Os sanitários públicos no edifício do Posto de Turismo (e, provavelmente, os dos Postigos, junto à nova "Fonte Chanfrada") encerram às 20 horas, ou seja, ainda em pleno dia. Dessa forma, quem passar por Nisa e os habitantes que frequentem a Praça da República, o jardim e as esplanadas da zona, estão proibidos de satisfazerem as suas necessidades fisiológicas, durante a noite.
Face ao encerramento, a horas impróprias, dos sanitários públicos, bem pode dizer-se que nestes dias que antecedem a abertura do certame "Nisa em Festa", as pessoas que estejam de bexiga cheia são "convidadas" a aliviarem-se do modo que puderem, a "desenrascarem-se" recorrendo, por ventura, aos inúmeros cantos e recantos que as barraquinhas espalhadas pela Alameda proporcionam.
Não é bonito. Não é, não pode ser, a "marca" de um concelho cuja edil diz ter o "melhor queijo do Mundo" (e, em homenagem, mandar fazer uma "rotunda queijeira" em Tolosa) património, monumentos, florinhas e berloques por tudo quanto é sítio, mas falhar no essencial, ao manter um horário de funcionamento anacrónico que impede e proíbe os habitantes e visitantes da vila de satisfazerem as suas necessidades básicas, ainda em pleno dia.
Como já alertei no site do Município (estou proibido de comentar no facebuque municipal, sem nunca lá ter escrito o que quer que fosse) apelo a que haja um pouco de bom senso. Estamos em pleno Verão, e não será por mais umas horas de funcionamento - que se justificam plenamente - que as instalações ficarão mais degradada do que já estão. Andar a urinar pelos cantos da Alameda ou pelos recantos do Jardim é bem pior e configuram situações degradantes e pouco edificantes para o bom nome de Nisa e dos seus habitantes.
Alargar o horário de funcionamento dos sanitários públicos da vila, impõe-se como uma necessidade urgente e como medida de preservação ambiental. Só não vê quem não quer.
Mário Mendes