um rol de investimentos para o resto do século XXI...
Assim:
O MAIS URGENTE.
Num percurso de centenas de quilómetros, percorremos o IP2, como via nacional
estruturante para o interior, sem (longe vão, felizmente, esses tempos ) ter de
atravessar quase todas as ruas de todas as terras e terrinhas. Em Tolosa,
Gáfete, Alpalhão, Portalegre, Monforte,
e em Crato e Alter do Chão , com
o IC 13 ) passou a haver variantes que, além da comodidade , encurtam tempo de
viagem. Parece estarem em curso os processos de empreitada para as circundantes
às cidades de Estremoz e Évora. Fica
apenas o caso inexplicável de FORTIOS, no concelho da nossa capital de
distrito. Cuja demora não entendemos. De Portalegre a Alpalhão, esta
benfeitoria (com a variante que se impõe) poupará em mais de 20% o tempo gasto
em automóvel. Se já há muito devia estar feita, esta VARIANTE, em 2025, é algo
de imperioso e URGENTE.
O IC13 é importante para a região e para uma parte do país. Fugindo ao «todo» como marco de irresponsabilidade, com realismo é legítimo reclamar nesta legislatura o TROÇO ALTER- PONTE DE SOR, incluindo (importantíssima) a variante a esta cidade.
Para a legislatura em curso cremos não ser pedir demais. Na mesma linha de reclamar o que por viável, tem todo o sentido, voltaremos ao assunto na perspectiva de preparar novos projectos para concretização no terreno a partir de 2028... Não é bonito (e retira autoridade) continuar a propor o céu e a terra sem calendarizar no tempo e apresentar prioridades...
· * JOSÉ MANUEL
BASSO - (eleito municipal de
1979 a 2001 )