O Comité Olímpico Internacional (COI) e a FIFA juntaram-se para assegurar lugar a uma equipa do apartheid genocida de Israel.
Entre
os quase 40 mil palestinianos assassinados por Israel na faixa de Gaza estão 69
atletas olímpicos, incluindo Hani Al-Mossader, técnico da seleção olímpica
palestina de futebol, e Majed Abu Maraheel, o primeiro atleta olímpico
palestino.
O
COI ignorou o apelo do Comité Olímpico Palestiniano para excluir Israel dos
Jogos, um apelo apoiado por mais de um milhão de pessoas em todo o mundo,
membros do parlamento, atletas internacionais e de Mandla Mandela, o neto de
Nelson Mandela.
Na
semana passada, também a FIFA interveio desresponsabilizar o Estado sionista,
adiando a decisão de banir a seleção Israelita do futebol mundial até depois
dos Jogos Olímpicos.
O
Tribunal Internacional de Justiça decidiu que organismos internacionais como o
COI e a FIFA estão obrigados a, no seu âmbitos, reconhecer e dar consequência
aos crimes cometidos por Israel contra os palestinianos: crimes de guerra,
crimes contra a humanidade e genocídio.
Israel
matou mais de 39 mil palestinianos na Faixa de Gaza desde outubro de 2023.
Especialistas dizem que esse número pode aumentar até quase 200 mil devido aos
efeitos duradouros do genocídio, incluindo a guerra de fome contra 2,3 milhões
de pessoas.
in www.esquerda.net - 5 de
julho 2024